domingo, 9 de junio de 2019

¿Cómo serán las cosas en el socialismo?. Un articulo del camarada Miguel Alonso.



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 Alexander Rodchenko's Worker's Club. Courtesy of Kunstmuseum Liechtenstein


¿Cómo serán las cosas en el socialismo?
Miguel Alonso.

Un reciente artículo de los camaradas de La Cause du Peuple planteaba una cuestión que considero importante, pues a mi entender, los comunistas por nuestra comprensión de la historia o nuestras ansias combatientes, centramos nuestro trabajo en la lucha, en la primacía de la misma, en este periodo histórico y dedicamos poco tiempo a explicar a las masas como serán las nuevas cosas socialistas, o lo que es lo mismo, como será la nueva sociedad.
Es mucha basura la que hay que barrer y esto no se hace en un solo día, ni mucho menos por decretos, solo las sucesivas revoluciones culturales podrán limpiar nuestras sociedades y nuestras mentes de tres siglos de hegemonía de la ideología burguesa. Hay que explicar que la lucha de clases en el socialismo abarca toda su existencia.
Pero veamos cuestiones cotidianas:
La economía será planificada, poniendo el acento en el bienestar de las masas, en el aprovechamiento de los recursos naturales y su conservación. Aprendiendo de los errores pasados se pondrá el énfasis en la ecología y conservación del planeta.
Frente al caos de producción y consumo capitalista, la racionalización socialista de la economía, permitirá un mayor bienestar y consumo racional de las masas trabajadoras.
Se limitará al máximo, el uso de sustancias plásticas contaminantes así como la explotación intensiva de animales, tanto en la tierra como en el mar, que supondrá una mejor calidad de los mismos y también una reducción de su consumo, ampliado la dieta a vegetales o a otros productos.
Servicios públicos de calidad al servicio de las masas trabajadoras tanto en la sanidad y la enseñanza, cabe destacar que se expropiaran  todos los colegios privados y en particular de las órdenes religiosas.
Así mismo, en el transporte privaran los servicios públicos o colectivos, aunque en una etapa inicial, convivan con otros medios contaminantes como los vehículos de gasolina o gasóleo
Las fabricas, oficinas, empresas estarán en manos del estado obrero, dirigidos por Comités Revolucionarios elegidos por las masas. No habrá patrones de grandes empresas y como mucho existirán autónomos o profesionales en diversas areas. Se trabajaran menos horas. A mismo trabajo igual salario, reduciendo la escala de salarios a 4 tramos.
Se impulsaran nuevas formas de vida colectiva, comedores populares, viviendas autosuficientes tanto energéticamente como en servicios, en la nueva planificación del urbanismo socialista.
Todos y todas estaremos en organizaciones del “mar armado de masas” para defender el nuevo estado de dictadura del proletariado.
La justicia, que tendrá un marcado carácter punitivo contra la burguesía y sus agentes, estará en manos de Tribunales Populares.
Bien, hasta aquí estos apuntes. Son muchos los temas y me propongo hacer un análisis particular de todos ellos o al menos de los más importantes en próximos artículos, pensando en potenciar el debate y el analisis sobre los mismos.

1 comentario:

Loam dijo...

https://www.brasildefato.com.br/2019/06/08/carta-terra-e-territorio-propoe-barrar-retrocessos-e-unir-pauta-agraria-e-ambiental/

Os participantes do seminário reafirmam a luta:

a) Em defesa das políticas agrárias de Estado, cumprindo a Constituição Federal: a desapropriação para fins de reforma agrária das terras que não cumpram função socioambiental, a demarcação de territórios indígenas, a titulação de territórios quilombolas e o reconhecimento de terras tradicionalmente ocupadas;

b) Em defesa das políticas socioambientais, igualmente garantidas pela Constituição: direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida;

c) Pela manutenção e ampliação das unidades de conservação, garantindo direitos de povos e comunidades tradicionais;

d) Em defesa dos territórios, terra, água, sementes, bens da natureza, cultura, modos de vida e do bem viver;

e) Pela soberania alimentar, hídrica, territorial, ambiental, genética, energética e mineral;

f) Pelo direito ao trabalho decente, salário, renda, emprego, renda mínima cidadã, contra a precarização e o trabalho escravo;

g) Contra a reforma da previdência e aposentadoria, que ataca especialmente as mulheres, os assalariados e assalariadas rurais, segurados especiais e professores e professoras. Defendemos a manutenção do sistema de previdência pública de caráter solidário e o direito à aposentadoria;

h) Em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade, em todos os níveis, para toda a população brasileira, destacando a importância da educação e das escolas do campo;

i) Contra o retrocesso nas políticas públicas duramente conquistadas pela classe trabalhadora e povos do campo, águas e florestas;

j) Contra a violação dos direitos humanos, a violência, a liberação da posse e porte de armas, o racismo, o machismo, a pregação de ódio e todas as formas de discriminação;

k) Em defesa do SUS, por uma saúde pública, gratuita e de qualidade;

Diante disso nos comprometemos:

a) Com a soberania popular, os territórios dos povos e os interesses da nação brasileira, nos somando ao conjunto da classe trabalhadora na defesa das empresas estatais, dos serviços públicos como um direito de todos e não mera mercadoria, e contra a submissão do governo Bolsonaro aos interesses dos EUA;

b) A denunciar a seletividade, falta de transparência e participação social no sistema de justiça, e a parcialidade de setores do poder judiciário, que resultam em violações de direitos e impunidade;

c) A construir um novo projeto para o campo, com centralidade nos sujeitos – em especial as mulheres, jovens e negros – terra e territórios, educação, soberania alimentar, cooperação e agroecologia;

d) A produzir alimentos saudáveis a preços justos para o povo brasileiro;

e) Com a conservação da natureza e contra a espoliação depredatória do agro-hidro-minero-negócio, denunciando retrocessos ambientais e resistindo a uma economia devastadora;

f) A defender companheiros, companheiras e organizações que sofrem criminalização e violência, denunciando toda injustiça em qualquer parte do país;

g) Pela liberdade do Lula, como expressão de respeito aos direitos constitucionais e democráticos de todas as pessoas.

Reafirmamos a luta unitária pela construção de uma sociedade justa, igualitária e democrática. Conclamamos o povo brasileiro a resistir e lutar, participando das próximas grandes mobilizações populares, da Greve Geral de 14 de junho e da Marcha das Margaridas em 13 e 14 de agosto.

São Paulo, 8 de junho de 2019