martes, 26 de febrero de 2013

Documento de los camaradas del Ateneu Proletario Galego.

No presente documento tratanse aspectos chaves do debate da construcción do partido e coidamos que pode ser un interesante texto para o debate e a loita de liñas con estes camaradas o outros que teñan interes no mesmo.

DR.

 

Sobre a construçom do partido proletário de novo tipo Parte (III)

Partido 3

8 – Os destacamentos comunistas
A vontade e os conhecimentos científicos dumhas pessoas transformam-se em relaçons sociais objetivas destas mesmas pessoas mediante a sua praxe social, na sua militáncia, quando começam a militar numha organizaçom ou criam um destacamento comunista.
O destacamento comunista, em trabalho constante por elevar-se teoricamente mediante a crítica e autocrítica coletivas, tenta pôr-se em contato com as pessoas mais adiantadas que militam em algum movimento social e coas que hai coincidências políticas (ou na teoria ou na praxe). Tenta “convencê-los”, influir na sua opiniom, na imagem que tenhem de eles mesmos e do mundo, levá-los ao estudo científico da luita de classes. Depois tenta que esta mudança subjetiva tenha consequências nas relaçons sociais objetivas (na sua militância), tenta pôr a trabalhar politicamente a estas pessoas. O que tenta em definitiva é unir a vanguarda teórica e a prática.
Ao mesmo tempo, como dizíamos, tenta que o movimento revolucionário tome como própria à teoria revolucionária. Tenta dar-lhe consciência de classe e consciência de si mesmos como movimento social revolucionário (subjetividade). O que se deve transformar em mudanças práticas na sua militância (objetividade social). Co fortalecimento dos movimentos sociais e dos destacamentos comunistas é como se pode chegar aos setores sociais mais próximos e posteriormente às grandes massas coa criaçom do partido. Primeiro influir nas suas opinions, na falsa explicaçom que lhe dam às suas penúrias, à sua condiçom de classe, ao mundo, aos problemas da humanidade. A continuaçom mudar o seu comportamento (organizá-las, mobilizá-las).
Como vemos neste processo dialético a causa transforma-se em efeito e o efeito em causa, numha espiral ascendente.
Da objetividade social da luita de classes na sociedade passamos à subjetividade da vanguarda como consciência de “classe para si”. Da subjetividade da vanguarda à objetividade social organizada no destacamento comunista. Da objetividade do destacamento comunista à subjetividade das massas da sua consciência de si mesmas como classe social, até que esta subjetividade se transforma em objetividade na mobilizaçom, na organizaçom revolucionária, na criaçom do contrapoder, etc.
Neste processo que acabamos de descrever é como se cria o partido do proletariado revolucionário. Cria-se umha relaçom social objetiva entre os destacamentos comunistas e os movimentos revolucionários, entre o partido e as massas, entre a vanguarda teórica e a prática, fundindo-os num mesmo ser.
De toda esta exposiçom temos que deixar claro que os destacamentos comunistas tenhem e temos umhas tarefas políticas específicas, que nom tenhem o resto de correntes políticas populares.
O trabalho específico dos destacamento comunistas deve estar destinado a construir o partido comunista. Mas a construçom do partido nom é linear, é um processo dialético (co seu automovimento), um processo dinámico e com contradiçons.
Nom está na nossa teoria que os destacamentos comunistas poidam ganhar às massas num primeiro momento. Temos umhas prioridades de trabalho claras, e som outras.
Entre as tarefas históricas, específicas e prioritárias dos destacamentos comunistas estám:
1) O estudo e análise da realidade social, do mundo e da nossa sociedade, ao que tamém podemos chamar o estudo da luita de classes a nível mundial e da luita de classes a nível nacional (materialismo histórico);
2) O estudo das experiências revolucionárias e do movimento comunista;
3) buscar a linha política justa em cada momento histórico (socialismo científico);
4) a necessária auto-formaçom coletiva da nossa própria militância;
5) ganhar a vanguarda teórica para o marxismo;
6) unir a vanguarda teórica e a vanguarda prática;
7) formar quadros políticos entre a mocidade;
8) dar-lhe umha teoria revolucionária aos movimentos sociais revolucionários;
9) unir a vanguarda e os movimentos sociais revolucionários.
A conclusom que se pode tirar disto é que as nossas prioridades de trabalho político som internas. Tanto dentro do destacamento comunista como dentro do movimento comunista e dos movimentos sociais revolucionários.
Ressumindo nom é hoje a nossa linha política convencer a muitos de pouco, senom a poucas de muito.
9 – O sindicalismo
Temos que subscrever ponto por ponto as críticas que fai Lenine ao sindicalismo (tradeunionismo) no Que fazer?Capítulo III, Apartado e) “A política tradeunista da classe obreira é precisamente a política burguesa da classe obreira.”
O sindicalismo é no melhor dos casos a parte mais conservadora do movimento obreiro. O sindicalismo de por si nom cria consciência de classe, senom corporativismo e burocracia. Na Galiza a tendência é que os sindicatos se encarreguem da gestons jurídica e laboral e de difundir lugares comuns pequeno-burgueses.Todas podemos estar em princípio de acordo em que a unidade obreira num conflito laboral é algo a buscar. Mas quando falamos de unidade sindical ou dumha forma concreta de unidade orgánica, temos que perguntar-nos: A quem benefícia? Favorece a melhora na correlaçom de forças ao proletariado? Favorece a algum movimento social revolucionário?
A unidade sindical pode ser negativa para o proletariado. Se umha unidade sindical fortalece ao aparato burocrático, ao reformismo, que quer frear a luita de classes, entom esta unidade é negativa.
A unidade sindical pode ser algo correto táticamente num determinado momento histórico. Mas se o tomamos como um princípio alonjamo-nos da linha política justa e mergulhamo-nos no dogmatismo.
As correntes sindicais: pontos em comum
co parlamentarismo.
O trabalho sindical no seio do movimento obreiro tem muitos pontos em comum co parlamentarismo. Primeiro porque o que pretende é gestionar umhas instituiçons emanadas da legalidade burguesa. Estas instituiçons estám desenhadas para cootar a intelligentsia, tamém a da aristocracia obreira, e cumpre mui bem com este papel. Ao tentar somar o maior número possível de votos, postos e quotas de poder, tentam somar o maior número possível de apoios. Todos os votos som iguais polo que nom tes que convencer de nada mais de que te votem. Se a tua mensagem nom os convence, di-lhes o querem escuitar. Para ter umha maior representatividade e influência buscas somar aliados. Senom estám de acordo com os teus projetos, mudas de projetos. Total, o objetivo é conseguir mais cargos. Segundo, porque este trabalho tamém provoca umha falsa ilusom de mudança desde dentro do sistema. Ilusom enganosa e falsa, como demonstra a história. Nom é desde a negociaçom polos salários que se vai fazer negumha revoluçom. Nom é casual que nom tivera lugar nunca nengumha revoluçom proletária numha sociedade em que o sindicalismo fosse o setor dominante dentro do movimento obreiro. E o terceiro ponto em comum que queremos destacar é que a classe obreira desconfia (e isto por usar palavras suaves) tanto do parlamentarismo como do sindicalismo. E com razom. O que é triste é que as massas compreendam melhor que as suas supostas vanguardas a trampa que supom o trabalho de gestom e reforma consubstanciais ao sindicalismo e o parlamentarismo.
Esta nom pretende ser umha condena aos sindicatos em si, senom à política baseada no sindicalismo das organizaçons comunistas herdeiras do revisionismo. Acusar aos sindicatos de conservadores é como acusar a um leom de ser carnívoro. Fai parte da sua natureza. Qualquer suposta reorganizaçom do proletariado realmente revolucionária nom pode ter como ponto central ao sindicalismo.

10 – O parlamentarismo. A participaçom dos destacamentos comunistas no sistema parlamentar
Nom tem sentido que os destacamentos comunistas se presentem às eleiçons, fazendo um ridículo maiúsculo. Vejamos um exemplo a contrário. Os Bolcheviques participárom em algumha ocasiom na Duma e nom fórom assimilados.
Vejamos por que nom fôrom assimilados:
1) Na Duma existia umha fracçom bolchevique, nom o partido bolchevique. Os dirigentes mais destacados nunca participavam nesta frente de trabalho.
2) Seguiam a linha política justa, a revolucionária, com o que eram um referente político para a classe obreira.
3) O medo à repressom do inimigo nom os parava, pois era umha organizaçom que combinava o trabalho legal co clandestino.
4) Nom dependiam das instituiçons burguesas nem da legalidade burguesa.
5) O seu caráter de classe, claramente proletário.
6) A ligaçom com o movimento obreiro russo.
7) Por aplicar corretamente o centralismo democrático coa sua crítica e autocrítica coletivas.
8) E sobretodo porque desde um primeiro momento se usou os parlamentos única e exclusivamente como altifalante contra estas mesmas instituiçons. Parafraseando Lenine: mentres haja umha quantidade significativa de obreiros que ainda crea nelas um partido comunista (o que supom que já é umha organizaçom com umha grande fortaleza teórica e prática) deve participar nas instituiçons para acabar coas falsas ilusons destes obreiros ainda enganados.
Em resumo: nom fai sentido, é mesmo claramente reaccionário e ridículo, que os destacamentos comunistas se presentem às eleiçons ou apoiem o circo eleitoral da burguesia. E hoje apresentar-se às eleiçons ou apoiar a farsa democrática demonstra as claras o caráter reformista e revisionista de tal organizaçom.

11 – A resistência popular mediante a violência revolucionária
As massas que formam o povo trabalhador nom podem (nom devem) esperar pola existência do partido para iniciar novas formas de luita. Assi historicamente jurde a resistência popular mediante a violência revolucionária, um processo que com diferentes variantes se deu ao longo da história. As e os comunistas temos que fazer umha cura de humildade e admitir que as massas exploradas nom nos precisam para começar a luita.
Ainda que puidesse parecer que a resistência popular mediante a violência revolucionária tem um caráter ofensivo, em realidade ao estar inscrita dentro dumha luita de classes com um caráter defensivo, impera esse caráter defensivo geral sobre o seu caráter ofensivo. A resistência popular tem um caráter revolucionário, mas para iniciar um processo de contraofensiva proletária revolucionária nom chega com este caráter, é necessária umha condiçom objetiva (o partido comunista) e umha condiçom subjetiva que cria o próprio partido (a consciência das pessoas como parte da classe obreira e da sua missom revolucionária). A resistência popular mediante a violência revolucionária clarifica politicamente, fecha-lhe as portas a certas correntes reformistas (como o pacifismo burguês), eleva a moral da militância e ademais cria umha rica experiência.
O nosso lema é “aprender, aprender e aprender sempre” (Lenine). Aprender coa política revolucionária das massas, dos movimentos sociais, da auto-organizaçom obreira, etc.
Umha vez aclarado isto temos que tratar a relaçom dos destacamentos comunistas com os grupos de resistência popular.
Os destacamentos comunistas, mentres nom superem a sua condiçom e se convirtam em partidos comunistas, nom estám preparados para dirigir a resistência popular. Nom tenhem os pontos de apoio, nem a força, nem a clareza política e teórica. Os destacamentos comunistas, coa sua influência sobre os movimentos sociais, influem indiretamente sobre as mais diversas formas de luita setorial, tamém sobre a resistência popular.
Portanto a nossa teoria é radicalmente oposta a de organizaçons revolucionárias como as RAF (Fraçom do Exército Vermelho) ou as Brigadas Vermelhas-BR. Estas organizaçons jurdírom em Europa em momentos de auge da luita de classes. Um dos seus pontos de partida teóricos é crer que a classe obreira nom pode iniciar novas formas de luita sem a intervençom direta das e dos comunistas. Mas a história demonstra que isto é falso. Nom tinham confiança nas massas que formam o povo trabalhador. Nós si que temos esta confiança que é fruito do estudo histórico da luita de classes. Ademais estas e outras organizaçons crêem que, mais adiante, num momento de maior enfrentamento na luita de classes, mediante a educaçom polo exemplo, podiam somar as massas à luita até ao triunfo do proletariado. Isto é pecar claramente de espontaneísmo.
A nossa postura política é:
1) As massas do povo trabalhador em geral e a classe obreira em particular, podem e devem iniciar novas formas de luita sem a intervençom direta de nengum destacamento comunista.
2) O contato direto dos destacamentos comunistas e a resistência popular é perigoso para o aparelho clandestino da resistência.
3) A existência da resistência popular, por ela soa, nom supera umha situaçom onde o fator defensivo predomina sobre o ofensivo na luita de classes.
4) Nós cremos, baseando-nos na experiência histórica, que se para iniciar a luita nom é necessária a intervençom direta dos destacamentos comunistas, para triunfar si é imprescindível o partido comunista.
Portanto, ao contrário que as organizaçons que mencionamos antes, nom temos a esperança que com o exemplo, as massas se somem à luita. Cremos que tenhem que iniciá-la por elas mesmas graças ao trabalho do partido e a sua ligaçom entre a vanguarda e as massas.
Para que o proletariado poida triunfar nom chega co desenvolvimento espontáneo dos movimentos sociais revolucionários. Para que o proletariado poida triunfar é necessária umha teoria revolucionária baseada na verdade como arma, com umha análise científica da realidade social (da luita de classes a nível mundial e a nível nacional, com os fatores externos que atuam através dos internos), com um método de trabalho político (crítica e autocrítica coletiva mediante a praxe-crítica-praxe), com umha linha política justa (umha estratégia e umhas táticas), ademais da necessária organizaçom partidária revolucionária. Estes fatores nom jurdem espontaneamente, som o fruito dum trabalho consciente.


12 – O contrapoder
O estudo histórico das revoluçons ensina-nos que o novo poder proletário, nom jurde de repente da nada. Ensina-nos que no começo da guerra popular, já aparecem instituiçons que assumem durante um determinado tempo (ainda de forma interrompida), certas funçons de poder político coercitivo, certas funçons de estado. Um poder real que pode impor a lei. A isto é ao que chamamos contrapoder. O processo político desenvolve-se passando a luita de classes da resistência espontânea à resistência estratégica criando formas de contrapoder, até dar-se umha situaçom social de duplo poder. Nesse momento, co trabalho acertado do partido comunista, chegará-se a um equilíbrio estratégico, que evoluirá até à ofensiva estratégica revolucionária. É labor fundamental do destacamento primeiro e do partido depois acabar de definir esta simples enumeraçom de passos numha análise político-militar muito mais acabada. Chegar a comprender que houvo de geral e que de particular nas experiências por umha banda chinesa, nepali, filipina, índia, etc, e por outra banda experiências muito mais limitadas na Europa como no Ulster em certos momentos dos Troubles, parece-nos um bom ponto de partida.

13 – A toma do poder político
O estado co seu monopólio da violência é o máximo exponente do poder político. Para triunfar e conquistar o poder político temos que dizer-lhe ao povo quem somos nós, quem som os nossos inimigos e em que terreno luitamos. Temos que ter umha estratégia geral com uns objetivos e umhas táticas setoriais concretas. Isto obriga-nos a estudar o nosso estilo de trabalho.
A toma do poder político polo proletariado é a nossa razom de ser. Qualquer cousa que fagamos tem que favorecer a toma do poder político. Qualquer caminho que nos alonge del, ou que nom o tenha em conta é totalmente errada.
A conquista do poder político deve ser o nossa guia, algo polo que estamos trabalhado cada dia. Nunca algo alonjado que nem nos preocupa nem tem que ver coa nossa prática política, senom a razom de cada discusom, viagem, charla, colada, manifestaçom, organizaçom, etc.

14 – Os nossos referentes internacionais
Os nossos referentes internacionais tenhem que ser os povos trabalhadores onde está mais avançada a luita de classes, onde tem forma de guerra civil aberta mediante a guerra popular prolongada, onde esta luita criou exércitos vermelhos, onde existem os partidos comunistas que som instrumentos necessários para o triunfo da humanidade. Estamos a falar das FARC-EP com o partido PCCC ou PC3 em Colômbia, do Exercito Popular de Libertaçom dos Naxalitas do PCI Maoista da Índia, das turcas e kurdas do TKP/ML coa guerrilha TIKKO, do Partido Comunista Filipino e a guerrilha Novo Exército do Povo (NPA). Estes exemplos devem guiar-nos, pois som o mais avançado hoje na luita polo socialismo. Aprender nom só dos seus acertos, mas tamém dos seus erros (vejamos por exemplo a ilusom da negociaçom), estudar a sua experiência e nom mitificá-la ou adorá-la.
Quem nom pode ser um referente? Todas aquelas organizaçons que mascaram com discursos revolucionários o seu cretinismo parlamentário, o seu reformismo pacifista, a sua falta de valentia em encarar a análise dum processo, o da derrota do proletariado nas últimas décadas, e tirar daí as ensinanças pertinentes.
Um exemplo paradigmático: o KKE. O KKE atual nom pode ser um referente político. Se o KKE é um partido comunista verdadeiro, como é possível que dando-se as condiçons objetivas nom começaram a pôr as bases, teóricas primeiro e práticas depois, para a conformaçom dum contrapoder e a preparaçom da inevitável guerra civil revolucionária mediante a guerra popular prolongada? A praxe e a teoria política do KKE segue todos os tópicos herdados do PCUS revisionista, que à sua vez fórom herdados da II internacional e, esta herdou-no das experiências das revoluçons burguesas (séculos XVIII e XIX). As revoluçons burguesas iniciárom-se depois dum processo de acumulaçom de forças de massas (atividade associativa, sindical, parlamentar, etc). Isto permitiu mobilizar grandes massas, realizar umha insurreiçom popular, destruir o poder do estado aristocrático-feudal e posteriormente construir o poder do novo estado burguês.
Mas as revoluçons proletárias nom seguírom este esquema. Nas revoluçons proletárias o novo poder proletário criou-se sempre antes de poder derrubar o velho poder do estado, dando-se portanto a existência simultânea do velho poder do estado burguês em contraposiçom com o contrapoder proletário. Coexistindo, e nom precisamente de forma pacífica, coa ditadura do estado burguês, o contrapoder proletário assumiu múltiplas funçons de estado e adotou múltiplas formas organizativas (tanto civis como militares). Ao mesmo tempo que dirigia um processo revolucionário levava adiante umha guerra civil revolucionária, destruía o velho estado e fortalecia o novo, umha forma superior de estado. Um estado do proletariado e as suas classes aliadas consciente de si mesmos e da necessidade de construir o socialismo e a sociedade comunista com o resto dos povos do mundo.
O KKE ao nom ser consciente desta realidade histórica segue o velho e fracassado esquema de acumulaçom de forças de massas, de mobilizaçom sindical, de organizaçom sindical e atividade institucional. Isto ao final o que esconde é a intençom de acumular votos, delegados, parlamentários… Deveriam plantejar-se a criaçom do contrapoder, a necessidade do desenvolvimento da guerra popular prolongada para poder ganhar a inevitável guerra civil que os poda levar ao triunfo revolucionário. O KKE nom se planteja em sério a toma do poder, nem os mecanismos, ferramentas, a estratégia e a tática necessárias. E por isso se encontra impotente.
Podemos ressumir o problema do KKE no feito de que este nom se planteja em nengum momento a necessidade de elevar a luita económica do proletariado a um nível superior na luita de classes, ao nível de guerra aberta entre as classes polo poder. Elevá-la da luita economicista pola melhora de certas condiçons de vida à luita política pola toma do poder.
Por este motivo ao nom plantejar estes problemas (primeiro teoricamente e depois na praxe política), nom segue a linha política justa. Sem planeá-los para assi poder resolvê-los, o KKE acabou por chegar a ter umha praxe política reaccionária, tendente a evitar a luita de classes e a frear e condenar a resistência espontánea e organizada.
 
 
 
LA EXPERIENCIA REVOLUCIONARIA EN DESARROLLO EN LA INDIA:
TRIBUNALES POPULARES Y ESTADO DE NUEVO TIPO

A experiência revolucionária em curso na Índia: tribunais populares e estado de novo tipo, Artículo escrito por Roniery Rodrigues Machado y publicado en la revista electrónica brasileña Revista Crítica do Direito, nº 2, Volumen 45, Febrero 2013. http://www.criticadodireito.com.br/ La traducción al español es responsabilidad de Gran Marcha Hacia el Comunismo. Febrero 2013.
1. INTRODUCCIÓN
La revolución no es ofrecer un banquete, ni escribir una obra, ni pintar un cuadro o hacer un bordado; no puede ser tan elegante, tan tranquila y delicada, tan apacible, amable, cortés, moderada y magnánima. Una revolución es una insurrección, es un acto de violencia mediante el cual una clase derroca a otra. La revolución en el campo es una revolución mediante la cual el campesinado derroca el poder de la clase terrateniente feudal. Sin recurrir a la máxima fuerza, el campesinado jamás lograría derrocar el poder de los terratenientes, profundamente arraigado a través de los milenios. El campo necesita de un poderoso auge revolucionario, pues sólo éste puede agitar a los millones y millones de campesinos y convertirlos en una gran fuerza.
Mao Tsetung
Después de la caída del revisionismo soviético (1) y la transformación de China en una potencia capitalista, los grandes medios, los ideólogos burgueses agenciados por el capital vociferaron el “fin del comunismo”e intentaron arrojar a las hogueras de la inquisición la historia de las Revoluciones del siglo veinte y las victorias del proletariado en los cortos periodos de construcción del socialismo. La ofensiva de la contrarrevolución se hizo poderosa como nunca y el imperialismo yanqui se impone como única potencia mundial y propaga un “Nuevo Orden Mundial” (2) en el cual los intereses de las grandes corporaciones capitalistas deben estar encima de cualquier derecho del pueblo.
En la década de 1990, con el gran ascenso de las políticas neoliberales, la mayor parte de los movimientos populares sucumbieron a la fuerza de la contrapropaganda. La histórica construcción conceptual de los marxistas-leninistas y su forma de entender el capitalismo fue execrada. Hablar de “partido”, “vanguardia”, “lucha de clases”, “proletariado”, “campesinado”,“violencia revolucionaria”, “imperialismo”, se volvió una sandez existente en la cabeza de los viejos ortodoxos. Todo eso fue sustituido por nuevos movimientos sociales cuyo objetivo no era derrocar violentamente al capitalismo; por el contrario, se debía luchar para embellecerlo, ya que, decían, “el capitalismo no quiere más enfrentamientos entre las naciones y los mercados” (D´SOUZA, 2011). Los conceptos liberales del Estado fueron recuperados y toda la lucha organizada contra el capital rechazada, habiendo una “oposición cuasi universal a la violencia y el `vanguardismo´ como instrumentos de lucha social” (D´SOUZA, 2011)
Precisamente, en esa época, el Partido Comunista de la India (Maoísta) [PCI(M)] extiende su influencia estruendosamente, construyendo en las selvas sus bases guerrilleras. La vanguardia del proletariado indio realiza en la práctica la alianza obrero-campesina, armando a los campesinos y construyendo en la práctica el embrión de un Estado de nuevo tipo, que atiende verdaderamente a los intereses de los trabajadores. O sea, si la izquierda legal adoptó los conceptos teóricos de los llamados“neoliberalismo” y “globalización”, negando la necesidad del partido de clase para el derrocamiento violento del poder del Estado, el PC de la India (Maoísta) utiliza los “antiguos” conceptos marxistas-leninistas y demuestra una vez más que los intereses del pueblo trabajador sólo pueden ser cumplidos con la transformación de toda la estructura social.
El avance de los maoístas indios produce como resultado que el Estado y los burgueses indios tomen medidas para evitar el avance de la Revolución Proletaria. En2005, el Primer Ministro indio, Manmohan Singh afirmó que el PC de la India (Maoísta) era “la mayor amenaza al Estado indio”, desencadenando la genocida “Operación Green Hunt” (Cacería Verde) que pone en acción a doscientos mil soldados contra los pueblos tribales indios. Esta “Operación” ha sido sistemáticamente acusada de realizar asesinatos en masa, violaciones y torturas (3).
Finalmente, los datos oficiales del Gobierno (4) afirman que el PC de la India (Maoísta) ejerce un control relativo en el 30% del territorio indio. En esas zonas los pueblos tribales y campesinos han desarrollado nuevas formas de relación social. Analizaremos estas relaciones entendiendo que se tratan de la conformación de embriones de una nueva sociedad. Con particular celo trataremos los llamados Tribunales Populares. Antes de eso, es necesario profundizar en la historia del Partido Comunista de la India (Maoísta) y de algunas reflexiones marxistas acerca del derecho.
 
2. BREVE HISTORIA DEL PARTIDO COMUNISTA DE LA INDIA (MAOÍSTA)
Fundado en 1925, el Partido Comunista de la India tiene una estimulante historia de lucha por la transformación radical de la sociedad. Los caminos recorridos en esta lucha siempre fueron sinuosos y el Partido Comunista de la india, así como los Partidos Comunistas del mundo entero, cayó bajo líneas oportunistas de derecha e “izquierda”. Hoy, decenas de partidos acuñan el nombre del Partido Comunista de la India con algunas diferencias. Pero en el año 2004 surgió el Partido Comunista de la India (Maoísta), fruto, básicamente, de la unificación del Centro Comunista Maoísta, el Centro Revolucionario Comunista de la India y el Partido Comunista de la India Marxista-Leninista (Guerra Popular).
En 1956, en el famoso XX Congreso del Partido Comunista de la Unión Soviética (PCUS), Nikita Jruschov presentó su “informe secreto”,con el intento de destruir la imagen de José Stalin. En consecuencia, Jruschov tergiversaba los principios del marxismo-leninismo, defendiendo el camino de la transformación del capitalismo en socialismo por la vía parlamentaria.
En ese momento histórico, el Partido Comunista de China (PCCh), bajo la dirección de Mao Tsetung, defendió correctamente la experiencia histórica del socialismo en la Unión Soviética y la dirección del camarada Stalin. El PCCh defendió intransigentemente el marxismo-leninismo, levantando bien alta la consigna de la Guerra Popular Prolongada en cada país sirviendo a la Revolución Proletaria Mundial. Algunas obras de imborrable valor histórico fueron desarrolladas en esa época por el PCCh, como Sobre la Experiencia Histórica de la Dictadura del Proletariado o Proposición Acerca de la Línea General del Movimiento Comunista Internacional.
Las proposiciones del XX Congreso del PCUS de 1956 causaron una enorme turbación en los Partidos Comunistas de todo el mundo. No fue diferente en el PC de la India.
En 1967, Charu Mazumdar (5) dirigió el levantamiento de Naxalbari, en el cual los campesinos y obreros de esta aldea de Daarjeeling, distrito de Bengala del Norte a los pies del Himalaya, se alzaron contra las fuerzas semifeudales y atacaron los puestos policiales. Charu Mazumdar era defensor del pensamiento de Mao Tsetung, como era conocido entonces el maoísmo, fiel defensor de la violencia revolucionaria. Tras el levantamiento de Naxalbari un tifón atravesó la India.
La primera fase de la lucha revolucionaria, fue testimonio de esperanza, audacia y rebeldía, de celo revolucionario y autosacrificio de los comunistas revolucionarios así como de su optimismo romántico y de su rechazo, de su enfoque del enemigo desde el punto de vista táctico como un auténtico tigre. Este periodo tumultuoso, en resumen, testimonió el surgimiento del campesinado en muchas partes del país, como en Srikakulam, Birbhum, Mushahari, Lkhimpur Kheri y otros. La rebelión de los jóvenes y los estudiantes, sus ataques al sistema educativo y a edificios del gobierno, de la destrucción de imágenes de líderes (como por ejemplo Ghandi) que, a través de su ideología, sustentaban el actual sistema. Su integración con los campesinos y su sacrificio heroico. Los movimientos de los obreros y otras luchas urbanas, la destrucción de las prisiones y la muerte de los traidores del Partido Comunista de la India (Marxista), de los traidores del Partido del Congreso y los informantes de las fuerzas policiales en contra de los Naxalitas. Los asesinatos por las fuerzas estatales en falsos choques; las torturas en las cárceles policiales, la prisión de miles de personas, etc. (BHATTACHARYYA, 2012).
Desde entonces, los defensores del camino revolucionario rompieron definitivamente con el cretinismo parlamentario y con la conciliación de clases.
Durante las décadas de los 70 y 80, el movimiento comunista indio sufrió incontables bajas, pero siempre hubo organizaciones que continuaron la defensa del marxismo-leninismo-maoísmo. En los años 90, las agrupaciones que llegaron a fundirse en el PC de la India (Maoísta) aumentaban su labor e influencia, consiguiendo traer a la India una nueva experiencia de desarrollo, el Nuevo Poder Popular. Iniciadas en la región de Dandakaranya, las bases guerrilleras se han ido extendiendo y transformando la vida de millones de campesinos y obreros.
Desde hace 45 años, el Partido Comunista de la India dirige inmarcesiblemente la lucha armada en el interior de la India, un grandioso proceso de Guerra Popular Prolongada, que alienta los corazones revolucionarios de todo el mundo. Como vimos, ese proceso no es lineal. Antes de centrarnos en sus experiencias originales, nos ocuparemos de algunas cuestiones básicas sobre la comprensión del Estado en la literatura marxista.
 
3. EL ESTADO: INSTRUMENTO PARA LA OPRESIÓN DE CLASE
“El gobierno moderno no es si no una comité para gestionar los negocios comunes de toda la clase burguesa” (Marx, 1982)
La doctrina marxista se basa en la lucha de clases, rechaza la concepción burguesa del mundo llevada a las alturas por Kant y Hegel del Estado como producto máximo de la “razón humana”. El Estado es un instrumento de opresión de una clase por otra. Con él la burguesía disimula sus verdaderos intereses y los hace pasar como de un supuesto bien común, usando esta forma para oprimir y explotar al proletariado.
Según Marx, el Estado es el instrumento idóneo para mantener el status quo. En la medida en que el Estado aparece como ente separado de la sociedad, le es atribuido un rostro de imparcialidad. En Derecho se habla de miembro equidistante capaz de resolver de manera justa los conflictos. El Estado, según la concepción que la burguesía impone, es el moderador del conflicto. La teoría marxista echa por tierra esa concepción demostrando que el Estado es la creación que legaliza y consolida la explotación.
Realmente existe un “orden”, una “moderación” bajo el yugo del Estado, ¡el orden y la ley que defienden la burguesía! El Estado no extingue las contradicciones de clase, las controla. Esto, incluso en la más avanzada “democracia” capitalista, Lenin, citando a Engels, hace casi un siglo apuntaba que “la riqueza ejerce su poder indirectamente, pero con más seguridad, a saber: en primer lugar, por medio de la corrupción directa de los funcionarios (América), en segundo lugar por medio de la alianza de Gobierno y Bolsa (Francia y América”). (LENIN, 1980, P. 230)
Como se entiende, las palabras de Engels son hoy aún más verídicas.
El Estado tiene esa función opresora. Esto ya lo demostramos. Pero existe en el marxismo una cuestión crucial en lo que se refiere respecto al Estado, la dictadura del proletariado. Marx apunta en Crítica del Programa de Gotha que el Estado, después de la revolución, aún serviría al proletariado en la lucha contra la burguesía. Habría un proceso de transición entre el capitalismo y el comunismo, en el cual el Estado burgués existiría, pero sin burguesía. El proletariado usará al Estado para ejercer la dictadura, imponer su ideología y emancipar a la humanidad.
“Entre la sociedad capitalista y la comunista existe un periodo de transición política cuyo Estado no puede ser otra cosa que la dictadura revolucionaria del proletariado”. (MARX, 1875. Subrayado del autor).
La esencia de ese periodo es la de la más amplia democracia para las masas de trabajadores y de represión de las antiguas libertades burguesas y su cultura e ideología degeneradas. La democracia, como todo, es una contradicción. No es un ente absoluto. No existe la democracia, existe una democracia de la clase burguesa que es al mismo tiempo la dictadura burguesa. La dictadura del proletariado es, de esa forma, al mismo tiempo, su democracia.
“Pero la dictadura del proletariado, esto es, la organización de vanguardia de los oprimidos como clase dominante para la represión de los opresores, no puede conducir a un simple ensanchamiento de la democracia. Juntamente con una inmensa ampliación de democratización, que se transforma por primera vez en democratización para los pobres, en democratización para el pueblo, y no en democratización para los ricos, la dictadura del proletariado impone una serie de excepciones a la libertad en relación a los opresores, a los explotadores, a los capitalistas. Los tenemos que reprimir para liberar a la humanidad de la esclavitud asalariada. Es preciso quebrar su resistencia por la fuerza; está claro que, donde hay represión, hay violencia, no hay libertad, no hay democracia”. (LENIN, 1980, p. 282. Subrayados del autor)
Discutir las cuestiones concernientes al Estado naturalmente nos lleva a discutir el Derecho, dado que están umbilicalmente ligados (MASCARO, 2007). Bajo el capitalismo, la burguesía ejerce su dominio por medio del Derecho que es impuesto por el Estado. En la fase que media entre el capitalismo y el comunismo, el socialismo, el Derecho es usado por el proletariado a su favor, pero, solamente eso, no significa la verdadera justicia. En Crítica del Programa de Gotha Marx elabora la cuestión del Derecho en esa fase de transición. Lenin vuelve sobre este mismo punto en El Estado y la Revolución, justamente para explicar algunas características de la dictadura del proletariado.
“De esta forma, en la primera fase de la sociedad comunista (la que habitualmente se llama socialismo), el “derecho burgués” es abolido no completamente si no en parte; apenas en la medida de la revolución económica ya alcanzada, esto es, apenas en relación a los medios de producción. El “derecho burgués” reconoce su producción. El “derecho burgués”reconoce sui propiedad privada por individuos. El socialismo hace de las propiedades común. Y en esta medida –y sólo en esta medida-es que el “derecho burgués” caduca.
Subsiste, sin embargo, en su otra parte, subsiste en la calidad de regulador (definidor) de la distribución de los productos y de la distribución del trabajo entre miembros de la sociedad. “Quien no trabaja no debe comer” –este principio ya está realizado; “para igual cantidad de trabajo, igual cantidad de productos” –también este otro principio ya está realizado. Todavía, esto aún no es el comunismo y esto aún no elimina el “derecho burgués” que, a hombres desiguales y por una cantidad desigual (desigual de hecho) de trabajo, da una cantidad igual de productos” (LENIN,1980, p. 286)
Volviendo al PC de la India (Maoísta), su experiencia apunta justamente en el sentido de construir un nuevo tipo de Estado con preceptos que favorecen a los campesinos y obreros, construyendo una nueva política, nueva economía y nueva cultura. No podemos decir que ya se trate de un nuevo Estado, sino de formas embrionarias. Aun teniendo actuación en una extensa faja de la India, el PC de la India (Maoísta) nunca comunicó que tenía un área totalmente liberada (BHATTACHARYYA, 2012), esto es, en que ejerce control político y militar total a pesar de que esto parece próximo.
El PC de la India (Maoísta) avanza para consolidar una nueva democracia para las masas trabajadoras que es al mismo tiempo la dictadura para los explotadores. La dictadura del proletariado es un camino necesario para la victoria final del proletariado. Aún hay un largo camino que seguir y debido a las condiciones atrasadísimas de la India la primera etapa de la Revolución india se dará, como ocurrió en China, en una Revolución de Nueva Democracia que seguirá ininterrumpidamente al socialismo.
“Esta primera etapa de la revolución china (que, a su vez está dividida en muchas subetapas), de acuerdo con su carácter social, es una nueva revolución democrático burguesa y no la revolución socialista-proletaria, aunque de hace mucho ella se hubiese vuelto parte de ésta última y una considerable parte, una importante aliada. La primera fase o etapa de esta revolución no busca ciertamente, y de hecho no puede buscar, establecer una sociedad capitalista dirigida por la burguesía, si no establecer una Nueva Democracia gobernada por la alianza de clases revolucionarias. Después del cumplimiento de esta primera etapa, ella se desarrollará hacia la segunda etapa, a fin de establecerse la sociedad socialista en China”. (MAO TSETUNG, 1940)
La Revolución de Nueva Democracia dirigida por el Partido Comunista de China (PCCh) tuvo cuatro etapas históricas: la Primera Guerra Civil Revolucionaria, la Guerra Revolucionaria Agraria, la Guerra de Resistencia contra el Japón y la Guerra de Liberación Popular. La Revolución de Nueva Democracia cumple las tareas que la burguesía cumplió en sus revoluciones, como, por ejemplo, el reparto de la tierra, independencia nacional, división de riquezas, protección de los pequeños propietarios y de la industria nacional. Las diferencias cruciales de la Revolución de Nueva Democracia para las Revoluciones burguesas son: a) su vanguardia, dado que en el periodo del imperialismo la burguesía de los países oprimidos no es capaz de llevar adelante las tareas democráticas, incumbe, por tanto, al proletariado estar al frente del proceso; b) La dirección inevitable de la revolución democrática y el socialismo. (PCCh, 1971)
Vemos que las cuatro etapas históricas de la Revolución de Nueva Democracia china tuvieron lugar durante el periodo de la lucha armada hasta la toma del poder. Esto puesto que el PCCh, al liberar las áreas revolucionarias, empuña su poder a través de las Asambleas del Poder Popular, es decir, constituían un Estado dirigido por las masas campesinas y obreras. Después de la toma del poder en 1949, el poder popular fue llevado a todo el país y se inició el periodo de la Revolución Socialista (PCCH, 1971).
Podemos decir que los maoístas indios –salvando las debidas dimensiones y circunstancias de espacio, tiempo, cultura y condiciones,-atraviesan los mismos caminos del PCCh.
Varios motivos llevan al PC de la India (Maoísta) a no declarar áreas liberadas en que ejercen el control de Estado. De todas formas podemos afirmar que algunas experiencias siguen el camino del poder popular de las masas.
 
4. LAS EXPERIENCIAS DEL PARTIDO COMUNISTA DE LA INDIA (MAOÍSTA)
En 1981 los maoístas tuvieron éxito en la primera lucha en la región de Dandakaranya (6) (después de experiencias armadas en otras áreas este sería el nuevo punto de aglutinación de los maoístas), por los derechos laborales y mejores salarios en las regiones de selva. Los pueblos adivasi –pueblos tribales indios- vendían cincuenta hojas de árbol de ébano para la fabricación de cigarros por poco más de un centavo de dólar. Los maoístas organizaron una gran huelga que inicialmente duplicó el valor de las hojas. Actualmente un paquete de hojas vale cerca de una rupia (moneda india). (ROY, 2011, p. 22)
Resultado de esa lucha, el precio del fardo de bambú subió de diez paisas (la rupia se divide en cien paisas) a treinta paisas. Para los pueblos adivasis esas fueron conquistas tremendas, para el PC de la India (Maoísta) ese era apenas el comienzo. “El verdadero éxito del Partido era demostrar el valor de la unión y una nueva manera de conducir la lucha política” (ROY, 2011, p. 23)
A partir de 1986, el Partido se lanzó a la lucha por la tierra. El Departamento Forestal intentaba expulsar a los adivasis de sus tierras ancestrales, pues desde el punto de vista legal aquellas eran tierras de selva y la permanencia del pueblo allí era inconstitucional. El Departamento Forestal utilizó varios métodos tanto violentos como por otros medios para enfrentarse a los campesinos adivasis. El Partido animó a los campesinos a no salir y cultivar la tierra. El Departamento Forestal intentó quemar las aldeas, a lo que las agrupaciones guerrilleras respondieron deteniendo y atando a los agentes del Estado. Ese fue el inicio de la lucha por el reparto de tierras entre los pobres. Desde el año 1986 hasta el año 2000 los maoístas entregaron 120.000 hectáreas de tierras selváticas a los campesinos, por lo que según el PC de la India (Maoísta) no existen campesinos sin tierra en las regiones en que actúa. (BHATTHACHARYYA, 2012)
Con la toma de tierras, el poder de los campesinos y de los maoístas paso a ser palpable. Con un territorio prácticamente delimitado, el Partido inició la formación de una estructura que asegurase el poder de las masas (según el modelo de la Revolución china) (7), las Asambleas de Poder Popular cuyo nombre en lengua tribal es Janatana Sarkars. El comisario de Janata Sarkar es elegido en un grupo de aldeas cuya población varía entre 500 y 5.000 habitantes. La estructura de Janata Sarkar cuenta con nueve departamentos, Agricultura, Comercio e Industria, Economía, Justicia, Defensa, Salud, Relaciones Públicas, Educación y Cultura y Selva. (ROY, 2011 y BHATTHACHARYYA, 2012)
Debido a la escasez de agua, los departamentos de los Jantana Sarkares de Agricultura construyen lagos, tanques y diques para garantizar la alimentación y posibilidad de cultivo a los campesinos. Desde 1997 hasta 1998, el Partido Comunista de la India (Maoìsta) dirigió la construcción de más de 110 tanques en 238 aldeas, sin contar los tanques menores para diez o doce familias en las regiones montañosas en que los grandes tanques no pueden ser construidos. Para la construcción de esos tanques fue formada la Comisión de Construcción de Tanques compuesta por albañiles locales. (BHATTACHARYYA, 2012)
Con la construcción de tanques, un nuevo proyecto surgió a los campesinos, el cultivo de pescado. Esa actividad aumenta el fondo de las comunidades y mejora la deficiente alimentación de los campesinos. De la misma forma, el cultivo de vegetales aumentó enormemente y el Partido pasa a formar Comités en las aldeas para la plantación de árboles frutales, introducción de carros de bueyes, cría de ganado y cabras en confinamiento, conjuntos de bombas y molinos de arroz, pozos de agua potable y protección de los bosques. Saludables son las palabras de Amit Bhattacharyya (8):
“Experiencias como esas hicieron a los organizadores percibir que la educación científica, junto con la concienciación política eran necesarias para el éxito. La educación política permite a una persona pensar más allá de cada familia individualmente y también cuidar de los intereses de los otros. Lado a lado, la educación científica libera de los pensamientos supersticiosos y ellos son capaces de percibir que los vegetales y frutas pueden ser sembrados en cualquier tipo de suelo y condiciones climáticas”. (BHATTACHARYYA, 2012)
Por lo que respecta a la situación de la mujer en la antigua sociedad adivasi, a ella se la consideraba mejor que en la sociedad hindú, lo que no significa que se viera bien la igualdad con los hombres. Tradicionalmente, las mujeres no tienen derecho a la propiedad, no toman decisiones políticas, durante la menstruación deben quedarse fuera de la aldea, no existe libertad para elegir su casamiento, el embarazo antes del casamiento conduce al ostracismo, en fin, la situación de la mujer adivasi es lastimosa. Contra todas esas concepciones atrasadísimas, luchan los maoístas. Fue creado el grupo de liberación de la mujer (KAMS) para destruir las viejas costumbres. De esa forma, el partido ha retirado a las mujeres del embrutecimiento y sus filas se han llenado de rostros femeninos lo que causa la más feroz represión del Ejército reaccionario indio. La invadir las aldeas, el Ejército indio tiene como práctica la violación en masa como forma de reducir la moral de las mujeres. (SUNDAR, 2012, ROY, 2011 y BHATTACHARYYA, 2012)
En los terrenos de la salud, cultura y educación, los maoístas también actúan. El Janata Sarkar creó, en el año 2000, 235 centros de salud que proporcionan informaciones básicas de higiene y salud y realizan tratamientos básicos. La cultura local de los pueblos tribales es registrada por el PC de la India (Maoísta), sus músicas son catalogadas en un nuevo alfabeto que se ha creado – hasta hace bien poco, las lenguas de los pueblos adivasi no tenían correspondencia escrita. Otras formas de expresión artística también sin compiladas por los maoístas. La creación de alfabetos para las lenguas adivasis posibilitó el trabajo de educación pública en las regiones guerrilleras y aumentó aún más la influencia de los maoístas. Se elaboraron libros didácticos de lenguas, historia y matemáticas en lengua local. Los jóvenes guerrilleros siguen una disciplinada rutina de estudio y entrenamiento militar para ligar la teoría revolucionaria y los conocimientos científicos a su realidad. (RAGO, 2007)
Finalmente, tenemos que resaltar con el énfasis debido la estructuración de un nuevo sistema de justicia en las zonas revolucionarias. Este hecho tiene una particular importancia, dado que nos permite percibir cuan profundas son las raíces del Janata Sarkar y cuan fuerte es su ligazón con las masas.
Antes de la presencia de los maoístas en la región, el sistema de justicia estaba basado en el sacerdocio y la herencia adivasi. Los juicios eran realizados por los ancianos de las tribus. Existían tres instancias, doce aldeas formaban una bancha, cuarenta una pargana y sesenta una patti. En casos sin solución, la decisión era tomada por el patti con la participación de la red tribal. (BHATTACHARYYA, 2012)
El nuevo sistema de justicia tiene como base los Tribunales Populares que sólo surgieron después de una década de actuación de los maoístas. Los Tribunales Populares son el nombre dado a las Asambleas del Poder Popular que tratan específicamente de castigos a los actos moralmente rechazados por los adivasis como robo, violación y asesinato. La forma de los Tribunales Populares surge de las demás organizaciones de masas, en las cuales las decisiones son tomadas en los espacios colectivos. Los jurados de los Tribunales Populares son elegidos por las masas y pueden ser revocados por ella en la Asamblea.
Este nuevo sistema de justicia busca dar mayor acceso del pueblo a la justicia y defender las conquistas de los obreros y campesinos en la región. El nuevo sistema de justicia es engendrado a partir de las masas. Un grupo de cada tres mil adivasis forma un Comité Popular Revolucionario que, a su vez, cuenta con un Departamento de Justicia compuesto de tres a cinco miembros de ambos sexos y cuenta con la supervisión del Equipo de Protección Popular de siete a once miembros. Las decisiones de los Tribunales Populares se realizan de modo ampliamente democrático, en las Asambleas Populares en las cuales las partes tienen la oportunidad de defenderse y después reciben el voto de los participantes. La votación entre el pueblo asistentes es el veredicto. El Departamento de Justicia preside la votación, estudiándolo en caso que se encuentre alguna irregularidad. (BHATTACHARYYA, 2012)
Por ahora, el PC de la India (Maoísta) aún tiene grandes dificultades de hacer valer las decisiones más severas de las Asambleas. Las decisiones más leves como trabajo comunitario, devolución de dinero y otras, las impone la propia comunidad a los que son juzgados. Los casos de homicidio, violación o delación de guerrilleros pueden ser juzgados con la prisión. Cuando ocurre esto, la casa de un vecino es transformada en Prisión Popular y se hacen turnos para que los vecinos monten guardia. La familia o la comunidad se ocupan de la alimentación del preso. Las dificultades para mantener las Prisiones Populares son grandes, lo que lleva a que las penas sean de pocos meses. (9)
 
5. CONCLUSIÓN
Con el desarrollo del movimiento revolucionario, se diseña una nueva estructura que organiza y regula la vida de los pueblos adivasis en el interior de la India. Guiado por el marxismo-leninismo-maoísmo, el PC de la india (Maoísta) vence todas las dificultades y construye una nueva vida en que las decisiones son tomadas en interés de las masas y para las masas (en detrimento del podrido mundo existente hasta entonces en que las decisiones favorecían a media docena y eran impuestas a la fuerza sobre el pueblo.
Esta experiencia trascendental no se refiere de manera debida en nuestro país ni tampoco en los círculos marxistas. Es preciso conocer el camino luminoso trazado por el Partido Comunista de la India (Maoísta), difundirlo, tenerlo como ejemplo, gritar alto y fuerte que el camino de la Revolución Proletaria es posible y que todavía es una realidad.
A través de este sencillo material esperamos haber transmitido una ínfima parcela de todo lo que esta experiencia nos tiene que enseñar.
Queremos dar las gracias especiales al periódico “A Nova Democracia”, que en cada edición trae nuevas informaciones sobre el desarrollo de la Guerra Popular prolongada y da moral inquebrantable a los bravos guerrilleros y a su pueblo que no se dobla ante la brutal represión de la Operación Green Hunt (Cacería Verde) del Estado indio que busca aniquilar a los comunistas. De esta manera, agradecer al Núcleo de Estudios del Marxismo-Leninismo-Maoísmo por poner a disposición las pocas informaciones que tenemos sobre el tema en portugués.
Para terminar, nos apoyaremos en las palabras del dirigente maoísta Cherukuri Rajkumar, el Camarada Azad integrante del Comité Central del PC de la India (Maoísta) asesinado en 2010 por las tropas del Ejército indio:
“El capitalismo significa por un lado crisis, hambre, paro, enfermedades y muerte para la amplia mayoría, y por otro, ¡un festín para un puñado de buitres! ¡Existe una alternativa al capitalismo: luchemos por establecer el socialismo”.
Notas
(1) Revisionismo: corriente oportunista en el movimiento revolucionario. Es hostil al marxismo, que sin embargo se presenta bajo su bandera. Recibió su nombre por someter a “revisión” la teoría marxista, su programa revolucionario, su estrategia y su táctica. El revisionismo aparece a fines del siglo veinte cuando los principales representantes del viejo revisionismo (final del siglo diecinueve y comienzos del siglo veinte) fueron los alemanes Bernstein y Kautsky, los austriacos Victor Adler y Otto Bauer, los socialistas de derecha y otros. En Rusia existieron los “economicistas”mencheviques (minoría), y después de la Revolución de Octubre (1917) el trotskismo y el bujarinismo. La esencia del revisionismo consiste en introducir la ideología burguesa en el movimiento obrero, en adaptar el marxismo a los intereses de la burguesía, en extirpar de él el espíritu revolucionario. Los revisionistas, afirmó Lenin, se dedican a la “castración burguesa” del marxismo en todos sus partes integrantes: filosofía, economía política y comunismo científico. La base social del revisionismo está formada por la pequeña burguesía que se va incorporando a la clase obrera al igual que por la capa alta del proletariado –denominada aristocracia obrera- sustentada por el imperialismo. Después de ser totalmente desenmascarado por Lenin, el revisionismo entró en bancarrota y la revolución proletaria avanzó. Stalin también desempeñó un gran papel en el combate a los revisionistas, principalmente después de la muerte de Lenin, llevando la revolución a otros países. Posteriormente, ya en la década de 1940 y 1950 el revisionismo comenzó a levantar la cabeza nuevamente con Togliatti (del Partido Comunista de Italia) y Tito de Yugoslavia. Pero el principal formulador del nuevo revisionismo fue Nikita Jruschov, del partido Comunista de la Unión Soviética y que a partir del XX Congreso del PCUS (1956) traicionó al socialismo e inició la restauración capitalista en la URSS. El Presidente Mao Tsetung, definió el nuevo revisionismo de Jruschov como la teoría de los “Dos Todos” (Estado de todo el pueblo y partido del todo el pueblo) y las “Tres Pacíficas” (Transición pacífica, Coexistencia pacífica y Competición pacífica). Al igual que el viejo revisionismo, el revisionismo moderno niega la lucha de clases, la dictadura del proletariado, el partido revolucionario del proletariado y la violencia revolucionaria. (CARVALHO, 2006, p. I). Ver también (LENIN, 1978, p. 77)
(2) Nuevo Orden Mundial: estrategia imperialista de los EEUU después de la caída de la URSS predicando un mundo unipolar. Después de los ataques al World Trade Center esa estrategia fue perfeccionada a través de la “Guerra al Terrorismo”. Ver: (MOREIRA, 2011).
(3) Ver algunas denuncias en: (MOREIRA, 2010), (SERVICIO NOTICIOSO UN MUNDO QUE GANAR, 2010), (CEBRASPO, 2010), (PERIÓDICO A NOVA DEMOCRACIA, 2010) y (ROY, 2010)
(4) En entrevista al Teniente General Seth (ex gobernador de Chattisgarth), muestra un informe del Estado con datos e imágenes oficiales sobre las zonas de actuación de los maoístas y de las operaciones de cerco y aniquilamiento del Estado. (SETH, 2010)
En esas dos noticias de la prensa brasileña, los datos son divulgados: (JORNAL DO PARANÁ, 2012) y (REVISTA VEJA, 2012)
(5) Charu Mazumdar fue un histórico dirigente del PC de la India (Marxista-Leninista), que dirigió el inicio de la lucha armada. Fue encarcelado y asesinado por el Ejército. Su muerte representó una enorme pérdida en el desarrollo del movimiento maoísta indio.
(6) “Dankaranya es una vasta región localizada en la India central englobando partes de varios estados: áreas de Madya Pradesh, Maharasta, Andhra Pradesh y Orissa. Es muy rica en recursos minerales y bosques y se extiende a lo largo de cerca de 100.000 metros cuadrados abarcando once distritos. Comprende áreas de Adilabad, Khammam, Godavari este y Vishakhapatnam de Andra Pradesh, Gadchiroli, Chandrapura y Bhandarade Madhua Pradesh; y Koraput y Malgakiri de Orissa. El área tiene una población de cerca de veinte millones de habitantes. Personas de varias tribus como los Gond, Madia, Govari, Kondu, Kondareddy, Nayakapu, Dorla, Muria (Koya) y las tribus Odiya de Puruja, Gudijursa, Butar, Durva, etc., viven en Dandakaranya”. (BHATTACHARYYA, 2012)
(7) En esta vasta región, además del Comité del Partido y de los pelotones y batallones de guerrilla armada, los maoístas establecieron también sus órganos de poder y organizaciones de masas. Son: el Comité Popular Revolucionario (CPR, anteriormente Comité Gran Rajya o CGR), Dandakaranya Adivasis Kisan Mazdure Sangha DAKAMS (Sindicato de los Obreros y Campesinos Adivasis de Dandakaranya), Krantikari Adivasi Mahila Sangha KAMS (Organización Revolucionaria de las Mujeres Adivasis), Gram Rakshi Dal GDR (Grupo de Defensa de Aldea), Krantikari Adivasis Bal Sangha KABS (Organización Revolucionaria de la Infancia Adivasi) y el Grupo de Defensa Aérea ADG. Esas organizaciones de masas nos recuerdan a las organizaciones de masas como la Asociación Campesina, la Asociación de Mujeres, etc.) durante el periodo de la Revolución China, como fue relatado por los testimonios de Edgar Snow, Jack Belden, William Hinton y otros. (BHATTACHARYYA, 2012)
(8) Amit Bhattacharyya es indio, profesor de historia de la Universidad de Jadavpur. En 2012 estuvo en Brasil invitado por el periódico A Nova Democracia. Realizó conferencias en varias universidades brasileñas (UFRJ, UERJ, UFPE, UFAL, UFMG) sobre la historia de la India y el desarrollo del movimiento maoísta. Como resultado se publicaron artículos de su autoría y otros que permitieron la elaboración de este artículo.
(9) Amit Bhattacharyya en su artículo “India: dominación imperialista y Revolución” comenta las dificultades expresas en los informes del PC de la India (Maoísta): “Primero, no existe aún una legislación completa. Segundo, a partir de ahora, el Tribunal Popular es el único órgano, y no hay instancia judicial superior, para lo cual las personas pueden recurrir la decisión del Tribunal Popular. Entonces, quien está insatisfecho con las decisiones del Tribunal Popular están haciendo apelaciones al Comité del Partido. Tercero, presos. Séptimo, también se abordó que el Gobierno Popular debe aumentar su poder de resistencia contra los ataques a las aldeas por las fuerzas de seguridad.”
 
Referencias
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BHATTACHARYYA, Amit. Índia: dominação imperialista e Revolução. Rio de Janeiro, Conferencia pronunciada en UERJ, UFRJ, UFMG UFAL y UFPE Octubre 2012.
CARVALHO, Albênzio Dias de. O revisionismo albanês de Amazonas e sua crítica “demolidora” do maoísmo. Rio de Janeiro: Difusora, 2006.

D'SOUZA, Radha. Três atores, duas geografias, uma filosofia: A camisa de força dos movimentos sociais. En: Revista Critica do Direito. Disponible en <http://www.criticadodireito.com.br/todas-as-edicoes/numero-1-volume-33/tres-atores-duas-geografias-uma-filosofia-a-camisa-de-forca-dos-movimentos-sociais>. 10 Octubre de 2012.

JORNAL A NOVA DEMOCRACIA. Exterminando a Pobreza na Índia. Realização Velho Estado Burguês Latifundiário Indiano, Patrocínio U.S.A. Jornal A Nova Democracia. 2010 – Disponible en <http://www.dzai.com.br/saucifufu/noticia/montanoticia?tv_ntc_id=29854> 12 Octubre 2012.

JORNAL DO PARANÁ. Polícia Indiana Confirma a Morte de 17 Maoístas no Leste do País. 2012. Disponíble en

LENIN, V. I. En: O que é o marxismo? Marxismo e Revisionismo. Lisboa. Biblioteca do Socialismo Científico. 1978, pp. 77-90.
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MAO TSETUNG. Citações do Presidente Mao Tsetung. Lisboa, Editorial Minerva,1967.
MAO TSETUNGA Nova Democracia na China (1940). In: Arquivo Marxista na Internet. Disponível em: http://www.marxists.org/portugues/mao/1940/01/15.htm 11 Octubre de 2012.
MARX, Karl. En: Obras Escolhidas, Tomo 1. Manifesto do Partido Comunista. São Paulo, Editora Alfa-Ômega, 1982.
MARX En: Crítica do Programa de Gotha. Arquivo Marxista na Internet. 1875. Disponible en: <http://www.marxists.org/portugues/marx/1875/gotha/index.htm> 9 Octubre 2012.
MASCARO, Alysson Leandro. Filosofia do direito. Editora Atlas, São Paulo, 2010.

MOREIRA, Júlio da Silveira. Direito Internacional: para uma Crítica Marxista. São Paulo, Editora Alfa-Omega,2011.

MOREIRA En: Solidariedade Internacional ao Povo Indiano. Jornal O Rebate. 2010 - Disponível em: <http://www.jornalorebate.com.br/site/solidariedade-internacional/5486-solidariedade-ao-povo-indiano-> 12 de octubre de 2012.
MOREIRA En: Em Defesa do Marxismo e da Experiência Socialista. Revista Crítica do Direito. Março de 2012 – Disponible en http://www.criticadodireito.com.br/todas-as-edicoes/numero-1-volume-35/em-defesa-do-marxismo-e-da-experiencia-socialista> 12 de Diciembre de 2012.


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RAGO, "Como los maoístas están poniendo en marcha escuelas móviles y políticas en Dandakakanya”. Periódico People's March, vol. 08, nº 10. Dhéli, Índia. Octubre 2007, pp. 25-26. Disponible en: www.bannedthougt.net.com 12 Diciembre 2012.
REVISTA VEJA. Polícia Confirma a Morte de 17 Maoístas. 2012. Disponible en <http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/policia-indiana-confirma-morte-de-17-maoistas-no-leste-do-pais> 12 Octubre 2012.
ROY. Arundhati. Caminhando com os camaradas. Núcleo de Estudos do Marxismo-Leninismo-Maoísmo. Belo Horizonte: Edições Seara Vermelha, 2011.
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SERVICIO NOTICIOSO UN MUNDO QUE GANAR. Operación Cacería Verde: El terror del Estado en la India Servicio Noticioso Un Mundo que Ganar. 2010 –Disponíble en : <http://www.paginavermelha.org/noticias/india/100405-india-cacada-verde.htm> 12 Octubre 2012.
SUNDAR, Nandini. The Trophies Of Operation Green Hunt. Outlook India. –Disponible en: <http://www.outlookindia.com/article.aspx?265964> 12 Octubre 2012.

lunes, 25 de febrero de 2013

ECUADOR: Documento del CR del PCE.


BALANCE DEL PCE ANTE LAS ELECCIONES 2013


“Se dice que la “revolución ciudadana” avanza...pero ¿dónde están los consejos de obreros confiscando y administrando directamente las grandes empresas y bancos?, ¿cuántas grandes haciendas han sido confiscadas y están en poder de los campesinos pobres?, ¿dónde están los órganos del nuevo poder popular?, ¿dónde están las industrias pesadas y de alta tecnología propiedad del pueblo ecuatoriano?...Simplemente ¡no existe nada de eso!, la RC son solo castillos de arena, discursos y dádivas para frenar la posibilidad de un movimiento auténticamente revolucionario. La RC es fascismo, y el fascismo es la contra-revolución perfecta .”

 

Conforme ha culminado la farsa electoral burguesa del 2013, corresponde realizar un correcto análisis de los resultados, conjuntamente con el escenario político de los últimos años, ya que solo así podremos conocer e interpretar adecuadamente la realidad de la lucha de clases en el país y consecuentemente definir objetivamente el qué hacer en adelante.

 

Con lo sucedido el domingo 17 de febrero, a muchos partidos, movimientos y organizaciones se les vino el mundo encima pues no logran comprender que es lo que está ocurriendo en el Ecuador, en tanto que un importante sector de las masas están desorientadas; mientras tanto los comunistas y revolucionarios, aferrados a la ciencia proletaria del marxismo-leninismo-maoísmo vamos realizando un análisis científico, histórico y clasista para poder comprender a fondo que es lo que sucede y que directrices vamos a aplicar.

 

-EL FASCISMO SE CONSOLIDA EN EL ECUADOR

 

“Para nosotros el fascismo es la negación de los principios demoliberales, es la negación de los principios demoburgueses nacidos y desarrollados en el siglo XVIII en Francia; esos principios han ido siendo abandonados por la reacción, por la burguesía en el mundo, así es como ya la Iª Guerra Mundial nos hizo ver la crisis del orden demoburgués, por eso es que posteriormente insurge el fascismo.” Presidente Gonzalo

 

“El fascismo italiano representa, plenamente, la anti-revolución o, como se prefiera llamarla, la contra-revolución. La ofensiva fascista se explica, y se cumple, en Italia, como una consecuencia de una retirada o una derrota revolucionaria.” José Carlos Mariátegui

 

No cabe duda. En el Ecuador se viene instaurando desde el 2007 un régimen de características fascistas que profundiza el capitalismo burocrático sirviendo al imperialismo, principalmente EEUU y CHINA, y manteniendo la semi-feudalidad; le devuelve legitimidad al viejo Estado y reprime al movimiento de masas.

 

La gran burguesía, facción burocrática, al mando del gobierno de Rafael Correa está aplicando algunas características del fascismo: a).-centralización burocrática, es decir concentración de todos los poderes del Estado en el Ejecutivo, y dentro del Ejecutivo, en el caudillejo presidencial; b).-corporativismo: construye una sociedad basada en corporaciones atadas al viejo Estado, dividiendo y/o destruyendo los sindicatos y organizaciones populares, bajo la consigna de Benito Mussolini: “Todo en el Estado, nada contra el Estado, nada fuera del Estado.”; c).-propaganda demagógica tal y como lo plantea el ministro de propaganda nazi Joseph Goebbels “Si una mentira se repite suficientemente, acaba por convertirse en verdad”.; d).-represión al movimiento de masas que no se somete directamente al Gobierno / Estado; e).-falso discurso nacionalista y hasta “revolucionario” para confundir y dividir al pueblo, para derrotar cualquier posibilidad de un movimiento auténticamente revolucionario; f).- eclecticismo, no define una ideología sino que toma oportunistamente de aquí y de allá según le convenga; y, g).-“espejismo económico” amortiguando momentáneamente las contradicciones de clase a través de poner ciertas restricciones a los ricos, dando dádivas a los pobres, con fuerte inversión pública, etc.

 

El gobierno ha logrado obtener en la elecciones el 55% de los votos, de un total de 9 millones de personas que acudieron a votar, es decir unos 5 millones, ganando en primera vuelta y consiguiendo más de 90 asambleístas, es decir la mayoría absoluta en el parlamento. ¿De dónde salen estos votantes? Ese electorado está conformado por el más de 1 millón de personas que cogen el Bono de “Desarrollo Humano”; de decenas de miles de comerciantes que tienen préstamos con el Banco Nacional de Fomento; de los discapacitados que son beneficiarios de la Misión Manuela Espejo; de un importante porcentaje de los cerca de 500.000 funcionarios y empleados públicos; de cientos de miles de campesinos que son chantajeados por medio de los sistemas de riego y entrega de escrituras; y por supuesto, de una franja considerable de jóvenes que, por su inexperiencia política y ausencia de dirección proletaria, creen en el proyecto fascista del régimen. Todo esto está adobado con el clientelismo, la demagogia y el fraude.

 

Aquí vale recalcar una verdad histórica: no por el hecho de que un partido o régimen “ganen” las elecciones burguesas significa que sean “democráticos”, pues también el fascismo italiano y alemán ganaron varias elecciones. Así por ejemplo, en las elecciones de abril de 1924 en Italia, el Partido Nacional Fascista con Benito Mussolini a la cabeza, ganó 275 diputados de un total de 374 escaños. De forma similar, en las elecciones de marzo de 1933 en Alemania, el Partido de los Trabajadores Nacional-Socialista Alemán con Adolfo Hitler al mando, obtuvo el 43,9% de los votos al Parlamento consiguiendo 288 escaños. ¡Y lo más curioso: en sus discursos tanto Mussolini como Hitler reivindicaban a los trabajadores y decían estar contra los ricos! De esta manera, cualquier parecido con el gobierno de Correa es pura coincidencia.

 

“El fascismo, antes bien, se creía revolucionario. Su propaganda tenía matices subversivos y demagógicos. El fascismo, por ejemplo, ululaba contra los nuevos ricos.” José Carlos Mariátegui

 

Y esto es lo que hace Correa: dice estar contra los ricos y a favor de los pobres, y sin embargo los grandes bancos y empresas como Banco Pichincha CA; Corporación Favorita C.A; Consorcio Ecuatoriano de Telecomunicaciones S.A. (CONECEL); Corporación El Rosado S.A.; Banco de Guayaquil S.A.; OMNIBUS BB Transportes S.A; Procesadora Nacional de Alimentos C.A. PRONACA; Andes Petroleum Ecuador LTD; Consorcio Petrolero Bloque 16 y Área Tivacuno; OTECEL S.A., etc., siguen enriqueciéndose como nunca antes mientras los obreros siguen con salarios míseros; las grandes haciendas existen a lo largo y ancho del país mientras hay millones de campesinos pobres con poca tierra o sin tierra; y la misma cúpula de Alianza País se enriquece de la contratación pública. Y en cuanto a la cuestión petrolera, minera, el eje importaciones / exportaciones, deuda externa y otros, Correa es servil al imperialismo yanqui y chino.

 

Pese a todo esto, ¿cómo logra sostenerse y reforzar su régimen el fascista Correa? Puede hacer esto porque está aplicando una política económica que amortigua momentáneamente las contradicciones de clase y por ende la lucha de clases, porque tiene el apoyo del imperialismo, porque le es favorable el precio internacional del petróleo, porque Ecuador es un país minero y tendrá todavía unos recursos para el proyecto fascista, porque salvo determinados sectores de la burguesía compradora como Lasso, la mayoría de ella lo está apoyando y también los revisionistas / oportunistas del viejo PC-JCE así como el PS-FA.

 

“El fascismo es la contra-revolución perfecta”.

 

Correa y Alianza País seguirán saqueando al país y frenando la lucha de clases por unos años más, pero no será para siempre, ya que el fascismo busca detener el curso de la historia hacia la revolución, pero la rueda de la historia jamás se detiene. Este proyecto poco a poco irá hundiéndose en medio de sus propias e insalvables contradicciones, en medio de la crisis del imperialismo que se reflejará en crisis del capitalismo burocrático en el país, del desgaste de su demagogia y clientelismo, de la inevitable y paulatina reactivación del movimiento de masas, entonces, no habrá ministerios, fuerzas armadas o urnas que puedan salvarlo. Para entonces, los comunistas y revolucionarios sabremos aprovechar dichas condiciones para un avance audaz.  

 

-LA DERECHA TRADICIONAL

 

“Como nos enseña el Presidente Gonzalo, la tesis del capitalismo  burocrático  sigue  siendo clave para interpretar  el proceso  de las  sociedades latinoamericanas donde se desarrolla predominantemente  un capitalismo  burocrático con  bases  semifeudales y  dominio  imperialista, yanqui principalmente. Para comprender esas luchas tan enconadas, que llegan hasta ser sangrientas algunas veces, en Venezuela, Bolivia, Ecuador, Nicaragua, etc., entre el gobierno y los partidos (“tradicionales”, llamados también en otros: “la partidocracia”), tenemos que coger la tesis partidaria que  en la gran burguesía hay  dos  facciones: compradora y  burocrática, cuya comprensión  sigue  siendo clave  para comprender el proceso político latinoamericano, clave para manejar una estrategia y táctica; ella nos permite comprender  como contienden, como se coluden  y  pugna  la gran burguesía en cada uno de nuestros países y nos arma para evitar ponernos a la cola de una u otra facción de la gran burguesía bajo cuento de burguesía nacional o del  “socialismo del siglo XXI”.” Partido Comunista del Perú, revista Sol Rojo número 29, diciembre de 2007.

 

En los partidos de la derecha tradicional –PSC, PSP, PRIAN, PRE, CREO- está representada principalmente la burguesía compradora. En su paso por el poder ejecutivo y/o legislativo se fueron desgastando, pero la burguesía burocrática de Correa les dio la estocada final en medio de la colusión y pugna. El movimiento CREO alcanza 11 escaños, el PSC 7, el PSP 6, el PRE 1 y el PRIAN ninguno. 

 

Invirtieron millonarios recursos provenientes de sus grandes empresas y bancos tratando de competir contra el gobierno fascista que se apoya en el viejo Estado, y no lo lograron, el poder centralizado del fascismo fue superior. En esto jugó además, el hecho de que el gobierno de Correa es parte de una tendencia internacional de las burguesías burocráticas en América Latina y por ende le es favorable. El turno de las burguesías compradoras en la región fue en la década del 90 del siglo pasado, pero ésta década le corresponde a la burguesía burocrática.

 

Si sumamos el número de asambleístas que consiguieron como tendencia llegan a 25 escaños (lo que podría variar si se suman independientes y otros afines como Pachakutic); aún así resulta insignificante frente a los más de 90 asambleístas de AP y los 5 esbirros de Avanza. Es decir, prácticamente se acabó la oposición de la burguesía compradora en el parlamento, y el bloque de AP tiene “patente de corzo” para hacer y deshacer como les plazca.

 

En esa dirección, es posible que suceda algo similar a lo que ocurrió en el Parlamento italiano en 1924, cuando la oposición se retiró ya que el Partido Nacional Fascista tenía las 2/3 partes de los escaños, así a Mussolini le quedó la cancha libre...

 

Por lo pronto la burguesía compradora seguirá haciendo lo que mejor sabe hacer: explotar el trabajo asalariado, vivir de la usura bancaria, comprar y vender al imperialismo, todo esto bajo la paciente mirada del gobierno, pues su interés no es perjudicarlos en sus riquezas sino dirigirlos en esta reestructuración estatal y social tal como lo ha dicho el mismo Correa: ““básicamente estamos haciendo mejor las cosas con el mismo modelo de acumulación, antes que cambiarlo, porque no es nuestro deseo perjudicar a los ricos, pero sí es nuestra intención tener una sociedad más justa y equitativa.”(Rafael Correa, entrevista con el Diario El Telégrafo, 15 de enero del 2012).

 

-EL REVISIONISMO / REFORMISMO

 

La Coordinadora Plurinacional de las “Izquierdas” definitivamente están acabados, destrozados por sus propios errores, desviaciones y traiciones. Aquí cabe la moraleja popular “cría cuervos y te sacarán los ojos”. Eran precisamente ellos, el PCMLE, MPD, Pachakutic, CONAIE, un sector del MIR, y otros, quienes legitimaron el proyecto fascista de Alianza País entre los años 2006 – 2009. En esos años organizaron asambleas, marchas, ruedas de prensa, etc., gritando a los cuatro vientos que Correa era “democrático, patriota, progresista y revolucionario”, que supuestamente con él, el “pueblo llegaba al poder”, que no apoyar a Correa era hacerle el juego a la derecha, ser agente de la CIA, ser infantil de izquierda, etc.

 

Eran ellos quienes andaban día y noche gritando “urgente, urgente, asamblea constituyente”, sin entender ni querer entenderlo, que la asamblea constituyente sin un previo proceso victorioso de lucha armada revolucionaria en el que sean derrotados el imperialismo y la reacción, es solo un instrumento de reencauche de las clases dominantes. Eran ellos que como Marcelo Rivera y Pablo Castro entregaron a la FEUE y FESE en bandeja de plata a los ministerios del gobierno diciendo que así “están haciendo la revolución”. Fueron ellos, Lourdes Tibán, Cholango y otros que facilitaron la destrucción del movimiento indígena al entregarlo en las fauces del fascismo.

 

El fascismo de Alianza País simplemente les utilizó como marionetas, como títeres de circo, y cuando ya no les eran útiles al régimen les votó pateando; eso no sucedió con los cabezones (viejo PC, JCE), todavía útiles al régimen, por lo que siguen de lamebotas de Correa a cambio de un plato de lentejas.

 

Luego, del 2010 para acá venían fraguando un proyecto de frentismo electorero  denominado CPI, aplicando consignas tan revisionistas como “rebélate en las urnas”, “tu voto tiene poder”, etc., y decían con Acosta estamos en la segunda vuelta incluso ya se estaban repartiendo los ministerios y las gobernaciones. Sin embargo, el reformista Alberto Acosta apenas obtuvo el 3,2% del electorado, debajo incluso de otros candidatos “outsider” como Mauricio Rodas (4,08%); como unidad plurinacional sacan 6 asambleístas, pero de esos ¡ninguno es cuadro propio del MPD!

 

Dentro de esa coordinadora revisionista y reformista uno de los más golpeados por los resultados electorales es el revisionismo hoxhista del PCMLE. Dicho partido es el “ejemplo” de la CIPOML y otras organizaciones en el mundo de carácter hoxhista, en los seminarios internacionales Luis Villacís y Luis Andrade se jactaban de tener un “gran bloque de diputados”, de sacar buenas votaciones, etc. ¡Así terminan los miserables revisionistas!

 

Que esto sirva de ejemplo aleccionador para todos los maoístas del mundo: cuando se abandonan los principios, cuando se tuerce la ideología a conveniencia, tarde o temprano se termina siendo revisionista, luego social-demócrata hasta finalmente perderse en la derecha abierta. Del gran PCMLE maoísta de los años 60 y 70 del siglo pasado, al PCMLE hoxhista de 1980 en adelante no quedan sino cenizas, recuerdos.

 

A eso ha conducido el revisionismo de Pablo Miranda y Luis Villacís, a la derrota total inclusive dentro del propio MPD. ¿Qué les queda a esos partidos? Un sector de ellos está ya acariciando la posibilidad de irse con Alianza País pues ven que allá están los “puestos y el dinero”; otro sector que tiene puestos fijos dentro de las instituciones que dirigen como el Fondo de Cesantía del Magisterio Ecuatoriano, prefecturas, etc., se quedarán para conservar el modus vivendi, y una franja pequeña pero importante desertará buscando una nueva opción auténticamente revolucionaria.

 

Es el momento de que los jóvenes sinceros que todavía existen en las filas del PCMLE se salgan de ese partido archi-oportunista, que se den cuenta que están perdiendo el tiempo y su juventud militando en ese partido revisionista, y que, en contrapartida, se incorporen a las filas del PARTIDO COMUNISTA DEL ECUADOR en proceso de reconstitución, que den el salto ideológico hacia el MARXISMO-LENINISMO-MAOÍSMO, siguiendo el ejemplo de comunistas maoístas como Milton Reyes, Rosita Paredes, Jorge Tinoco y Miguel Pozo que entregaron sus vidas por el Partido y la Revolución; sepan que acá tienen un espacio de militancia revolucionaria de largo plazo en un proyecto estratégico bien organizado y con perspectivas de ser nuevo poder.

 

-LOS COMUNISTAS Y REVOLUCIONARIOS

 

Expresamos nuestra sujeción total al marxismo-leninismo-maoísmo, principalmente maoísmo, pues es todopoderoso porque es verdadero, y es verdadero porque es científico.

 

Los comunistas y revolucionarios salimos bien templados de este proceso, pues aunque tuvimos discrepancias tácticas (Voto nulo-PCE; No votar-PCE-SR) en lo estratégico caminamos hacia el mismo lado: desenmascarar y combatir la democracia burguesa, la farsa electoral, el fascismo de Correa, utilizar las elecciones exclusivamente con fines de agitación y propaganda y desarrollar la propuesta de la revolución de Nueva Democracia.

 

No nos sorprende en lo absoluto el “triunfo” de Correa en primera vuelta, ni el hecho de que Alianza País tenga las 2/3 partes de la Asamblea Constituyente, o el ocaso de la derecha tradicional y el revisionismo, pues todo eso es parte del actual proceso de instauración del fascismo en el país, denunciado por el PCE-SR desde el 2007 y por nuestro Partido a raíz de su conformación en junio del 2010.

 

El voto nulo llega a más de 650.000 personas (un voto de rechazo y descontento), es mayor que las votaciones que obtuvieron partidos de la burguesía compradora como Lucio Gutiérrez o del revisionismo / reformismo de Alberto Acosta.

 

¿Dónde está ese voto nulo? Cuando hicimos recorridos por el campo dando la propuesta de la Nueva Democracia encontramos familias enteras que estaban por el voto nulo, que ya no creían en nadie de los actuales candidatos ni en el gobierno, nos decían cosas como “gane quien gane, igual toca trabajar duro para sobrevivir”, y que estaban hartos de lo que hacen los candidatos con el “yo te ofrezco, busca quien te dé”. Con eso no queremos decir que todo el voto nulo se concentre en el campo, pero si que en el campo hay mayor descontento pues el fascismo no logra ni logrará resolver el principal problema agrario relacionado a la injusta distribución de las tierras productivas.

 

En las provincias de la Sierra Centro como Cotopaxi, Tungurahua, Bolívar, Chimborazo y Cañar, zonas eminentemente agrícolas y de alta población campesina, el voto nulo supera el 6% del voto nulo a nivel nacional, llegando al 10,8% en Chimborazo, 11% en Cotopaxi y 12% en Bolívar.

 

Mientras tanto, el abstencionismo es de aproximadamente 2,5 millones de personas. Esto se da por varios factores: 1.-los discapacitados que no acudieron a sufragar; 2.-los migrantes; 3.-los fallecidos que aún constan en el padrón electoral; 4.-los que teniendo derecho al voto optativo (personas de 16 y 17 años, miembros de las FFAA y Policía Nacional, mayores de 65 años) no votaron; 5.-los que por el fuerte invierno, enfermedades o calamidades domésticas no fueron a votar; y, 6.-los que por apatía o abierto rechazo a la farsa electoral no acudieron a las urnas (segmento pequeño pero que debe ser estudiado a fondo).

 

En todo caso, si tomamos el voto nulo, más el voto en blanco y el abstencionismo consciente, existe una importante franja de las masas que por a o b razón no creen en el actual sistema de partidos políticos ni en el gobierno; sector de masas que en importante medida se encuentra en el campo y que si se lo trabaja correctamente puede servir a forjar la corriente democrática y revolucionaria de masas de nuevo tipo.

 

A los comunistas y revolucionarios nos queda la tarea de balancear que táctica fue la correcta para incorporar a las masas al debate y toma de posición: voto nulo (por las actuales condiciones de inflexión del movimiento popular) o no votar, pues se aproximan “nuevas” elecciones burguesas para el 2014 y en general antes del estallido de la Guerra Popular, y principalmente balancear cómo recibieron las masas la propuesta de la Nueva Democracia, donde construir, etc.

 

-PERSPECTIVAS

 

“En ciertas épocas de la lucha revolucionaria, las dificultades prevalecen sobre las condiciones favorables y constituyen, entonces, el aspecto principal de la contradicción, mientras las condiciones favorables forman el aspecto secundario. Sin embargo, los revolucionarios pueden, mediante sus esfuerzos, superar gradualmente las dificultades y crear una situación nueva, favorable; así, una situación difícil cede su lugar a una situación favorable.” Mao Tsetung

 

-El fascismo se va a afianzar aún más en el Ecuador, al tener los 2/3 del parlamento y el respaldo de las FFAA y Policía Nacional podrán finalmente aprobar todos sus proyectos. Correa y sus súbditos ya lo han dicho: lo primero en aprobar será el Código Penal Integral para reprimir toda oposición bajo las figuras de terrorismo, sabotaje, rebelión, traición a la patria, atentado a la seguridad pública, etc.; la Ley de Comunicación para acaparar todos los medios de comunicación posibles y censurar abiertamente a la prensa de oposición; la Ley de Aguas y Tierras para corporativizar, dividir y dispersar al campesinado evitando así futuras luchas de este sector; y, la Ley de Minería para poder entregar los recursos naturales a las empresas monopólicas de los distintos imperialismos. Además emprenderán una reforma constitucional para permitir, entre otras cosas, el ingreso de semillas y alimentos transgénicos al país.

 

-Esta es la década (2007 – 2017) de la burguesía burocrática al mando de Alianza País; pero su proyecto no termina el 2017, ya lo han dicho “hay que preparar cuadros” para darle continuidad, por ejemplo barajan la figura de Lenin Moreno para el 2017 por eso evitan que se “queme” políticamente y tenga su figura paternalista intacta, además que es fiel súbdito del fascista Correa. Hay que analizar profundamente hasta qué fechas busca prolongarse este proyecto tomando en cuenta los gobiernos de otras burguesías burocráticas como Chávez en Venezuela, Gadafi en Libia o los hermanos Castro en Cuba.

 

-La derecha tradicional, representante de la burguesía compradora, no podrá reponerse fácilmente de este golpe, apenas si logrará resistir en algunos de sus espacios como ECUAVISA, Teleamazonas, El Comercio, El Universo, su bloque de asambleístas y otros. Sin embargo, seguirán reencauchándose en otros partidos, movimientos u organizaciones de fachada e incluso pasándose a las filas de Alianza País donde serán bienvenidos en tanto y cuanto contribuyan eficazmente al proyecto fascista.

 

-El revisionismo / reformismo de la Coordinadora Plurinacional de las “Izquierdas” tendrán un largo periodo de derrotismo, del cual quizás ya no puedan salir y terminen disolviéndose como el FADI a comienzos de 1990 o la “Izquierda Unida” en el Perú en los años 80 del siglo pasado. Como los 6 asambleístas que sacaron son de Pachakutic, será ese partido quien marque la agenda dentro de la CPI, es decir habrá un MPD por completo sometido a Lourdes Tibán bajo el riesgo, en caso de no hacerlo, de disolverse la CPI y con ello el MPD perdería hasta el casillero electoral y desaparecería definitivamente del mapa político del Ecuador. Son los últimos años del PCMLE, pues los resultados electorales generarán fracciones internas, revanchas, numerosas deserciones y finalmente quedarán orbitando como una camarilla revisionista de unos cuantos viejos decrépitos sin futuro alguno.

 

-Los comunistas y revolucionarios, aferrados al marxismo-leninismo-maoísmo, no daremos nuestro brazo a torcer, seguiremos bregando por forjar la corriente democrática y revolucionaria de masas para, en medio de la misma, construir el Partido, Ejército y Frente. No podrán derrotarnos fácilmente, pues jamás ni el fascismo, la derecha tradicional o el revisionismo lograrán superar nuestro discurso y programa anti-imperialista y anti-feudal concretado en la revolución de Nueva Democracia con los ejes de la distribución de tierras, expulsión del imperialismo, industrialización del país, pueblo en armas, nueva cultura, comités de obreros y campesinos como nuevo poder, etc.

 

-Eso sí no hay que subestimar al enemigo, se viene una oleada represiva y corporativista fuerte, hay que tomar medidas de clandestinidad, de seguridad, compartimentaje y sobretodo de inserción entre las masas, principalmente campesinas, donde seremos menos vulnerables. En todo caso, no nos arredran las dificultades, seguiremos firmes contra viento y marea, preparando las condiciones para la GP en el Ecuador como parte y al servicio de la revolución proletaria mundial.

 

“Está en los comunistas y revolucionarios de nuevo tipo el ir trabajando para derrotar al fascismo a mediano plazo, bien decía Mariátegui que las batallas finales y decisivas no serán entre el fascismo y la “democracia” sino entre el fascismo y el comunismo, corresponde entonces trabajar a paso firme, sin desmayo, venciendo obstáculos, forjando militantes, generando las condiciones objetivas y subjetivas de la unificación y para la GP. La tarea que se nos presenta es compleja, difícil, pero la ruta ya está trazada, caminamos con la certeza de un viajero con su brújula y mapa.” PCE – CR (23/06/2012) 

 

 

COMITÉ DE RECONSTRUCCIÓN

PARTIDO COMUNISTA DEL ECUADOR

21/02/2013