martes, 30 de diciembre de 2008

Arte pela arte. Un artigo de Jorge Amado.


Arte pela arte
Aracaju, 22 de novembro de 1935
Jorge Amado

Hora espessa já chamou um poeta ao momento que atravessamos. E os poetas têm o instinto divinatório. Hora trágica, dolorosa, momento de dúvidas e angústias para todos os intelectuais.
O mundo atravessa um momento essencialmente político. E é conhecida a velha chapa que colocava o artista, o intelectual, o homem de letras, à margem dos acontecimentos políticos. É o conceito célebre da “arte pela arte”. O artista trancado na sua clássica torre de cristal que quase sempre não passava de um quarto mal arrumado onde a miséria imperava, a cabeleira romântica caindo sobre os ombros, não se interessava pelos acontecimentos que se desenrolavam cá embaixo no velho mundo de homens sem senso artístico, de homens que lutavam no quotidiano de cada dia pelas renovações políticas e sociais. O conceito de “arte pela arte” desumanizava o artista. Ele não trabalhava em função da humanidade que se locomovia na terra, a terra das ruas. A realidade era uma coisa que não lhe interessava. O cristal de sua torre tapava-lhe os olhos para o espetáculo dos homens apressados ou tímidos que viviam os poemas, os romances, as epopéias diárias. Fora da terra, longe da humanidade, o artista era o contrário do político. Eram extremos. É certo que alguns homens não acreditavam na verdade do conceito célebre. É certo que alguns homens fizeram a sua arte em função da humanidade e da realidade. Mas ninguém desconfiou sequer que se tratava de gênios. Ninguém quis ver em Shakespeare um descortinador de toda a vida da Inglaterra de seu tempo. Então não passou ele de um teatrólogo vulgar, amado pelas massas, não aceito pelas elites. Foi preciso que se passassem os séculos para que a humanidade visse em Shakespeare um gênio, algo mais que um teatrólogo de mérito discutível. Só a massa, que como os poetas têm o instinto divinatório, compreendeu o gênio inglês. E como todos os gênios, Shakespeare foi um precursor. Acho que não ofenderei os ouvidos de ninguém se afirmar que ele foi um precursor da literatura de classes.
Essas raras exceções que não foram compreendidas, esses raros artistas que tiveram o senso político, que olharam para a humanidade das ruas, dos botequins, das tavernas, dos campos, para a marinhagem dos navios que cruzam o grande mar misterioso, como esse Camões que vale por uma raça, não tiveram o aplauso dos homens intelectuais de seu tempo, porque não cabiam dentro do conceito de “Arte pela Arte”.
Essa desumanização da literatura acima da vida, de colocar o artista à margem dos acontecimentos, dominou muito tempo o conceito de arte e ainda hoje gritam por ele todos os que querem combater a literatura interessada, como se hoje houvesse alguma literatura que não fosse interessada.
“Arte pela Arte”, bela frase, sem dúvida, para os amantes dos paradoxos à Wilde, esses velhos literatos que pregam a morte pela tuberculose aos vinte anos como preceito estético, literatos que, para nós, filhos de uma hora angustiada, geração essencialmente política, não tem sentido algum, não nos interessam mais que os carros de bois sentimentais que ainda esperam os automóveis para uma aposentadoria decente.
Oscar Wilde é bem o símbolo, é bem o maior representante de todos esses intelectuais desumanizados e inúteis. É o maior de todos eles e hoje em que nos interessa Oscar Wilde, que, no entanto, está tão próximo de nós pela medida do tempo! Excetuando alguns dos seus poemas, exatamente aqueles que a dor humanizou, aqueles que fugiram ao conceito de “arte pela arte” para se tornarem símbolos da dor e da miséria de uma classe de homens, dos artistas, só interessa em Wilde a sua vida escandalosa que é pacto de comentários dos alunos internos de colégios de padres, dos rapazolas de vida sexual regrada e difícil, que se interessam pelo artista inglês como se interessam pelos livros baratos de pornografia. Aquele que quis ser o romancista em Oscar Wilde desapareceu. O que foi ele? Um boneco que se retratou em diversos bonecos. Onde está a vida dos heróis de Dorian Gray?
Símbolo de um conceito, Oscar Wilde acreditou no paradoxo, na mentira, podemos dizer, de “arte pela arte”. Fez dessa frase a norma da sua arte e mesmo a norma da sua vida. Não é de admirar. Gênio falso, ele amava as frases, ele adorava a forma. E a forma é o reservatório estanque de todos aqueles que são capazes de criar. Estendendo o conceito, de Oscar Wilde, símbolo, a todos aqueles que acreditam na mentira da frase-norma, podemos dizer que nada nos deixaram, que nada nos legaram, que não foram úteis nem à beleza sequer, porque não pode haver beleza fora do humano, não pode haver deformação artística que produza beleza, que seja obra-de-arte, se essa deformação não se basear na realidade do quotidiano dos homens.
Tomando Oscar Wilde como exemplo, vejamos os heróis dos seus romances. O que se requer de um personagem de romance é que ele tenha vida, que seja humano, que o seu drama, a sua tragédia, a sua comédia, o que quer que seja a sua vida, tenha o dom de nos comover e nos fazer chegar mais perto da humanidade. Nada disso encontramos nos personagens “arte pela arte” de Wilde. E quando digo Wilde, eu tomo como símbolo de toda uma classe de artistas. O que encontramos nestes personagens é belas frases, muitas delas sem sentido, são paradoxos rutilantes, são trabalhos de forma, feitos de propósito para encantar literarelhos desocupados que filam cigarros e café.
É preciso ter a coragem de negar a beleza desses heróis artificiais. A falsificação da vida, a artificialização do homem para servir a um conceito, não pode ser beleza. Aquilo que costumam chamar em Oscar Wilde de Luta, aquilo que nele é ou qualquer reação contra a hipocrisia de uma Inglaterra pervertida e falsamente religiosa, foi uma luta inútil porque ele não foi buscar suas armas como Shalespeare, como o autor das Viagens de Guliver , como Poe, em reação aos Estados Unidos, na realidade. Esses deformaram a realidade. Esses deformaram a realidade para criar a beleza, para lutar contra uma sociedade falsa e cheia de preconceitos. Tirou de si e dos outros homens a humanidade de seus livros, humanidade que atravessou os séculos e vive ainda hoje, Oscar Wilde e os “arte pela arte” começam por criar de si um ser artificial e literário e a imagem deste ser que nada tinha de humano construíram os seus bonecos, fizeram a sua deformação artística. Se um homem a mover um boneco, a falar por ele, não convence as crianças sequer, o que dizer de um boneco a mover um boneco?
Os primeiros foram criadores, escreveram para os homens, mostraram à humanidade a beleza. Os últimos escreveram para bonecos, para uma humanidade que não é a nossa, escreveram para esses meninos que lutam contra a cultura e contra o útil.
Se quisermos ir mais adiante chegaremos com facilidade a negar por completo este conceito que colocava o artista na torre de cristal. A literatura nunca deixou de servir a uma classe. O conceito que era fruto da vaidade dos intelectuais, que os colocava acima das competições humanas, foi sempre de uma falsidade desoladora. O artista e em particular o romancista nunca deixaram de servir a uma classe.
O intelectual fora da humanidade, fora dos anseios, dos desejos, das lutas dos homens, não pode existir, porque a literatura existe em função da humanidade.

Publicado em O Estado de Sergipe Ano III – Nº 773

lunes, 29 de diciembre de 2008

Galiza; a CIG condea masacre israelí.


A CIG manifesta a súa repulsa contra do masacre israelí en Gaza, e a súa solidariedade con Palestina


A Confederación Intersindical Galega manifesta o seu completo rexeitamento e repulsa contra destes actos criminais que provocaron –polo momento- a morte de 300 e feriron a máis de 1500 palestinos, e reclama un pronunciamento e sancións por parte das Nacións Unidas. Chama tamén ás institucións galegas a pronunciarse e ao conxunto da sociedade a manifestar a súa repulsa.
Perante o masacre provocado polos atroces bombardeos contra a poboación civil por parte do exercito de Israel no territorio palestino de Gaza, despois de meses de asedio, a Confederación Intersindical Galega quere manifestar publicamente, o seu completo rexeitamento e repulsa contra destes actos criminais que provocaron –polo momento- a morte de 300 e feriron a máis de 1500 palestinos, e que destruíron infraestruturas civís -como son vivendas ou a propia universidade-, así como a nosa profunda solidariedade co pobo palestino.
Queremos denunciar a completa ilexitimidade destas accións imperialistas, e reclamamos un pronunciamento contundente das Nacións Unidas que esixa ao estado de Israel a fin inmediata de toda acción militar contra do pobo palestino, o cese do bloqueo e o desmantelamento do muro da vergoña en Cisxordania, así como o inmediato cumprimento das resolucións promulgadas a respecto da cuestión palestina.
Reclamamos tamén que as Nacións Unidas procedan a impoñer sancións contra Israel, polo reiterado incumprimento das súas resolucións, agravado polos bombardeos contra obxectivos civís, tipificados como crimes de guerra pola IV Convención de Xenebra.
Así mesmo, instamos ás institucións galegas a pronunciarse sobre esta situación e a expresar a súa rotunda condena, e animamos ao conxunto sociedade galega a manifestar a súa repulsa.

sábado, 27 de diciembre de 2008

La clase trabajadora y la Revolución canaria.


A continuación reproducimos un articulo firmado por un militante del PRCC, dentro de la información y debate de diversas posiciones sobre la recosntitución de los partidos comunistas en el Estado español.

Se ha convertido en un tópico negar la existencia de la clase trabajadora canaria, pero hasta el momento, los defensores de semejante disparate no han aportado ni un solo argumento convincente sobre esta cuestión.
Partiendo de la falsa realidad de quienes se autoengañan de un modo tan rocambolesco, toda la estrategia y línea política anti-marxista edificada sobre este dislate, es una irresponsabilidad que evidencia la incapacidad de asimilar la realidad clasista y la articulación de un programa revolucionario.
Es una teoría que apoyan interesadamente sectores políticos burgueses y pequeño-burgueses.
En el segundo caso, podemos encontrarnos con una pequeña-burguesía organizada -o desorganizada según se mire- en partidos supuestamente socialistas defendiendo este extremo. Por supuesto no se trata de organizaciones obreras.
Naturalmente, la revolución socialista no se encuentra entre los intereses de la clase social dominante, ni de la mayoría de la pequeña-burguesía, así que obviar la esencia clasista de la sociedad actual canaria se convierte en una tarea necesaria para estas clases.
Ridículamente, los miopes negacionistas no oponen resistencia para afirmar que en España, o cualquier otro Estado industrializado, sí que existe clase obrera. De lo que deducimos, sencillamente, que reconocen que en estos paises la sociedad está dividida en diferentes clases sociales.
En este punto, localizamos también a los sectores políticos obreros, que admiten que en Canarias sí que hay clases sociales, y por lo tanto una clase trabajadora, pero esgrimen todo tipo de argucias para defenestrar a las masas obreras de su carácter protagónico revolucionario y asumen equivocadamente, a través del parlamentarismo burgués, una tarea que les es ajena.
Para defender sus tesis se basan en que la clase obrera industrial canaria no es mayoritaria y que, en su conjunto, los trabajadores canarios son incapaces de emprender ningún proceso revolucionario porque somos políticamente los más atrasados del Estado.
Así que la clase trabajadora canaria, mayoritariamente dedicada al sector servicios y políticamente neutralizada, no puede aspirar más que a mimetizar lo que vayan trayendo los vientos desde España, y esperar pacientemente a que en la metrópoli algún día surja algún cambio y se acuerden de su colonia africana.
Esto es un síntoma inequívoco de que los aquejados por el síndrome del colonizado no quieren ni oír hablar de la revolución canaria. Y es que es mucho más apasionante y cómodo, sin duda, debatir y analizar otras realidades sin comprometerse a enfrentar la de uno, ya que esto implicaría una dedicada y peligrosa actividad militante. Los comunistas canarios, sin duda, estamos dispuestos a todo.
Llegamos a la conclusión de que quienes, consciente o inconscientemente, se equivocan aseverando que no podemos hablar de clase trabajadora canaria o desvirtúan y revisan la teoría marxista de las clases sociales, en último término están oponiéndose a la revolución canaria.
Curiosamente los socialistas “modernos”, que nos recriminan que adolecemos de nostálgicos y estamos anclados en teorías trasnochadas no advierten que las revoluciones socialistas y anticolonialistas que tuvieron lugar durante el siglo XX, se produjeron en diversos contextos socio-económicos. Canarias no es una excepción, pues con una población activa cuyo porcentaje de trabajadores asalariados es alrededor del 90%, tiene un potencial revolucionario extraordinario.
Coincidiríamos en cambio, en afirmar que, en el proceso hacia la revolución socialista canaria, debemos superar primeramente el obstáculo del colonialismo. Nos entenderíamos entonces porque debatiríamos en base a un análisis científico que formulase la táctica para emprender la revolución, y se produciría entre las organizaciones que dicen aspirar al socialismo. En el Frente amplio anticolonialista, sin embargo, participarán las clases sociales interesadas en la independencia desde una óptica antimonopolista y antiimperialista.
Recuperar las ideas de Marx sobre la revolución ininterrumpida es imprescindible para que la actividad política no se reduzca a inconsistencias anti-programáticas. La teoría de la transformación de la revolución democrática en socialista tiene que pasar al primer plano del debate político en el movimiento obrero canario.
El proletariado, no sólo puede, sino que debe dirigir la revolución democrática, puesto que es la única clase consecuentemente revolucionaria. Y la hegemonía se alcanza en alianza con la pequeña-burguesía.
La Revolución Canaria, como proceso ininterrumpido que se desarrolla por fases y por etapas es un trabajo revolucionario duro e ineludible. Cuando hablamos de este proceso no solo hablamos de su ejecución material. También hablamos de toda la preparación teórica, ideológica y organizativa que posibilitará el éxito revolucionario.
De este modo, la línea exclusivamente electoralista, oportunista y claudicante, debe ser combatida porque no conduce a nada. Sólo tenemos que echar la vista atrás para reconocer los errores cíclicos que se vienen cometiendo en Canarias en las últimas décadas, cuyas características principales son la ausencia de un programa revolucionario y una línea política coherente y elaborada, el interclasismo, la interiorización de las prácticas políticas burguesas y los pactos precipitados en torno a objetivos abstractos.
Lenin, en la VII Conferencia (de Abril) de toda Rusia del POSDR fue muy claro al respecto al exponer lo siguiente: “Hay que comprender qué clases impulsan la revolución. Hay que tener en cuenta serenamente sus diferentes aspiraciones. El capitalista no puede seguir el mismo camino que el obrero. Los pequeños propietarios no pueden confiar plenamente en los capitalistas ni decidirse todos y en el acto a una estrecha alianza fraternal con los obreros. Sólo comprendiendo la diferencia de estas clases podrá encontrarse un camino acertado para la revolución”.


Condeando a brutal agresión israeli a Gaza


COMUNICADO

O brutal bombardeo aereo do exercito sionista sobre o territorio palestino de Gaza, con centenaes de mortos e feridos é o preludio dun novo xenocidio por parte do estado hebreo dunha povoación palestina aillada e feblemente armada.

A excusa da defensa do estado sionista frente aos ataques guerrilleiros non é quen de tapar o desexo de exterminio do povo palestino polo ente estatal xudeu coa plena complicidade da comunidade internacional e das potencias imperialistas e avergoñenta posición dos lacaios que gobernan os paises arabes.

A causa anti-imperialista e de liberación nacional do povo palestino é unha causa xusta que ten que ter o respaldo de calquera que pretenda a dignidade do seu povo.

Os comunista da Galiza facemos un chamado ao noso povo para amosar esa simpatia e solidariedade co todo tipo de acción que poñan claro aos imperialistas y a os racistas xudeus que non poderan asasinar impunemente ao heroico povo palestino.


Galiza, 27 de decembro do 2008


Comité de Loita Popular "Manolo Bello"

Correo Vermello, distribuidora.

Hacer del 2009 el año de la Revolución.-

El presente comunicado esta tomado del blog "Socialismo Ya !"


En 2009, sigamos el camino del Argentinazo y la revolución democrática popular
El 20 de diciembre último se cumplieron siete años de la caída del gobierno de la Alianza, en una histórica revuelta popular que se la conoció como el Argentinazo.
En aquel entonces, la crisis mundial desatada de las caídas de las bolsas asiáticas, Estados Unidos Imperialistas y Brasil, le terminó por dar el golpe de gracia al "modelo" de la convertibilidad, en medio de una fuga de capitales al exterior, con una situación que el Banco Central, al servicio de la burguesía intermediaria ya no podía sostener más. Desocupación, pobreza, hambre y ajustes, que como suelen hacer siempre los gobiernos capitalistas, se descargan en contra de los trabajadores, en aras de mantener los privilegios y las ganancias de los burgueses.

La pequeña burguesía se veía arruinada por el Corralito bancario impuesto por el entonces super-ministro de economía (es decir, el dictador económico), Domingo Cavallo. La devaluación del peso significó el derrumbe del país de cartón que muchos se creyeron.El pueblo salió a las calles, golpeando sus cacerolas, o saqueando supermercados: el hambre provocaba desesperación y terror. Durante décadas, los gobiernos patronales, con la complicidad de la burocracia sindical de la CGT, apostaron por políticas antiobreras y antipopulares. Pero entonces, se vieron con la gota que rebalzó el vaso. Que se vayan todos, fué el reclamo general del pueblo, cansado de políticos corruptos, entreguistas y vendepatria. El PJ y la UCR (Duhalde y Alfonsín) se unían en una conspiración, con el beneplácito de la embajada yanqui. El 19/12 De la Rúa, el presidente en ese momento, impuso el Estado de Sitio, creyendo que con la represión de las fuerzas armadas podría apagar el incendio. Pero las masas populares enfrentaron al gobierno, y el Ejército desoyó las órdenes del gobierno. El 20/12 estalló el porteñazo, cuando en la Capital Federal, el pueblo se enfrentó a la Policía servil del Estado burgués argentino. Pero De la Rúa terminó volando por los aires... .Pero el Argentinazo siguió: en dos semanas barrió a cinco presidentes, empujó el no pago de la deuda externa por dos años, y le arrancó al gobierno Duhalde dos millones de planes sociales. No pudo imponer un gobierno de unidad popular y patriótico, justamente por las triquiñuelas parlamentaristas y divisionistas de la izquierda: muchos, aunque ahora lo nieguen, miraban el próximo escenario electoral, de 2002 o 2003, como la "cosecha de la victoria" en números y porcentajes. La experiencia posterior demostró lo contrario. El campo popular dio avances significativos: agrupaciones de vecinos y trabajadores autoconvocados, comisiones obreras independientes, comedores y asambleas sociales de barrio, florecieron por todo el país, además de los ejemplos de las fábricas recuperadas por sus obreros, bajo el sistema de autogestión, como Mafissa o Zanon, que se convirtieron en ejemplos de eficiencia y trabajo y laboriosidad.Duhalde y Kirchner pretendieron apagar las brazas del Argentinazo, como Cristina K hoy. Mediante el plomo, la represión, y "la ley". La izquierda de nuevo vuelve a retroceder: el avance del campo popular no significó el avance de la izquierda electoralera y berreta, que otra vez volvió a cosechar las migajas de la burguesía en las sucesivas elecciones, y no dio pasos firmes por proyectos en pro de la unidad de las fuerzas que luchan. No hubo una política clara hacia la pequeña burguesía, que demostró que en momentos de crisis, puede convertirse en una importante aliada, pero la izquierda misma la desaprovechó. 2001 fué la punta de lanza de un proceso de masas que se viene desarrollando en la Argentina, pero este proceso necesita avanzar con la coordinación y la unidad de los luchadores socialistas. Sino hay unidad, no podremos derrotar a nuestro enemigo.

Por eso, siete años después de la hazaña del Argentinazo, volvemos a levantar las banderas de la lucha popular, cuando el mismo escenaro tiende a repetirse, otra vez con la crisis económica mundial, con los patrones de nuevo descargando la crisis sobre los trabajadores con despidos, tarifazos y con intención de promover una mega-devaluación con tal, de asegurar sus ganancias; con más horas de jornada trabajo, tal y como "aprendieron" de sus amigos europeos.... Pero los comunistas revolucionarios tenemos que impedirlo: ponernos a la cabeza del movimiento obrero y las luchas que hoy se desarrollan en el país, para defender nuestro trabajo y reclamar un salario igual a la canasta familiar, y exigir la libertad de todos los presos políticos.


SALARIO IGUAL A LA CANASTA FAMILIAR, HOY DE 3.600 PESOS. -LIBERTAD A LOS MÁS DE 4.000 PRESOS POLÍTICOS. DEROGACIÓN DE LA FASCISTA "LEY ANTITERRORISTA". -REFORMA AGRARIA INTEGRAL: CRÉDITOS Y SUBSIDIOS A LOS PEQUEÑOS Y MEDIANOS PRODUCTORES. PRECIO JUSTO PARA ELLOS Y EL PUEBLO. POR UN MILLÓN DE CHACRAS -EXPROPIACIÓN DE LOS GRANDES LATIFUNDIOS-. ROTACIÓN DE CULTIVOS OBLIGATORIA: POR UNA VERDAD POLÍTICA AGRARIA. -LEY DE EMERGENCIA EN VIOLENCIA SEXUAL. NUEVA CARTA DE DERECHOS QUE GARANTICE LA IGUALDAD DE LA MUJER CON EL HOMBRE. GUARDERIAS Y CASAS-CUNA PARA LOS HIJOS DE LA MUJER TRABAJADORA. PARIDAD SALARIAL. -PROTECCIÓN DE MÁS DE UN MILLÓN DE KILÓMETROS CUADRADOS DE NUESTRAS ANTARTIDA QUE AMBICIONAN LOS IMPERIALISTAS BRITÁNICOS. -REFORMA DEL SISTEMA FICAL IMPOSITIVO DE LA ARGENTINA: QUE PAGUEN MÁS LOS QUE MÁS TIENEN. DEROGACIÓN DE LA "TABLITA" DE MACHINEA PARA LOS SUELDOS DE LOS TRABAJADORES. -PROTECCIÓN DE LAS FUENTES DE TRABAJO, CREACIÓN DE MÁS Y MEJOR EMPLEO.


Avancemos por el camino de la revolución democrático, popular y antiimperialista por un gobierno de unidad patriótica, que garantice pan, tierra, vivienda, salud, educación e independencia nacional, en camino ininterrumpido hacia el socialismo. En 2009, la consigna: unir todos los reclamos populares.


POR UNA COORDINADORA COMUNISTA ESTATAL QUE UNA LAS LUCHAS OBRERAS, CAMPESINAS Y POPULARES.


Saludos socialistas.

viernes, 26 de diciembre de 2008

Declaración conjunta de los maoístas ecuatorianos y bolivianos.-


DECLARACIÓN CONJUNTA

Situación internacional
A nivel mundial, la tendencia es la revolución. El movimiento popular que se desarrolla en los paí­ses del mundo tiene un caracter antiimperialista, y las masas revolucionarias autenticas asumen una posición antiimperialista.
El imperialismo tiene la capacidad de recomponerse y rearticularse ante cualquier fracaso asestados por las masas, como ha sucedido en Irak y en Afganistan.
El capitalismo esta en crisis, pero eso no implica su destrucción inminente. El imperialismo, principalmente de EEUU, ha demostrado tener la capacidad de recomponerse. A pesar de que las fuerzas imperialistas a nivel mundial sostienen pugnas por los mercados, su presencia y poder al interior de nuestros paí­ses es abrumadora.

Sobre el MRI
La energí­a y efervescencia de las masas no encuentra una dirección proletaria que pueda encaminar esa potencialidad revolucionaria hacia la destrucción del viejo orden y la construcción de uno nuevo.
El movimiento comunista no cuenta con una dirección a nivel internacional. El MRI no juega ese papel de dirección, su actuación ha sido ambigua en los hechos concretos como el acuerdo de paz en el Perú y la traición de la dirección del PCN(M) a las masas populares.
Al margen de ello, consideramos que el Movimiento Revolucionario Internacionalista es un paso importante en el nucleamiento de organizaciones maoí­stas y los objetivos de su existencia son fundamentales para el desarrollo de la lucha comunista internacional. Como maoí­stas, nuestro deber es aportar a la construcción de una dirección y vanguardia comunista a nivel internacional.
El proceso es difí­cil, pero somos conscientes de que necesitamos construir una coordinación ideológica, guiada por el marxismo-leninismo-maoí­smo y que embandere el internacionalismo proletario tambien en Sudamerica y el mundo.
Para el caso de Bolivia y Ecuador, nuestros paí­ses y nuestros pueblos están sometidos al imperialismo, el capitalismo burocrático y la semifeudalidad.

Las masas de nuestros países han iniciado un proceso de luchas reivindicativas, pero la falta de una dirección proletaria impide que esta energí­a avance por el camino de una verdadera emancipación del imperialismo, la gran burguesí­a y la semifeudalidad. Frente a esto, los comunistas vemos la necesidad de construir un espacio de coordinación de organizaciones y partidos dirigidas por el maoí­smo con el objetivo de encender nuevamente la chispa en el páramo andino.

Sobre Nepal
El Comité Central del PCN(M) ha traicionado la lucha de más de diez años de Guerra Popular en Nepal, entregando al imperialismo y a la reacción la valerosa energía del ejército popular y las bases de construcción de un nuevo estado.
La Guerra Popular tiene validez universal, pero la dirección del PCN(M) ha utilizado esta estrategia (la más grande lograda por los comunistas) como una táctica para llegar a la Asamblea Constituyente y a introducir reformas que sólo apuntan a sustituir a la monarquía por un gobierno democrático burgués.
Expresamos nuestro apoyo y solidaridad con el pueblo nepalés y las fuerzas revolucionarias que al interior del PCN(M), aplicando la lucha de dos líneas, bregan por reenrumbar la revolución nepalesa por el camino maoí­sta.

América Latina
Los pueblos latinoamericanos viven una convulsión social fuerte y se mueven con la esperanza de encontrar una verdadera transformación de sus condiciones de vida. Frente a esto se han levantado nuevamente los gobiernos de burguesí­a burocrática aliados al revisionismo, como Bolivia, Ecuador y Venezuela, que a base de demagogia y políticas reformistas intenta desviar esas luchas populares.
La tarea también es desenmascarar el papel de las políticas imperialistas que se concretan en supuestos planes de poder vecinal, unidad en la diversidad, referéndums, asambleas constituyentes, etc.
Consideramos que los comunistas debemos desenmascarar al reformismo y al revisionismo en el terreno en que los encontremos. La tesis revisionista del Socialismo del Siglo XXI es una de esas falacias sin sustento objetivo que debemos desarmar ideológicamente.
En Latinoamerica y en el mundo, las masas populares tenemos una sola alternativa para liberarnos del capitalismo burocrático y del imperialismo, se trata del camino mostrado e iniciado por los que emprendieron la Guerra Popular. Nuestra tarea es apoyar esos procesos iniciados y los de preparación, así­ como encaminar todas nuestras acciones a iniciarla en nuestros paí­ses.

Capitalismo Burocrático
El capitalismo burocrático ha evolucionado en nuestros paí­ses, sometiendo a nuestros pueblos a situaciones de explotación y miseria extrema. Por tanto consideramos que el capitalismo burocrático está en franco proceso de madurar condiciones objetivas para la revolución en nuestros paí­ses. Este capitalismo en combinación con la semifeudalidad y el imperialismo pesa enormemente sobre las espaldas de nuestro pueblo por ello es necesario profundizar su conocimiento, comprender su desarrollo y preparar su destrucción, sin perder de vista que los blancos de la revolución democrática de nuevo tipo son: el imperialismo, el capitalismo burocrático y la semifeudalidad.

26 de diciembre de 2008.



Partido Comunista de Ecuador /Sol Rojo
Frente Revolucionario del Pueblo de Bolivia MLM

jueves, 25 de diciembre de 2008

Celebrando el 115 Anversario del nacimiento del Presidente Mao Tse-Tung


Con motivo de cumplirse este 26 de diciembre el 115 aniversario del nacimiento del camarada Mao Tse-Tung cuyo glorioso pensamiento es la tercera cumbre de la ideologia proletaria, publicamos un texto que aparecio en diversas entregas en el Pekin Informa y otras publicaciones chinas en los años 70 cuya lectura aunque habla de luchas desarrolladas en el pasado en China tiene gran actualidad en el presente revolucionario de otros pueblos, como Nepal, y nos permite una mayor compresión de la lucha de lineas y de los argumentos usados por los revisionistas para desviar las flechas de la revolcuión de sus autenticos blancos.
Tres importantes luchas en el frente filosófico de China (1949 1964)

1976. Ediciones de Lenguas Extranjeras.


Escritos por el Grupo Redactor de Artículos para la Crítica Masiva Revolucionaria de la Escuela del Partido subordinada al Comité Central del Partido Comunista de China, salieron por primera vez por separado en Renmin Ribao (Diario del Pueblo), Hongqi (Bandera Roja) y Guangming Ribao (Diario de Kwangming).

Basamos la traducción en las versiones en español del primero, tercero y cuarto artículos de Pekín Informa: "La lucha en filosofía y la lucha de clases" (No. 5, 3 de febrero de 1971); "Seria lucha en torno a la cuestión de la identidad entre el pensar y el ser" (No. 16, 21 de abril de 1971) y "La teoría de `integrar dos en uno' es una filosofía reaccionaria para restaurar el capitalismo" (No. 19, 12 de mayo de 1971), respectivamente. "La filosofía del Partido Comunista es la filosofía de lucha". "El marxismo sólo puede desarrollarse en la lucha; esto es cierto no sólo para el pasado y el presente, también es necesariamente cierto para el futuro".


Entre 1949 y 1964, se libraron tres importantes luchas de principios en el frente filosófico de nuestro país, a saber: la lucha en torno a la cuestión de la base económica y la superestructura, la lucha en torno a la cuestión de si existe identidad entre el pensar y el ser, y la lucha en torno a la cuestión de que "uno se divide en dos" y "dos se integran en uno". Las tres luchas fueron provocadas, una tras otra, por Yang Sien-chen, agente del renegado, traidor oculto y vendeobreros Liu Shao-chi en los círculos filosóficos, en coyunturas cruciales de la lucha entre las dos clases (el proletariado y la burguesía), los dos caminos (el socialismo y el capitalismo) y las dos líneas (la marxista y la revisionista). Se trataba de recias batallas entre el materialismo dialéctico y el materialismo histórico, por una parte, y el idealismo y la metafísica, por la otra. Fueron un reflejo, en el frente filosófico, de la aguda lucha de clases nacional e internacional.

I

Con la fundación de la República Popular China en 1949, se terminó en lo fundamental la etapa de la revolución de nueva democracia de nuestro país y se inició la etapa de la revolución socialista. En su informe ante la II Sesión Plenaria del VII Comité Central del Partido Comunista de China, celebrada en marzo de 1949, el gran líder el Presidente Mao señaló que, después de conquistada la victoria de la revolución en todo el país, la contradicción principal en la sociedad china era la "contradicción entre la clase obrera y la burguesía", y llamó al pueblo a continuar haciendo la revolución, fortalecer la dictadura democrática popular, es decir, la dictadura del proletariado y "construir un gran Estado socialista". A fines de 1952, el Presidente Mao dio un paso más formulando la línea general para el período de transición: llevar a cabo gradualmente la industrialización socialista y efectuar gradualmente la transformación socialista de la agricultura, la artesanía, y la industria y comercio capitalistas.Por el contrario, Liu Shao-chi, en descarada oposición al espíritu de la II Sesión Plenaria del VII Comité Central del Partido, predicó desesperadamente desde 1949 que "la explotación tiene sus méritos" y abogó por el desarrollo del capitalismo. Blandiendo la andrajosa bandera de "la teoría de las fuerzas productivas", cocinó, luego de la liberación del país, un siniestro programa para desenvolver el capitalismo, programa que propugnaba la "cooperación entre los cinco sectores de la economía [Los cinco sectores de la economía fueron: la economía estatal, la economía cooperativa, la economía individual de los campesinos y artesanos, la economía capitalista privada y la economía capitalista estatal.] para consolidar el sistema de la nueva democracia". Se opuso sin escrúpulos a la línea general del Partido para el período de transición.Precisamente en el momento en que se desarrollaba una intensa lucha entre la línea revolucionaria proletaria del Presidente Mao y la línea revisionista contrarrevolucionaria de Liu Shao-chi, Yang Sien-chen, a las órdenes de éste, fraguó la supuesta teoría de la "base económica sintetizada", provocando de esta manera la primera lucha importante en el frente filosófico.Yang Sien-chen declaró que la base económica en el período de transición era "de carácter sintetizado", "que abarcaba tanto el sector socialista como el sector capitalista de la economía", los cuales "pueden desarrollarse en forma equilibrada y coordinada", y que la superestructura socialista debía, sin discriminación alguna, "servir a la base económica en su conjunto", incluido el sector capitalista de la economía, y "servir también a la burguesía". He aquí la tristemente famosa teoría de la "base económica sintetizada".

Al plantear estos absurdos reaccionarios, Yang Sien-chen negó que la economía socialista y la capitalista eran diametralmente opuestas y luchaban entre sí. Negó la naturaleza de clase de la superestructura, intentando recurrir a la total colaboración y capitulación de clase en todas las esferas, desde la base económica hasta la superestructura. Su objetivo era cambiar la naturaleza de la dictadura del proletariado en nuestro país, oponerse al establecimiento de una base económica socialista y perpetuar el capitalismo en China.

La teoría de la "base económica sintetizada", que clamaba por el desarrollo del capitalismo, no es otra cosa que una variedad de la teoría de que "la teoría de las fuerzas productivas". De acuerdo con esta última, altamente apreciada durante varios decenios por los nuevos y viejos revisionistas de dentro y fuera del país, China, con sus fuerzas productivas atrasadas sin un capitalismo desarrollado, no puede efectuar la transformación socialista de la propiedad privada de los medios de producción ni realizar el socialismo, sino que sólo puede dejar cundir libremente el capitalismo.Tan pronto como saliera esta falacia reaccionaria de Yang Sien-chen, el proletariado le propinó un golpe contundente. Yang Sien-chen, que no se resignaba a su derrota, volvió a pregonar su teoría de la "base económica sintetizada" en 1955, de manera incluso más sistemática, en el artículo "Sobre la base y la superestructura durante el período de transición en la República Popular China". A recibir el artículo, Liu Shao-chi, brindándole un abierto respaldo, dijo: "Usted tiene razón". Agregó que el capitalismo privado "forma parte de la base".El Presidente Mao criticó severamente el programa reaccionario de Liu Shao-chi acerca de la "cooperación entre los cinco sectores de la economía para consolidar el sistema de la nueva democracia" y señaló que la reaccionaria esencia de este programa consistía en desenvolver el capitalismo. Bajo la guía del pensamiento Mao Tsetung, la transformación socialista de la propiedad de los medios de producción se completó en lo fundamental en 1956 y la línea general del Partido para el período de transición fue cumplida victoriosamente. La teoría de Yang Sien-chen de la "base económica sintetizada" no sólo cayó en bancarrota en lo teórico, sino que resultó totalmente destrozada por la práctica revolucionaria.

II

"La revolución quiere decir liberar las fuerzas productivas". La transformación socialista de la propiedad de los medios de producción ha fomentado bastante el crecimiento de las fuerzas productivas. El Presidente Mao formuló en 1958 la línea general de "poner en tensión todas las fuerzas y pugnar por marchar siempre adelante para construir el socialismo según la norma de cantidad, rapidez, calidad y economía". Una vez que las masas aprehendan el marxismo-leninismo-pensamiento Mao Tsetung, éste se convierte en una fuerza material capaz de transformar el mundo, una fuerza bajo cuyo impacto se vienen abajo toda la vieja superestructura e ideología. Las masas populares, "tan animadas y tan llenas de audacia y combatividad", pusieron en pleno juego su actividad subjetiva e iniciativa revolucionaria, crearon la nueva situación caracterizada por el gran salto adelante en la construcción del socialismo y establecieron las comunas populares, que son de gran significación histórica.

El rápido y pujante desarrollo de la revolución y construcción socialistas sacó de quicio al puñado de oportunistas de derecha. Liu Shao-chi y sus congéneres salieron a lanzar frenéticos ataques contra la línea general, el gran salto adelante y las comunas populares e impugnar el movimiento revolucionario de masas. Acusaron al Partido de practicar un "idealismo subjetivo" que "exageraba el papel activo y consciente del hombre". Yang Sien-chen, al dictado de Liu Shao-chi, aprovechó el momento para provocar una nueva batalla en el frente filosófico elaborando la teoría de "la falta de identidad entre el pensar y el ser".Yang Sien-chen declaró arbitrariamente: "La identidad entre el pensar y el ser es un tema idealista". Dijo el disparate de que la "identidad entre el pensar y el ser" y la "identidad dialéctica" no son la misma cosa y que pertenecen a "dos categorías diferentes". Distorsionando malignamente el marxismo-leninismo, trató de contraponer la identidad entre el pensar y el ser a la teoría materialista del reflejo, afirmando que, con respecto al problema de la relación entre el pensar y el ser, "el materialismo lo resuelve con la teoría del reflejo, y el idealismo, con la identidad".

La dialéctica materialista nos enseña que la ley de la unidad de los contrarios es universal. La identidad de los contrarios, o sea, su dependencia mutua para la existencia y su transformación recíproca en determinadas condiciones, es aplicable, sin duda alguna, a la relación entre el pensar y el ser. Al negar la identidad entre el pensar y el ser, Yang Sien-chen estaba negando el hecho de que los dos aspectos opuestos de la contradicción --el pensar y el ser-- dependen el uno del otro para su existencia y se transforman mutuamente en condiciones determinadas. Si la afirmación de Yang Sien-chen fuera verdad, la ley dialéctica de la unidad de los contrarios carecería de sentido universal.Yang Sien-chen negó con su metafísica la interrelación entre el pensar y el ser, los consideró como contrarios absolutos. Así, se cayó en el dualismo y, en adelante, en el idealismo subjetivo. Se opuso al papel activo de la teoría revolucionaria y al movimiento revolucionario de masas. Exageró desmedidamente los aspectos secundarios y no esenciales de dicho movimiento. Atacó un punto sin considerar todo lo demás. Cerrando los ojos ante la esencia y los aspectos principales del movimiento revolucionario de masas, llegó al extremo de tomar sus propias percepciones subjetivas contrarrevolucionarias por realidad objetiva, con la vana intención de derrocar la dictadura del proletariado y restaurar el capitalismo.

Al negar la identidad dialéctica entre el pensar y el ser, Yang Sien-chen estaba oponiéndose, en fin de cuentas, a que se armara a las masas con el marxismo-leninismo-pensamiento Mao Tsetung (ahora maoísmo) y a que éstas lo utilizaran para transformar activamente el mundo, o sea, quería embaucar a las masas con ideas revisionistas contrarrevolucionarias e intentar transformar el mundo de acuerdo a la reaccionaria concepción burguesa del mundo. Tal teoría reaccionaria de Yang Sien-chen era precisamente la "base teórica" de la filosofía del servilismo ante lo extranjero y la teoría de avance rastrero impulsadas por Liu Shao-chi.

Con el respaldo de Liu Shao-chi, en 1955 Yang Sien-chen comenzó a pregonar esta reaccionaria teoría. En 1957, hasta exigió de manera descarada que se tachara de "derechistas" a quienes se oponían a sus disparates y defendían con firmeza la identidad entre el pensar y el ser. En 1958, confeccionó el siniestro artículo "Breve exposición sobre las dos categorías de `identidad'", en que tilda de "idealismo subjetivo" la tesis científica de la identidad entre el pensar y el ser; luego, mandó que sus consocios escribieran artículos para propagar tal teoría reaccionaria. En octubre del mismo año, el Presidente Mao denunció claramente la reaccionaria esencia de la falacia de Yang Sien-chen, pero éste se resistió férreamente. Mientras daba conferencias en noviembre de 1958, Yang Sien-chen vilipendió la teoría de la identidad entre el pensar y el ser como "puras tonterías y una teoría netamente reaccionaria". Entre 1959 y 1964, en estrecha coordinación con las actividades contrarrevolucionarias de Liu Shao-chi a favor de la restauración capitalista, desató reiterados ataques contra el pensamiento Mao Tsetung sobre esta cuestión. Todas estas estratagemas se vinieron a pedazos, una tras otra, bajo los demoledores golpes del proletariado.El Presidente Mao escribió en 1963 el conocido artículo ¿De dónde provienen las ideas correctas?. En este artículo expuso penetrantemente la gran verdad de que la materia puede transformarse en conciencia y la conciencia en materia, desarrolló de manera creadora la teoría marxista del conocimiento, criticó a fondo el idealismo y la metafísica burgueses de Liu Shao-chi, Yang Sien-chen y sus semejantes e hizo una síntesis científica de la lucha que se libraba en torno a la cuestión de la identidad entre el pensar y el ser.

III

Liu Shao-chi y sus secuaces no se resignaron a la derrota y armaron una última batalla. En 1964, Liu Shao-chi mandó a Yang Sien-chen tramar la teoría reaccionaria de que "dos se integran en uno", en abierta oposición a la dialéctica revolucionaria del Presidente Mao de que "uno se divide en dos", desatando así una lucha todavía más amplia.Ese año, se dio una lucha de clases muy aguda y compleja en el país y en el mundo. En colusión con los enemigos de clase en el exterior y sus descaradas actividades antichinas, Liu Shao-chi y sus secuaces trabajaron a toda máquina por una restauración capitalista en China. Guiado por la teoría del Presidente Mao sobre la continuación de la revolución bajo la dictadura del proletariado, el pueblo chino libró medida por medida una lucha contra los enemigos de clase de dentro y fuera del país. Iniciaron un movimiento de educación socialista dentro del país y, en la arena internacional, desplegó una polémica pública con el revisionismo contemporáneo. La reaccionaria teoría de que "dos se integran en uno" apareció en tal momento precisamente para satisfacer las necesidades contrarrevolucionarias de los enemigos de clase en el país y en el mundo.El Presidente Mao ha señalado: "Toda cosa se divide en dos". "En la sociedad humana, al igual que en la naturaleza, cada entidad invariablemente se divide en sus diferentes partes; sólo hay diferencias en el contenido y la forma bajo condiciones concretas diversas". La magistral tesis del Presidente Mao de que "uno se divide en dos" es una síntesis penetrante y concisa de la ley de la unidad de los contrarios, es un gran desarrollo de la dialéctica materialista.

Reconocer que "uno se divide en dos" significa reconocer que en la sociedad socialista aún existen clases, contradicciones de clase y la lucha de clases, existen la lucha entre el camino socialista y el capitalista, el peligro de restauración del capitalismo y la amenaza de la agresión y subversión de parte del imperialismo y el socialimperialismo. Para resolver estas contradicciones es imperativo continuar la revolución bajo la dictadura del proletariado.Sin embargo, la reaccionaria teoría de que "dos se integran en uno" predica que, "en el caso de cualquier cosa, `dos se integran en uno'" y que la identidad de los contrarios significa que éstos tienen una "ligazón inseparable", un "punto común" y "demanda común". Esta falacia reaccionaria, que intenta conciliar las contradicciones, liquidar la lucha, negar la transformación y oponerse a la revolución, es ciento por ciento metafísica e idealismo burgués. En esencia tiene por objetivo "integrar" en uno al proletariado y la burguesía, la revolución y la contrarrevolución; se opone a la continuación de la revolución bajo la dictadura del proletariado y trata de restaurar el capitalismo. Constituye la base de la teoría de la "extinción de la lucha de clases" de Liu Shao-chi.Para abrir cancha con sus ideas reaccionarias, Yang Sien-chen y compañía pregonaron que "ya se ha dicho demasiado acerca de `uno se divide en dos' y muy poco acerca de `dos se integran en uno'". Trabajaron tiempo extra para atacar el principio de "uno se divide en dos" del Presidente Mao, calumniándolo como "la filosofía de atacar a la gente". Pero los recios ataques de la reacción sólo aceleraron su hundimiento general. Tan pronto como hiciera su aparición, la teoría de que "dos se integran en uno" encontró demoledores golpes del cuartel general proletario y de las masas revolucionarias. El Presidente Mao dirigió personalmente la lucha de crítica a esta teoría reaccionaria y dio en el clavo al puntualizar que el núcleo de esta teoría revisionista es la conciliación de clases, condenándola así a muerte.

IV

Las tres importantes luchas en el frente filosófico muestran que la confrontación entre los dos bandos opuestos en este frente siempre ha sido un reflejo de la lucha de clases y de la lucha entre las dos líneas, que sirve a estas luchas y que no debemos considerar la lucha en filosofía como solamente "controversia académica". Liu Shao-chi, Yang Sien-chen y sus congéneres atacaban frenéticamente el materialismo dialéctico y materialismo histórico, difundían el reaccionario idealismo y metafísica y provocaban una lucha tras otra precisamente con el vil afán de sacudir la base filosófica de la línea revolucionaria proletaria del Presidente Mao y crear una "base teórica" para la línea revisionista contrarrevolucionaria que trataba de restaurar el capitalismo.Las tres importantes luchas en el frente filosófico nos enseñan además que la lucha entre las dos líneas es, a fin de cuentas, la lucha entre las dos concepciones del mundo, la proletaria y la burguesa. La concepción del mundo de uno decide qué línea defiende y sigue. El que Liu Shao-chi, Yang Sien-chen y compañía impulsaran la línea revisionista contrarrevolucionaria fue decidido, como causa fundamental, por su concepción del mundo, su idealismo y metafísica burgueses. Para aplicar a conciencia la línea revolucionaria proletaria, es imperativo que estudiemos concienzudamente el materialismo dialéctico y materialismo histórico de la mano con los tres grandes movimientos revolucionarios de la lucha de clases, la lucha por la producción y la experimentación científica, superemos el idealismo y la metafísica en nuestra mente y remodelemos a conciencia nuestra concepción del mundo. Debemos aprender a distinguir el genuino marxismo del falso, la línea correcta de la errónea.Las tres importantes luchas en el frente filosófico terminaron en la contundente victoria del pensamiento filosófico del Presidente Mao. Pero la lucha de clases no ha finalizado todavía. La lucha entre el materialismo y el idealismo y la lucha entre la dialéctica y la metafísica nunca tendrán fin. Debemos llevar a cabo una profunda crítica revolucionaria de masas al idealismo y metafísica pregonados por Liu Shao-chi y otros estafadores políticos y arrancar de raíz lo que quede de su influencia venenosa.

martes, 23 de diciembre de 2008

Portugal: Apelo a participaçâo revolucionaria do PCTP/MRPP


APELO À PARTICIPAÇÃO REVOLUCIONÁRIA NAS BATALHAS POLÍTICAS DE 2009

Se se tivesse de caracterizar com uma única expressão a actual situação política em Portugal, deveria dizer-se que existe hoje, no nosso país, uma guerra social cada vez mais extremada entre a classe capitalista e a sua corte de servidores, por um lado, e as classes trabalhadoras, por outro.

Essa guerra social é endémica ao modo de produção capitalista, mas é agravada em situações de crise aguda, como aquela que se vive actualmente, sendo o seu objectivo último, por parte das classes dominantes, o de fazer cair sobre as classes trabalhadoras todo o peso da crise e garantir a sobrevivência do sistema de exploração capitalista. Da parte das classes exploradas, o objectivo último só pode ser o do derrubamento deste sistema, recusando quaisquer ilusões de soluções intermédias ou quaisquer alianças com as classes exploradoras para, supostamente, instituir um capitalismo mais “humano” e mais “democrático”.

São múltiplos os sinais que indiciam o extremar da guerra de classes em Portugal. Da parte do governo Sócrates, a aprovação de um Código de Trabalho que retira aos trabalhadores os poucos direitos que ainda permaneciam consagrados na lei e que coloca nas mãos dos capitalistas todos os instrumentos necessários para fazer abater sobre os trabalhadores as consequências da crise, constitui o mais importante daqueles sinais. Outro indício relevante da postura do governo de confronto aberto com os trabalhadores, é o que se relaciona com a avaliação de desempenho dos professores, uma batalha na qual não está em causa nenhuma questão relacionada com a melhoria do ensino, mas apenas a preocupação de humilhar e derrotar uma classe profissional para, depois, se poder transformar o sector educativo numa área privilegiada de investimento e lucro capitalista.

Do lado das classes dominantes, existem outros sinais mais ou menos claros do extremar de posições na guerra social atrás referida. Das casernas, começam a partir ameaças de pronunciamento militar, enquanto que nas hostes do PSD se insinua a possibilidade de instituir uma espécie de estado de sítio sem democracia para “meter o país na ordem”, e se reclama um novo agravamento do Código de Trabalho, acrescentando, por exemplo, à possibilidade de despedir livremente qualquer trabalhador, a supressão de quaisquer indemnizações aos trabalhadores despedidos.

Da parte das classes trabalhadoras, existe uma disposição inegável para a radicalização do seu combate político, a qual radicalização as centrais sindicais e os partidos oportunistas tentam a todo o custo evitar, não se coibindo no entanto de cavalgar as lutas desde que isso se revele indispensável para não perderem o respectivo controlo. A actual luta dos professores contra as políticas educativas do governo é um exemplo e um reflexo desta situação.

Os professores não são naturalmente um actor de primeira linha do combate político das classes trabalhadoras, mas é em torno da luta que opõe esta classe profissional ao governo que, no presente, a estratégia das classes dominantes para a crise melhor se define. Eventualmente despoletada pela crise nas escolas ou por qualquer outra causa imediata, a demissão do governo Sócrates e a formação de um governo presidencial “até às eleições”, dispondo dos “seis meses sem democracia” de que falava a presidente do PSD, é um cenário que não se pode descartar, entre vários outros possíveis. Não há soluções “normais” em épocas excepcionais de crise, como aliás o revela a prontidão com que as classes capitalistas avançaram para a nacionalização dos bancos, invocando a necessidade de “salvar o sistema financeiro”.

Neste contexto, e sejam quais forem os desenvolvimentos da situação política, é fundamental construir na luta uma unidade das classes trabalhadoras para fazer face à actual crise, a qual crise apenas agora se iniciou e promete ser uma das mais graves que o sistema capitalista alguma vez sofreu.

A rápida deslocação de capitais em busca de aplicações lucrativas, com as consequentes falências e despedimentos em massa de trabalhadores; a intensificação das rivalidades inter-imperialistas tendo em vista o estabelecimento de um novo equilíbrio entre as principais potências capitalistas no sistema mundial de dominação sobre os trabalhadores e os povos e nações oprimidas, com os inevitáveis riscos de guerras regionais ou de uma nova guerra mundial inter-imperialista; o agudizar das contradições entre os países ricos e os países pobres no seio da União Europeia, e o seu reflexo imediato no agravamento da crise económica e social em países como Portugal – todos estes ataques e manobras por parte das forças do capitalismo, do imperialismo e da contra-revolução, exigem dos comunistas, da classe operária e dos trabalhadores em geral uma resposta firme e revolucionária.

Em termos imediatos, uma tal resposta tem de ser, à uma, uma resposta teórica, através da realização de um amplo debate sobre a natureza da crise e sobre os meios de a conjurar; uma resposta política, através do estabelecimento de acordos entre forças democráticas, tendo em vista a adopção de um programa de salvação nacional assente na defesa dos interesses e dos direitos das classes trabalhadoras e, bem assim, na mobilização dos recursos necessários para promover o desenvolvimento económico do país; e uma resposta prática, através da exigência de execução imediata de medidas de combate à crise que, em lugar de se traduzirem no esvaziamento dos bolsos dos trabalhadores para encher a bolsa dos grandes capitalistas, como está a acontecer actualmente, signifiquem antes uma melhoria das condições de trabalho e de rendimento das famílias trabalhadoras, e a expropriação dos lucros exorbitantes do grande capital.

Tanto por força do quadro acima descrito, como pela previsível realização de três actos eleitorais a nível nacional – para o Parlamento Europeu, para a Assembleia da República e para as autarquias locais -, o ano de 2009 revestir-se-á de uma importância política que não é demais realçar. Em todas as frentes de combate, os comunistas e os revolucionários têm de ocupar a primeira linha, e é desejável que o façam com base numa forte unidade de objectivos, de acção e de organização. Poucas vezes, desde a revolução de 1974/75, foi tão grande como é hoje a receptividade das massas às posições e às propostas do PCTP/MRPP, e poucas vezes também foram tão susceptíveis de denúncia e de desmascaramento o oportunismo e a traição dos partidos da falsa esquerda parlamentar e das organizações por estes influenciadas e controladas.

No próximo dia 14 de Dezembro de 2008, irá ter lugar um colectivo no Hotel Barcelona (Rua Laura Alves, nº. 10) -sala Alvalade -, em Lisboa, destinado a mobilizar para o debate e para a acção os militantes e os apoiantes do nosso Partido, tendo em vista as importantes batalhas políticas e eleitorais do ano de 2009.

Lisboa, 24 de Novembro de 2008

O Comité Central do PCTP/MRPP

Revolución y autodeterminación.-


¿III República española ou Socialismo e Liberación Nacional?


A presente versión en galego pertenece aos camaradas da paxina Estoutras.



Xabier Loiti

Kimetz

O P"C"E pretende agora afastarse distraidamente e sen facer ruído do feito de que foi un importante piar na aprobación, defensa e lexitimación da Constitución Española posfranquista.

O P"C"E, após 30 anos de apoio á Constitución Española posfranquista capitalista-imperialista e monárquica, que entre outras moitas cousas significaba tamén a renuncia total a facer a máis mínima depuración dos aparellos estatais de corenta anos de fascismo, pretende agora afastarse deste pasado distraidamente e sen facer ruído do feito de que foi un importante piar na súa aprobación, defensa e lexitimación.

Balbucindo un nada críbel ‘eu non sabia’, enganáronnos e sen facer autocrítica digna de tal nome, quere agora facernos pensar a quen aínda vivimos no Reino de España que vai abandeirar un movemento republicano constituínte e anticapitalista. Se non hai autocrítica ideolóxica e política algunha, se non se define liña táctica e estratéxica distinta á xa coñecida e mantida durante décadas, non hai a menor razón para pensar que todo isto non son máis que verbas ao vento, unha nova manobra para extraviar, confundir e encarreirar á clase obreira tentando afastala de todo o que supoña a elevación da súa consciencia e organización de clase, enfrontamento contra o estado capitalista e comprensión da necesidade de conquistar e organizar de clase, enfrontamento contra o estado capitalista e comprensión da necesidade de conquistar de xeito revolucionario o poder político. O que fica desta organización carece de credibilidade e está profundamente desprestixiada ante as clase traballadoras e obreiras do estado español e, sobre todo, ante os seus sectores ideolóxica e politicamente máis conscientes e combativos, é dicir, incapacita para ser vangarda de nada. Chegan moi moi tarde, tardísimo; quizais, tan só quizais, a ‘vía’ republicana puido ter algo de sentido hai trinta anos, como idea de enganche e mobilización para acadar obxectivos máis favorábeis para as capas populares do estado español, porén, hoxe no é máis que un exercicio de nostalxia que ten a ver cun pasado idealizado e, sobre todo, coa defensa de posicións política e ideolóxicas oportunistas que pretenden agochar que a resolución dos problemas do proletariado e das capas populares só pode vir da toma do poder político polo propio proletariado, conquistando e desenvolvendo o seu Estado mediante revolucións socialistas.

O que defenden agora (ou cando menos iso din) os revisionistas peceiros non difire tanto do que outros destacamentos comunistas veñen defendendo desta hai tempo, iso si, polo menos cunha traxectoria máis coherente coa que non contan os membros da mencionada estrutura e con diferentes formas.

Non nos corresponde aos comunistas vascos tomar decisións sobre cal debe ser a táctica e a estratexia fóra do noso país, mais sendo o proletariado unha clase internacional sería un desleixo das nosas responsabilidades non analizar e, consecuentemente, non pronunciarnos sobre aspectos fundamentais que atinxen á liña xeral da Revolución Proletaria Mundial. Aínda máis cando existe unha opresión común de clase por un mesmo estado, e lazos económicos, sociais, históricos, etc., entre o noso pobo e o resto dos pobos oprimidos polo Estado español.Unha III República non sería tan burguesa e imperialista como a francesa ou a italiana? A República sería un avance só simbólico, carente de contido real no tocante ás súas consecuencias para a clase obreira e o resto de clases explotadas e oprimidas. O capital monopolista español pode prescindir da monarquía se os seus intereses así o requiren, e manobrar cara a un escenario republicano porque sabe que isto non altera a súa posición de clase e poderá seguir explotando á clase obreira porte o xefe de estado coroa ou non. Os explotados e oprimidos debemos loitar pola Revolución Socialista e o Comunismo. Non estamos en 1848 senón na Europa e no mundo do capital monopolista, do Imperialismo na súa fase hiperdesenvolvida, onde se crearon contradicións económicas, políticas e ecolóxicas de xigantescas proporcións insolúbeis dentro deste sistema e, ante esta realidade moitas das forzas da chamada esquerda radical, entre as que inclúo a meirande parte das que se fan chamar comunistas, poñen a súa énfase en ofrecernos un modelo republicano. A democracia burguesa por máis republicana que esta poida ser, nada pode ofrecer para resolver os problemas das masas populares ou a devastación do planeta que nos sustenta; o dilema non está en elixir entre monarquía ou República, nin sequera, como algúns seguro estarán xa pensando en responder, a modo de paso táctico, senón entre capitalismo-imperialismo ou Socialismo; hai que insistir que non estamos nin en 1830, nin en 1848, nin sequera en 1931. Abonda xa de mitifica a II República española, recoñezamos que foi un certo avance con respecto ao que había antes, honremos a aqueles que heroicamente se bateron contra o fascismo e a reacción, aos asasinados, aos represaliados, mais recoñezamos que estivo moi lonxe de poder satisfacer as necesidades das grandes masas oprimidas e explotadas, nin foi o instrumento acaído para avanzar cara ao Socialismo e o Comunismo.Os comunistas debemos esforzarnos por desenvolver as condicións subxectivas da Revolución, é dicir, a consciencia revolucionaria, os factores ideolóxicos-organizativos que fagan posíbeis novas vitorias do proletariado nun novo ciclo revolucionario internacional. As condicións obxectivas están presentes e seguirán a estalo no futuro, non só no Terceiro Mundo, senón tamén en Europa, EE.UU. e nos demais estados imperialistas. O exemplo que vemos estes días, de explosión espontánea de xusta ira popular en Grecia, cun Pobo Traballador canso de explotación, desemprego, precariedade, asasinatos e violencia policial, corrupción e mentiras, etc., amósanos en primeiro lugar a esencia mesma do sistema pero tamén os límites de orde ideolóxico e organizativo que afectan ao proletariado internacional.Euskal Herria marco nacional autónomo da loita de clases: Independentzia ta Sozialismoa.Se queremos aprender algo das nosas experiencias históricas de clase, lembremos tamén que a II República española non abordou dun xeito revolucionario a cuestión das colonias e das nacións oprimidas. Así, mantendo a súa política colonial sobre Marrocos facilitou a consolidación dunha tendencia imperialista no exército español e na oligarquía española que foi decisiva para lanzar o golpe e a ofensiva contra as organizacións da clase obreira e do campesiñado pobre e contra a propia República.Hoxe o estado español redobra os seus esforzos para impor o seu dominio sobre Hego Euskal Herria, -que non é unha colonia pero si unha nación oprimida por dous estados capitalistas-imperialistas, e os obsesivos esforzos da burguesía monopolista española (cos seus aliados na burguesía vasca) por esmagar o amplo movemento da esquerda abertzale e independentista, non fai outra cousa que reforzar todas as tendencias políticas e sociais máis reaccionarias, especialmente fóra de Euskal Herria. As doses inxentes do chauvinismo granespañol, disimulado ou non, que a todas horas se tentan inocular desde os aparellos da burguesía monopolista, teñen un claro efecto terxiversador e adurmíñante sobre a consciencia de clase da maioría dos traballadores do estado español. Loitar polo Socialismo no estado español comparte forzosamente defender con firmeza o Dereito de Autodeterminación dos Pobos, sen ningún tipo de escusa para non facelo así, e entender que existen marcos autónomos de loita de clases que se corresponden coas diferentes nacións existentes no estado español, e que esta realidade ten o seu consecuente reflexo respecto ás experiencias organizativas do Pobo Traballador e da clase obreira en particular. Especial importancia ten esta cuestión cando os comunistas nos referimos ao ámbito territorial da organización do Partido. É sen prexuízos estériles, nin outros dogmáticos apriorismos revestidos de suposto ‘internacionalismo’, ou segundo sexa o caso de ‘cosmopolitismo’, como podemos loitar máis eficazmente contra o aparello de poder e explotación da burguesía monopolista cuxa materialización efectiva toma forma en estado capitalista imperialista español.Que ten de malo rachar España? Nada, absolutamente nada. Ao contrario, ten moito de positivo se esta ruptura é froito de loitas de Liberación Nacional encabezadas pola clase obreira e cun contido socialista. Debilitar o estado imperialista español debe ser o obxectivo de calquera que afirme defender o Socialismo e/ou o Comunismo. Trátase de aproveitar as debilidades obxectivas dos imperialistas para destruír o seu aparello de dominación de clase (no caso que nos ocupa tamén de opresión nacional), e, a estas alturas, non hai dúbida de que o elo máis feble do estado é Hego Euskal Herria. Neste sentido, un dos problemas cos que se atopan os estados capitalistas europeos (e o estado español de maneira particularmente aguda) no seu intento de facer da UE unha potencia imperialista consolidada, é o da organización territorial. Porén, é certo que a existencia de nacións diferentes dentro dunha mesma estrutura estatal non necesariamente ten que implicar que sempre a mellor opción pase necesariamente por constituírse cada una delas en estado independente. Por exemplo, durante as dúas últimas décadas na Europa do leste xurdiron estados que responden a outro tipo de procesos con claves moi diferentes ao que aquí estamos a tratar, que desde unha perspectiva revolucionaria de clase son como pouco discutíbeis e cuxos resultados teñen pouco ou nada de liberadores. En xeral, as análises que se fixeron destes procesos carecen dun enfoque dialéctico materialista e incorren na consideración dogmática e unilateral das súas causas, tanto por parte daqueles que defenderon a unidade a toda cosa dos estados revisionistas, como daqueles que invariabelmente amosan o seu entusiasmo ante calquera bandeira independentistas antepoñéndoo a o resto de necesarias consideracións. Non é o obxectivo deste artigo desenvolver a análise sobre esa importante cuestión, mais si indicar que os movementos nacionais teñen unha base material, e que estes e os seus obxectivos están sempre dialecticamente atravesados polo contexto que xera a loita de clase e forman parte indisolúbel destas.Volven a Euskal Herria e ás circunstancias que atinxen á nosa loita de liberación nacional e social, tampouco terían nada de malo que nun futuro o exercicio de Autodeterminación tivera como resultado, nun momento dado, a decisión de compartir un mesmo Estado Socialista entre Euskal Herria e outros pobos. Esta posíbel decisión, baixo esas condicións, sería unha decisión libre e consciente tomada polos distintos pobos, afastada de calquera intención de dominio dunha nación sobre outra, e fundamentada en obxectivos revolucionarios cualitativamente opostos a aqueles que nas sociedades de clase, baseadas na explotación e na forza bruta ao servizo desta, dan orixe á opresión dunhas nacións sobre outras.

O comunismo revolucionario vasco defende a constitución dun Estado Socialista Vasco independente. Formulacións máis unitarias poderían, quizais, ter atopado o seu lugar no pasado, mais principalmente a actitude que as organizacións comunistas e obreiras de ámbito estatal español, case sen excepción, mantiveron no tocante á Cuestión Nacional, máis achegadas á ‘súa’ burguesía de gran nación que a defender e respectar as características nacionais do pobo vasco e a súa loita, fixo que na actualidade, e desde hai moito tempo, sexa pouco realista e pouco eficaz planificar e organizar a loita de clase en base a formulacións estatais españolas, xa que isto supón retardar, cando non ignorar, loitas con contidos e expresións de carácter anticapitalista e antiimperialista xa encetadas, en suposto beneficio doutras que están en niveis de desenvolvemento visibelmente menores ou, incluso, aínda non se iniciaron.

A confluencia e a unidade na loita do proletariado internacional son, sen dúbida, moi necesarias e deben buscar constantemente ámbitos e estruturas organizativas comúns, mais estas non pasan necesariamente sempre por militar en estruturas organizativas de ámbito estatal, xa que isto supón en bastantes ocasións formular unha mal entendida ‘unidade’ da clase obreira desde a abstracción dogmática, á marxe e escindida das condicións reais concretas de existencia das colectividades humanas e da loita de clases inherentes a elas: factores económicos, políticos, culturais (psicolóxicos, idioma...), históricas, etc. Este tipo de ‘unidade’ non vale para fortalecer a loita polo Socialismo, senón que, pola contra, serve para eivar o desenvolvemento desta, e de feito, este problema non só forma parte do pasado senón que continúa hoxe sen ser resolvido. É necesario superar esa separación metafísica entre consciencia de clase e consciencia nacional. Se, dun punto de vista marxista, consideramos á nación como un fenómeno histórico e material, como un conxunto de condicións de produción, tamén debemos considerar que a consciencia nacional é un compoñente indisolúbel da consciencia de clase, e non algo distinto e alleo a ela. Coidamos que nas organizacións de ámbito estatal que afirman ser comunistas esta cuestión está sendo correctamente analizada, ao igual que falta unha autocrítica seria sobre as formulacións defendidas e, consecuentemente, dos seus resultados prácticos nos últimos trinta ou corenta anos.Por razóns como as expostas, o comunismo revolucionario vasco considera que o seu mellor aporte para o noso Pobo e para impulsar a Revolución Proletaria Mundial require organizar o Partido Comunista de Euskal Herria. Podemos lembrar a esclarecedora resposta que deu Lenin ao trotskista ucraíno Piatakov que afirmaba que o Dereito de Autodeterminación era un «lema burgués»: «Dinnos que Rusia será dividida, que se desfará en repúblicas separadas, mais non hai razón para que iso nos asuste. Por moitas repúblicas independentes que existan, non nos asustaremos; o que é importante para nós non é por onde pase a fronteira do Estado, senón que a unión dos traballadores de todas as nacións se conserve para a loita contra a burguesía de calquera nación». Se como nos aprendeu Lenin, o fundamental é que a clase obreira estea unida nos seus obxectivos revolucionarios, por que insistir na desgastada idea de que o único marco válido para a loita de clases ten que axustarse obrigatoriamente ao dos estados capitalistas existentes, mantendo estratexias que tan pouco éxito tiveron?

Grecia: El Politécnico de Atenas.

El presente articulo, tomado de la pagina TLAXCALA, nos permite ver la importancia historica del movimiento estudiantil en Grecia.


El Politécnico de Atenas; cuna de la Revolución de 1973

AUTOR: SOCIALIST WORKER
Traducido por Àngel Ferrero
Matthew Cookson

Uno de los puntos clave de la historia de la resistencia en Grecia es la insurrección estudiantil del Politécnico de Atenas en 1973, que ayudó a poner fin a la dictadura militar que gobernó el país.
Un golpe de estado llevado a cabo por una junta militar derrocó al gobierno griego en 1967. Occidente respaldó a los coronoles, que impusieron un régimen opresor en el país. La victoria de la dictadura desmoralizó a las fuerzas de izquierda en Grecia. Durante seis años hubo muy poca resistencia al gobierno de los coroneles. Pero entonces los estudiantes, influidos por los movimientos de masas que aparecieron en todo el mundo en 1968, empezaron a organizarse.
Las protestas surgieron a raíz del fraude electoral en las elecciones estudiantiles. El 14 de noviembre de 1973 los estudiantes ocuparon el Politécnico de Atenas en protesta contra este suceso, y contra el odiadio régimen de los coroneles.
Al principio el régimen vaciló a la hora de dar orden a la policía de atacar a los manifestantes. Este retraso permitió la ocupación de la universidad, que se convirtió en un punto de encuentro en el levantamiento popular contra la dictadura de los coroneles. Miles de trabajadores y de estudiantes de la escuelas y de los distritos obreros acudieron al Politécnico para expresar su apoyo a los estudiantes.
La tarde del 15 de noviembre, cerca de 300.000 personas tomaron el centro de Atenas. El régimen de los coroneles se vio amenazado y reaccionó con brutalidad. Tanques, vehículos armados y tropas empezaron a ocupar las calles de Atenas la tarde del 16 de noviembre, disparando a los manifestantes. Tuvieron lugar choques entre los militares y los manifestantes, pero las fuerzas militares del estado eran demasiado fuertes.
"Eleftheria" = Libertad. El Politécnico en noviembre de 1973
Un tanque aplastó las puertas del Politécnico a las 3 de la madrugada del 17 de noviembre. Las tropas asesinaron a docenas de estudiantes. Esta represión sofocó el levantamiento inmediato, pero el régimen estaba ya herido de muerte. Siguió con vida, pero muy tocado, durante ocho meses más, pero su intento de invadir Chipre en 1974 y fortalecer el prestigio de Grecia terminaría siendo su acto final. El intento para alistar reclutas fue un desastre que reveló la debilidad de la junta militar, y oficiales rivales depusieron a los coroneles y dieron el poder a un gobierno civil.
No fue éste el fin del movimiento. La radicalización de las masas continuó por todo el país. Los trabajadores fueron a la huelga, reclamando mejores derechos. Hubieron muchas manifestaciones contra el imperialismo. Decenas de miles de personas se afiliaron a los partidos de izquierda.
El legado del levantamiento del Politécnico en 1973 todavía inspira a los activistas griegos. Una de las consecuencias de aquel levantamiento es que actualmente no se permite la entrada ni de la policía y del ejército en todos los campus de Grecia.

domingo, 21 de diciembre de 2008

Celebrando el nacimiento del camarada Stalin


Hoy 21 de diciembre se celebra un nuevo aniversario del nacimiento del gran lider del proletariado internacional y primer secretario del PCUS el camarada Jose Stalin.

Nacido en Gori, Georgia, en 1879 hijo de un humilde zapatero, llego a dirigir en tiempos muy dificiles y complejos el partido fundado por Lenin del cual fue su seguidor mas firme.


viernes, 19 de diciembre de 2008

Estado español: Autodeterminación y revolución.-


El presente articulo de los camaradas de kimetz de Euskadi esta tomado de la pagina de Kaos en la red.-



¿III República española o Socialismo y Liberación Nacional?
El P”C”E pretende ahora distanciarse distraídamente y de puntillas sobre el hecho de que fue un importante pilar en la aprobación, defensa y legitimación de la Constitución Española postfranquista .

El P”C”E tras nada más y nada menos que 30 años de apoyo a la Constitución Española postfranquista capitalista-imperialista y monárquica, que entre otras muchas cosas significaba también la renuncia total a hacer la más mínima depuración de los aparatos estatales de cuarenta años de fascismo, pretende ahora distanciarse de ésta pasando distraídamente de puntillas sobre el hecho de que fue un importante pilar en su aprobación, defensa y legitimación.
Balbuceando un nada creíble yo no sabía, nos han engañado y sin hacer autocrítica digna de tal nombre, quiere ahora hacernos creer a quienes aún vivimos en el Reino de España que va abanderar un movimiento republicano constituyente y anticapitalista. Si no hay autocrítica ideológica y política alguna, si no se define línea táctica y estratégica distinta a la ya conocida y mantenida durante décadas, no hay la menor razón para pensar que todo esto no es más que hueca palabrería, la enésima maniobra para extraviar , confundir y encauzar a la clase obrera tratando de alejarla de todo aquello que suponga la elevación de su consciencia y organización de clase, enfrentamiento contra el estado capitalista y comprensión de la necesidad de conquistar de modo revolucionario el poder político. Lo que queda de esta organización carece de credibilidad y está profundamente desprestigiada ante las clases trabajadoras y obreras del estado español y sobre todo ante sus sectores ideológica y políticamente más conscientes y combativos, es decir incapacitada para ser vanguardia de nada. Llegan muy muy tarde, tardísimo; quizás, tan solo quizás, la “vía” republicana pudiera haber tenido algún sentido hace treinta años como idea de enganche y movilización para alcanzar objetivos más favorables para las capas populares del estado español, sin embargo hoy no es más que un ejercicio de nostalgia que tiene que ver con un pasado idealizado y sobre todo con la defensa de posiciones políticas e ideológicas oportunistas que pretenden ocultar que la resolución de los problemas del proletariado y de las capas populares sólo puede venir de la toma del poder político por el mismo proletariado, conquistando y desarrollando su Estado mediante revoluciones socialistas.En realidad lo que ahora defienden (o al menos eso dicen) los revisionistas peceros no difiere tanto de lo que otros destacamentos comunistas vienen defendiendo desde hace tiempo, eso sí, con al menos una trayectoria bastante más coherente con la que no cuentan los miembros de la mencionada estructura y con diferencias de formas. No nos corresponde a los comunistas vascos tomar decisiones sobre cual debe ser la táctica y la estrategia fuera de nuestro país, pero siendo el proletariado una clase internacional sería una dejación de nuestras responsabilidades no analizar, y en consecuencia no pronunciarnos sobre aspectos fundamentales que atañen a la línea general de la Revolución Proletaria Mundial. Más aún cuando existe una opresión común de clase por un mismo estado, y lazos económicos, sociales, históricos, etc., entre nuestro pueblo y el resto de los pueblos oprimidos por el Estado español. ¿Una III República no sería tan burguesa e imperialista como la francesa o la italiana? La República sería un avance meramente simbólico pero carente de contenido real en cuanto a sus consecuencias para la clase obrera y el resto de clases explotadas y oprimidas .

El capital monopolista español puede prescindir de la monarquía si sus intereses así lo requieren, y maniobrar hacia un escenario republicano porque sabe que esto no altera su posición de clase y que podrá seguir explotando a la clase obrera lleve el jefe del estado corona o no. Los explotados y oprimidos debemos luchar por la Revolución Socialista y el Comunismo. No estamos en 1848 sino en la Europa y en el mundo del capital monopolista, del Imperialismo en una fase hiperdesarrollada, donde se han creado contradicciones económicas, políticas y ecológicas de gigantescas proporciones insolubles dentro de este sistema y, ante esta realidad muchas de las fuerzas de la llamada izquierda radical entre las que incluyo la mayoría de las que se autodenominan comunistas ponen su énfasis en ofrecernos un modelo republicano. La democracia burguesa por más republicana que ésta pueda ser, nada puede ofrecer para resolver los problemas de las masas populares o la devastación del planeta que nos sustenta; el dilema no está en elegir entre monarquía o República, ni siquiera, como algunos a buen seguro estarán ya pensando en responder, a modo de paso táctico, si no entre capitalismo-imperialismo o Socialismo; hay que insistir no estamos ni en 1830, ni en 1848, ni siquiera en 1931. Basta ya de mitificar la II República española, reconozcamos que fue un cierto avance con respecto a lo que había anteriormente, honremos a aquellos que heroicamente se batieron contra el fascismo y la reacción, a los asesinados, a los represaliados, pero reconozcamos que estuvo muy lejos de poder satisfacer las necesidades de las grandes masas oprimidas y explotadas, ni fue el instrumento adecuado para avanzar hacia el Socialismo y el Comunismo.
Los comunistas debemos esforzarnos en desarrollar las condiciones subjetivas de la Revolución, es decir la consciencia revolucionaria, los factores ideológico-organizativos que hagan posibles nuevas victorias del proletariado en un nuevo ciclo revolucionario internacional. Las condiciones objetivas están presentes y lo seguirán estando en el futuro, no sólo en el Tercer Mundo, si no también en Europa, EE.UU. y en los demás estados imperialistas .

El ejemplo que vemos estos días, de explosión espontánea de justa ira popular en Grecia, con un Pueblo Trabajador cansado de explotación, desempleo, precariedad, asesinatos y violencia policiales, corrupción y mentiras, etc., nos muestra en primer lugar la esencia misma del sistema pero también los límites de orden ideológico y organizativo que afectan al proletariado internacional.Euskal Herria marco nacional autónomo de la lucha de clases: Independentzia ta Sozialismoa.Si queremos aprender algo de nuestras experiencias históricas de clase, recordemos también que la II República española no abordó de un modo revolucionario la cuestión de las colonias y de las naciones oprimidas. Así, manteniendo su política colonial sobre Marruecos facilitó la consolidación de una tendencia imperialista fascista en el ejército español y en la oligarquía española que fue decisiva para lanzar el golpe y la ofensiva contra las organizaciones de la clase obrera y del campesinado pobre y contra la propia República.

Hoy el estado español redobla sus esfuerzos para imponer su dominio sobre Hego Euskal Herria, -que no es una colonia pero si una nación oprimida por dos estados capitalistas-imperialistas-, y los obsesivos esfuerzos de la burguesía monopolista española (con sus aliados en la burguesía vasca) por aplastar al amplio movimiento de izquierda abertzale e independentista, no hacen si no reforzar todas las tendencias políticas y sociales más reaccionarias especialmente fuera de Euskal Herria. Las dosis ingentes de chovinismo granespañol, disimulado o no, que a todas horas se intenta inocular desde los aparatos de la burguesía monopolista tienen un claro efecto deformante y adormecedor sobre la conciencia de clase de la mayoría de los trabajadores del estado español. Luchar por el Socialismo en el estado español conlleva forzosamente defender con firmeza el Derecho de Autodeterminación de los Pueblos, sin ningún tipo de excusa para no hacerlo así y, entender que existen marcos autónomos de lucha de clases que se corresponden con las diferentes naciones existentes en el estado español, y que esta realidad tiene su consecuente reflejo en cuanto a las expresiones organizativas del Pueblo Trabajador y de la clase obrera en particular. Especial importancia tiene esta cuestión cuando los comunistas nos referimos al ámbito territorial de la organización del Partido. Es sin prejuicios estériles, ni otros dogmáticos apriorismos revestidos de supuesto “internacionalismo” o según sea el caso de “cosmopolitismo”, como podemos luchar más eficazmente contra el aparato de poder y explotación de la burguesía monopolista cuya materialización efectiva toma forma en estado capitalista imperialista español.¿Qué tiene de malo romper España? Nada, absolutamente nada, es más tiene mucho de bueno si esta ruptura es fruto de luchas de Liberación Nacional encabezadas por la clase obrera y con un contenido socialista. Debilitar el estado imperialista español debe ser el objetivo de cualquiera que afirme defender el Socialismo y/o el Comunismo. Se trata de aprovechar las debilidades objetivas de los imperialistas para destruir su aparato de dominación de clase (en el caso que nos ocupa también de opresión nacional) y, a estas alturas queda fuera de dudas que el eslabón más débil del estado es Hego Euskal Herria .En este sentido, uno de los problemas con que se encuentran los estados capitalistas europeos (y el estado español de manera particularmente aguda) en su intento de hacer de la UE una potencia imperialista consolidada, es el de la organización territorial. No obstante, es cierto que la existencia de naciones diferentes dentro de una misma estructura estatal no tiene por que implicar que siempre la mejor opción pase necesariamente por constituirse cada una de ellas en estado independiente. Por ejemplo, durante las dos últimas décadas en Europa oriental han surgido estados que responden a otro tipo de procesos con claves muy diferentes al que aquí se está tratando, que desde una perspectiva revolucionaria de clase son como poco discutibles y cuyos resultados tienen poco o nada de liberadores. En general los análisis que se han hecho de estos procesos carecen de un enfoque dialéctico materialista e incurren en la consideración dogmática y unilateral de sus causas, tanto por parte de aquellos que han defendido la unidad a toda costa de los estados revisionistas, como de aquellos que invariablemente muestran su entusiasmo ante cualquier bandera independentista anteponiéndolo a todo el resto de necesarias consideraciones. No es el objetivo de este artículo desarrollar el análisis sobre esa importante cuestión, pero sí indicar que los movimientos nacionales tienen una base material, y que estos y sus objetivos están siempre dialécticamente atravesados por el contexto que genera la lucha de clases y forman parte indisoluble de ésta.Volviendo a Euskal Herria y a las circunstancias que envuelven nuestra lucha de liberación nacional y social, tampoco tendría nada de malo que en un futuro el ejercicio de Autodeterminación tuviera como resultado en un momento dado la decisión de compartir un mismo Estado Socialista entre Euskal Herria y otros pueblos. Esta posible decisión, bajo ésas condiciones sería una decisión libre y consciente tomada por los distintos pueblos, alejada de cualquier intención de dominio de una nación sobre otra y, fundamentada en objetivos revolucionarios cualitativamente opuestos a aquellos que en las sociedades de clases, basadas en la explotación y en la fuerza bruta al servicio de ésta dan origen a la opresión de unas naciones sobre otras. El comunismo revolucionario vasco viene defendiendo la constitución de un Estado Socialista Vasco independiente. Planteamientos más unitaristas podrían quizás haber encontrado su lugar en el pasado, pero principalmente la actitud que las organizaciones comunistas y obreras de ámbito estatal español, casi sin excepción, han mantenido en cuanto a la Cuestión Nacional, más cercanas a “su” burguesía de gran nación que a entender y respetar las características nacionales del pueblo vasco y su lucha, ha hecho que en la actualidad y desde hace largo tiempo ya, sea poco realista y poco eficaz plantear y organizar la lucha de clases en base a planteamientos estatales españoles, ya que esto supone retardar cuando no ignorar luchas con contenidos y expresiones de carácter anticapitalista-imperialista ya iniciadas, en supuesto beneficio de otras que están en niveles de desarrollo visiblemente menor o que incluso aún no se han iniciado. La confluencia y la unidad en la lucha del proletariado internacional son sin duda muy necesarias y deben buscar constantemente ámbitos y estructuras organizativas comunes, pero éstas no pasan necesariamente siempre por militar en estructuras organizativas de ámbito estatal, ya que esto supone en bastantes ocasiones plantear una mal entendida “unidad” de la clase obrera desde la abstracción dogmática, al margen y escindida de las condiciones reales concretas de existencia de las colectividades humanas y de la lucha de clases inherente a ellas: factores económicos, políticos, culturales (psicológicos, idioma…) ,históricas, etc. Este tipo de“unidad” en nada sirve para fortalecer la lucha por el Socialismo, si no que al contrario sirven para obstaculizar el desarrollo de ésta, y de hecho éste problema no sólo forma parte del pasado si no que se encuentra aún sin ser resuelto. Es necesario superar esa separación metafísica entre conciencia de clase y conciencia nacional. Si, desde un punto de vista marxista, consideramos a la nación como un fenómeno histórico y material, como un conjunto de condiciones de producción, también debemos considerar que la conciencia nacional es un componente indisoluble de la conciencia de clase, y no algo distinto y ajeno a ella. Creemos que en las organizaciones de ámbito estatal que afirman ser comunistas ésta cuestión está siendo incorrectamente analizada, lo mismo que falta una autocrítica seria al respecto sobre los planteamientos defendidos y consecuentemente de los resultados prácticos a que han dado lugar en los últimos treinta o cuarenta últimos años. Por razones como las expuestas, el comunismo revolucionario vasco considera que su mejor aportación para nuestro Pueblo y para impulsar la Revolución Proletaria Mundial requiere organizar el Partido Comunista de Euskal Herria. Podemos recordar la esclarecedora respuesta que dio Lenin al trotskista ucraniano Piatakov que afirmaba que el Derecho de Autodeterminación era un “lema burgués”: “Nos dicen que Rusia será divida, que se deshará en repúblicas separadas, pero no hay razón para que ello nos asuste. Por muchas repúblicas independientes que haya, no nos asustaremos; lo que es importante para nosotros no es por donde pase la frontera del Estado, sino que la unión de los trabajadores de todas las naciones se conserve para la lucha contra la burguesía de cualquier nación”. Si como nos enseñó Lenin lo fundamental es que la clase obrera esté unida en sus objetivos revolucionarios, ¿por que empeñarse en la desgastada idea de que el único marco válido para la lucha de clases tiene que ajustarse obligatoriamente al de los estados capitalistas existentes, manteniendo estrategias que tan poco éxito han tenido?
http://www.kimetz.org/main/gestion_news_show.php?id_noticia=1258

Grecia: Noticias de las ultimas acciones.-


Estas noticias provienen de la pagina de la Asamblea de Solidaridad con Grecia de Madrid.


Sindicalistas burócratas y derechistas intentan recuperar el edificio ocupado
Jueves 18 de diciembre de 2008
La situación en la ocupación de la sede de la GSEE (Confederación General de Trabajadores de Grecia) en Atenas, es tensa. Hace pocas horas un grupo de 100 sindicalistas bajo las ordenes del revisionista Partido Comunista Griego (Kommounistiko Komma Elladas - KKE) y del derechista Nea Dimokratia (Nueva Democracia - NA), intentaron recuperar el edificio por la fuerza. Pero el ataque fue rechazado por los compañeros que están movilizados en la ocupación, con la ayuda de anarquistas de la Universidad Ocupada de ASSOE, que llegaron para apoyarlos cantando lemas de solidaridad.
La traducción de la pancarta pegada en la fachada del edificio dice:
Desde los accidentes de trabajo, hasta los asesinatos a sangre fría.
Estado y Capital Asesinan.
Libertad sin cargos para todos los rebeldes detenidos.
Huelga General.
La autorganización de los trabajadores será la tumba de todos los amos.
Asamblea General de Trabajadores Insurgentes.

Protesta frente a la Acrópolis La Acrópolis de Atenas

Uno de los mayores monumentos de la Antigüedad y el más visitado de Grecia– amaneció este miércoles (17) con dos pancartas colgadas sobre sus muros para convocar nuevas manifestaciones de resistencia contra la policía y el gobierno, el próximo jueves.
Las pancartas colgadas en la Acrópolis portan lemas escritos en griego, inglés, italiano y alemán, como: "Resistencia" y "18 de Diciembre, Manifestación de Solidaridad por toda Europa".
Imágenes: http://athens.indymedia.org/front.php3?lang=el&article_id=948621
En Atenas...
Manifestantes apedrearon y quemaron con cécteles molotov un autobús de la policía en el barrio de Mijalakopulu, mientras delante de los tribunales de Atenas un grupo de jóvenes encapuchados lanzaron piedras, huevos y harina contra los agentes.
Supermercado expropriado
En Tesalónica, cerca de 20 anarquistas encapuchados expropriaron hoy un supermercado, de donde se llevaron comida y productos de primera necesidad para después repartirlos entre las personas más necesitadas de la zona.
Coches en llamas
En Pátras, el abogado del policía concedió una conferencia de prensa en el estadio de fútbol del Pampeloponisiako. Alrededor de 500 personas se reunieron fuera del estadio; incendiado coches y levantando barricadas. La policía respondió con gas lacrimógeno.
Intervención en Iraklio (Isla de Creta) y más cosas...
Hoy por la mañana, varios compañeros recuperaron el equipo de sonido del Ayuntamiento de Iraklio. Durante estos días, cada año por los altavoces colocados en el centro histórico de la ciudad se escuchan cánticos navideños, de fiestas, que acompañan a todo ese ambiente inmundo de puro consumismo. Pero hoy por la mañana no. ...
Todas las gentes que fueron a hacer sus compras por el centro de la ciudad estuvieron escuchando textos de las protestas que fueron editados por todas las asambleas al lo largo de toda Grecia, y música "revolucionaria".
Las personas estaban un poco perdidas, mirando en dirección al cielo para ver de donde venía todo aquel sonido "raro", este sabotaje precioso...
Mientras tanto...
En Loanina, las asambleas de los edificios ocupados de la Universidad, decidieron ocupar el Ayuntamiento de la ciudad hoy por la mañana...
En la ciudad de Volos, nueva manifestación esta tarde, a las 18h.
En la isla de Santorini, ocuparon el edificio de la Hacienda Pública.
Caraduras, Cerdos, Asesinos
Hoy por la mañana la policía atacó una concentración pacifica en el tribunal de justicia de Evelpidon, en Atenas. Cuando las personas concentradas decidieron retirarse, recibieron el ataque de la policía antidisturbios, sin que hubiera habido cualquier tipo de provocación previamente. Atacaron y golpearon a estudiantes de 14 y 15 años.
Brigadas antidisturbios atacada Fotos del ataque ayer (16), en el cuartel de las brigadas antidisuúrbios en el distrito de Kasarianí, en Atenas: http://athens.indymedia.org/front.php3?lang=el&article_id=948494
Fotos de Pátras ayer (16), de una manifestación bastante concurrida, 2 bancos y una compañía de seguros atacada: http://athens.indymedia.org/front.php3?lang=el&article_id=947989
Las tiendas tendrán que cerrar
El presidente de los comerciantes de Atenas, Panagotis Karelas, dijo hoy que un tercio de las tiendas próximas a la Universidad Politécnica, epicentro de los disturbios, tendrá que cerrar. La venta en los comercios del centro de Atenas descendió un 80%, en una época en la cual se hace la mitad de la facturación de todo el año.
Un segundo policía habría disparado, también, a Alexis
La prensa informó hoy que las investigaciones sobre la muerte de Grigoropulos muestran la posibilidad de que un segundo policía, presente en el momento del incidente, hubiera disparado también.