miércoles, 20 de noviembre de 2024

GALIZA:A descolonizaçom da Palestina (Galiza Vermelha)


Ao contrário do que se afirma muitas vezes nos jornais e demais mídia, na Palestina nom há umha guerra entre religions nem tampou se trata dumha guerra entre dous países. Em Palestina e no Líbano estamos vendo um processo de colonizaçom. A colonizaçom da Palestina é (como todas as colonizaçons), o processo de substituiçom da populaçom indígena por uns colonos de origem europeia ou pessoas americanas mas que os seus antepassados eram europeios. A descriminaçom dos indígenas na legislaçom, os crimes contra os indígenas por parte dos setores mais agressivos e organizados em grupos paramilitares ou, a criaçom de guetos e reservas para indígenas; som todas características comuns em qualquer colonizaçom.

O povo palestiniano nas atuais circunstâncias só lhe queda a opçom da guerra de libertaçom nacional. E resulta que como sabemos as pessoas comunistas, quando se trata dumha colônia todas as classes sociais estám objetivamente interessados na independência nacional. Os únicos que nom estam objetivamente interessados na libertaçom nacional dumha colônia som os setores da burguesia “burocrático compradora”  porque nestes casos, os seus privilégios dependem de postos no aparelho administrativo colaboracionista com o opressor ou tamém, porque som setores que se adicam a monopolizar mediante a corrupçom a importaçom e exportaçom de produtos para os “indígenas”. Estes setores colaboracionistas com o colonialismo na Palestina formam a Autoridade Nacional Palestiniana.

A sociedade palestiniana está-se a enfrentar a um processo de colonizaçom. Esta é umha realidade objetiva na que um fator externo (o colono, o militar do Estado sionista, a polícia), som o instrumento da colonizaçom dos Estados Unidos da América e dos seus aliados OTAN-UE. O sionismo nom só é um instrumento do Estado Colonial de Israel. O sionismo é o instrumento de colonizaçom de certos setores da burguesia dos países da OTAN e UE. Esta realidade social é a que nos obriga a reclamar a descolonizaçom da Palestina. Por isto mesmo, nom tem sentido falar de dous estados. Falar de um estado para o colono e um estado para o indígena é contribuir no processo de criaçom de “reservas índias” nas que fechar a todos os indígenas que nom som usados como operários polos colonos.

Frente a aparência de que o sionismo é um lobby que domina a política estadunidense, está a realidade de que os políticos, os jornais, a mídia, o movimento sionista e a administraçom das colônias (na Palestina ocupada é o Estado de Israel e nas “reservas indígenas” a Autoridade Nacional Palestina); todos estes nom som mais que serventes da burguesia estadunidense e em menor medida, tamém som serventes da burguesia dos aliados dos Estados Unidos.

Se atualmente no mundo temos um caso claro de colonizaçom dum povo a grande escala esse é Palestina. Ademais o desejo da OTAN seria a colonizaçom do Líbano e de toda costa mediterrânea entre Egito e Turquia (Palestina, Líbano e a costa Síria).

Na Palestina podemos ver como os guerrilheiros populares combatem ao Estado sionista. Estes guerrilheiros pertencem a organizaçons como FPLP, Hamas, Jihad Islâmica Palestina, etc. Neste momento todas estas guerrilhas e partidos tenhem umha prática que é objetivamente revolucionária. Mas isto nom nos deve fazer esquecer que na Palestina há organizaçons como a FPLP que som particularmente revolucionárias. Tamém temos que diferenciar que no Líbano está Hezbollah, um partido islâmico que tem um caráter consequentemente democrático, por isto quer um estado libanês no que vivam todas as pessoas sem ser descriminadas pola sua religiom e sem que o estado poda obrigar às pessoas a seguir umhas determinadas normas religiosas. Esta é evidentemente a postura de Hezbollah, nom a postura de Hamas (que inclusive chegou a apoiar o salafismo de Al-Nusrah em Síria), nem é tampouco a postura de Irám. Que pretendemos dizer com isto? Primeiro que em Palestina há organizaçons revolucionárias por qualidades próprias. Segundo que no Líbano, frente aos repetidos intentos do sionismo para ocupar e colonizar o Líbano, surgiu neste país um movimento religioso mas consequentemente democrático, que merece a nossa admiraçom porque agora e no passado tem sido a coluna vertebral da luita de libertaçom nacional. Terceiro que em Palestina devido precisamente à sua situaçom colonial, há setores que sendo representantes da burguesia e da pequena burguesia, ademais tendo um caráter conservador, clerical e tendo um passado de relacionamento com setores ultra reacionários em Síria, estám tendo umha prática conjunturalmente revolucionária.

Ademais o povo do Iêmen tem demostrado dumha maneira admirável com grandes mobilizaçons e com as suas armas o seu apoio ao povo palestiniano. Tampouco esquecemos que em Iraque tamém há guerrilheiros apoiando a Palestina.

No caso de Irám que é o país árabe mais industrializado, o seu apoio ao povo palestiniano está condicionado tanto polos interesses da burguesia iraniana em formar parte do bloco imperialista da China e Rússia, como polo desinteresse da burguesia iraniana em nom entrar numha guerra que diante da debilidade do Estado Colonial Sionista levaria mui provavelmente ao ataque direto dos Estados Unidos contra Irám e a destruiçom de fábricas, de poços de petróleo, dos portos de exportaçom do petróleo, etc. O povo do Líbano e do Iêmen está disposto a fazer sacrifícios por apoiar a Palestina mas a burguesia do Irám, desejaria ajudar a Palestina sempre que sejam outros os sacrificados e martirizados.

Numha colônia o fator externo é tam importante que em certas ocasions fai desaparecer a diferença de classe entre as pessoas. Tomemos as pessoas que som refugiados em Gaza ou som prisioneiros políticos palestinianos,  nom é fácil apreciar a que classe social pertencem os refugiados e os prisioneiros, as suas condiçons de vida nom estám marcadas pola sua classe social senom polo feito de ser Palestinianos. Em estas condiçons coloniais a luita de libertaçom nacional acaba por fazer que organizaçons burguesas e clericais tenham umha prática conjunturalmente revolucionária.

Evidentemente quando a opressom nacional é sofrida por um povo industrializado do primeiro mundo (como é o caso da Galiza), o fator externo nom é importante porque aqui nom existem os colonos privilegiados e indígenas descriminados e, o que determina as nossas vidas é a dinâmica da burguesia galega com os seus aliados com interesses mundiais,  juntamente com a dinâmica da classe operária galega que serve aos interesses mundiais do proletariado.

Entre os interesses estratégicos do proletariado está eliminar o colonialismo, o escravismo, o feudalismo, o analfabetismo, o casamento forçado e em geral, todas umha série de práticas sociais que som extremamente reacionárias das sociedades divididas em classes. No caso de Palestina estamos assistindo a um genocídio colonial em vivo e em direto e o feito de que se tenham dado outros genocídios, nom rebaixa nada a sua gravidade.

É necessário apoiar a descolonizaçom da Palestina e a autodeterminaçom nacional do povo palestiniano. Neste contexto histórico autodeterminaçom nacional é poder decidir que tipo de estado querem criar na Palestina, nom se pode entender como reclamar um referendo para que as pessoas palestinianas escolham se querem formar parte como minoria indígena dumhas zonas do Estado de Israel ou, se querem que certo território forme parte dum Estado Palestiniano independente.

A maioria da populaçom com passaporte de Israel tem passaporte de outro estado e pode voltar a esse estado. Os obreiros israelenses que tenhem passaporte de outro estado deveriam marchar da Palestina ocupada. Os obreiros israelenses que nom tenhem passaporte de outro estado deveriam negar-se a participar no Exército Israelense por qualquer via possível. Na Palestina ocupada o obreiro palestiniano e os obreiros migrantes de África particularmente do Sudám formam o extrato social mais baixo que sempre, sempre, está descriminado. Se na Primeira Guerra Mundial o obreiro alemám era obrigado a ir à guerra e o obreiro russo er obrigado a ir a guerra da mesma maneira, o interesse objetivo dos dous era acabar com a guerra, era boicotear a guerra. Agora na Palestina o objetivo nom pode ser boicotear a guerra, o objetivo é a descolonizaçom, é parar o genocídio e que Palestina ganhe a guerra. A classe obreira judaica da Palestina ocupada deve ter como objetivo a descolonizaçom da Palestina, a destruiçom do Estado Colonial Sionista, porque a luita contra o colonialismo é umha luita necessária no combate às grandes potências. Umhas grandes potências que asseguram o poder mundial dos grandes capitais  no atual período histórico do modo de produçom capitalista, no imperialismo.

Depois da destruiçom do Estado Sionista os obreiros judeus realmente palestinianos (que nom cometeram crimes coloniais), seguro que teriam um lugar numha Palestina independente com um estado laico. Mas as revindicaçons dos judeus realmente palestinianos nom é um assunto prioritário quando estamos assistindo a um genocídio.

Ao contrário do que sucedia entre os obreiros alemans em 1914 agora na Palestina o principal é o fator externo, a colonizaçom. O obreiros judeus comunistas devem combater o colonialismo apoiando a luita de libertaçom nacional da Palestina, buscando a derrota do Estado Sionista mediante a derrota frente as unidades militares palestinianas e libanesas. Nom “boicotar a guerra”, nem “transformar a guerra interimperialista em guerra civil revolucionária” (como em 1914) senom, “boicotar o Exército Colonial Sionista” e “transformar a guerra colonial em descolonizaçom mediante a justa guerra de libertaçom nacional até a vitória”.

A atual guerra colonial sionista está chegando perto de 1000 militares sionistas assassinos de nenos, que já estám mortos. A história do Estado Sionista é umha história de constantes guerras, mas em toda história de Israel só em três guerras tivo mais de 1000 militares mortos. Tamém podemos ver como nom som capazes de acabar com a resistência em Jabalia no norte de Gaza, já nom falemos de toda Gaza e, ainda menos som capazes de permanecer no interior do território libanês fora de 2 ou 3 quilómetros da fronteira. Os sistemas de defensa antiaérea multicapa (Cúpula de Ferro, Onda de David, etc.), nom podem deter os ataques e o mito da tecnologia israelense e estadunidense caiu polo seu próprio peso quando Hezbollah destruiu 40 tanques, 2 drones Hermes 900 e 3 drones Hermes 450, quando soam as alarmes por toda Palestina ocupada vemos como um povo que luita pola sua libertaçom é imparável.

O genocídio de Gaza nom pode ser esquecido. Um crime tam grave contra humanidade como é o genocídio que se está a dar contra Palestina tenhem que ser julgados.

É necessário apoiar a luita de libertaçom nacional da Palestina, do Líbano e do Iêmen!

Pola descolonizaçom da Palestina!

Polo julgamento dos crimes sionistas no genocídio palestiniano!

INDIA: Video of Celebration of 20th anniversary of CPI(Maoist) Foundation

reported  by Yeni Demokracy Gazete

read study the message

 Celebrate the 20th Foundation Day Anniversary of the CPI (Maoist) 

published on Maoist Road by ICSPWI

miércoles, 13 de noviembre de 2024

ICSPWI - Press release

 

Press release


On October 20, the International Committee to Support the People's War in India (ICSPWI) internationalist blog, icspwindia.wordpress.com, stopped working.

After a few attempts from us to access it, it was clear that it was not a technical malfunction but a real censorship, in fact the wordpress domain communicated that "it is not possible to publish the post, the blog is closed".


For more than ten years, the Committee's blog has fulfilled the role of informing about the People's War in India, the main New Democratic Revolution underway in the world.

It was doing that directly through the publication of press releases and first-hand and official documents from the Communist Party of India (Maoist) and, above all, it supported the People's War in India, the Communist Party of India (Maoist) that leads it, and the Indian political prisoners through ad hoc international campaigns for their release.

International range campaigns have been launched by the ICSPWI, for the release, among others, of the political prisoners Ajith and Prof. Saibaba.


When censorship came, the blog was reporting messages of denunciation and solidarity regarding Prof. Saibaba's assassination, imprisoned by the Indian regime in recent years, who was denied the necessary medical care that caused his death.


Once again the communication media proved to be a dominant social class instrument,at a global level. It is the imperialist bourgeoisie that decides when the so-called "freedom of speeech" respects the standards (read the interests of the imperialist bourgeoisie itself).

In recent months, websites, blogs, information pages on social media that support the Palestinian Resistance, popular and proletarian struggles and Revolutions (such as the People's War in India), are increasingly subject to censorship.


We live in this contradiction, we know that the tools of production and information are ultimately in the hands of the bourgeoisie but at the same time we need to use them for propaganda and proletarian agitation.

This situation requires greater "professionalization" on our part to counter the attempts to silence us: it is not enough to be "red" but also "experts" as Mao-Tse-Tung teaches.


Censorship will not stop the just activity of the Committee for the Support of the People's War in India which will soon return with a better information organ than before and it will intensify its information and support activity to the People's War in India and the Communist Party of India (Maoist).


ICSPWI


November 2024

lunes, 11 de noviembre de 2024

GALIZA: A tragédia e o crime de Valência. (Galiza Vermelha)

 


Jornal "Servir Al Pueblo", artigo "Más de 200 muertos y 1.900 desaparecidos en València": "Sempre que esse tipo de tragédia ocorre, os políticos burgueses clamam ao céu que estamos enfrentando uma inevitável tragédia humanitária. A realidade é exatamente o oposto. O tempo não pode ser controlado, mas a resposta da sociedade ao tempo pode ser controlada".

 

Desde Galiza assistimos com raiva e horror à tragédia que se está a dar em Valencia. Um fenômeno meteorológico que provoca inundaçons e do que há registros desde o século XIV trai como consequência a morte de centos ou miles de pessoas. As grandes massas da Península Ibérica e de fora da península querem ajudar, levando o mais necessário e limpando as ruas, as vivendas é levado a limpar empresas e centros comercial polas autoridades. As redes sociais estam cheias de voluntárias e voluntários dizendo que se negarom a limpar um centro comercial. A polícia multando aos voluntários por estacionar mal. A polícia perseguindo a pessoas que levam água e alimentos de supermercados, etc, etc.

Tamém assistimos a umha visita do Presidente, do Rei Borbom e outras autoridades do Regime que logicamente som recebido com lançamentos de lama e o grito de "assassinos". Um Borbom que se achega para falar com pessoas de organizaçons fascistas, pessoas com tatuagens fascistas e camisolas fascistas, que naturalmente som os únicos que se podem achegar tanto ao Gefe do Regime Espanhol, porque estam autorizados, porque som escenas preparadas para o espetáculo televisivo.

 

Que o espetáculo parlamentar nom nos faga perder a perspetiva. O Borbom nom e mais que um instrumento do capital, quando o Borbom esteja "queimado" será substituído por umha república burguesa mas seguirá sendo o mesmo Regime Espanhol. O movimento por transformar a o Regime Espanhol de monarquia a república burguesa nom é revolucionário, nem aporta nada no caminho da consciência. A consciência segue o caminho de descobrir que o estado burguês é o inimigo do povo. O feito de fazer agitaçom sobre a república como algo mais racional que a monarquia nom aporta nem um átomo de consciência à hora de descobrir o caráter de classe do estado burguês, da democracia burguesa, do parlamentarismo, da polícia, dos carcereiros, etc.

 

As inundaçons de Valencia nom se devem a nengum "aquecimento global". As mortes de Valencia nom som um fenômeno natural, som um fenômeno social. A falta de umha rede de ameiros artificiais, de encoros, barragens, etc, que podesse parar a água nom se daria este número de mortos. Se a populaçom tivesse sido apercebida. Se as pessoas nom tivessem que sair para intentar salvar o carro que precisam para ir ao trabalho como fosse. Se perder o carro nom fosse perder o trabalho e, se perder o trabalho nom fosse quedar sem vivenda e alimentos, as pessoas nom se teriam arriscado a sair a rua, nem ir aos garagens, nem levar um paquete, etc.

 

A sociedade atual tem riqueza para reduzir as mortes por desastres naturais a níveis absolutamente mínimos como nunca houve ao longo da história mas, numha sociedade capitalista a vida dumha pessoa vale o dinheiro que tem. Umhas obreira ou um obreiro nom é mais que umha peça substituível para um determinado capital. A polícia e o Exército do Regime Espanhol nom existem para ajudar ao povo, eles som o inimigo do povo.

 

Realmente a indignaçom que provoca o desastre, melhor dito, a indignaçom que provoca o crime de Valencia deve ser mui superior ao Prestige e outros desastres naturais. O número de vítimas da inundaçom som umha mostra do que lhe importa a vida do proletariado ao Regime Espanhol.

 

Inclusivo quando a tragédia provoca tantas vítimas entre o povo podemos topar com o melhor da humanidade como nos explica o jornal Salvar Al Pueblo em o seu artigo "Masas aplican solidaridad y demuestran que solo el pueblo salva al pueblo" onde se relata: "Centenas de pessoas caminharam, de València para as cidades de l'Horta Sud, para trazer comida, cobertores e colaborar em tarefas de resgate e apoio para os afetados". "Contra o relato racista e fascista, os migrantes estam cozinhando e contribuindo com várias açons para a solidariedade".

Em Servir Al Pueblo "Masas expulsan visita del Gobierno y el Rey con palos, piedras y barro al grito de 'asesinos'": "Esta é mais uma evidência de como as massas podem expulsar as mais altas autoridades da democracia burguesa apenas com a força da organizaçom e suas próprias mãos. As massas nom estam dispostas a permitir a humilhaçom para os gestores do Estado burguês, que os abandonaram ao seu destino, para ganhar um retorno sobre a tragédia enquanto lutam por suas vidas e enterram seus mortos. Não podem silenciar a verdade e a voz de um povo inteiro, que por décadas ressoará na memória das gerações que demonstraram solidariedade e dignidade diante da barbárie e da ignomínia do Estado burguês".

 

Que a tragédia e o crime se transforme (com a ajuda da vanguarda do proletariado em), as massas organizadas conscientemente!

 

Galiza Vermelha.


https://serviralpuebloperiodico.wordpress.com/2024/11/01/masas-aplican-solidaridad-y-demuestran-que-solo-el-pueblo-salva-al-pueblo/