domingo, 24 de febrero de 2008

Debate sobre la lucha de clases en Bolivia


El presente debate, sobre la situación actual de la lucha de clases en Bolivia, esta recogido del diario digital brasileiro A Nova Democracia. Consideramos de interes darlo a conocer a nuestros/as lectores/as para que si lo desean puedan participar.


Quarta-feira, 20 de Fevereiro de 2008

A Nova Democracia e o Oportunismo
(Resposta à correspondência de Jorge Echazu Alvarado)
Em meados de janeiro recebemos, na redação de AND o artigo “A Nova Democracia y Fascismo”, de autoria de Jorge Echazu Alvarado, 1º secretário do PC-MLM da Bolívia. Em seguida, recebemos também dois documentos internos de seu partido. Como o referido artigo tinha como subtítulo a expressão “Primera parte” aguardamos uma possível continuação, o que não ocorreu. Decidimos fazer logo algumas considerações necessárias. Em anexo, segue o artigo de Alvarado e demais materiais enviados à redação.
Os artigos publicados por AND nº 39, de 6 de janeiro de 2007, “O povo de Sucre derrota a Polícia e rechaça a ‘nova’ Constituição” e “A ‘meia lua’ organiza sua ‘resistência’” são de autoria do Centro de Estudos Populares-CEP de Bolívia. E o “Para entender os protestos” são comentários ao tema da redação do AND e não os três de autoria do CEP, como afirma Alvarado. AND publica o que esteja em conformidade com sua linha editorial, nada mais.
O artigo de Alvarado diz estar surpreso com AND por ter publicado os mencionados artigos, o que nos parece que o mesmo confunde AND com publicações que, dizendo combater o imperialismo e a direita justificam todo tipo de abuso e repressão praticado por supostos “governos populares” contra as massas. AND não é deste tipo de publicação.
Analisando os acontecimentos de Sucre e baseando-se no argumento de que quem estava nas manifestações contra o governo fazia o jogo da extrema direita de Sucre, afirma que o “fascismo boliviano ha conseguido temporalmente poner a explotados contra explotados...”. Não, senhores! Esta já é uma velha questão para o movimento democrático revolucionário. A direita, o fascismo, em qualquer lugar do mundo e em qualquer época fará de tudo, não importando a quem e a quantos atinjam suas negras ações, em favor de seus objetivos criminosos. Isto todos sabemos. As simplificações em política não passam de puro maniqueísmo. Há que ir mais ao fundo. O que houve em Sucre, de explorados contra explorados, é sim resultado da política reformista oportunista do MAS e Morales.
Jogar massas contra massas é tática e resultado inevitável da prática política do oportunismo. Ao negar o caráter de classe proletário-popular das tarefas do processo social e da via revolucionária como única possível para realizá-las, os oportunistas só conduzem a estes resultados desastrosos para as massas, pretendendo através de limitadas reformas dar continuidade, sob nova forma, a subjugação dos explorados aos interesses imperialistas. Que foram e são os governos social-democratas na Europa, que foram e são os governos populistas na América Latina? Que tem ocorrido em Bolívia como a da questão mineira das cooperativas que jogaram assalariados contra cooperados?
E isto sempre foi e é feito para dividir as massas, confundi-las e desviá-las do verdadeiro caminho revolucionário. E o fizeram e o fazem sempre acusando aos revolucionários de as terem provocado. Este é um velho truque que o oportunismo julga sempre ter sido útil e ter dado certo. O que temos de reconhecer que de certa forma deram sim. Pois, os sucessivos “governos progressistas” ou “nacionalistas” na América Latina só trouxeram derrotas e pesadelos para seus povos, atrasando seus processos revolucionários de libertação nacional e social. Esta sim nos parece uma maneira muito cômoda de pretender justificar as ações repressivas contra as massas por parte do governo Morales.
O velho conto oportunista e revisionista, sempre utilizado na história política da América Latina, de se apoiar qualquer governo que se declara progressista, nacionalista, de esquerda, etc., sob o pretexto de combater a direita, segue sendo posto em prática, apesar de todo o desastre que tem significado para nossos povos. Da mesma forma, como parte do velho conto, é o discurso de acusar de fazer o jogo da direita a quem, desde uma posição classista revolucionária, se oponha a ele.
Esta é, na verdade, uma teoria podre predicada pelo revisionismo e todo oportunismo. Na história política da América Latina, com raríssimas exceções, a “esquerda” hegemonizada pelo oportunismo tem se prestado a este papel. A contenda entre as frações burocrática e compradora da grande burguesia tem sido interpretada equivocadamente pela “esquerda” oportunista como uma luta entre certa burguesia nacional e o imperialismo, o que não corresponde à realidade.
Na verdade – uns ingenuamente e outros por má fé – classificam a fração burocrática da grande burguesia (monopolista e atada ao imperialismo) como burguesia nacional, simplesmente pelo fato desta, matreiramente e para arregimentar forças na pugna com a fração compradora pelo controle do aparelho de Estado, levantar bandeiras de aparência nacionalista e mesmo popular. Assim o oportunismo tem servido invariavelmente à essa fração burocrática em sua pugna pelo controle do velho Estado burocrático-latifundiário.
Também, fazer-se de ingênuo, isto sim é, como está formulado o ponto 5 das “Resoluciones del Quinto Pleno Ampliado del PC-MLM” (ver anexo) ao classificar por “debilidad teórica del Gobierno” a posição ideológico-política do MAS e do governo Morales, posição manifesta e assumidamente oportunista reformista burguesa.
Realmente nos é espantoso verificar que quem se reivindica marxista, mais ainda maoísta, tenha uma consideração tão aberrante com respeito a forças repressivas (exército e polícia), irrefutavelmente reconhecidas na história de Bolívia por seus massacres do povo e por genocídios sangrentos para servir os interesses das oligarquias e do imperialismo. Ao invés de condenar suas repulsivas ações (as de Sucre não foram as primeiras e únicas do gerenciamento do MAS), essas forças são reclamadas como “fuerzas realmente democráticas y populares”.
Sinceramente, não compreendemos a razão para o tom furibundo com que tal artigo se refere a AND. É verdade que as manifestas divergências de como se posicionar frente a um governo de oportunistas não é questão menor, porém suspeitamos que a motivação para tal irritação se trata de problemas internos em sua organização política com que nada AND tem que ver. É o que nos dá a entender o referido no 12º parágrafo de dito artigo e nos materiais anexos relativos à resoluções e mensagem de organismos do PC-MLM.
Sobre isto, ademais do que sua correspondência informa, é questão que desconhecemos por completo e que em nada nos diz respeito. Muito ao contrário do que, venenosamente, insinua o final do referido 12º parágrafo. Contudo rechaçamos o afirmado no seguinte 13º parágrafo, bem como todas as insinuações e vinculações pretendidas entre AND e fascismo. Reiterando que a AND se faculta o direito e liberdade de manifestar sobre as questões políticas que importam aos trabalhadores e massas populares em qualquer parte do mundo, segundo os princípios do internacionalismo proletário e definição democrático-popular de sua linha editorial.
Por fim, quanto ao conselho que nos emite, esclarecemos que, assim como antes seguiremos nos esforçando no estudo da realidade a qual procuramos abordar sempre segundo os critérios científicos do materialismo histórico-dialético e não aos convenientes a quem quer que seja. A AND combate e combaterá o imperialismo e todas as forças reacionárias de forma inseparável ao combate a todo oportunismo, esforçando-se sempre por contribuir ao esclarecimento das massas quanto aos seus inimigos, aqueles pronunciadamente assumidos e aqueles que, mistificando a realidade e levantando bandeiras do povo, buscam enganá-las com suas estafas.
A Redação de AND
«A NOVA DEMOCRACIA» y Fascismo.
Primera parte«A NOVA DEMOCRACIA» es una publicación brasileña independiente de apoyo a la prensa popular y democrática que no es órgano de ningún partido político. Se caracteriza por publicar excelentes trabajos sobre la realidad política, económica y social del Brasil y de América Latina, así como de otros países del mundo desde una perspectiva popular y democrática.
Ahora bien, con profunda extrañeza y gran preocupación hemos leído los artículos “El pueblo de Sucre (Bolivia), derrotó a la policía y rechazó la Nueva Constitución”, “Para entender las protestas” y “La media luna organizar su “resistencia”, en el número 39, año 6 de enero de 2008 y que tiene como autor a un Centro de Estudios Populares de Bolivia (CEP).
Los señalados artículos del “Centro” no tienen ni la honestidad ni el valor civil de nombrar a sus responsables con nombre y apellido concreto (¿Pablo Saba Calero?, conocido por sus provocaciones contra el proceso boliviano.) Demuestra esta falta absoluta de valentía el escudarse en un supuesto “Centro de Estudios” para falsear de un modo increíble la realidad revolucionaria de Bolivia en una publicación de la calidad innegable de “A Nova Democracia”.
Vamos al grano. Resulta que según “A Nova Democracia” el pueblo “revolucionario” y “antiimperialista” de Sucre derrotó a la policía y rechazó la Nueva Constitución. Es muy cierto que el pueblo de Sucre, profundamente engañado por una derecha fascista, se movilizó masivamente con la exigencia de la “capitalidad plena” (que no aparece por ninguna parte en los sesudos análisis del Centro), una aspiración que puede ser comprendida, pero que tiene un profundo contenido provincialista y regionalista sin ninguna significación política y que fue hábilmente aprovechada por la extrema derecha para agredir brutalmente a los humildes campesinos chuquisaqueños que se movilizaron para garantizar y defender la continuación de la Asamblea Constituyente, combatida, agredida y violentada por un pueblo en cuyo seno se movían a sus anchas los Unionistas juveniles fascistas de Santa Cruz, mientras el ustachi Marincovic, llegaba a Sucre con maletines llenos de dólares para fomentar y subvencionar la asonada reaccionaria contra la Constituyente.
Es realmente increíble que el CEP y AND, no sepan que el proceso boliviano logrado con sangre y sacrificio por los campesinos, indígenas originarios, obreros, pobladores, cocaleros y otros sectores siempre marginados en Bolivia, está siendo objeto de una brutal y francamente fascista ofensiva reaccionaria sobre todo en Santa Cruz, Cochabamba y Sucre, mediante provocaciones típicamente nazis de apaleamiento de campesinos y trabajadores, incendios de domicilios, agresiones físicas contra constituyentes en Sucre y golpizas brutales por parte de fascistas declarados, de anti-comunistas confesos que acusan al Gobierno de comunizar a Bolivia.
El extravío del CEP es realmente alarmante. ¿Acaso no conocen cómo la demagogia fascista de un Goebbels, logró que todo el pueblo alemán cazara comunistas y los quemara en las calles de Berlín, cómo los fascistas italianos a la cabeza del “pueblo” italiano perseguían a los comunistas después de la Marcha sobre Roma?
La derecha recalcitrante y rabiosamente anti-popular es la autora de los argumentos que A Nova Democracia hace suyos responsabilizando a la Policía y al Ejército de los tres (no cuatro) muertos de Sucre. Estas víctimas, nosotros lo aseguramos, fueron producto de disparos de francotiradores fascistas llegados desde Santa Cruz para echarle la culpa al Gobierno, pues la derecha está buscando afanosamente “muertos” con sus provocaciones para adjudicarlos al gobierno. ¿Acaso no sabemos cómo actúa la CIA en nuestras tierras? ¿Serán tan ingenuos nuestros amigos de AND?
A Nova Democracia no puede compatibilizar sus correctas apreciaciones sobre la “Media Luna” en su artículo sobre su “resistencia” en el que reconocen ingenuamente la “solidaridad” de la Media Luna con la asonada de Sucre. ¿Qué significa esa famosa “solidaridad”? Nada más que una complicidad de ambos movimientos contra el proceso, el gobierno y las fuerzas realmente democráticas y populares. A renglón seguido se desentiende de esa íntima relación que tienen los acontecimientos de Santa Cruz, Cochabamba y Sucre. Empero prosigue el desvarío del CEP cuando sostiene que el asalto al Servicio de Impuestos Internos protagonizado por las hordas delincuenciales del la Unión Juvenil Cruceñista, se produjo como respuesta y después de conocerse la “represión” de la policía a los sucrenses. ¡Qué manera más cómoda de justificar las provocaciones fascistas?
Aconsejamos a ND, observar la ingente producción televisiva que existe en torno a las brutalidades cometidas por las escuadras fascistas en Cochabamba un 11 de enero de 2007 y la golpiza infame de René Vargas en las calles de Santa Cruz.
AND sostiene falsamente que los campesinos chuquisaqueños (camponeses) combatieron junto a estudiantes y población de Sucre. ¡Eso es totalmente falso! Los humildes campesinos chuquisaqueños fueron víctimas del más infame racismo cuando mestizos y cholos de Sucre escupían a sus madres campesinas y las llamaban agresivamente ¡”Kollas”! (Recuérdese aquel escupitajo infame de un joven indígena contra una anciana campesina llamándola “india” y “kolla”), como si esos cholos no fueran en realidad hijos de indios y de cholas, todo esto en beneficio de la oligarquía cruceña que ha conseguido transitoriamente una victoria en Sucre. El fascismo boliviano ha conseguido temporalmente poner a explotados contra explotados, a pobres contra pobres, a indios contra indios. La población sucrense es mayoritariamente quechua y por ello resulta ridículo observar a los cholos sucrenses agredir a los campesinos chuquisaqueños.
Serán los campesinos de Chuquisaca, los descendientes de los “Leales” de Juana Azurduy de Padilla, los que restablezcan el prestigio de ese pueblo que fue el precursor de la independencia de América Latina.
AND, debe saber que la dirigencia universitaria de Sucre estaba constituida por estudiantes de militancia maoísta, pero al confabularse éstos con la extrema derecha de Sucre y Santa Cruz, serán severamente sancionados por nuestro partido al tomar una actitud que sugestivamente coincide con los puntos de vista del CEP y AND.
Nuestro Partido jamás se ha permitido criticar la posición de los marxistas brasileños porque son ellos los que conocen a fondo sus propios problemas. Empero AND, sin siquiera requerir la opinión de los maoístas bolivianos, se expiden con artículos que el fascismo criminal y genocida de Bolivia les agradecerá profundamente.
Aconsejamos a AND estudiar las condiciones concretas de la realidad boliviana para no extraviarse tan gravemente como lo está haciendo. Y finalmente desafiamos a un debate público en la propia AND sobre el problema boliviano.
Cuando en Bolivia estamos recibiendo verdadera solidaridad por parte de nuestros camaradas de Argentina, Chile, Uruguay, Italia, Noruega y otros movimientos marxistas de todo el mundo, nuestros “amigos” de Brasil, hacen causa común con nuestros enemigos. Ojalá en el futuro cambien su posición.
Cuando en Bolivia estamos preparando las trincheras anti-fascistas para detener y derrotar la arremetida nazi-fascista, “agradecemos” infinitamente la “colaboración” entusiasta de AND.
Jorge Echazú Alvarado.
1er. Secretario del PC MLM.
RESOLUCIONES DEL
QUINTO PLENO AMPLIADO DEL PC-MLM
El 5to. Pleno del Comité Central Ampliado del nuestro Partido, reunido en la ciudad de la Paz, el día 19 de enero de 2008 y con la asistencia de 18 miembros titulares y representantes de Comités Regionales, aprobó las siguientes resoluciones partidarias.
1. El Partido ratificó plenamente su concepción marxista, leninista y maoísta que le permite tener una política consecuente con el proceso de cambios profundos que vive el país.
2. El pleno ratificó la línea política del Partido respecto al apoyo, participación y profundización del proceso de cambios profundos que vive el país a raíz de la gran insurrección desarmada de octubre de 2003.
3. El pleno aprobó el informe político presentado por la Comisión Política del Comité Central complementado por todas y cada una de las contribuciones del debate que siguió a la lectura del informe.
4. El pleno del C.C., respaldó y aprobó la política concreta de la dirección del Partido en su participación política, lo más profunda que pueda ser, en las decisiones gubernamentales, reservándose el derecho de crítica constructiva respecto de las mismas.
5. El pleno ratificó completamente su reconocimiento de que el peligro principal contra el proceso lo constituye el FASCISMO ABIERTO que se hace presente en algunas regiones del país como Santa Cruz y Sucre que se aprovecha de la debilidad teórica del Gobierno para frenarlo. El Partido hace suyas las consignas: “El fascismo separatista, no pasara” y “La izquierda se une en defensa de la Patria”.
6. El pleno resolvió continuar la política de UNIDAD del Partido con todas las fuerzas revolucionarias y de izquierda y hacer que la clase obrera, orgánicamente, se incorporé militantemente en el proceso de cambios. Apoyo resuelto a la Alianza Revolucionaria Anti-imperialista (ARA).
7. Habiéndose detectado una infiltración oportunista y traidora de parte de un “Centro de Estudios” en el seno del C.R. de Sucre se resolvió realizar una investigación exhaustiva para determinar responsabilidades.
8. Se resolvió la expulsión ignominiosa del militante MARCELO (C.R. Sucre), por su traición a la concepción revolucionaria del marxismo-leninismo-maoísmo y a la línea política del partido.
9. El pleno, igualmente, determinó la expulsión del dirigente JUAN CARLOS (Sucre), con cargo a su ratificación en el próximo Congreso Nacional del Partido.
10. En el plano orgánico se aprobó la realización, en el plazo de dos meses, de Conferencias regionales para la reorganización de todos los Comités Regionales.
11. Se aprobó, igualmente, la reconstitución de la Comisión Nacional de Organización para cumplir la tarea de reconstrucción del Partido.
El Presidium del Pleno.Mensaje al CC de las células “Lenin” y “Rosa Luxemburgo” del Comité Regional de Sucre del PC-MLM
Ante la caracterización del Estado por parte de los compañeros de la Federación Universitaria Local de Sucre y algunos compañeros de carácter maoísta de la ciudad que tratan de ver las oportunidades políticas de crecimiento en cantidad para dicho movimiento por la defensa de una “champa guerra” llamada “capitalía plena”, tenemos la obligación de aclarar algunos hechos suscitados en dichos enfrentamientos para retomar el carácter revolucionario de la poderosa ideología marxista-leninista-maoísta.
En dicho movimiento de defensa de la democracia burguesa del Estado de Derecho y la legalidad como así lo planteaba el ejecutivo de la FUL-RUGE Juan Antonio Jesús vemos en un principio la caracterización de solamente un movimiento chauvinista sin ninguna característica revolucionaria sino más bien reaccionaria y de carácter atentatoria hacia la clase obrera y campesina.
Es en este sentir es que a través de la reunión ampliada del movimiento antiimperialista Organizado se decide enmarcándonos en el centralismo democrático entrando en dicho movimiento conjuntamente con la FUL RUGE se hace notar que desde el principio la conducta de algunos compañeros que manifestaron su desacuerdo con dicho movimiento por estar estrechamente unido a la burguesía compradora de Santa Cruz además, al sentimiento conservador de Sucre y por ser simplemente un tema de forma ante la realidad nacional que nos aqueja y poniendo su desacuerdo en reiteradas ocasiones en muchas reuniones ampliadas de MAO (Movimiento Antiimperialista Organizado), es decisión personal de muchos camaradas estar en repliegue teniendo en cuenta los siguientes aspectos:
Primero. La ideología marxista-leninista-maoísta que no ilumina y nos hace notar que simplemente éramos tontos útiles para la derecha reaccionaria de nuestro país (burguesía compradora)
Segundo. Al tornarse dicho movimiento solamente en muestras de racismo e intolerancia por la población chuquisaqueña.
Tercero. Por caracterizarnos internacionalistas y no regionalistas como así es la demanda de capitalidad.
Cuarto. Al ser testigos fieles de la actuación del Comité Inter-Institucional que no era más que un títere del Comité pro Santa Cruz.
Por tanto hacemos notar que como se nos ha tildado de primero traicioneros y habernos alejado de la FUL RUGE y además cobardes, queremos hacer notar que la decisión fue tomando primeramente ante las constantes reuniones del Comité Regional en los cuales pedíamos urgentemente el repliegue de todos los maoístas dirigiéndose a las bases dicho pedido no se tomó en cuenta para nada dentro del Comité Regional.
Además que como maoístas dentro de la FUL RUGE no se estaba haciendo los cambios que así se lo había planteado y el frente MAO entraba en una degeneración y había olvidado la todopoderosa ideología marxista-leninista- maoísta y no se había crecido tanto en lo teórico ni en lo práctico es que de esta manera que vimos conveniente el alejamiento y el repliegue hacia las bases de parte de los camaradas que siguen el verdadero maoísmo.
Atentamente. Encargados de las células “Lenin” y “Rosa Luxemburgo”.
Camarada Pigui. Camarada Espinal.
Sucre, 19 de enero de 2008.

2 comentarios:

  1. Población cochabambina repudia a dirigentes cooptados por el MAS

    Bolivia, 13 de marzo de 2008.- Las centrales obreras de La Paz, Cochabamba, Oruro y Potosí marcharon el viernes pasado en protesta por el alza de los precios de los productos de la canasta familiar. Esta movilización, en Cochabamba, demostró que la dirigencia pro gubernamental a la cabeza del dirigente Víctor Mitma puede ser rebasada sino defienden los intereses de las clases populares.

    Presionados por una fuerte silbatina e insultos, Mitma y el resto de su directorio se vieron forzados a ceder ante otros oradores propuestos por las bases trabajadoras cochabambinas. Grupos de jóvenes progresistas, como “las brigadas antifascistas”, y los postulantes al Programa de Apoyo Extraordinario (PAE), que protestan por lograr su ingreso a la universidad pública, también manifestaron su repudio contra el prefecto Manfred Reyes Villa quemando un muñeco que lo representaba.

    El pliego petitorio de la Central Obrera Departamental de Cochabamba contiene demandas que también planteó la Central Obrera Bolivia (COB), como rechazo al alza de precios de los productos de primera necesidad y al costo de vida, incremento de los salarios, atención a las demandas de los postulantes al PAE universitario y la revisión de la Ley 2028 de los trabajadores municipales. Estas últimas exigencias fueron adjuntadas por las bases en una reunión en la que el dirigente Mitma fue obligado a convocar a la marcha y a un posterior mitin en la plaza 14 de Septiembre.

    La presencia de diferentes organizaciones populares, entre ellos gremiales, regantes, maestros, universitarios, trabajadores municipales y postulantes del PAE, dio fuerza a la concentración del viernes y desenmascaró la conciliación de los dirigentes oportunistas cooptados por el gobierno, como Mitma. Estos fueron repudiados por las organizaciones populares que quieren un verdadero cambio.

    En la ronda de oradores, Mitma sólo alcanzó a denunciar a los empresarios privados, acusándolos de buscar derrocar a Evo Morales . La cúpula dirigencial atacó verbalmente a algunos estudiantes y trabajadores, pero estos lograron desplazarlos y tomaron la testera.

    El activista José Macías, que se identificó como miembro de la “Brigada Lenin”, dijo: “Sabemos que la COD se ha vendido al partido de gobierno por ese edificio que tienen ahora, debemos conformar comités revolucionarios, debemos luchar no para ser sirvientes de este gobierno sino para la revolución socialista” .

    En ese momento Mitma abandonó el lugar, argumentando que “existen intereses para hacer quedar mal a la COB, éste no es el escenario para pelearnos entre nosotros, la derecha que nos está observando va a sacar provecho de esta situación” .

    La COD cochabambina sostiene diferencias con la COB y afinidad con el MAS, como se manifestó el 21 de febrero cuando no acataron las movilizaciones y protestas declaradas por la COB. En enero de 2007, los dirigentes de la COD trataron de contener los pedidos de renuncia de Manfred Reyes Villa que se radicalizaron después de las muertes ocasionadas en el enfrentamiento entre campesinos y los “Jóvenes por la Democracia” organizados por la Prefectura.

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  2. ztzuenovTexto copiado de IndyMedia Madrid, que reitera una vez mas las posiciones del PC-m.l.m. de Bolivia


    Bolivia
    08mar2007 03:20 Autor(a)
    DIFUNDIR BAIRES
    Fecha de creación
    08mar 06:16
    Fecha de edición
    08mar 06:17
    Licencia
    Este trabajo pertenece al dominio público
    1/3/08/2008 Caracterización del proceso social que vive el país hermano
    Declaración del PCmlm de Bolivia
    Reproducimos el pronunciamiento político Nº 6 que nos ha enviado el Partido Comunista marxista leninista maoísta de Bolivia.
    foto)Pintada en Paraná, Entre Ríos

    El proceso social de profundas transformaciones que vive Bolivia tiene características revolucionarias porque procede de una insurrección desarmada de las capas sociales y nacionales más subordinadas de la formación social; procede de la acción rebelde de masas empobrecidas que derrotan en el campo de batalla de El Alto y la ciudad de La Paz a un régimen neoliberal que lindaba ya en las fronteras del fascismo genocida; procede de hechos enormemente democráticos en el sentido marxista del término: la acción política de las mayorías explotadas. No es la consecuencia ni el producto de ningún proceso eleccionario demo-liberal de carácter reformista como podría suponerse. No es la consecuencia de una dádiva de la democracia burguesa que permitió la victoria electoral de diciembre de 2005, la cual no es sino una consecuencia directa del octubre rojo de 2003.
    Esta situación determina fundamentalmente el carácter mismo del proceso que debe ser claramente diferenciado de lo que constituye el MAS y el propio Gobierno de ese Movimiento y su líder el c. Evo Morales.
    Efectivamente, la diferenciación que debe hacerse entre el “proceso” y el MAS es crucial, pues el primero es francamente revolucionario y ha permitido el desplazamiento de la mayor parte de las clases dominantes y su paso a la oposición franca; este desplazamiento parcial del aparato técnico-administrativo de las viejas clases dominantes es fundamental para comprender el carácter del proceso. Sabemos que una característica de la revolución es precisamente el desplazamiento total de las clases dominantes de las cumbres del poder político. En Bolivia se ha producido un desplazamiento parcial de dichas clases dominantes de una parte del aparato técnico-administrativo, pero persiste su dominancia en los poderes Legislativo (Senado), el aparato técnico judicial y sustancialmente en el “poder político” del Estado.
    El “poder político” es en palabras claras, la correlación de fuerzas sociales y políticas y esa correlación es justamente la que se encuentra en juego en este momento. ¡O nos sumamos a las fuerzas sociales que propugnan el cambio revolucionario, o nos mantenemos alejados acusando por igual a la derecha y al gobierno de “contrarrevolucionarios”!
    El pueblo, las clases explotadas, las naciones y nacionalidades oprimidas, los campesinos y la clase obrera consciente no han capturado ni mucho menos el “poder político”, únicamente una parcela del aparato técnico administrativo del Estado.
    El MAS, que no es partido político sino un conjunto amorfo de Movimientos Sociales sobre todo campesinos y nacionalitarios tiene un carácter marcadamente reformista por la influencia de dirigentes “masistas” –que en gran parte han ingresado al MAS muy “oportunamente” cuando en muchos casos proceden inequívocamente de las fuerzas políticas de la derecha–, y no así por el contenido social de la base de los movimientos sociales, la cual es revolucionaria.
    El gobierno igualmente es heterogéneo y en su seno confrontan posiciones, el indigenismo, el reformismo, una derecha agazapada y el democratismo burgués.
    El marxismo revolucionario justifica plenamente su presencia (en) y apoyo al proceso general revolucionario porque se considera y lo es, parte integrante del mismo y que se inicia con la “guerra del agua” llevada adelante por los regantes campesinos cochabambinos, la insurrección aymara de octubre 2000, la insurrección de febrero 2003 y finalmente el gran octubre rojo de 2003 en el cual tuvo participación activa y militante la juventud alteña y su vanguardia la UPEA, cuyo rector fue el c. Jorge.
    El marxismo revolucionario (maoísmo) no tenía por qué ceder posiciones y aislarse del proceso al reconocer su carácter parcial y sumamente complejo. No sería revolucionario y por otra parte sería muy cómodo acusar al propio proceso de “reformista” y conformarnos con hacer causa común con la derecha desplazada de carácter fascista que brama su racismo en Santa Cruz y Sucre contra los indios y particularmente contra el c. Morales.
    Los éxitos y los avances progresistas del proceso son evidentes y están tocando pertinentemente los intereses económicos de las oligarquías nacionales ligadas a las transnacionales. Las políticas de hidrocarburos, de minería, de la tierra y otros recursos naturales, no podían ni pueden ser revolucionarias en sentido estricto, precisamente porque no se tiene el “poder político”, sin embargo el haber puesto freno a las políticas neoliberales de subasta de esos recursos son medidas progresistas que nosotros los marxistas y maoístas queremos profundizar, canalizar y llevarlas hasta sus últimas consecuencias.
    Bolivia, el país más pobre de América Latina, víctima de las expoliaciones y explotaciones más inmisericordes del imperialismo y las transnacionales y las agresiones de sus propios vecinos, vive un momento crucial de su vida y no puede desaprovechar la oportunidad que han abierto las masas populares con su lucha y sus sacrificios en aras de una supuesta “pureza ideológica” que no sirve sino para llevar “aguas a los molinos” de la derecha fascista.
    Se podría comparar la situación boliviana actual con el proceso que vivió Indonesia en 1965, cuando el Partido Comunista de Indonesia (PKI) anunció su teoría de los “dos aspectos del Estado indonesio”. El Partido en esa época sostuvo la teoría revisionista de que el Gobierno y el Estado Indonesio de Sukarno tenían dos aspectos, uno progresista y otro reaccionario. Es decir se sostenía la tesis falsa de que el Estado y sus órganos especializados pueden ser un campo de batalla en la lucha social y política. ¡No es así! El campo de batalla en Indonesia era el Estado indonesio donde confrontaban un aspecto contra el otro, según la tesis del PKI. En Bolivia, no hay “aspectos” que combaten entre sí, hay clases dominantes que buscan recapturar su terreno perdido y las clases sociales revolucionarias que quieren completar el ciclo revolucionario abierto en octubre para “tomar” todo el poder político. En Bolivia no dependemos del MAS (Sukarno) sino de nuestras propias fuerzas que tienen que ser suficientes para derrotar en las próximas batallas de clase a la reacción fascista.
    Un asunto que debe ser muy bien comprendido es el de nuestra clasificación de “fascista” a la derecha boliviana que se opone rabiosamente al proceso. El fascismo es una categoría teórica elaborada por Stalin y el c. Dimitrov para mostrar hasta qué punto pueden combinarse los intereses económicos de la burguesía pro-imperialista con los resabios de las viejas clases, adoptando para sus intereses el regionalismo más atrabiliario y el racismo más repugnante. Nuestra derecha no es simplemente clase dominante burguesa común y corriente, no, es una apéndice de los intereses imperialistas que han encontrado en los recónditos refugios del pre-capitalismo atrasado de nuestro país dependiente, los ingredientes de su política reaccionaria.
    El fascismo, como lo definimos muchas veces, es nacionalismo exacerbado, es racismo, es belicismo, es demagogia desenfrenada, es regionalismo provinciano; ese fascismo militarizado es conocido ampliamente por nosotros y los pueblos del cono sur latinoamericano, por nuestros hermanos de Argentina, Brasil, Paraguay, Uruguay y Chile que sufrieron y combatieron a los Bánzer, García Meza, Pinochet, Castelo Branco, Alvarez, Stroessner, Videla, Viola, Galtieri, etc.
    En estos momentos el “diálogo” naufraga por la impertinencia de los Prefectos medialuneros que pretenden imponer por la fuerza sus “Estatutos autonómicos” aprobados entre cuatro paredes y desconociendo olímpicamente todo el trabajo (con todas sus limitaciones impuestas por la misma derecha) de la Asamblea Nacional Constituyente. Así mismo estas “autoridades” administrativas se oponen ruidosamente a la “renta Dignidad” que recorta los presupuestos prefecturales que hasta ahora no han servido sino para financiar las campañas millonarias de la derecha contra el proceso y el presidente Morales personalmente y que favorece aunque sea mínimamente a los más pobres del país más pobre del mundo.
    Los esfuerzos de los partidos de izquierda por “incorporar” a la clase obrera en el proceso han sido hasta ahora infructuosos. Se prevén reuniones y congresos de la clase obrera reconstituida en los próximos días, semanas o meses. Los legendarios trabajadores mineros de Huanuni deben ocupar, indefectiblemente el lugar que les corresponde a lado de sus hermanos campesinos y naciones oprimidas.
    Los desastrosos acontecimientos de Sucre que ha sido otro elemento fundamental de confusión, deben ser estudiados en el mismo lugar. Es por ello que invitamos a nuestros hermanos de América Latina a presenciar en esa ciudad el curso de los acontecimientos. Allá podrán comprobar hasta qué punto son correctos nuestros criterios de que Sucre se ha convertido en la cueva de un fascismo racista atrabiliario. El único partido político que tiene vigencia en la ciudad de Sucre es “Falange Socialista Boliviana” un residuo troglodítico que desapareció del escenario político en 1952 con la Reforma Agraria. Algunos camaradas y compañeros de América Latina se confundieron complemente al calificar de “progresista” la asonada fascista de Sucre que según ellos “el pueblo sucrense habría derrotado a la policía”, cuando lo que ocurría era un levantamiento reaccionario y regionalista anti-campesino y anti-popular en contra del propio proceso con asesoramiento directo de la Media Luna y sus personaros principales.
    Es evidente que la actual situación boliviana no es de fácil comprensión sobre todo para nuestros hermanos marxistas, leninistas y maoístas de América Latina y el Tercer Mundo. La ausencia de la clase obrera como tal en la vanguardia del proceso es un factor de confusión teórica. Una clase obrera que en el pasado lejano y mediano fue vanguardia combativa y revolucionaria como ejemplo en América Latina, ha sido destruida por el neoliberalismo, el grueso de trabajadores mineros se convirtió en cocalero o en pequeño comerciante. Los trabajadores fabriles, el terror de la derecha en La Paz en los años precedentes, ahora se manifiestan agresivamente a favor del TLC con Estados Unidos y a favor de “exportar o morir”. Han desaparecido los trabajadores del Ferrocarril, así como las Confederaciones de la Construcción.
    Conocemos expresiones sumamente precipitadas que, desde los cómodos balcones del extranjero (Bélgica “El Diario” Internacional, Brasil “A nova democracia”, etc, etc), dedican sesudos artículos calificando al Gobierno de pro-imperialista y neoliberal e igual que los anteriores y acusando, aunque veladamente, a los marxistas y revolucionarios bolivianos de apoyar un régimen reformista que lo es, pero que no puede confundirse con el proceso que vivimos y el cual está sideralmente alejado de la pobre comprensión de falsos revolucionarios que pretenden dar lecciones de “marxismo” desde la prensa y el auto “exilio” sin tener en cuenta que lo único que hacen es echar sus sucias aguas al torrente del fascismo boliviano que ataca sañudamente al proceso, al MAS y a los auténticos revolucionarios bolivianos comprometidos hasta la muerte con ese proceso liberador que es obra absoluta de las masas oprimidas bolivianas.
    ¡El fascismo genocida, racista y regionalista, no pasará!
    ¡La izquierda revolucionaria se une en defensa de la Patria!

    Jorge Echazú Alvarado, 1er Secretario del PC-mlm
    7 de febrero de 2008

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