FUNCIONÁRIOS E ESTUDANTES DA USP ENFRENTAM A REPRESSÃO POLICIAL
Na manhã desta quarta-feira, 20 de agosto, estudantes e funcionários da Universidade de São Paulo (USP) enfrentaram a Polícia Militar, que reprimiu, com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha, uma manifestação grevista.
Em repúdio ao desconto dos dias em greve, os funcionários bloquearam os portões da Cidade Universitária, no Butantã, Zona Oeste da cidade. Por volta das 6h15, os trabalhadores que bloqueavam o portão da Rua Alvarenga também fecharam a via.
Na manhã desta quarta-feira, 20 de agosto, estudantes e funcionários da Universidade de São Paulo (USP) enfrentaram a Polícia Militar, que reprimiu, com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha, uma manifestação grevista.
Em repúdio ao desconto dos dias em greve, os funcionários bloquearam os portões da Cidade Universitária, no Butantã, Zona Oeste da cidade. Por volta das 6h15, os trabalhadores que bloqueavam o portão da Rua Alvarenga também fecharam a via.
A polícia foi acionada e agiu com sua costumeira violência, no entanto,
a resistência dos grevistas fez com que as forças de repressão não
hesitassem na ânsia de atingir manifestantes e logo nem mirassem em seus
alvos. Várias bombas atingiram quintais e casas da região e as pessoas,
encurraladas, correram para as vias mais movimentadas do bairro
Butantã. A PM novamente não mensurou as consequências e atirou bombas em
cima de veículos e transportes públicos. Muitos chegaram a fechar suas
lojas para evitar que fossem novos alvos e a estação de Metrô Butantã
também foi fechada. Diversos transeuntes passaram mal e começaram a se
posicionar contra a atuação policial, que não prestou nenhum apoio em
sua própria irresponsabilidade aos trabalhadores, idosos e crianças que
estavam no local.
Segundo a PM, ninguém foi preso ou ferido. O Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de São Paulo (Sintusp) nega a versão policial e diz que quatro pessoas ficaram feridas, incluindo um trabalhador que recebeu estilhaços de bomba no rosto.
Os funcionários se posicionam contra o corte de salário ocorrido neste mês e à transferência do Hospital Universitário para a Secretaria Estadual de Saúde. Também reivindicam reajuste salarial, fim da suspensão do corte na verba destinada ao ensino e à pesquisa e a contratação de professores e mais funcionários.
Segundo a PM, ninguém foi preso ou ferido. O Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de São Paulo (Sintusp) nega a versão policial e diz que quatro pessoas ficaram feridas, incluindo um trabalhador que recebeu estilhaços de bomba no rosto.
Os funcionários se posicionam contra o corte de salário ocorrido neste mês e à transferência do Hospital Universitário para a Secretaria Estadual de Saúde. Também reivindicam reajuste salarial, fim da suspensão do corte na verba destinada ao ensino e à pesquisa e a contratação de professores e mais funcionários.
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