O presente artigo esta tomado da pagina do MERP.-
Nos finais da década de 60, com o objetivo de libertar o povo brasileiro da opressão da grande burguesia, do latifúndio e do imperialismo e construir o socialismo em nosso país, o então marxista-leninista PCdoB, influenciado pelo “pensamento Mao Tse-Tung”, destaca cerca de 70 militantes
comunistas, em sua maioria jovens estudantes, para se mudarem para o sul do Pará na região de Conceição do Araguaia e prepararem o início da luta armada revolucionária.
A guerrilha do Araguaia, iniciada em 12 de abril de 1972, tem importância histórica transcendental para toda a luta popular e particularmente para o desenvolvimento do movimento revolucionário brasileiro. Esta foi a primeira tentativa empreendida pelos comunistas brasileiros de desencadear a luta armada revolucionária por meio da Guerra Popular Prolongada. O objetivo dos revolucionários brasileiros era o de converter a região do Araguaia, com o inicio da luta armada, em estopim para o desencadeamento de um amplo processo de luta popular pelo poder político.
comunistas, em sua maioria jovens estudantes, para se mudarem para o sul do Pará na região de Conceição do Araguaia e prepararem o início da luta armada revolucionária.
A guerrilha do Araguaia, iniciada em 12 de abril de 1972, tem importância histórica transcendental para toda a luta popular e particularmente para o desenvolvimento do movimento revolucionário brasileiro. Esta foi a primeira tentativa empreendida pelos comunistas brasileiros de desencadear a luta armada revolucionária por meio da Guerra Popular Prolongada. O objetivo dos revolucionários brasileiros era o de converter a região do Araguaia, com o inicio da luta armada, em estopim para o desencadeamento de um amplo processo de luta popular pelo poder político.
Nesta heróica e hercúlea batalha jovens como Arildo Valadão (estudante de Física na UFRJ), Walquíria Afonso da Costa (estudante de Pedagogia da UFMG), Helenira Rezende de Souza (estudante de Letras na USP), Idalísio Soares Aranha Filho (estudante de Psicologia na UFMG), Dinaelza Soares Santana Coqueiro (estudante de Geografia na UCSal/Salvador), dentre muitos outros revolucionários, conquistaram a simpatia e a confiança dos camponeses do sul do Pará, atingindo importantes êxitos no trabalho de politização e organização do povo da região.
No entanto, devido às condições do próprio desenvolvimento do movimento revolucionário naquele período, a Guerrilha do Araguaia foi derrotada em finais de 1973/inicio de 1974. Após a derrota da Guerrilha, se deu uma intensa luta política na direção do Partido, acerca da avaliação das causas do revés sofrido no Araguaia, sendo que dois pontos de vista distintos a este respeito se destacaram nos debates ocorridos no Comitê Central do PCdoB.
Ângelo Arroio, membro da Comissão que dirigiu a luta armada, defendia que a causas essenciais que ocasionaram a derrota no Araguaia foram de caráter militar, ligadas às medidas táticas tomadas pela Comissão Militar da Guerrilha no enfrentamento das tropas do exército brasileiro pró-imperialista.
Já Pedro Pomar, também membro do Comitê Central do Partido, defendia que as causas da derrota da Guerrilha não se restringiam às questões relacionadas à tática e a estratégia militar, mas sim a incompreensão por parte do Partido a respeito da concepção da Guerra Popular e a conseqüente incapacidade de realizá-la. Para Pedro Pomar, em que pese o heroísmo dos combatentes que verteram seu sangue pela causa do povo, o Partido não foi capaz de integrar amplamente as massas populares, particularmente o campesinato pobre, à luta armada revolucionária, como se fazia necessário.
Apesar das divergências a respeito do balanço da experiência do Araguaia, estes dois grandes dirigentes comunistas defendiam a necessidade de persistir na Guerra Popular como o caminho da revolução brasileira. No entanto, a camarilha de revisionistas* chefiada dentro do PCdoB por João Amazonas (membro do Comitê Central) sabotou a continuidade do balanço da Guerrilha, aproveitando-se do trágico assassinato de Pomar, Arroio e outros membros do Comitê Central em 1976, no episódio que ficou conhecido como “Chacina da Lapa”.
João Amazonas e demais revisionistas na direção do PCdoB, que agiam sob o mando dos revisionistas chineses, soviéticos e albaneses (protagonistas da restauração do capitalismo em seus países), com o objetivo de impedir a continuidade da Guerra Popular no Brasil, impediram que o conjunto dos militantes do Partido tivesse acesso aos debates ocorridos na direção, a respeito da necessidade de tirar lições dos erros e dar continuidade a política revolucionária dos anos anteriores.
No entanto, devido às condições do próprio desenvolvimento do movimento revolucionário naquele período, a Guerrilha do Araguaia foi derrotada em finais de 1973/inicio de 1974. Após a derrota da Guerrilha, se deu uma intensa luta política na direção do Partido, acerca da avaliação das causas do revés sofrido no Araguaia, sendo que dois pontos de vista distintos a este respeito se destacaram nos debates ocorridos no Comitê Central do PCdoB.
Ângelo Arroio, membro da Comissão que dirigiu a luta armada, defendia que a causas essenciais que ocasionaram a derrota no Araguaia foram de caráter militar, ligadas às medidas táticas tomadas pela Comissão Militar da Guerrilha no enfrentamento das tropas do exército brasileiro pró-imperialista.
Já Pedro Pomar, também membro do Comitê Central do Partido, defendia que as causas da derrota da Guerrilha não se restringiam às questões relacionadas à tática e a estratégia militar, mas sim a incompreensão por parte do Partido a respeito da concepção da Guerra Popular e a conseqüente incapacidade de realizá-la. Para Pedro Pomar, em que pese o heroísmo dos combatentes que verteram seu sangue pela causa do povo, o Partido não foi capaz de integrar amplamente as massas populares, particularmente o campesinato pobre, à luta armada revolucionária, como se fazia necessário.
Apesar das divergências a respeito do balanço da experiência do Araguaia, estes dois grandes dirigentes comunistas defendiam a necessidade de persistir na Guerra Popular como o caminho da revolução brasileira. No entanto, a camarilha de revisionistas* chefiada dentro do PCdoB por João Amazonas (membro do Comitê Central) sabotou a continuidade do balanço da Guerrilha, aproveitando-se do trágico assassinato de Pomar, Arroio e outros membros do Comitê Central em 1976, no episódio que ficou conhecido como “Chacina da Lapa”.
João Amazonas e demais revisionistas na direção do PCdoB, que agiam sob o mando dos revisionistas chineses, soviéticos e albaneses (protagonistas da restauração do capitalismo em seus países), com o objetivo de impedir a continuidade da Guerra Popular no Brasil, impediram que o conjunto dos militantes do Partido tivesse acesso aos debates ocorridos na direção, a respeito da necessidade de tirar lições dos erros e dar continuidade a política revolucionária dos anos anteriores.
Desta maneira, documentos como “Guerra Popular: Caminho da luta armada no Brasil” (janeiro/1969) da autoria de Pedro Pomar não chegaram às bases e as massas dirigidas pelo Partido.
A partir deste momento, os revisionistas começaram a mudar os rumos da política perseguida pelo Partido, levando o mesmo a se afundar no oportunismo eleitoreiro em que se encontra hoje, no gerenciamento do apodrecido Estado brasileiro, atuando a serviço do imperialismo, dos grandes empresários, banqueiros e latifundiários na gerência de Lula/FMI.
A história demonstra que hoje, mais do que nunca, homenagear os heróicos combatentes do Araguaia é aplicar a consigna de “servir ao povo de todo o coração”, é ser “tropa de choque da revolução”.
A partir deste momento, os revisionistas começaram a mudar os rumos da política perseguida pelo Partido, levando o mesmo a se afundar no oportunismo eleitoreiro em que se encontra hoje, no gerenciamento do apodrecido Estado brasileiro, atuando a serviço do imperialismo, dos grandes empresários, banqueiros e latifundiários na gerência de Lula/FMI.
A história demonstra que hoje, mais do que nunca, homenagear os heróicos combatentes do Araguaia é aplicar a consigna de “servir ao povo de todo o coração”, é ser “tropa de choque da revolução”.
Homenagear os heróicos combatentes do Araguaia é resgatar sua verdadeira história tão deturpada pelo oportunismo, pelos monopólios de comunicação e pela academia. Homenagear esta heróica juventude é pôr em prática sua ideologia: propagandear a violência revolucionária como necessidade histórica e o combate a todo o oportunismo, principalmente ao revisionismo, como condição para o avanço da revolução em nosso país e no mundo.
Celebrar os 37 anos da Guerrilha do Araguaia é contribuir com a construção de um verdadeiro movimento estudantil revolucionário em nosso país!
*Revisionismo: corrente oportunista no movimento revolucionário, hostil ao marxismo, mas que se apresenta sob sua bandeira. Recebeu este nome por buscar submeter à “revisão” a teoria marxista. A essência do revisionismo consiste em buscar adaptar o marxismo aos interesses da burguesia. Kruchov e Trotski na Russia, Togliatti na Itália, Teng-Siao-Ping na China e Even Hoxa na Albânia são ícones do revisionismo.
HONRA E GLÓRIA ETERNAS AOS HERÓIS DO POVO!
MORTE AO REVISIONISMO!
REBELAR-SE É JUSTO!
Celebrar os 37 anos da Guerrilha do Araguaia é contribuir com a construção de um verdadeiro movimento estudantil revolucionário em nosso país!
*Revisionismo: corrente oportunista no movimento revolucionário, hostil ao marxismo, mas que se apresenta sob sua bandeira. Recebeu este nome por buscar submeter à “revisão” a teoria marxista. A essência do revisionismo consiste em buscar adaptar o marxismo aos interesses da burguesia. Kruchov e Trotski na Russia, Togliatti na Itália, Teng-Siao-Ping na China e Even Hoxa na Albânia são ícones do revisionismo.
HONRA E GLÓRIA ETERNAS AOS HERÓIS DO POVO!
MORTE AO REVISIONISMO!
REBELAR-SE É JUSTO!
buenas companero, yo soi un bloguerro, y te convido a acessar;
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