domingo, 24 de febrero de 2008

Debate sobre la lucha de clases en Bolivia


El presente debate, sobre la situación actual de la lucha de clases en Bolivia, esta recogido del diario digital brasileiro A Nova Democracia. Consideramos de interes darlo a conocer a nuestros/as lectores/as para que si lo desean puedan participar.


Quarta-feira, 20 de Fevereiro de 2008

A Nova Democracia e o Oportunismo
(Resposta à correspondência de Jorge Echazu Alvarado)
Em meados de janeiro recebemos, na redação de AND o artigo “A Nova Democracia y Fascismo”, de autoria de Jorge Echazu Alvarado, 1º secretário do PC-MLM da Bolívia. Em seguida, recebemos também dois documentos internos de seu partido. Como o referido artigo tinha como subtítulo a expressão “Primera parte” aguardamos uma possível continuação, o que não ocorreu. Decidimos fazer logo algumas considerações necessárias. Em anexo, segue o artigo de Alvarado e demais materiais enviados à redação.
Os artigos publicados por AND nº 39, de 6 de janeiro de 2007, “O povo de Sucre derrota a Polícia e rechaça a ‘nova’ Constituição” e “A ‘meia lua’ organiza sua ‘resistência’” são de autoria do Centro de Estudos Populares-CEP de Bolívia. E o “Para entender os protestos” são comentários ao tema da redação do AND e não os três de autoria do CEP, como afirma Alvarado. AND publica o que esteja em conformidade com sua linha editorial, nada mais.
O artigo de Alvarado diz estar surpreso com AND por ter publicado os mencionados artigos, o que nos parece que o mesmo confunde AND com publicações que, dizendo combater o imperialismo e a direita justificam todo tipo de abuso e repressão praticado por supostos “governos populares” contra as massas. AND não é deste tipo de publicação.
Analisando os acontecimentos de Sucre e baseando-se no argumento de que quem estava nas manifestações contra o governo fazia o jogo da extrema direita de Sucre, afirma que o “fascismo boliviano ha conseguido temporalmente poner a explotados contra explotados...”. Não, senhores! Esta já é uma velha questão para o movimento democrático revolucionário. A direita, o fascismo, em qualquer lugar do mundo e em qualquer época fará de tudo, não importando a quem e a quantos atinjam suas negras ações, em favor de seus objetivos criminosos. Isto todos sabemos. As simplificações em política não passam de puro maniqueísmo. Há que ir mais ao fundo. O que houve em Sucre, de explorados contra explorados, é sim resultado da política reformista oportunista do MAS e Morales.
Jogar massas contra massas é tática e resultado inevitável da prática política do oportunismo. Ao negar o caráter de classe proletário-popular das tarefas do processo social e da via revolucionária como única possível para realizá-las, os oportunistas só conduzem a estes resultados desastrosos para as massas, pretendendo através de limitadas reformas dar continuidade, sob nova forma, a subjugação dos explorados aos interesses imperialistas. Que foram e são os governos social-democratas na Europa, que foram e são os governos populistas na América Latina? Que tem ocorrido em Bolívia como a da questão mineira das cooperativas que jogaram assalariados contra cooperados?
E isto sempre foi e é feito para dividir as massas, confundi-las e desviá-las do verdadeiro caminho revolucionário. E o fizeram e o fazem sempre acusando aos revolucionários de as terem provocado. Este é um velho truque que o oportunismo julga sempre ter sido útil e ter dado certo. O que temos de reconhecer que de certa forma deram sim. Pois, os sucessivos “governos progressistas” ou “nacionalistas” na América Latina só trouxeram derrotas e pesadelos para seus povos, atrasando seus processos revolucionários de libertação nacional e social. Esta sim nos parece uma maneira muito cômoda de pretender justificar as ações repressivas contra as massas por parte do governo Morales.
O velho conto oportunista e revisionista, sempre utilizado na história política da América Latina, de se apoiar qualquer governo que se declara progressista, nacionalista, de esquerda, etc., sob o pretexto de combater a direita, segue sendo posto em prática, apesar de todo o desastre que tem significado para nossos povos. Da mesma forma, como parte do velho conto, é o discurso de acusar de fazer o jogo da direita a quem, desde uma posição classista revolucionária, se oponha a ele.
Esta é, na verdade, uma teoria podre predicada pelo revisionismo e todo oportunismo. Na história política da América Latina, com raríssimas exceções, a “esquerda” hegemonizada pelo oportunismo tem se prestado a este papel. A contenda entre as frações burocrática e compradora da grande burguesia tem sido interpretada equivocadamente pela “esquerda” oportunista como uma luta entre certa burguesia nacional e o imperialismo, o que não corresponde à realidade.
Na verdade – uns ingenuamente e outros por má fé – classificam a fração burocrática da grande burguesia (monopolista e atada ao imperialismo) como burguesia nacional, simplesmente pelo fato desta, matreiramente e para arregimentar forças na pugna com a fração compradora pelo controle do aparelho de Estado, levantar bandeiras de aparência nacionalista e mesmo popular. Assim o oportunismo tem servido invariavelmente à essa fração burocrática em sua pugna pelo controle do velho Estado burocrático-latifundiário.
Também, fazer-se de ingênuo, isto sim é, como está formulado o ponto 5 das “Resoluciones del Quinto Pleno Ampliado del PC-MLM” (ver anexo) ao classificar por “debilidad teórica del Gobierno” a posição ideológico-política do MAS e do governo Morales, posição manifesta e assumidamente oportunista reformista burguesa.
Realmente nos é espantoso verificar que quem se reivindica marxista, mais ainda maoísta, tenha uma consideração tão aberrante com respeito a forças repressivas (exército e polícia), irrefutavelmente reconhecidas na história de Bolívia por seus massacres do povo e por genocídios sangrentos para servir os interesses das oligarquias e do imperialismo. Ao invés de condenar suas repulsivas ações (as de Sucre não foram as primeiras e únicas do gerenciamento do MAS), essas forças são reclamadas como “fuerzas realmente democráticas y populares”.
Sinceramente, não compreendemos a razão para o tom furibundo com que tal artigo se refere a AND. É verdade que as manifestas divergências de como se posicionar frente a um governo de oportunistas não é questão menor, porém suspeitamos que a motivação para tal irritação se trata de problemas internos em sua organização política com que nada AND tem que ver. É o que nos dá a entender o referido no 12º parágrafo de dito artigo e nos materiais anexos relativos à resoluções e mensagem de organismos do PC-MLM.
Sobre isto, ademais do que sua correspondência informa, é questão que desconhecemos por completo e que em nada nos diz respeito. Muito ao contrário do que, venenosamente, insinua o final do referido 12º parágrafo. Contudo rechaçamos o afirmado no seguinte 13º parágrafo, bem como todas as insinuações e vinculações pretendidas entre AND e fascismo. Reiterando que a AND se faculta o direito e liberdade de manifestar sobre as questões políticas que importam aos trabalhadores e massas populares em qualquer parte do mundo, segundo os princípios do internacionalismo proletário e definição democrático-popular de sua linha editorial.
Por fim, quanto ao conselho que nos emite, esclarecemos que, assim como antes seguiremos nos esforçando no estudo da realidade a qual procuramos abordar sempre segundo os critérios científicos do materialismo histórico-dialético e não aos convenientes a quem quer que seja. A AND combate e combaterá o imperialismo e todas as forças reacionárias de forma inseparável ao combate a todo oportunismo, esforçando-se sempre por contribuir ao esclarecimento das massas quanto aos seus inimigos, aqueles pronunciadamente assumidos e aqueles que, mistificando a realidade e levantando bandeiras do povo, buscam enganá-las com suas estafas.
A Redação de AND
«A NOVA DEMOCRACIA» y Fascismo.
Primera parte«A NOVA DEMOCRACIA» es una publicación brasileña independiente de apoyo a la prensa popular y democrática que no es órgano de ningún partido político. Se caracteriza por publicar excelentes trabajos sobre la realidad política, económica y social del Brasil y de América Latina, así como de otros países del mundo desde una perspectiva popular y democrática.
Ahora bien, con profunda extrañeza y gran preocupación hemos leído los artículos “El pueblo de Sucre (Bolivia), derrotó a la policía y rechazó la Nueva Constitución”, “Para entender las protestas” y “La media luna organizar su “resistencia”, en el número 39, año 6 de enero de 2008 y que tiene como autor a un Centro de Estudios Populares de Bolivia (CEP).
Los señalados artículos del “Centro” no tienen ni la honestidad ni el valor civil de nombrar a sus responsables con nombre y apellido concreto (¿Pablo Saba Calero?, conocido por sus provocaciones contra el proceso boliviano.) Demuestra esta falta absoluta de valentía el escudarse en un supuesto “Centro de Estudios” para falsear de un modo increíble la realidad revolucionaria de Bolivia en una publicación de la calidad innegable de “A Nova Democracia”.
Vamos al grano. Resulta que según “A Nova Democracia” el pueblo “revolucionario” y “antiimperialista” de Sucre derrotó a la policía y rechazó la Nueva Constitución. Es muy cierto que el pueblo de Sucre, profundamente engañado por una derecha fascista, se movilizó masivamente con la exigencia de la “capitalidad plena” (que no aparece por ninguna parte en los sesudos análisis del Centro), una aspiración que puede ser comprendida, pero que tiene un profundo contenido provincialista y regionalista sin ninguna significación política y que fue hábilmente aprovechada por la extrema derecha para agredir brutalmente a los humildes campesinos chuquisaqueños que se movilizaron para garantizar y defender la continuación de la Asamblea Constituyente, combatida, agredida y violentada por un pueblo en cuyo seno se movían a sus anchas los Unionistas juveniles fascistas de Santa Cruz, mientras el ustachi Marincovic, llegaba a Sucre con maletines llenos de dólares para fomentar y subvencionar la asonada reaccionaria contra la Constituyente.
Es realmente increíble que el CEP y AND, no sepan que el proceso boliviano logrado con sangre y sacrificio por los campesinos, indígenas originarios, obreros, pobladores, cocaleros y otros sectores siempre marginados en Bolivia, está siendo objeto de una brutal y francamente fascista ofensiva reaccionaria sobre todo en Santa Cruz, Cochabamba y Sucre, mediante provocaciones típicamente nazis de apaleamiento de campesinos y trabajadores, incendios de domicilios, agresiones físicas contra constituyentes en Sucre y golpizas brutales por parte de fascistas declarados, de anti-comunistas confesos que acusan al Gobierno de comunizar a Bolivia.
El extravío del CEP es realmente alarmante. ¿Acaso no conocen cómo la demagogia fascista de un Goebbels, logró que todo el pueblo alemán cazara comunistas y los quemara en las calles de Berlín, cómo los fascistas italianos a la cabeza del “pueblo” italiano perseguían a los comunistas después de la Marcha sobre Roma?
La derecha recalcitrante y rabiosamente anti-popular es la autora de los argumentos que A Nova Democracia hace suyos responsabilizando a la Policía y al Ejército de los tres (no cuatro) muertos de Sucre. Estas víctimas, nosotros lo aseguramos, fueron producto de disparos de francotiradores fascistas llegados desde Santa Cruz para echarle la culpa al Gobierno, pues la derecha está buscando afanosamente “muertos” con sus provocaciones para adjudicarlos al gobierno. ¿Acaso no sabemos cómo actúa la CIA en nuestras tierras? ¿Serán tan ingenuos nuestros amigos de AND?
A Nova Democracia no puede compatibilizar sus correctas apreciaciones sobre la “Media Luna” en su artículo sobre su “resistencia” en el que reconocen ingenuamente la “solidaridad” de la Media Luna con la asonada de Sucre. ¿Qué significa esa famosa “solidaridad”? Nada más que una complicidad de ambos movimientos contra el proceso, el gobierno y las fuerzas realmente democráticas y populares. A renglón seguido se desentiende de esa íntima relación que tienen los acontecimientos de Santa Cruz, Cochabamba y Sucre. Empero prosigue el desvarío del CEP cuando sostiene que el asalto al Servicio de Impuestos Internos protagonizado por las hordas delincuenciales del la Unión Juvenil Cruceñista, se produjo como respuesta y después de conocerse la “represión” de la policía a los sucrenses. ¡Qué manera más cómoda de justificar las provocaciones fascistas?
Aconsejamos a ND, observar la ingente producción televisiva que existe en torno a las brutalidades cometidas por las escuadras fascistas en Cochabamba un 11 de enero de 2007 y la golpiza infame de René Vargas en las calles de Santa Cruz.
AND sostiene falsamente que los campesinos chuquisaqueños (camponeses) combatieron junto a estudiantes y población de Sucre. ¡Eso es totalmente falso! Los humildes campesinos chuquisaqueños fueron víctimas del más infame racismo cuando mestizos y cholos de Sucre escupían a sus madres campesinas y las llamaban agresivamente ¡”Kollas”! (Recuérdese aquel escupitajo infame de un joven indígena contra una anciana campesina llamándola “india” y “kolla”), como si esos cholos no fueran en realidad hijos de indios y de cholas, todo esto en beneficio de la oligarquía cruceña que ha conseguido transitoriamente una victoria en Sucre. El fascismo boliviano ha conseguido temporalmente poner a explotados contra explotados, a pobres contra pobres, a indios contra indios. La población sucrense es mayoritariamente quechua y por ello resulta ridículo observar a los cholos sucrenses agredir a los campesinos chuquisaqueños.
Serán los campesinos de Chuquisaca, los descendientes de los “Leales” de Juana Azurduy de Padilla, los que restablezcan el prestigio de ese pueblo que fue el precursor de la independencia de América Latina.
AND, debe saber que la dirigencia universitaria de Sucre estaba constituida por estudiantes de militancia maoísta, pero al confabularse éstos con la extrema derecha de Sucre y Santa Cruz, serán severamente sancionados por nuestro partido al tomar una actitud que sugestivamente coincide con los puntos de vista del CEP y AND.
Nuestro Partido jamás se ha permitido criticar la posición de los marxistas brasileños porque son ellos los que conocen a fondo sus propios problemas. Empero AND, sin siquiera requerir la opinión de los maoístas bolivianos, se expiden con artículos que el fascismo criminal y genocida de Bolivia les agradecerá profundamente.
Aconsejamos a AND estudiar las condiciones concretas de la realidad boliviana para no extraviarse tan gravemente como lo está haciendo. Y finalmente desafiamos a un debate público en la propia AND sobre el problema boliviano.
Cuando en Bolivia estamos recibiendo verdadera solidaridad por parte de nuestros camaradas de Argentina, Chile, Uruguay, Italia, Noruega y otros movimientos marxistas de todo el mundo, nuestros “amigos” de Brasil, hacen causa común con nuestros enemigos. Ojalá en el futuro cambien su posición.
Cuando en Bolivia estamos preparando las trincheras anti-fascistas para detener y derrotar la arremetida nazi-fascista, “agradecemos” infinitamente la “colaboración” entusiasta de AND.
Jorge Echazú Alvarado.
1er. Secretario del PC MLM.
RESOLUCIONES DEL
QUINTO PLENO AMPLIADO DEL PC-MLM
El 5to. Pleno del Comité Central Ampliado del nuestro Partido, reunido en la ciudad de la Paz, el día 19 de enero de 2008 y con la asistencia de 18 miembros titulares y representantes de Comités Regionales, aprobó las siguientes resoluciones partidarias.
1. El Partido ratificó plenamente su concepción marxista, leninista y maoísta que le permite tener una política consecuente con el proceso de cambios profundos que vive el país.
2. El pleno ratificó la línea política del Partido respecto al apoyo, participación y profundización del proceso de cambios profundos que vive el país a raíz de la gran insurrección desarmada de octubre de 2003.
3. El pleno aprobó el informe político presentado por la Comisión Política del Comité Central complementado por todas y cada una de las contribuciones del debate que siguió a la lectura del informe.
4. El pleno del C.C., respaldó y aprobó la política concreta de la dirección del Partido en su participación política, lo más profunda que pueda ser, en las decisiones gubernamentales, reservándose el derecho de crítica constructiva respecto de las mismas.
5. El pleno ratificó completamente su reconocimiento de que el peligro principal contra el proceso lo constituye el FASCISMO ABIERTO que se hace presente en algunas regiones del país como Santa Cruz y Sucre que se aprovecha de la debilidad teórica del Gobierno para frenarlo. El Partido hace suyas las consignas: “El fascismo separatista, no pasara” y “La izquierda se une en defensa de la Patria”.
6. El pleno resolvió continuar la política de UNIDAD del Partido con todas las fuerzas revolucionarias y de izquierda y hacer que la clase obrera, orgánicamente, se incorporé militantemente en el proceso de cambios. Apoyo resuelto a la Alianza Revolucionaria Anti-imperialista (ARA).
7. Habiéndose detectado una infiltración oportunista y traidora de parte de un “Centro de Estudios” en el seno del C.R. de Sucre se resolvió realizar una investigación exhaustiva para determinar responsabilidades.
8. Se resolvió la expulsión ignominiosa del militante MARCELO (C.R. Sucre), por su traición a la concepción revolucionaria del marxismo-leninismo-maoísmo y a la línea política del partido.
9. El pleno, igualmente, determinó la expulsión del dirigente JUAN CARLOS (Sucre), con cargo a su ratificación en el próximo Congreso Nacional del Partido.
10. En el plano orgánico se aprobó la realización, en el plazo de dos meses, de Conferencias regionales para la reorganización de todos los Comités Regionales.
11. Se aprobó, igualmente, la reconstitución de la Comisión Nacional de Organización para cumplir la tarea de reconstrucción del Partido.
El Presidium del Pleno.Mensaje al CC de las células “Lenin” y “Rosa Luxemburgo” del Comité Regional de Sucre del PC-MLM
Ante la caracterización del Estado por parte de los compañeros de la Federación Universitaria Local de Sucre y algunos compañeros de carácter maoísta de la ciudad que tratan de ver las oportunidades políticas de crecimiento en cantidad para dicho movimiento por la defensa de una “champa guerra” llamada “capitalía plena”, tenemos la obligación de aclarar algunos hechos suscitados en dichos enfrentamientos para retomar el carácter revolucionario de la poderosa ideología marxista-leninista-maoísta.
En dicho movimiento de defensa de la democracia burguesa del Estado de Derecho y la legalidad como así lo planteaba el ejecutivo de la FUL-RUGE Juan Antonio Jesús vemos en un principio la caracterización de solamente un movimiento chauvinista sin ninguna característica revolucionaria sino más bien reaccionaria y de carácter atentatoria hacia la clase obrera y campesina.
Es en este sentir es que a través de la reunión ampliada del movimiento antiimperialista Organizado se decide enmarcándonos en el centralismo democrático entrando en dicho movimiento conjuntamente con la FUL RUGE se hace notar que desde el principio la conducta de algunos compañeros que manifestaron su desacuerdo con dicho movimiento por estar estrechamente unido a la burguesía compradora de Santa Cruz además, al sentimiento conservador de Sucre y por ser simplemente un tema de forma ante la realidad nacional que nos aqueja y poniendo su desacuerdo en reiteradas ocasiones en muchas reuniones ampliadas de MAO (Movimiento Antiimperialista Organizado), es decisión personal de muchos camaradas estar en repliegue teniendo en cuenta los siguientes aspectos:
Primero. La ideología marxista-leninista-maoísta que no ilumina y nos hace notar que simplemente éramos tontos útiles para la derecha reaccionaria de nuestro país (burguesía compradora)
Segundo. Al tornarse dicho movimiento solamente en muestras de racismo e intolerancia por la población chuquisaqueña.
Tercero. Por caracterizarnos internacionalistas y no regionalistas como así es la demanda de capitalidad.
Cuarto. Al ser testigos fieles de la actuación del Comité Inter-Institucional que no era más que un títere del Comité pro Santa Cruz.
Por tanto hacemos notar que como se nos ha tildado de primero traicioneros y habernos alejado de la FUL RUGE y además cobardes, queremos hacer notar que la decisión fue tomando primeramente ante las constantes reuniones del Comité Regional en los cuales pedíamos urgentemente el repliegue de todos los maoístas dirigiéndose a las bases dicho pedido no se tomó en cuenta para nada dentro del Comité Regional.
Además que como maoístas dentro de la FUL RUGE no se estaba haciendo los cambios que así se lo había planteado y el frente MAO entraba en una degeneración y había olvidado la todopoderosa ideología marxista-leninista- maoísta y no se había crecido tanto en lo teórico ni en lo práctico es que de esta manera que vimos conveniente el alejamiento y el repliegue hacia las bases de parte de los camaradas que siguen el verdadero maoísmo.
Atentamente. Encargados de las células “Lenin” y “Rosa Luxemburgo”.
Camarada Pigui. Camarada Espinal.
Sucre, 19 de enero de 2008.

jueves, 21 de febrero de 2008

Perú, represión asesina contra campesinos desarmados.

FRENTE DE DEFENSA DEL PUEBLO DE AYACUCHO
Fundado el 13 de Abril de 1966

"Servir, al pueblo de todo Corazón"

P R O N U N C I A M I E N T O

El glorioso Frente de Defensa del Pueblo de Ayacucho, se dirige al pueblo ayacuchano y nacional, a fin de emitir su pronunciamiento respecto a los sucesos ocurridos el día de hoy, en el Paro Agrario convocado de la Junta de Usuarios y Regantes y las Centrales Campesinas, acatadas en nuestra región, en el cual las Fuerzas Policiales han asesinado a dos hermanos campesinos ayacuchanos pertenecientes al histórico distrito de Quinua, pronunciándonos en los siguientes términos:

PRIMERO.- El pueblo ayacuchano repudia la acción criminal perpetrada por las Fuerzas Policiales, quienes en horas de la mañana, con total impunidad, hicieron uso de sus armas de reglamento, disparando contra los manifestantes campesinos, quienes se movilizaban por la carretera Vía Los Libertadores (cercanías al Gripo Ayacucho), ocasionando la muerte de los hermanos campesinos RUBEN PARIONA CAMPOSANO y EMILIANO GARCIA MENDOZA, manifestantes que se movilizaban contra la Privatización del Agua y de sus Tierras Comunales.

SEGUNDO.- Este reprobable crimen, enluta las luchas del pueblo ayacuchano y demuestra la verdadera política criminal del gobierno aprista, quienes con la dación del Decreto Legislativo N° 982, que faculta de manera impune a las Fuerzas Policiales y a las Fuerzas Armadas, para hacer uso de sus armas de reglamento, para reprimir las justas luchas del pueblo peruano.

TERCERO.- Siendo que las exigencias de los hermanos campesinos que se encuentran en pie de lucha, son justas y representan las demandas del pueblo ayacuchano, el Frente de Defensa del Pueblo de Ayacucho, en su reunión de Asamblea General de Delegados, convocada de manera extraordinaria y de emergencia en el día de la fecha, llegó a los siguientes
ACUERDOS:

1.- DECRETAR PARO Y DUELO REGIONAL DE 48 HORAS para los días 20 y 21 de Febrero, en toda la Región de Ayacucho.

2.- CONVOCAR A LA MOVILIZACION DE PROTESTA para los días 20 y 21 de Febrero, a horas 09.30 am, siendo el punto de concentración la Casa del Maestro.

3.- EXIGIR LA SANCION DRASTICA DE LOS EFECTIVOS POLICIALES que hayan cometido el asesinato de los hermanos campesinos, tanto del Personal Subalterno, como del Personal Oficial, quienes hayan dispuesto dichas órdenes.

4.- RESPONSABILIZAR AL GOBIERNO NACIONAL Y AL MINISTRO DEL INTERIOR de los hechos sucedidos en nuestra Región, toda vez que la Policía Nacional responde a una política de Estado, de represión a las luchas del pueblo.

5.- EXIGIR LA INMEDIATA SOLUCION A LAS DEMANDAS DE LOS CAMPESINOS EN PIE DE LUCHA, ASI COMO DE LAS DEMANDAS PRIORITARIAS DE LA REGION DE AYACUCHO.

CUARTO.- El Frente de Defensa convoca a sus organizaciones de base, así como al pueblo en su conjunto, y a las demás instituciones regionales y provinciales, asumir la bandera de lucha del pueblo ayacuchano, y acatar los acuerdos adoptados por nuestra organización mayor.

Ayacucho, 19 de Febrero del 2008.

COMITE EJECUTIVO

¡ VIVA EL PARO Y DUELO REGIONAL DE 48 HORAS ¡

domingo, 17 de febrero de 2008

Un articulo sobre la Camarada Norah.

El presente articulo del dominical del diario La Republica de Perú, nos fue enviado por los camaradas de Correo Vermello con la siguiente introducción:

Lima, 17.02.08 El suplemento dominical del diario limeño La Republica dedica un amplio reportaje a la camarada Norah, Augusta de La Torre, bajo el tiulo de La madre de Sendero. Aunque el articulo refleja mucha de las patrañas sobre su vida y el PCP lo reproducimos a continuación por el interes historico que despierta su figura, como comunista y mujer revolucionaria:

Los misterios de Norah
Veinte años después de la misteriosa muerte de Augusta La Torre Carrasco, la primera esposa de Abimael Guzmán, fundadora y dirigenta de Sendero Luminoso, salen a la luz nuevos pasajes de su vida antes de su matrimonio con el hombre que concibió y condujo una guerra que causó miles de muertos en el Perú. La Torre conoció a Guzmán por intermedio de su padre, quien también era comunista. Cuando vio por primera vez al profesor Guzmán, esta hermosa huamanguina apenas tenía 16 años y era una aplicada estudiante de religión. Dos años después se casaron...
Por Miguel Gutiérrez R.Unidad de investigación(Colaboración de Elías Navarro, Ayacucho)
El tres de febrero de 1964, Carlos La Torre Córdova y Delia Carrasco Galdós celebraban un especial acontecimiento en su casa del jirón Tres Máscaras Nº 312, a pocos metros de la plaza de Armas de Huamanga. Su hija menor, Augusta La Torre Carrasco, se unía en matrimonio con el catedrático Abimael Guzmán Reinoso. Ignoraban todos los presentes que la unión con ese desconocido profesor de filosofía conduciría a su esposa a una muerte cuyas causas todavía se mantienen en el misterio, veinte años después.
Desde el inicio de la guerra, el 17 de mayo de 1980, hasta poco antes de su fallecimiento, el 14 de noviembre de1988, Augusta La Torre, su marido Abimael Guzmán, y Elena Iparraguirre Revoredo, los tres únicos miembros del Comité Permanente de Sendero Luminoso, fueron los responsables de cientos de directivas que costaron la vida de millares de civiles y de miembros de las fuerzas armadas y policiales.
Sin embargo, a muchos consultados que conocieron a La Torre antes de ingresar en la clandestinidad absoluta, les cuesta creer que ella pudo haber participado en la dirección de aquella descomunal ola de violencia.
Augusta La Torre nació en Huanta en 1946. Sus padres fueron Carlos La Torre Córdova, un reconocido ex militante del Partido Comunista Peruano, y Delia Carrasco Galdós, una profesora de educación primaria. Augusta era la tercera de cuatro hermanos: Carlos, Boris y Gisela. Estudió la primaria y secundaria en el colegio de monjas María Auxiliadora de Huanta. En 1962 se mudó con sus padres a Huamanga para estudiar en la Escuela Normal de Mujeres de Ayacucho, un centro de enseñanza bajo las normas de un internado y al que sólo accedían las jovencitas de familias con dinero o que tenían un excelente nivel académico. Augusta alcanzó el cuarto puesto en el examen de ingreso, lo que le dio derecho a gozar de una beca. De otro modo los magros ingresos de sus padres habrían sido insuficientes para pagarle la escuela.
Sus amigas que compartieron con ella un dormitorio en la Escuela Normal la recuerdan por su aspecto físico y su sencillez. "Lo que llamaba la atención de Augustita era su particular belleza. Sus ojos eran preciosos. Era una chica introvertida, pero muy buena e inteligente", relató una ex compañera que no solamente compartió la misma aula sino también las silenciosas noches en el dormitorio colectivo.
Las jóvenes se preocupaban por verse bonitas y a la moda. A Augusta La Torre, por el contrario, no parecía importarle el maquillaje o resaltar su belleza. "Calzaba 38. Era una chica zapatona", dijo otra amiga íntima, muy ocurrente, por cierto.
CAMBIO RADICAL


Velorio. Noviembre de 1988, Guzmán ordenó colocar 26 rosas rojas que simbolizaban los años que ella militó como comunista en su compañía.

En la exigente Escuela Normal la máxima nota era 15 y la desaprobatoria un 11. Augusta la Torre obtuvo el más alto promedio al final del año y, curiosamente, la asignatura en la que obtuvo la mejor calificación fue Religión.
Sin embargo, no pasó más de un año en la Escuela Normal de Huamanga. Un mediodía de marzo de 1963, días previos al inicio de su segundo año en la escuela, una de sus buenas amigas se encontró con Augusta a pocas cuadras del centro de enseñanza. Su aspecto físico estaba cambiado un poco. Había subido de peso.
"Nos abrazamos y besamos con mucha alegría. Le pregunté si ya se había matriculado. Me dijo que no continuaría con nosotras en la Normal. Se había inscrito en el departamento de Educación de la Universidad San Cristóbal de Huamanga", contó la amiga. Nunca le preguntó si fueron sus padres o ella quien tomó esa decisión y por qué, pero recordó bien que aquella vez "Augustita" le mencionó a quien dos años después se convertiría en su esposo. "Fue entonces que me habló por primera vez de Abimael Guzmán y su proyecto de matrimonio con el catedrático", dijo. Eso lo decía todo.
Para sus amigas de la Normal es posible que Augusta lo conociera desde que asistía a las charlas académicas y culturales organizadas por la Universidad San Cristóbal de Huamanga. El centro de estudios había reabierto sus puertas en 1959 luego de casi 100 años de cierre. Las nuevas autoridades tenían serias intenciones de convertirla en un faro intelectual del sur andino y por tal motivo buscaron atraer a lo más destacado de la docencia universitaria del país.
Los primeros encuentros de Augusta La Torre con Abimael Guzmán se remontan a 1962, cuando ella estaba en el internado. Su padre Carlos La Torre mantenía una estrecha amistad con quien sería su profesor en la universidad. Pese a sus iniciales diferencias en la línea ideológica (La Torre defendía una facción comunista liderada por Moscú, mientras que Guzmán era totalmente entregado al pensamiento de Mao), ambos departieron varios fines de semana en tertulias en las que también participaba Augusta La Torre.
Es difícil determinar con precisión si lo que atrajo más a Augusta La Torre fue el trato afectuoso o el lado intelectual de Guzmán. Quienes la conocieron señalan que hubo cierta devoción entre el profesor y la alumna para que ambos decidieran unir sus vidas dos años después del primer encuentro. En el matrimonio de la pareja estuvieron presentes los padres, los tres hermanos y los testigos Delia Cabrera Carrasco y Hugo Carrera Carrasco, quienes eran los propietarios de la casa de Tres Máscaras. Después del casamiento, la Augustita que todos recuerdan quedó atrás, e ingresó en una espiral política de la cual nunca salió.
Eran los años sesenta y la ciudad de Ayacucho vivía un ambiente político extraordinario. La universidad estaba politizada. Fue en medio de esa situación agitada y bajo la influencia de Guzmán que Augusta asumió posiciones políticas que cambiarían poco a poco su apacible vida de muchacha provinciana. "Fue una chica inteligente con mucho ánimo de hacer cosas, aunque era muy reservada. Siendo su familia muy politizada, no me extraña que ella haya asumido posiciones ideológicas radicales", afirma el arqueólogo Luis Guillermo Lumbreras, quien le enseñó en Huamanga. El poeta Antonio Cisneros, quien también trabajó en la universidad como asistente, empieza a recordarla: "Todos asumían una posición de izquierda. Lo más audaz y llamativo habría sido ser de derecha", refiere: "Augusta La Torre era una muchacha bonita, no estoy muy seguro si intelectualmente destacable".
ROJO AMANECER
El profesor Guzmán tuvo un papel activo en la transformación de Augusta. La convirtió en dirigenta del Movimiento Femenino Popular (MFP), un órgano de la facción maoísta del Partido Comunista Peruano. Más tarde, ella partió con Guzmán a China a recibir instrucción política y militar. Como dijo Abimael en algún momento, con Augusta organizaron Sendero Luminoso al mismo tiempo que su vida marital.
Manuel Fajardo Cravera, abogado de Abimael Guzmán y vecino y amigo de Augusta La Torre, recordó que al regresar de China la pareja intervino en las movilizaciones políticas de Huamanga. "En las nutridas asambleas de los estudiantes, en su mayoría hombres, sobresalía Augusta. Ella mostraba mucha serenidad y aplomo en momentos como aquellos", dijo. La investigadora norteamericana Robin Kirk en su libro "Las mujeres de Sendero Luminoso" analizó la relación de La Torre con Guzmán: "Si Abimael hubiera sido médico, ella habría sido su enfermera; si se hubiera dedicado a los negocios, le habría llevado las cuentas. Como era comunista, se convirtió en camarada, seguidora y fiel discípula".
Pero Augusta La Torre no solamente fue una seguidora. Ella terminó convertida en la fundadora y conductora de Sendero Luminoso. Guzmán ha reconocido en la "entrevista del siglo" y ante la Comisión de la Verdad que la dirección central senderista estuvo compuesta por él, Augusta La Torre y Elena Iparraguirre. Guzmán admitió que dicha dirección decidió y planificó la acción militar de la organización. Y fue esa "dirección de a tres" la que ordenó la masacre de 67 personas, hombres, mujeres y niños, en el poblado de Lucanamarca, en venganza por haber dado muerte a una columna senderista liderada por Olegario Curitomay. A quienes conocieron a Augusta La Torre les resulta difícil creer que ella dictó semejante orden.
LA MUERTE PASA FACTURA


“Augustita”. Así la llamaban los amigos que pudieron frecuentarla hasta que se casó con Abimael Guzmán el 3 de febrero de 1964 en su casa de Tres Máscaras. Luego, ella desaparecería poco a poco hasta convertirse en la ‘camarada Norah’.
En 1991, la policía antiterrorista halló un revelador video. Las imágenes mostraban el cuerpo de una mujer envuelto en una banderola roja con la hoz y el martillo. El cadáver velado por Guzmán y otros dirigentes correspondía a Augusta. Policías y senderistas están de acuerdo en que su muerte se produjo el 14 de noviembre de 1988. En el video Guzmán pronuncia unas palabras mientras contempla a su difunta esposa y levanta el puño derecho golpeando el aire con fuerza. "Ella fue capaz de aniquilar su propia vida para no levantar la mano contra el partido. Ella, en su lamentable confusión, en su enfermedad nerviosa, prefirió aniquilarse antes de golpear al partido". Guzmán se refería claramente a un suicidio.
Al descubrirse documentos internos de la organización terrorista, se halló un acta de marzo de 1989 que consignaba que durante la realización de la tercera sesión del primer congreso los dirigentes aprobaron, a pedido de Guzmán, que La Torre fuera considerada "heroína de la revolución". La directiva se cumplió. Repentinamente, aparecieron cánticos y consignas escritas en paredes de universidades y prisiones presentando a la "camarada Norah", como se hacía llamar Augusta La Torre, como el símbolo de "heroicidad" senderista.
Nadie, sin embargo, supo al interior del partido las causas reales de la muerte de La Torre. Su cuerpo fue colocado en un ataúd y enterrado en el jardín interior de una casa en Comas. Un año después, la desenterraron y trasladaron a un lugar desconocido. Los documentos senderistas incautados y la posterior declaración de Óscar Ramírez Durand (a) "Feliciano" indican que las interrogantes también se sembraron en la dirigencia senderista, al punto que un grupo promovió la formación de una comisión para investigar el fallecimiento de "Norah". Pero nadie se animó a formar parte de la iniciativa.
Carlos Tapia, antiguo dirigente de la izquierda legal y experto en temas de subversión, dice estar de acuerdo con la opinión del coronel PNP (r) Benedicto Jiménez, uno de los hombres que organizaron la captura de Guzmán. Jiménez asegura que La Torre se dejó morir por una enfermedad: "Augusta sufría una enfermedad renal y definitivamente ella necesitaba salir de la clandestinidad para ser tratada, pero eso ponía en peligro a toda la dirección senderista. Habría decidido entonces seguir en la clandestinidad", afirma Tapia.
En su libro "El megajuicio de Sendero", Óscar Ramírez relata que a fines de noviembre de 1988 fue convocado a Lima por la dirección del partido para que ocupara el puesto vacío dejado por Augusta La Torre. Guzmán e Iparraguirre, según "Feliciano", le dijeron inicialmente que "Norah" se había suicidado ahorcándose con una soga. Feliciano no les creyó. Para él "Norah" pudo haber sido asesinada por varias razones. La primera, porque ella no estuvo de acuerdo con la militarización y el aniquilamiento de campesinos, calificados como "mesnadas" por Guzmán. Una segunda razón tiene que ver con el triángulo amoroso que se formó en la dirección senderista con Guzmán, La Torre e Iparraguirre. En todo caso, es sólo una versión que ahonda más el misterio de su muerte y que se mantendrá hasta que Guzmán y Elena Iparraguirre decidan finalmente contar lo que pasó realmente veinte años atrás.
"MAS CHÚCARA QUE UN VENADO"
Poco antes de que Augusta La Torre Carrasco conociera a Abimael Guzmán tuvo un novio adolescente, recuerda una de sus amigas de la infancia en Huanta. Probablemente el único anterior a Guzmán. "El río Cachi dividía la hacienda Iribamba de la familia La Torre de la hacienda Santa Rosa, donde vivía el joven. Recuerdo que todas las mañanas él pasaba a caballo frente a la hacienda y que el tío de Augusta siempre le pedía quedarse un rato para almorzar o tomarse un té. Fue así que se conocieron", relató a La República la amiga de La Torre.
Contó que Augusta le confió que una vez su madre, doña Delia, la reprendió al descubrir la relación. Es que el chico venía a ser tío de Augusta. "Su mamá no quería que saliera con él. Pero ella le dijo: ‘Mamá, me invita al cine, me invita a tomar café’. Su madre le advirtió: ‘Él no es tu primo, él es tu tío. Eres una jarjacha (incestuosa)’.
Ubicamos al antiguo enamorado, pero prefirió mantenerse en el anonimato. "Augustita era más chúcara que un venado. No usaba pantalones, solo faldita. No usaba zapatos sino chaplas, pero ella era linda, ingenua y buena persona hasta que se topó con Abimael Guzmán", dijo el ex novio.
Relató que se molestó al enterarse del matrimonio de Abimael Guzmán con Augusta porque no lo invitaron. "Él era un tipo que andaba siempre con un libro en el sobaco y se vestía con un saco que le quedaba todo el tiempo muy grande. Era un personaje pintoresco. No puedo creer que se trata de la misma persona que hizo todo lo que hizo", expresó.

viernes, 15 de febrero de 2008

Huelga General en Euskadi

Una cronica de Kaos en la Red.
Ayer vi una ciudad paralizada, si exceptuamos la presencia perpetua de la ertzaintza
Nebera - Intxaurrondo (Para Kaos en la Red) [15.02.2008 11:13] - 563 lecturas - 24 comentarios



Ayer huelga general.

La huelga general de ayer fue seguida en la totalidad de Euskal Herria si bien y atendiendo a los medios de comunicación esta fue muy desigual en todas y cada una de las zonas sumadas a esta.

En estos casos la experiencia de muchos años nos dice que nunca sabremos la verdad total atendiendo al discurso de unos y otros según los intereses que estos representan, así para LAB, sindicato abertzale que se sumo a la misma, ha sido todo un éxito y para PNV, partido político siempre en contra de toda manifestación popular y reivindicativa, fracasada según su propio presidente Iñigo Urkullu.

No es la primera vez que los medios de comunicación han sido denunciados o condenados por hacer una lectura parcial de una huelga contraria a los intereses del poder que los sustenta y esta claro que todos, o casi todos, los poderes son contrarios al sentir, pensar y/o hacer de la Izkierda Abertzale, no es extraño leer hoy en estos medios de comunicación “escaso éxito”, “fracaso”, “nula incidencia”, “poca repercusión”… y un largo y repetido repertorio que no dan mas datos y que seguramente no mandaron a ninguno de sus profesionales a cubrir la noticia.

No es tan importante el numero de personas que secundaron la huelga, los motivos por los que la apoyaron, incluidos en estos la acción de algún que otro piquete, o los de aquellos que se opusieron a ella, incluidos los muchos “piquetes” legales que también pudieron sufrir, lo que verdaderamente debería airearse son los motivos que ha llevado a la Izkierda Abertzale a hacer un llamamiento a una huelga general en un tiempo en el que la sociedad esta anestesiada y es tan difícil moverla de su bienestar personal.

Estos motivos, el estado de excepción que pende sobre Euskal Herria desde las espadas de la Audiencia Nacional, el Tribunal Supremo, el Tribunal Constitucional, el poder desde el PSOE, la oposición desde PP, o la servidumbre agradecida desde PNV y UPN, todos ellos manejando, o amenazando, los medios de comunicación que hoy solo se quedan con el discurso y los titulares que quienes tienen tantas razones para no entrar en detalle, como motivos para acallarlas.

El delegado del gobierno en la CAV llego a calificar la huelga general como ilegal. Luesma ha denunciado que la 'denominada' izquierda abertzale 'busca la violencia y el chantaje en su convocatoria de huelga general ilegal para mañana', en protesta por la ilegalización de ANV y PCTV.

El consejero de justicia del gobierno de la CAV la huelga no existió porque su departamento no había recibido comunicación oficial de su convocatoria. Para este singular consejero lo mas reseñable era que los sindicatos reflexionen sobre el uso de esta “herramienta” propia de luchas sindicales para trasladarla a la reivindicación de motivos políticos.

Para el portavoz de Aralar la convocatoria no fue apoyada por su grupo por haber sido realizada de forma unilateral sin contar antes con ellos.

Para Xabier Lapitz, fiel portavoz en Radio Euzkadi de PNV, acaba de declarar que mas analizar el éxito o el fracaso de la huelga en si “nos vamos a quedar con los 25 detenidos habidos”, periodismo de alta escuela como se puede apreciar.

Para Sanz el llamamiento a una huelga constituye o forma parte de la estrategia de la violencia por la violencia.

Y así podríamos añadir cientos de referencias y/o declaraciones que minimizan, ¿tratan de minimizar?, la respuesta en al calle por parte de un colectivo demasiado importante para ignorarle y sus razones para salir a la calle en estos tiempos de descalificaciones, amenazas, persecución, encarcelamientos y hostias, en esto se empleo fiel al discurso de quien les manda.

Y, por aquello de las dos caras de la moneda, me hago eco de la información que ofrece Gara cifrando en mas de cuarenta mil personas secundando la huelga, los veinte detenidos, que tanta fe le dan a Lapitz, y los mas de treinta contusionados por las democráticas maneras esgrimidas por las fuerzas policiales movilizadas para impedir el desarrollo de esta.

En palabras de Rafa Diez, delegado del sindicato LAB, el estado, en concreto el PSOE, tiene «una enfermedad con Euskal Herria» y aseguró que con actuaciones represivas como las de los últimos tiempos demuestran la «debilidad democrática para abordar el conflicto político en términos estrictamente democráticos».


He leído este lema para la huelga general de ayer "No a la violencia de persecución, no a la ilegalización de las ideas. Stop al estado de excepción. Independentzia aurrera, Euskal Herria kalera". Creo que por si solo era mas que justificada la respuesta que ayer se dio.

Yo ayer me sume a la huelga y en Donostia, Intxaurrondo, Herrera, Gros, Parte Vieja y Centro vi una ciudad paralizada, si exceptuamos la presencia perpetua de la ertzaintza y un total de cinco establecimientos en Gros y Centro.

2008 febrero 15
Nebera (Intxaurrondo)

miércoles, 13 de febrero de 2008

Celebración en Kathmandu.







Imagenes del gran mitin celebrado en Kathmandu para celebrar el XII Aniversario del inicio de la Guerra Popular en Nepal.

Debate sobre la Guerra Popular en Nepal (2)

Estimados camaradas:

De manera fortuita hemos encontrado, en la red, una carta de respuesta a nuestra misiva en la que manifestábamos nuestro desacuerdo con sus actuales posiciones de critica al PCN (m) y al MRI.
Desconocemos porque no recibimos la misma en nuestro correo electrónico, cuando si recibimos otros envíos del RO. Bien, en cualquier caso el debate esta abierto y consideramos necesario exponer, de forma urgente y concreta, nuestra posiciones de defensa del PCN (m) y del MRI.
Hablamos como comunistas, como materialistas, desde nuestra realidad histórica y de nuestra presente comprensión de la misma. No queremos actuar como sabelotodos de café o expertos en revoluciones virtuales. Estamos sujetos a critica y auto-critica que es método dialéctico para avanzar.
Para comenzar creemos necesario señalar cual es, a nuestro entender, la base filosófica de la mayoría de las criticas de “izquierda” al Partido Comunista de Nepal (m) y al MRI. Se trata del dogmatismo, la otra cara del revisionismo, que se opone a la aplicación viva del marxismo y lo reduce al recitado de "mantras" de citas de los grandes del pensamiento proletario, sin vida, simple letra muerta. Este peligroso estilo unilateral, que se inicio en la III Internacional, se instauro con cierta facilidad en medio del la lucha anti-revisionista que tanto caos o incertidumbre creo en muchos sectores del movimiento comunista internacional.
Desde un marxismo mecanicista, no encarnado, desde una visión ajena a la dialectica, este estilo estereotipado se convirtió en la "salvación" de muchos honestos comunistas. Honestos si, pero confusos y equivocados que en vez de ver la causa del revisionismo, en el terreno filosófico, en el abandono del método dialéctico y la restauración de la metafisica burguesa, ! aplicaron la misma metafisica burguesa en defensa del marxismo puro! Tratando de deslindarlo con la realidad contaminada del revisionismo, lo encapsularon en un dogma estéril, “formalmente” de extrema izquierda, correcto, pero sin capacidad de dar respuestas a las contradicciones vivas. Las causas del revisionismo eran las conspiraciones externas y se opusieron a "uno se divide en dos" aplicando en realidad la metafisica.
Esto también ocurrió en China y el camarada Mao advirtió contra su peligro.
Ejemplo de esta actuación fue el Partido del Trabajo de Albania y su dirigente Enver Hoxha, seguido por muchas organizaciones comunistas, que ataco, a lo que por entonces se denominaba Pensamiento Mao Tse-Tung, en vez de asumirlo como nueva y superior etapa del M-L.
Hoy podemos apreciar su dañino resultado en lo político; la liquidación de la Albania socialista y de muchas organizaciones comunistas.
Aunque formalmente todos los que nos declaramos maoístas rechazamos el dogmato-revisionismo, hay quienes solo incluyen su critica en sus “mantras” pero lo siguen practicando, siguen sin cambiar de ropaje.
Muchos de los que hoy critican al MRI y al PCN (m) se encuentran en esta categoría son incapaces de desprenderse de la metafisica y no aplican la dialectica. Son incapaces de pensar como comunistas, solo son capaces de leer y releer citas que los tranquilicen de su incomprensión de la realizad viva. Es tal su temor a ser cortados en pedazos, de caer en el “pecado”(visión religiosa y metafisica) revisionista, que olvidan luchar contra-corriente y de aplicar el alma de la dialectica “el analisis concreto de la realidad concreta”
Queremos recordar que la línea verdaderamente revolucionaria es aquella que es capaz de movilizar a las masas por la Revolución y la toma del Poder. porque no hay que olvidar que la guerra popular es la guerra de las masas.
En el pasado otras organizaciones revolucionarias lo han olvidado, se han aislado de las masas y han sufrido serias derrotas.
Los camaradas de la UOC califican de traición los acuerdos alcanzados por el PCN (m) en el llamado proceso de paz y llaman a luchar contra el prachandismo.
¿Es esto correcto? Veamos.
Los acuerdos de paz fueron suscritos en torno a un programa de 12 puntos para la Revolución Democrática. Los camaradas debían de recordar que la actual fase de la revolución en Nepal, reino semi feudal, es de carácter democrático ¿asi a que tanto escándalo porque se hable de democracia? ¿Que la burguesía habla de su democracia? bien, el pueblo habla de la suya.
Estos acuerdos incluían el acantonamiento de las unidades del EPL y del Ejercito feudal y un desarme proporcional en ambas partes bajo supervisión de la ONU asi como la integración del territorio con la disolución de los órganos de poder popular.
Esto formalmente es parte del acuerdo pero la realidad es que en las zonas bajo control de las fuerzas de EPL se han mantenido los órganos elegidos por las masas, que ejercen el poder. Esto esta contrastado tanto por observadores favorables a los maoístas como por los reaccionarios que lo denuncian como falta de voluntad “democratica”de los mismos.
¿En realidad piensan que han entregado todas las armas?
Recordemos que un acuerdo, como nos enseña el marxismo en el marco de la lucha de clases, es siempre una tregua llamada a desaparecer en cuanto uno de los contendientes acumula mas fuerzas
Reiteramos que la guerra popular no es solo lucha armada es fundamentalmente política, la política al mando camaradas, el partido siempre manda el fusil. Es la guerra de las masas. Es la guerra política del proletariado
Los limites de la guerra popular en el campo han sido rotos por la actual situación creada por el Acuerdo de Paz ,que a permitido ganar se forma efectiva y afectiva a amplios sectores de las masas, que eran rehenes de los reaccionarios, al terreno de la Revolución. A puesto la Revolución Democrática a la orden del día (en la realidad viva y cotidiana de las masas populares )y llevado a dar pasos a la constitución de una Republica democrática y federativa, aislando a los reaccionarios mas recalcitrantes y alejando el peligro de una inminente invasión imperialista.
Hoy nos consta, por propias fuentes, la inmensa popularidad del PCN (m) entre las masas trabajadoras y el temor que eso crea a la burguesía y los imperialistas.
¿Es esto una traición a la Revolución y a las masas? ¿Eso es arriar la bandera de la Revolución?
Nos extraña que camaradas que consideren como único garante revolucionario la lucha armada y no la Línea revolucionaria.
También el oportunismo y el revisionismo armado posee en Colombia un territorio y unos órganos, dizque, de poder popular pero ¿hacen guerra popular? No, no es una guerra de las masas. Son simples señores de la guerra que controlan un territorio.
Nos gustaría conocer todos los documentos del PCN (m) pero para nosotros esto no es posible en la actualidad y los existentes son limitados o son traducciones al castellano no oficiales, pero en los mismos, publicados fundamentalmente por UMQG y The Worker, no se contradice ningún principio del maoísmo como tercera y superior etapa de la actual ideología proletaria. Desconocemos los documentos donde aparece la teoria de la democracia del siglo XXI o los limites del marxismo o si son simples declaraciones periodísticas. Si conocemos que fueron objeto de critica de los camaradas del PCI (m).


Los camaradas de la Unión Obrera Comunista de Colombia nos califican de nacionalistas, de liberales.
Eso camaradas, es lo mismo que los dogmáticos de Tirana decían de Presidente Mao. Reflexionen !
No camaradas, no somos nacionalistas, somos internacionalistas, porque reconocemos que la aplicación concreta del MLM a la revolución en un país tiene que ser obra de los comunistas de este, ya que son los que conocen las realidades concretas del mismo, y decimos aplicación practica y por tanto el desarrollo de un pensamiento que descubra las claves de la revolución en esas (y no en todas) condiciones concretas, definidas por el desarrollo de esa sociedad concreta. ¿Empirismo? No, simplemente hay que probar la tarta de manzana para saber como esta!
Recordemos camaradas los graves quebrantos que supusieron para la Revolución China los dictados de ciertos elementos amparados en organismos revolucionarios internacionales que consideraban que el único camino era la insurrección como en Revolución de Octubre.
Hoy sabemos, que el arsenal de la guerra del pueblo tiene muchas armas y aun tendrá mas en el futuro.
La comprensión de esto es una cuestión de principios, es una cuestión en la que no se puede actuar a la ligera, no sin correr el peligro de unirse al coro del enemigo.
¿Saben que los argumentos que ustedes utilizan son los mismos que lo de los trotskistas de El Militante?. Reflexionen, tienen que rectificar, hay que acabar de barrer la basura dogmática y a la línea que la sostiene, falsa izquierda derecha verdadera.
El MRI
Nadie puede negar de forma seria que esta agrupación internacional de organizaciones maoístas, surgida en los 80, ha representado un punto de arranque al actual repunte del movimiento comunista internacional en torno al maoismo como tercera y superior etapa del marxismo y que se ha convertido en su probado centro.
Ustedes en el pasado lo han defendido incluso, a pesar de sus diferencias con los analisis de algunos de sus componentes tenemos entendido, solicitaron su ingreso en el mismo. No ocultamos ni negamos errores o vacilaciones a lo largo de estos años en el MRI o en sus organizaciones. Su construcción se desarrolla en medio de la lucha de lineas, de la lucha de clases, pero esto lo ha fortalecido y buena prueba de ello son la guerras populares de las organizaciones que lo componen. Es correcto hacer critica pero critica entre camaradas, no para colgar etiquetas sin curar en enfermo. Creemos que tenemos que trabajar por la unidad y no por la división. No por una unidad sin principios, claro! pero hacer de la critica y autocrítica un mecanismo para avanzar en la misma.
Nosotros creemos que están equivocados en sus analisis pero también que debemos de tratarlos de forma respetuosa y no colgarles etiquetas.

Hemos tratado de ser concretos, evitando el estilo de acumulación de citas para justificar nuestras posiciones. Hemos querido hablar con nuestras propias palabras, concientes de nuestras limitaciones, pero deseosos que esta carta sirva para avanzar en la comprensión que permita hacer del maoismo mando y guia de la RPM

Galiza Febrero del 2008
Correo Vermello
Distribuidora.

lunes, 11 de febrero de 2008

Debate sobre la Guerra Popular en Nepal (1)

Lucha del Movimiento Comunista Internacional
Contra el Oportunismo Prachandista

Polémica con los camaradas de Correo Vermello de España

El 30 de septiembre a nuestro correo electrónico llegó el siguiente mensaje.

De los Camaradas de Correo Vermello de España

Camaradas:

Con preocupación hemos recibido vuestra decisión de denunciar al MRI y a la dirección de los maoístas nepalíes.

Nosotros siempre hemos tenido en estima sus opiniones y en el pasado distribuimos sus publicaciones.

Esta nota es fraternal pero a su vez firme al manifestar nuestra defensa del MRI, probado centro de los maoístas a nivel internacional y de la Revolución en Nepal que dirige el PCN (m) bajo la justa dirección del camarada Prachanda.

Entendemos que la Base de Unidad en torno al Maoísmo como tercera y superior etapa del M-L tiene que venir acompañada de una practica respetuosa con sus diversas aplicaciones.

No negamos la necesidad de la critica entre camaradas pero nos parece necesario recordar, basándonos en las experiencias, tanto negativas como positivas, del Movimiento Comunista Internacional que es responsabilidad en definitiva de los comunistas de cada país la aplicación concreta de la verdad universal de la ideología proletaria.

Lo giros tácticos son siempre tomados en el terreno. Es fue y será.

Reciban un saludo vermello desde Galiza.

Correo Vermello

Del Revolución Obrera a los camaradas de Correo Vermello

Camaradas:

Correo Vermello

Con extrañeza hemos recibido su comunicación, donde sin ningún argumento, tercian a favor del Prachandismo.

Con extrañeza, por cuanto ignoran toda la argumentación que, con toda seriedad nos hemos preocupado por elaborar y presentar al movimiento obrero y al Movimiento Comunista Internacional en particular. Nuestra organización se ha esforzado por desarrollar un debate serio, profundo y detallado de lo acontecido en Nepal; oportunamente, al observar hacia dónde marchaba la revolución en Nepal, nuestro Comité de Dirección realizó reuniones Plenarias y una Asamblea Extraordinaria dedicó sus esfuerzos a desarrollar este debate y sacar una posición correcta sobre un problema que atañe al movimiento obrero mundial.

Aún así, a pesar de haber expresado de manera amplia nuestros planteamientos, antes y después de la firma de la traición en Nepal, la nota de ustedes, los desconoce y solamente se limitan a descalificarnos, sin ningún tipo de argumentación que es la forma correcta de adelantar un debate serio y productivo.

No sabiendo los pormenores de la forma como han llegado ustedes a sus conclusiones, quisiéramos solicitarles nos permitieran conocer los análisis que han hecho para filar del lado del prachandismo; creemos que es la mejor manera de contribuir al necesario debate que permita hacer de esta inevitable lucha, una poderosa fuerza impulsora del proceso de unidad del Movimiento Comunista Internacional, la cual debe darse sobre la base de la clarificación de la Línea General.

Aun cuando su nota es tan limitada en argumentación, sí permite tener claro las conclusiones más importantes a las que llegaron; y como quiera que se trata de desarrollar la lucha de líneas en beneficio de la claridad para el proletariado y los comunistas revolucionarios, nos parece conveniente enfatizar brevemente en algunos puntos a propósito de su carta. Lo cual se presenta en documento adjunto y que publicamos en nuestro periódico para conocimiento de todo el movimiento.

Calurosos saludos internacionalistas,

Semanario Revolución Obrera
Octubre 30 de 2007

Denunciar el oportunismo prachandista
es la única posición consecuentemente internacionalista

En comienzo, saludamos que los camaradas de Correo Vermello hayan expresado públicamente sus opiniones, así sea de manera tan escueta, lo cual esperamos sirva de inicio para profundizar aún más en el importante debate en torno a las posiciones que se dan alrededor de los llamados "giros tácticos" en la dirección de la Guerra Popular en Nepal.

La comunicación de los camaradas de Correo Vermello, expresa de manera concentrada la lamentable decisión de respaldar el prachandismo y presenta algunas ideas que deben analizarse con cuidado.

“Denunciar al MRI y la dirección de los maoístas nepalíes”. Cabe la pena apuntar que no es conveniente juntar en un mismo saco la dirección prachandista con el MRI, incluso ni siquiera con el Comité del MRI que es su centro de dirección. Una cosa es la decisión del Comité Central del Partido Comunista de Nepal (maoísta) de poner fin a la Guerra Popular, y otra, la actuación del CoMRI que ha guardado silencio durante más de un año frente a esa decisión.

En cuanto a los prachandistas, hay que reafirmar que fueron ellos mismos quienes se denunciaron públicamente como traidores a la revolución, fueron ellos quienes expresaron públicamente que había que poner fin a la Guerra Popular para entrar en un proceso de negociación con los enemigos y construir un República parlamentaria. Por tanto, lo más leal con la clase obrera mundial, es precisamente cumplir con la obligación de todos los comunistas revolucionarios de pronunciarse de manera pública, o en respaldo a esta decisión, o condenándola, como oportunamente lo hicieran la Unión Obrera Comunista (mlm) en Colombia y el Partido Comunista de la India (maoísta), precisamente, un partido miembro del MRI.

A ese respecto, vale la pena recordar la vieja máxima de nuestro maestro Mao Tse Tung en su famoso texto Contra el Liberalismo: “Estamos por la lucha ideológica activa, pues ella es el arma con que se logra la unidad interna del Partido y demás colectividades revolucionarias en beneficio del combate. Todos los comunistas y revolucionarios deben empuñar esta arma. Pero el liberalismo rechaza la lucha ideológica y propugna una paz sin principios, dando origen a un estilo decadente y vulgar, que conduce a la degeneración política a algunas organizaciones y miembros del Partido y demás colectividades revolucionarias...”

En cuanto a denunciar al Comité del MRI, ello no es más que la consecuencia lógica de su actuación, impropia de una organización que se había caracterizado por ser durante más de veinte años un "probado Centro de Dirección". Pero hoy, a más de un año de consumada la traición prachandista, lamentablemente el CoMRI no ha dicho una sola palabra al respecto. No puede ser Centro de Dirección del movimiento obrero internacional una organización impotente para ponerse al frente de un problema que tiene repercusiones en el desarrollo de la revolución proletaria mundial y en el Movimiento Comunista Internacional.

No es tampoco argumento válido el que este asunto esté siendo debatido internamente en el MRI, pues de hecho los prachandistas se encargaron de hacerlo público. No sólo firmaron una paz mentirosa, desmovilizaron el Ejército Popular y desmantelaron el Poder Popular, sino que de inmediato lanzaron una gran campaña por todo el mundo, y principalmente por Europa, para ganar apoyo a la traición.

La polémica se hizo pública inevitablemente y lo correcto por parte del MRI hubiera sido pronunciarse públicamente también y organizar la discusión. Ello es un reflejo de que en el CoMRI se ha impuesto una línea pequeñoburguesa que ha acorralado a la línea proletaria y lo ha enterrado como dirección de los comunistas en el mundo. La bancarrota del MRI es una realidad objetiva, y sólo en la medida en que se haga consciente, se podrá avanzar más rápido hacia una nueva Conferencia Internacional de los auténticos marxistas leninistas maoísta.

“La Base de Unidad en torno al Maoísmo como tercera y superior etapa del M-L tiene que venir acompañada de una practica respetuosa con sus diversas aplicaciones” Los camaradas de Correo Vermello lamentablemente caen en craso error de nacionalismo, impropio de los comunistas que somos defensores del carácter internacionalista del movimiento obrero, y por eso jamás nos opondremos a que nuestros camaradas de otros países opinen y contribuyan al desarrollo de la revolución en cualquier país.

Precisamente, aprendiendo de nuestros maestros y antecesores, es que consideramos nuestro deber apoyar todo estallido revolucionario en el mundo y sacar de ellos lecciones para la lucha, pero también advertir de los malos pasos, criticar los errores y combatir franca, abierta y lealmente el oportunismo, el sacrificio de los intereses futuros de las clase obrera, a cambio de las ventajas inmediatas y pasajeras. El internacionalismo proletario presupone nuestra obligación de tomar como nuestra, la lucha del proletariado y las masas en cualquier parte del mundo.

Ahora bien, decir que lo que está sucediendo en Nepal son simples “Giros Tácticos”, es no diferenciar entre la estrategia y la táctica. En Nepal no se trata sólo de un cese al fuego, ni de firmar un “Acuerdo de Paz”, ni de desmovilizar al Ejército Popular, ni de desmantelar los órganos de poder de las masas y entrar a hacer parte de un gobierno reaccionario interino -todo ello, ya de por si contrario a la Guerra Popular y mucho más aún cuando ésta se encuentra en la etapa de la ofensiva estratégica-, lo más delicado está en el cambio de programa, en la renuncia a la revolución de Nueva Democracia y a toda revolución, traición “sustentada” por los prachandistas en que no es posible triunfar en las actuales condiciones del imperialismo, haciéndolo ver como invencible. Ese es el mensaje que están enviando a las masas del mundo y ello deja de ser un problema de la táctica y un problema exclusivo de Nepal para convertirse en el problema central de la revolución proletaria mundial ahora, y punto de deslinde entre los marxistas y los oportunistas.

Los errores del prachandismo no son casuales ni de los últimos meses, vienen desde el 2001 y apuntan a desarmar al proletariado anunciando la supuesta insuficiencia del marxismo leninismo maoísmo para los tiempos actuales, haciendo aparecer las revoluciones y la experiencia del siglo pasado como erróneas y envejecidas. En reemplazo de la teoría leninista del imperialismo como capitalismo agonizante y antesala del socialismo, ofrece la “teoría” del “estado globalizado del imperialismo estadounidense”, una versión moderna de la teoría kautskiana del ultraimperialismo; en reemplazo de la revolucionaria teoría de la Dictadura del Proletariado, piedra de toque para diferenciar entre marxismo y revisionismo, según Lenin, ofrece la “Democracia del Siglo XXI”, versión moderna de la añeja y podrida democracia burguesa del Siglo XIX.

Como pueden ver camaradas de Correo Vermello, no son simples “Giros Tácticos”. El Programa de los prachandistas su concepción, su punto de vista y su método han dejado de ser los de los comunistas revolucionarios.

Por eso camaradas, la Unión Obrera Comunista (mlm), fiel a su juramento de defender los intereses de la clase obrera y a su indeclinable posición internacionalista, tomó la decisión de hacer de público conocimiento nuestras profundas divergencias con los prachandistas, y es a ojos vistas la actuación más correcta, ajena a todo tipo de liberalismo y, sobre todo, en cabal cumplimiento de nuestro deber internacionalista, tanto con el proletariado, como con el Movimiento Comunista Internacional y con el Movimiento Revolucionario Interna-cionalista, a quién defendimos con orgullo, firmeza y valentía mientras jugó su papel de jefe de los comunistas en el mundo; actitud que igualmente tuvimos con el Partido Comunista de Nepal (maoísta) mientras se mantuvo dentro de los linderos de los marxistas leninistas maoístas, hasta tanto no firmó la traición con los enemigos de la revolución. Cumplimiento de nuestro deber internacionalista del cual no pueden dar cuenta las organizaciones que ahora han guardado completo e irresponsable silencio frente a los cambios en Nepal.

Hoy puede verse como una gran parte de las organizaciones que otrora levantaban la bandera de la Guerra Popular en Nepal y llamaban a las masas a “mirar a los Himalayas”, guardan un imperdonable silencio cómplice y contribuyen a la desinformación que brinda la burguesía; actitud ajena por completo al marxismo, que se ha caracterizado precisamente por todo lo contrario, por enfrentar con toda firmeza las teorías contrarias al proletariado y por desnudar el oportunismo donde quiera que se presente.

Lamentamos profundamente la adhesión de los camaradas de Correo Vermello al prachandismo, aunque confiamos plenamente que las posiciones proletarias, que de seguro existen a su interior, serán capaces de revertir la correlación de fuerzas, y poner en la picota al oportunismo, lo cual les permitirá continuar con la importante labor de contribuir a la difusión de la línea revolucionaria de los auténticos comunistas revolucionarios.

Comisión de Agitación y Propaganda
Periódico Revolución Obrera

sábado, 9 de febrero de 2008

XII Aniversario de la Guerra Popular en Nepal


Este proximo dia 13 de Febrero se cumpliran 12 años del inicio de la Guerra Popular Revolucionaria encabezada por el Partido Comunista de Nepal (maoísta), bajo la direccion del camarada Prachanda. La firma de un Acuerdo de Paz en el 2006, tras la revuelta popular que obligo al monarca feudal a renunciar al poder absoluto, que supuso el fin de las acciones armadas, el acantonamiento de las fuerzas del EPL y la participación del Partido en la convocatoria de una Asamblea Constituyente ha abierto un serio debate en el seno del movimiento comunista internacional sobre lo correcto de tal proceder a la luz del M-L-M.

El primero en criticar publicamente ciertos aspectos de esta decisión fue el Partido Comunista de la India (maoísta) en unas declaraciones de su secretario general a la revista People March. Posteriormente una declaración conjunta del PCN (m) y del PCI (m) establecio el marco como un debate entre camaradas.

El Movimiento Revolucionario Internacionalista, del que es parte activa el PCN (m), no ha manifestado ninguna critica publica mientras otras organizaciones, cercanas al mismo, han criticado duramente a la direccion del Presidente Prachanda.

Dazibao Rojo quiere informar a nuestros lectores de este importante debate.

Trataremos de aportar los principales documentos y les invitamos a que los critiquen y participen en el Blog con su comentarios y opiniones. Creemos que es la mejor celebración de estos heroicos doce años de lucha revolucionaria y de la aplicación viva del maoísmo, como tercera y superior etapa, a un proceso revolucionario.