miércoles, 20 de junio de 2012
BRASIL: Declaración do CEBRASPO.
Operários da obra de Jirau estão desaparecidos!
Governo Dilma\Lula\PT: fascismo e submissão a grande burguesia!
Desde odia 4 de abril, há mais de dois meses, 7 operários da obra de Jirau, em Rondônia, estão desaparecidos! Em 3 de abril os alojamentos dos operários docanteiro de obras de Jirau foram incendiados. Imediatamente o Consórcio Energia Sustentável Brasil, responsável pala obra, formado pela construtora Camargo Corrêa e a francesa Suez Energy acusou os operários de terem provocado o incêndio. A “gerente” federal do Estado brasileiro Dilma Roussef (PT), e o“gerente” estadual Confúcio Moura (PMDB) enviaram mais de 250 policiais, 113 daForça Nacional de Segurança, 80 PMs da COE e 60 policiais do serviço ordinárioda PM, que ocuparam o canteiro de obras para reprimir a greve. Com escopetas e submetralhadoras, ocupam o canteiro de obras de Jiraue agindo como feitores, coagem os operários a aceitar calados a “ordem” da exploração!
Repressão assassina operários
Em 13/2/2012, o operário da Construtora Camargo Corrêa, Josivan França Sá, 24 anos, foi mortalmenteatingido por um tiro disparado pela polícia nas proximidades do terminal deJaci Paraná, em Porto Velho. Era início da madrugada e os operários aguardavamhá horas o transporte para os alojamentos. A demora provocou insatisfação e os operários protestaram contra odesrespeito da construtora, quando a polícia foi chamada e os reprimiuviolentamente.
O operário Francisco Lima, pedreiro, amazonense, morreu durante aincursão policial. Sua filha, Soraia, contestou a versão da polícia de queele teria sido “vítima de um infarto”, pois apresentava diversos hematomas na região dos braços e pernas. Além disso, ainda existem casos de mortes nas obras por excesso de exploração.
As prisões e as arbitrariedades contra\os operários
Em 9 deabril, a polícia civil iniciou a Operação Vulcano e prendeu operários qualificandoos de “indivíduos baderneiros” que “atentaram contra a ordem pública’’. Que “não respeitam a vontade da maioria emvoltar ao trabalho, tampouco à lei e a ordem". O secretário da Presidênciada República, Gilberto Carvalho, criminalizando os operários , cobrou puniçãopara os grevistas. Mais de mil operários foram demitidos por “justa causa” ou forçados a pedir demissão.
Em seguida, 24operários foram arbitrariamente encarceradosno presídio Urso Branco, em Porto Velho (presídio este condenado pelaComissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA, por repetidas violações dosdireitos humanos). Depois de torturados e humilhados, foram jogados naquela masmorra, recebendo o mesmo tratamento dado aos que são considerados pelo Estado como criminosos da pior espécie. Tudo isso pelo crimede participação na greve por condições dignas de trabalho e melhores salários. Foram retirados algemados dos alojamentos ou pensões, sequestrados e mantidos por 2 dias sem alimentação. Estiveram em cárcere privado dentro do canteiro deobras de Jirau e depois levados para o presídio onde foram obrigados a dormirno frio chão de cimento e sem materiais de higiene e limpeza.
A visita defamiliares foi restringida. O operário Julimilson Souza estava enfermo, sangrando pelo nariz e não teve acesso a qualquer tratamento médico, assim como os demais. Devido as péssimas condições carcerárias a que foram submetidos, todos esses trabalhadores estão ainda com diversos ferimentos espalhados pelo corpo, debilitados e deprimidos pela opressão.
Operário torturado
O operário RaimundoBraga, preso dentro da obra da Camargo Corrêa e espancado por horas pela polícia, foi obrigado a deixar tudo quetinha e foi levado algemado para o Urso Branco, onde, com outros, ficou dias nas piores condições. A Camargo Corrêa, quetem todo o apoio do governo, queria que Raimundo e os outros assinassem ademissão por “justa causa”, dentro do presídio, o que, além de absurdo, éilegal.
Sete perários estão desaparecidos
Além detodas as prisões ilegais, torturas, espancamentos, ilegalidades e arbitrariedades cometidas contra os operários que lutam por seus direitos, dos 24 presos em Jirau, com prisão reconhecida pela “justiça”, SETE estão desaparecidos, desde a ação das forças de repressão. As famílias dos trabalhadores, advogados voluntários e entidades que defendem os direitos do povo buscam notícias e o paradeiro deles. No site YouTube foi postado um vídeo em que aparece um operário baleado e sem identificação. Denunciamos os gravíssimos fatos ocorridos eexigimos:
A imediata apresentação e libertação dos operários presos!
A imediata retirada das forças policiais de dentro das obras de Jirau!
O cumprimento imediato dos acordos trabalhistas firmados com os trabalhadores!
A investigação dos crimes contra os operários de Jirau e a punição dos responsáveis!
CentroBrasileiro de Solidariedade aos Povos (Cebraspo)
Defendero direito do povo defender os seus direitos!
www.cebraspo.org.br - cebraspo@gmail.com
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