O seguinte artigo foi publicado no site da Organização de Libertação do Afeganistão, organização popular e revolucionária forjada na luta de classes do povo afegão. Neste texto a O.L.A. compartilha sua rica experiência de lutas que começou em uma organização de jovens nos 60, transformando-se em organização revolucionária e combativa nos anos 70, e a partir de então entrou numa luta encarniçada contra fundamentalistas islâmicos, revisionistas e entreguistas a mando do social-imperialismo soviético, e atualmente seguem na luta contra o imperialismo norte-americano e os seus lacaios.
Visão geral do Movimento Revolucionário Marxista no Afeganistão e a Organização de Libertação do Afeganistão (OLA)
Os anos da “Democracia Real”
A primeira organização marxista revolucionária no Afeganistão foi fundada em 1966 sob o nome de Organização da Juventude Progressista (OJP). O “Partido Popular Democrático do Afeganistão” dirigido pela linha revisionista da Moscou foi fundado pouco tempo antes por um número de intelectuais de ligações suspeitas com uma facção da elite dominadora. (Príncipe Daoud, primo do rei Shah Zahir e primeiro ministro do Afeganistão [1953-1963] foi apelidado de “Príncipe Vermelho” por causa da sua “quedinha” pela liderança soviética pós-Stalin; Babrak Karmal, um dos pais fundadores do PDPA e líder da facção Parcham, facção do partido notória como informante de Daoud e bajuladora das ambições políticas de Daoud.)
Uma característica saliente do movimento revolucionário marxista no Afeganistão desde sua mais remota origem foi sua incansável luta contra o revisionismo e o oportunismo. Foi em um contexto anti-revisionista e anti-oportunista que o movimento revolucionário marxista foi fundado e se desenvolveu. Aqueles primeiros anos eram dominados pela polêmica ideológica entre os partidos comunistas da União Soviética e China, um em uma direção e a Revolução Cultural na China em outra. Ambos fenômenos políticos tiveram indeléveis efeitos políticos e ideológicos na OJP. Pode ser dito claramente que a OJP foi fundada como uma entidade necessária para defender e propagar o marxismo revolucionário contra o revisionismo e o colaboracionismo do PDPA guiado por Noor Mohammad Taraki e Babrak Karmal.
Os ventos
de mudança estavam soprando no Afeganistão. Em 1963 Daoud teve que renunciar
como primeiro ministro para abrir alas para o rei Zahir Shah proclamar uma
monarquia constitucional. Uma nova constituição foi adotada e vestígios de
liberdades democráticas incluindo uma pequena quantidade de liberdade de
imprensa foram dados ao povo. Tomando vantagem no “degelo” do clima político, a
OJP se pôs a publicar um semanário chamado Sholai
Jawid [A Chama Eterna] que se concentrava em introduzir os princípios da
Nova Democracia (Pensamento Mao Tsé-tung) e expunha as maquinações do PDPA e do
revisionismo soviético. Sholai Jawid foi
banido após 11 edições apenas, mas isto já foi o bastante para lançar as
sementes do pensamento revolucionário e capturar os corações e mentes de
milhares de intelectuais de vanguarda e trabalhadores conscientes.
O
“degelo” no clima político foi apreciado por outros agrupamentos políticos
também. Muito rapidamente encontros políticos e demonstrações começaram a
atrair grande número de aderentes e gerar forte interesse em Kabul e cidades
maiores. Na maioria de tais ajuntamentos e demonstrações três correntes
políticas eram bem visíveis: Os Sholays (assim
eram conhecidos os membros, seguidores e simpatizantes da OJP que vieram a ser
conhecidos após seu jornal, Sholai Jawid),
os Khaqis e Parchamis (seguidores de duas facções rivais do PDPA, em seguida
seus respectivos jornais: Khalq [O
Povo] e Parcham [A Bandeira], e os Ikhwanis (islamitas e fundamentalistas
islâmicos, depois renomeados Juventude Muçulmana, seguido do nome de seu
protótipo no Egito – Ikhwan Al-Muslimeen [Irmandade
Muçulmana]). Do ponto de vista de força numérica, os agrupamentos e
demonstrações eram organizadas pelos Sholays
logo em menor número os Khalqis e
Parchamis e completamente reduzidos
os Ikhwanis poderiam atuar apesar do
seu chamado para a religiosidade e a propensão religiosa da população em geral.
Os Ikhwanis inicialmente não foram levados
seriamente pelos círculos políticos por causa de seu número inferior e a pobre
atração pelos intelectuais. Os Ikhwanis
fizeram subir sua inferioridade pela violência, que primeiramente foi
manifestada por eles através de uma onda de espirros de acido na cara de jovens
estudantes universitárias e alunas do ginásio. (Isto eram motivado pela
misoginia fundamentalista islâmica que abomina a aparição da mulher na
sociedade e considera a vida encarcerada das mulheres na casa ou em haréns como
auge da piedade islâmica.) Esta violência Ikhwani
cresceu em saltos e pulos tão rápido ao ponto de tornarem-se assassinos sangrentos
de intelectuais secularistas. Um número de assassinatos foram claramente cometidos
pelos Ikhwanis em Herat e Laghman e
muitos casos acobertados dos assassinos Ikhwanis
vieram a luz em Kabul e em outras cidades. O clímax para o movimento
revolucionário marxista veio em junho de 1972 quando os Sholays e Ikhwanis entraram
em conflito no campus da Universidade de Kabul, um viveiro de lutas políticas,
ideológicas e debates. Em sua verdadeira natureza, os Ikhwanis começaram a se armar com facas e pistolas. A situação no
fatídico dia logo saiu de controle e Saydal Sokhandan, um proeminente ativista
e firme orador da LJP foi assassinado pessoalmente por Golbuddin Hekmatyar que
depois ganhou notoriedade como líder do mais fanático grupo fundamentalista
islâmico, o Hizb-i-Islami [Partido
Islâmico]. Foi o tal Hizb-i-Islami
que teve a maior parte da “generosidade” da CIA durante os anos da Guerra de
Resistência contra a agressão e ocupação soviética; como todos os grupos
fundamentalistas afegãos o Hizb-i-Islami era norteado pela CIA com
armas e dólares, até tornar-se um pequeno chacal que se tornou uma sangrenta
hiena, festejando nas entranhas do povo do Afeganistão. Este único fato isolado
é o suficiente para expor os uivos hipócritas do imperialismo ocidental contra
o fundamentalismo islâmico. Muitos outros Sholay
foram feridos, alguns deles
seriamente. Este rápido conflito polarizou a linha geral da atmosfera política
e gerou intenso debate entre a OJP, forçando uma introspecção e suas políticas
e abordagens.
O prevalecente criticismo entre os Sholayis era que apesar do fato de que a corrente política Sholai Jawid havia acumulado um longo e dedicado número de milhares de jovens afegãos, a liderança da OJP foi incapaz de aproveitar o potencial destes aderentes para a mobilização política das massas camponesas que compunham 90% do povo do Afeganistão. O alcance dos líderes da OJP raramente se estendeu além da intelectualidade urbana, citadinos e um limitado número de trabalhadores urbanos. Isto se deu em conseqüência da introspecção no começo dos anos 70 diferentes círculos dentro da corrente política do Shola Jawid começaram a destacar os erros da OJP e abriram uma extensiva luta ideológica em todos os níveis da organização. O mais profundo criticismo na OJP veio do Grupo Revolucionário Popular do Afegenistão (mais tarde renomeado para Sazman-i Rehayi Afghanistan [Organização de Libertação do Afeganistão]. A totalidade de tais críticas resultarou na dissolução da OJP em um número de pequenos grupos revolucionários geralmente aderindo - com diferentes níveis de discordância- ao Marxismo-Leninismo Pensamento Mao Tsé-tung.
Os anos Daoud
Em julho de 1973, Daoud o “Príncipe Vermelho”, apoiado pela facção Parcham do PDPA, realizou um golpe de estado sem derramamento de sangue que depôs seu primo rei Zahir Shah e proclamou a república no Afeganistão na qual ele mesmo era o presidente. Os comparsas Parcham de Daoud foram nomeados para postos-chave no governo, mas os Parchamis e seus mestres russos haviam subestimado seu teimoso “boi cabeça-oca”. Após um ano de má conduta e má administração Parchami em todos os níveis e o seu cumprimento de uma agenda oculta ditada por Moscou, Daoud removeu todos titulares-chave Parchamis na sua administração. Isto obrigou Moscou a concentrar as forças armadas para o cumprimento de motivos ulteriores. Durante os 5 anos do regime do presidente Daoud (1973-1978) o movimento revolucionário permaneceu em uma fase de estagnação.Isso era devido a desunião em entre os antigos membros e seguidores da desmantelada OJP. O Grupo Revolucionário do Povo do Afeganistão (precursor da OLA) emergiu como um dos poucos bem organizados grupos revolucionários tendo uma clara agenda. Se estabeleceu fortemente (com percepção tardia talvez sobrecarga) na necessidade de aumentar em profundidade o trabalho com o campesinato e a maioria de seus quadros e ativistas deslocarem suas atividades para o cenário rural.
Durante este período as duas facções rivais do PDPA (a facção Khalq liderada por Noor Mohammad Taraki e a Parcham liderada por Babrak Karmal) que haviam rompido alguns anos atrás em razão de um choque de personalidade entre Taraki e Karmal foram reunidas em 1977 sob estritas ordens de Moscou. Isto estava na preparação para a implementação de planos estratégicos eclodidos no Kremlin para “política avançada”, uma versão russa colonialismo britânico do século XIX. Daoud tinha entrementes ficado desiludido com seus patrocinadores do Kremlin e se voltou para o ocidente para pedir ajuda em seus ambiciosos planos de desenvolvimento. Ele “remendou cercas” com o Paquistão (uma longa disputa com o Paquistão sobre o “Pashtunistão” era a desavença favorita na política externa de Daoud) e visitou o Irã e a Arábia Saudita para solicitar assistência financeira. A reviravolta de Daoud foi muito abrupta e muito alarmante para os estrategistas do Kremlin permitir algum atraso em uma rápida contra-ação. (A lembraças de Anwar Sadat e Mohmmad Siyad Barre que chutaram os russos do Egito e da Somália a poucos anos atrás ainda continuavam muito frescas e muito dolorosas). Em abril de 1978 a KGB planejou o assassinato de Mir Akbar Khyber uma figura chave Parcham e houve um ato massivo unificado mostrando a força e o desafio em seu funeral. Isto foi orquestrado com o objetivo de provocar Daoud para uma medida enérgica no PDPA.O arrogante Daoud caiu em uma armadilha e desencadeou uma reação armada liderada pelos espiões da KGB em unidades chave do exército e da força aérea. A “Gloriosa Revolução Saur” estava pronta. O que seguiu no sangrento golpe de estado de 28 de abril de 1978, resultando no massacre de Daoud e toda a sua família juntamente com 7000 militares e civis e a chegada ao poder do PDPA com Noor Mohammad Taraki como presidente e primeiro ministro e Brabak Karmal como seu deputado. Nesta conjuntura na época os grupos revolucionários afegãos não eram força política reconhecida, mas a correção da sua avaliação da União Soviética como potência social-imperialista e o PDPA como um agente de alta traição e espião do social-imperialismo e os Sholayis muitas vezes repetiram tentando trazer para a casa a necessidade para avançar na luta contra o mestre e o lacaio e não falhar para registrar em suas mentes e consciência e se sentirem patriotas.
Os anos “Saur”
O prevalecente criticismo entre os Sholayis era que apesar do fato de que a corrente política Sholai Jawid havia acumulado um longo e dedicado número de milhares de jovens afegãos, a liderança da OJP foi incapaz de aproveitar o potencial destes aderentes para a mobilização política das massas camponesas que compunham 90% do povo do Afeganistão. O alcance dos líderes da OJP raramente se estendeu além da intelectualidade urbana, citadinos e um limitado número de trabalhadores urbanos. Isto se deu em conseqüência da introspecção no começo dos anos 70 diferentes círculos dentro da corrente política do Shola Jawid começaram a destacar os erros da OJP e abriram uma extensiva luta ideológica em todos os níveis da organização. O mais profundo criticismo na OJP veio do Grupo Revolucionário Popular do Afegenistão (mais tarde renomeado para Sazman-i Rehayi Afghanistan [Organização de Libertação do Afeganistão]. A totalidade de tais críticas resultarou na dissolução da OJP em um número de pequenos grupos revolucionários geralmente aderindo - com diferentes níveis de discordância- ao Marxismo-Leninismo Pensamento Mao Tsé-tung.
Os anos Daoud
Em julho de 1973, Daoud o “Príncipe Vermelho”, apoiado pela facção Parcham do PDPA, realizou um golpe de estado sem derramamento de sangue que depôs seu primo rei Zahir Shah e proclamou a república no Afeganistão na qual ele mesmo era o presidente. Os comparsas Parcham de Daoud foram nomeados para postos-chave no governo, mas os Parchamis e seus mestres russos haviam subestimado seu teimoso “boi cabeça-oca”. Após um ano de má conduta e má administração Parchami em todos os níveis e o seu cumprimento de uma agenda oculta ditada por Moscou, Daoud removeu todos titulares-chave Parchamis na sua administração. Isto obrigou Moscou a concentrar as forças armadas para o cumprimento de motivos ulteriores. Durante os 5 anos do regime do presidente Daoud (1973-1978) o movimento revolucionário permaneceu em uma fase de estagnação.Isso era devido a desunião em entre os antigos membros e seguidores da desmantelada OJP. O Grupo Revolucionário do Povo do Afeganistão (precursor da OLA) emergiu como um dos poucos bem organizados grupos revolucionários tendo uma clara agenda. Se estabeleceu fortemente (com percepção tardia talvez sobrecarga) na necessidade de aumentar em profundidade o trabalho com o campesinato e a maioria de seus quadros e ativistas deslocarem suas atividades para o cenário rural.
Durante este período as duas facções rivais do PDPA (a facção Khalq liderada por Noor Mohammad Taraki e a Parcham liderada por Babrak Karmal) que haviam rompido alguns anos atrás em razão de um choque de personalidade entre Taraki e Karmal foram reunidas em 1977 sob estritas ordens de Moscou. Isto estava na preparação para a implementação de planos estratégicos eclodidos no Kremlin para “política avançada”, uma versão russa colonialismo britânico do século XIX. Daoud tinha entrementes ficado desiludido com seus patrocinadores do Kremlin e se voltou para o ocidente para pedir ajuda em seus ambiciosos planos de desenvolvimento. Ele “remendou cercas” com o Paquistão (uma longa disputa com o Paquistão sobre o “Pashtunistão” era a desavença favorita na política externa de Daoud) e visitou o Irã e a Arábia Saudita para solicitar assistência financeira. A reviravolta de Daoud foi muito abrupta e muito alarmante para os estrategistas do Kremlin permitir algum atraso em uma rápida contra-ação. (A lembraças de Anwar Sadat e Mohmmad Siyad Barre que chutaram os russos do Egito e da Somália a poucos anos atrás ainda continuavam muito frescas e muito dolorosas). Em abril de 1978 a KGB planejou o assassinato de Mir Akbar Khyber uma figura chave Parcham e houve um ato massivo unificado mostrando a força e o desafio em seu funeral. Isto foi orquestrado com o objetivo de provocar Daoud para uma medida enérgica no PDPA.O arrogante Daoud caiu em uma armadilha e desencadeou uma reação armada liderada pelos espiões da KGB em unidades chave do exército e da força aérea. A “Gloriosa Revolução Saur” estava pronta. O que seguiu no sangrento golpe de estado de 28 de abril de 1978, resultando no massacre de Daoud e toda a sua família juntamente com 7000 militares e civis e a chegada ao poder do PDPA com Noor Mohammad Taraki como presidente e primeiro ministro e Brabak Karmal como seu deputado. Nesta conjuntura na época os grupos revolucionários afegãos não eram força política reconhecida, mas a correção da sua avaliação da União Soviética como potência social-imperialista e o PDPA como um agente de alta traição e espião do social-imperialismo e os Sholayis muitas vezes repetiram tentando trazer para a casa a necessidade para avançar na luta contra o mestre e o lacaio e não falhar para registrar em suas mentes e consciência e se sentirem patriotas.
Os anos “Saur”
Nem o
povo do Afeganistão nem os grupos revolucionários ficaram pesarosos ao ver a
queda de Daoud, mas isto não impediu todos os grupos marxistas revolucionários
– os herdeiros políticos da OJP – rapidamente, inequivocamente e por
unanimidade condenaram o sangrento golpe de estado e chamaram todo o povo para
se unir para salvar a pátria do fato que a esperava nas mãos dos vendidos aqui
traidores do PDPA e seus mestres russos. Esta rápida e clara responsabilidade
estava baseada no fato de que nenhum marxista individual ou agrupado tinha a
menor dúvida que os nativos Khalqi e Parchami, lacaios do revisionismo
soviético tinham alguma função ou missão senão a de vender seu país para a
União Soviética sob a forma do apregoado “caminho não-capitalista de
desenvolvimento” e resguardar a todo o custo os interesses dos soviéticos no
Afeganistão.
Imediatamente
após a “vitória da Revolução de Saur” um reinado de pesadelo e terror foi solto
em toda a população em geral e na intelectualidade dissidente em particular.
Arbitrariedades individuais e prisões em massa, horrendas torturas de suspeitos
e execuções em massa de todos os elementos presos como “contra-revolucionários”
sob a menor pretexto dos histéricos e obcecados funcionários comissionados por
uma paranóia frenética do círculo social dos agentes da KGB no topo do estado e
do governo, tornou-se comum e rotineiro. Nenhum foi poupado. Para os ambiciosos
Khalqi (eles logo caíram fora com os Parchamis e, ganhando vantagem, voltaram
aos antigos companheiros de armas; sob a tutela de Alexandr Puzanov, embaixador
soviético, Babrak Karmal e seu séquito chave de Parchamis foram banidos amplamente, mas um número deles foram
aplaudidos na prisão) toda e qualquer pessoa que proferisse alguma palavra
contra a União Soviética e a “Revolução Saur” eram traidores e
contra-revolucionários e todos os contra-revolucionários ou eram “Sholayis” (se eles eram educados e
secularizados) ou “Ikhwanis” (se
fosse analfabetos, grosseiros, ou religiosos). Entre essas duas categorias, o
mais duro e cruel tratamento era voltado aos “Sholayis” por eles eram “inimigos conscientes” com motivações
políticas premeditadas para o antagonismo e a hostilidade contra “os avanços da
Gloriosa Revolução Saur” fora dos rudes fanáticos religiosos. Não em palavras
mas em ações que o regime atacou a religiosidade das massas, má interpretação
do ABC do materialismo dialético e da sociologia marxista. Tudo isto foi
perpetrado em nome da “revolução democrática”, tendo a “democracia popular como
o primeiro degrau para o “socialismo” e “revogação da exploração do homem pelo
homem”. Todos os conceitos que foram aprovados e eram veneráveis aos
trabalhadores, classes exploradas e demais massas trabalhadoras foram
profanados e desprezados, o terror sumário, traição e “vilanismo vermelho”.
Irreparáveis danos foram feitos em nome da “revolução” para a imagem dos verdadeiros
intelectuais revolucionários, operários e os conceitos revolucionários.
Galvanizados
pela atmosfera universal de terror, desânimo, tragédia e conscientes de coisas
muito piores e muitos mais sérias no porvir, os grupos de revolucionários
marxistas começaram a se atraírem novamente e em alguns casos alcançaram alguns
degraus na unificação, mas sob as presentes circunstâncias como a unificação,
tiveram poucos resultados práticos. Contudo, cada grupo revolucionário,
estimulado pelas implacáveis circunstâncias se tornaram mais organizados e
envolvidos nas organizações marxistas que eram – cada uma em seu próprio e de
acordo com seus meios e capacidades disponíveis – engajadas em fortalecer e expandir
a luta patriótica. Em 5 de agosto de 1979, o Grupo Revolucionário do Povo do
Afeganistão (precursor da OLA) colaborando em uma frente unida com um número de
militantes de organizações islamitas participaram de um levante militar em Bala
Hissar, uma guarnição em Kabul (popularmente relembrado como insurreição de
Bala Hissar). A insurreição foi selvagemmente suprimida pelo regime e um grande
número de membros do Grupo Revolucionário foram mortos na luta, sucumbiram sob
tortura ou foram sumariamente executados. A correção da política e da linha de
ação tomadas pelo Grupo Revolucionário em formação de uma frente unida com os
islamitas e participando em um levante militar continuaram em debate nos
círculos marxistas afegãos, mas como mencionado em um documento da OLA, a
insurreição de 5 de agosto mostrou aos marxistas patriotas não vacilaram em se
tornar a linha de frente na batalha quando a defesa do povo e a independência
da pátria estavam limitadas e os mares de sangue separavam os Sholayis dos traidores revisionistas Khalqis e Parchamis.
Para os
marxistas e revolucionários afegãos foi uma conclusão precipitada na luz da
total rejeição do regime pelo povo e a crescente falência do regime em todos os
aspectos que governança da União Soviética deveria assumir para salvaguardar
seus interesses estratégicos. Como era de se esperar, o regime do PDPA
rapidamente se degenerou em uma confusão entre os cães de fila do partido, tentado
atacar suas gargantas, tendo Alexandr Puzanov, o embaixador soviético e velho mestre
espião agindo entre ambos, como patrão e árbitro. Hafizullah Amin, tenente das
inescrupulosas e megalomaníacas ambições de Taraki na facção Khalq rapidamente foi dos Khalqis para os Parchamis e teve a cúpula Parchami
banida e alguns deles entregues para a onipotente AGSA política secreta de
“investigação”. Logo depois ele voltou para o seu mentor, Taraki, e, em cena
dramática que lembra muito aos mafiosos de Nova Iorque, houve um tiroteio no
palácio presidencial na presença do embaixador soviético. O “poderoso chefão”
soviético deu as tácitas bênçãos a Taraki por ter aniquilado o egoísta Amin,
mas o plano deu errado e Amin conseguiu escapar ileso enquanto seu ajudante
Daoud Taroon foi morto. Esta foi a última gota. Amin tinha Taraki
imperiosamente preso e assumiu todos os seus títulos oficiais. Um certo tempo
depois Taraki, o “Grande Líder”, o “Prodígio do oriente” foi sufocado até a
morte sob as ordens do seu “leal pupilo” e “discípulo devoto” Amin. Amin estava
agora no topo e estava efusivo em seus freqüentes elogios a União Soviética,
mas ele não poderia enganar os soviéticos. Ele frustrou os planos do Kremlin, e
frequentemente embaraçava Moscou e expulsou a velha mão soviética na intriga
política no Afeganistão que estava presente até quando ele tinha suas chamadas
secretas. Mas Moscou teve dores por ter “peças sobressalentes”. Mas Moscou
levantou um dedo e os figurões Parchamis
foram banidos como embaixadores em diferentes países pelos Khalqis poderem receber rapidamente suas ordens. Em 27 de dezembro
de 1979, Babrak Karmal foi ar numa estação de rádio na então República
Socialista Soviética Tadjique e anunciou a inauguração da nova e evolucionária
etapa da “Gloriosa Revolução Saur”. Amin naquele dia foi envenenado por seus
guardas russos no seu palácio em Kabul e “contingentes limitados” da União
Soviética apareceram no Afeganistão com Babrak Karmal empoleirado no cano dos
tanques. O velho informante do Príncipe Daoud e ás da KGB estava agora no
poder.
A guerra de resistência
O pior deveria ter que passar. A terra do independente povo fanático foi ocupada por um invasor estrangeiro e um desprezível traidor firmado neles com uma arma apontada enquanto governante. O povo foi às armas, geralmente nada melhores do que facas de cozinha ou armas de fogo enferrujadas do século XIX. Para o movimento revolucionário marxista no Afeganistão era uma época de grande tribulação. Um movimento novo que ainda não tinha se encontrado em suas orientações, e que ainda “não tinha dentes”, estava selado com o formidável desafio de colocar seu marco na luta de libertação nacional contra uma superpotência armada até os dentes. Este era um país que ainda continuava sob os sofrimentos das relações de produção semi-feudais, lutando com uma agricultura primitiva e um analfabetismo de quase 90% e, claro, fortemente religioso. Sagrada soberania de um povo escandalosamente traído pelos “marxistas” e a integridade do país sendo rudemente violada pelo país que Lenin ergueu. O social-imperialismo havia atingido o lar. O conceito popular afegão de honra e da sua total perspectiva do mundo, encapsulada em sua fé religiosa foi agredida e insultada. As massas estavam chorando pelo sangue dos “comunistas” ateus traidores. Em uma atmosfera o inexperiente movimento revolucionário marxista estava expectativo para atuar na sua histórica missão.
O Afeganistão é a terra natal de diferentes grupos étnicos que devido ao subdesenvolvimento das forças produtivas ainda não estavam completamente fundidas em uma nação no sentido estrito da palavra. Os mesmos fatores que impediram o povo do Afeganistão de se tornar uma nação moderna por mais de um milênio os levou a voltar seus olhares para a religião islâmica uma agente unificadora de todas as classes sociais e denominações étnicas, particularmente em tempos de adversidade na história. Com a chegada ao poder do traidor PDPA e particularmente após a invasão e ocupação do Afeganistão pela União Soviética, o chamado para a Jihad – guerra sagrada – começou a ecoar por todos os cantos do país, pelos planaltos e vales. Como foi contra os britânicos no século XIX e começo do século XX, este era o único caminho para um povo recém-saído da idade média, espiritualmente e materialmente, puderam articular a necessidade de uma guerra patriótica de resistência contra o invasor estrangeiro. Somente a Jihad poderia prover uma forte motivação, uma simples e bem entendida elucidação ideológica para a necessidade e o dever de dar vida e desfazer em todas tentativas concentradas para livrar o país da corrupção dos traidores nativos e seus mestres estrangeiros. A cacofonia de Amid nas exortações islâmicas para uma Jihad depois do golpe de estado pró-soviético e particularmente após a invasão soviética, os mercadores fundamentalistas islâmicos da fé estavam recebendo ouro.
Os Ikhwanis haviam feito uma oferta de paz durante a fatídica era de Daoud. Eles estavam em exercício na loucura não como segmento da sociedade afegã apoiadas pelas suas débeis insurreições em Laghman e Panisher. A maioria de seus líderes foram investigados e presos, e certo número deles refugiou-se nas proximidades com o Paquistão onde eles ofereceram seus serviços para as agências inteligência do governo de Zulfikar Ali Bhutto. Eles foram colocados em modestos alojamentos e iam para lá em dias de chuva. Com a invasão soviética do Afeganistão e o despertar do imperialismo ocidental para ter a chance de ficar equilibrado com seu rival social-imperialista após a humilhante derrota no Vietnã, eles saíram do armário e os tornaram líderes “na calada da noite”. A divindade deve estar sorrindo junto com eles e com o astuto e secularizado Bhutto que foi deposto pelo seu chefe de exército, General Ziaul-Haq, as armas, dinheiro de oleodutos norte-americanos e os petrodólares árabes começaram a vazar. Inflados com o dinheiro e armas dos norte-americanos e dos árabes, e surfando em uma maré alta de um sentimento popular anti-soviético, os fundamentalistas em pouco tempo pagaram agentes para explodir no cenário político como sendo líderes dos mujahedin combatentes da liberdade afegãos, e em extensão líderes do povo do Afeganistão. Gulbuddin Hekmatyar, o assassino de Saydal Sokhandan em anos passados, surgiu ao estrelato pela força da sua sagacidade política, cruel, de natureza inescrupulosa e de subserviência desavergonhada para os generais paquistaneses e os figurões com dispensas de armas e dólares dos árabes e dos americanos. Ele não havia esquecido as velhas hostilidades. Ele declarou que os Sholayis, e os verdadeiros revolucionários como sendo “o principal inimigo”, muito mais do que os Khalqis e Parchamis. Nas palavras de uma escritor revolucionário afegão:
O pior deveria ter que passar. A terra do independente povo fanático foi ocupada por um invasor estrangeiro e um desprezível traidor firmado neles com uma arma apontada enquanto governante. O povo foi às armas, geralmente nada melhores do que facas de cozinha ou armas de fogo enferrujadas do século XIX. Para o movimento revolucionário marxista no Afeganistão era uma época de grande tribulação. Um movimento novo que ainda não tinha se encontrado em suas orientações, e que ainda “não tinha dentes”, estava selado com o formidável desafio de colocar seu marco na luta de libertação nacional contra uma superpotência armada até os dentes. Este era um país que ainda continuava sob os sofrimentos das relações de produção semi-feudais, lutando com uma agricultura primitiva e um analfabetismo de quase 90% e, claro, fortemente religioso. Sagrada soberania de um povo escandalosamente traído pelos “marxistas” e a integridade do país sendo rudemente violada pelo país que Lenin ergueu. O social-imperialismo havia atingido o lar. O conceito popular afegão de honra e da sua total perspectiva do mundo, encapsulada em sua fé religiosa foi agredida e insultada. As massas estavam chorando pelo sangue dos “comunistas” ateus traidores. Em uma atmosfera o inexperiente movimento revolucionário marxista estava expectativo para atuar na sua histórica missão.
O Afeganistão é a terra natal de diferentes grupos étnicos que devido ao subdesenvolvimento das forças produtivas ainda não estavam completamente fundidas em uma nação no sentido estrito da palavra. Os mesmos fatores que impediram o povo do Afeganistão de se tornar uma nação moderna por mais de um milênio os levou a voltar seus olhares para a religião islâmica uma agente unificadora de todas as classes sociais e denominações étnicas, particularmente em tempos de adversidade na história. Com a chegada ao poder do traidor PDPA e particularmente após a invasão e ocupação do Afeganistão pela União Soviética, o chamado para a Jihad – guerra sagrada – começou a ecoar por todos os cantos do país, pelos planaltos e vales. Como foi contra os britânicos no século XIX e começo do século XX, este era o único caminho para um povo recém-saído da idade média, espiritualmente e materialmente, puderam articular a necessidade de uma guerra patriótica de resistência contra o invasor estrangeiro. Somente a Jihad poderia prover uma forte motivação, uma simples e bem entendida elucidação ideológica para a necessidade e o dever de dar vida e desfazer em todas tentativas concentradas para livrar o país da corrupção dos traidores nativos e seus mestres estrangeiros. A cacofonia de Amid nas exortações islâmicas para uma Jihad depois do golpe de estado pró-soviético e particularmente após a invasão soviética, os mercadores fundamentalistas islâmicos da fé estavam recebendo ouro.
Os Ikhwanis haviam feito uma oferta de paz durante a fatídica era de Daoud. Eles estavam em exercício na loucura não como segmento da sociedade afegã apoiadas pelas suas débeis insurreições em Laghman e Panisher. A maioria de seus líderes foram investigados e presos, e certo número deles refugiou-se nas proximidades com o Paquistão onde eles ofereceram seus serviços para as agências inteligência do governo de Zulfikar Ali Bhutto. Eles foram colocados em modestos alojamentos e iam para lá em dias de chuva. Com a invasão soviética do Afeganistão e o despertar do imperialismo ocidental para ter a chance de ficar equilibrado com seu rival social-imperialista após a humilhante derrota no Vietnã, eles saíram do armário e os tornaram líderes “na calada da noite”. A divindade deve estar sorrindo junto com eles e com o astuto e secularizado Bhutto que foi deposto pelo seu chefe de exército, General Ziaul-Haq, as armas, dinheiro de oleodutos norte-americanos e os petrodólares árabes começaram a vazar. Inflados com o dinheiro e armas dos norte-americanos e dos árabes, e surfando em uma maré alta de um sentimento popular anti-soviético, os fundamentalistas em pouco tempo pagaram agentes para explodir no cenário político como sendo líderes dos mujahedin combatentes da liberdade afegãos, e em extensão líderes do povo do Afeganistão. Gulbuddin Hekmatyar, o assassino de Saydal Sokhandan em anos passados, surgiu ao estrelato pela força da sua sagacidade política, cruel, de natureza inescrupulosa e de subserviência desavergonhada para os generais paquistaneses e os figurões com dispensas de armas e dólares dos árabes e dos americanos. Ele não havia esquecido as velhas hostilidades. Ele declarou que os Sholayis, e os verdadeiros revolucionários como sendo “o principal inimigo”, muito mais do que os Khalqis e Parchamis. Nas palavras de uma escritor revolucionário afegão:
O
movimento revolucionário no Afeganistão competiu não somente contra os
agressores soviéticos. O regime de Khomeinini no Irã e a ditadura de Zia-ul-Haq
no Paquistão viam olho por olho e
trabalharam ombro a ombro com os russos e o regime fantoche de Kabul para
dizimar os revolucionários marxistas no Afeganistão e anular seu trabalho em
torno das massas. Nosso pequeno movimento revolucionário estava sob cerco em
todas as direções.
Centenas
de marxistas e revolucionários afegãos foram executados nos campos de morte do
Polígono de Pol-i-Charkhy em Kabul durante o período de Taraki-Amin e
depois durante os anos da ocupação soviética de Karmal e Najibullah.Centenas
mais foram caçados pelos partidos Ikhwani
no Paquistão e dentro do Afeganistão. O serviço secreto Khad (braço afegão da
KGB) tinha uma seção especial designada para a tarefa de aniquilar todas as
organizações e agrupamentos Sholayis.
Os Sholayis estavam lutando contra
probabilidades impossíveis. Se por uma mão eles estavam no direito consolidado
de participar na luta de libertação nacional, em outra mão eles tinham que lutar
contra a KGB de um lado, e os cães sanguinários Ikhwanis de outro. E ainda puderam participar na luta de libertação
nacional. A Organização de Libertação do Afeganistão (antigo Grupo do Povo do
Afeganistão) e a Organização de Libertação do povo do Afeganistão (SAMA) são
duas organizações que haviam participado ativamente e fisicamente na Guerra de
Resistência. Em certa época a SAMA tinha zonas libertas por conta própria. Com
a proeminente presença na luta de libertação nacional para não esperar a
fanática reação Ikhwani. Os islamitas
não poupavam nenhum Sholay que caísse
em suas mãos e não poupavam esforços para pegar os melhores camaradas do
movimento revolucionário. Gulbuddin Hekmatyar Hizb-i-Islami era o maior sanguinário quando se tratava de caçar os
revolucionários marxistas. Muitos revolucionários intrépidos e muitos patriotas
foram assassinados ou desapareceram sem deixar rastros, mataram pessoas em
Peshawar, Paquistão, centro da resistência política e das atividades
logísticas. O camarada dr Faiz Ahmad, veterano do movimento marxista no
Afeganistão e líder-fundador do Grupo do Povo do Afeganistão e depois da OLA,
foi entregue pelo Hizb-i-Islami.Era
bem sabido o fato que o prof. Qayum Rahbar, líder da SAMA – por razões próprias
– ainda não havia documentado este fato. Ao longo dos anos da ocupação russa
(por uma ironia ou fato coincidindo com os anos de Zia-ul-Haq no Paquistão) os
partidos fundamentalistas afegãos em e o Hizb-i-Islami
em particular aproveitaram o status altamente privilegiado que lhes foi dado
pelo regime da Zia-ul-Haq. Os recursos das forças armadas do Paquistão,
serviços de inteligência, polícia e os fundamentalistas do partido Jamaat-i-Islami Pakistan estavam todos prontos e à disposição dos fundamentalistas
afegãos, portanto os revolucionários afegãos e os patriotas seculares não
tinham refúgios e recursos para mesmo para um módico recurso ou simpatia das
autoridades paquistanesas. Pela extensão, eles estavam privados de todo e
qualquer reconhecimento pela mídia mundial
…No presente
O não celebrado
e não noticiado movimento marxista revolucionário no Afeganistão desgastado até
a extinção desde a esquerda para a direita, é conhecido pela sua flexibilidade.
Quase toda a sua liderança e a maioria absoluta dos seus quadros e veteranos
foram dizimados pelos Khalqis e Parchamis ou pelos Ikhwanis. Ainda pelo decreto da história do movimento
revolucionário marxista continua vivo e imortal. As incríveis e avassaladoras
circunstâncias dos anos da Guerra de Resistência obrigaram os verdadeiros
comunistas a adotar táticas apropriadas à situação. Um tipo de tática era a de
infiltrar nos cargos dos agressivos partidos reacionários islâmicos e
organizações até o nível das bases com a intenção de mostrar seu claro limite
com as massas e adquirir armas e munição para as forças revolucionárias. Um
monumento duradouro da contribuição das forças marxistas para a Guerra Guerra
popular de resistência a invasão soviética é o fato de que o nome dos “Sholayis” e “Sholai Jawid” não foi afundado nos quatorze anos de trovejadas e
estridências dos islamitas numa guerra que nunca foi permitido ser rotulado
como algo pelos islamitas, senão como sendo uma guerra do islã contra o ateísmo
e o comunismo. O prestígio dos agrupamentos revolucionários marxistas tem sido
aprimorado pela sua ativa presença nas linhas de frente da batalha e da
autenticação dos seus personagens intrépidos, pessoas que cuidam e populares
informados em assuntos militares e evidente conhecimento e discernimento em análises
políticas. A conhecida irreconciliabilidade dos grupos e organizações
revolucionários marxistas e com o regime fantoche (e não obstante o surgimento
de alguns elementos capituladores e traidores entre eles) teve contribuição
para o crescimento do prestígio revolucionário entre as massas e entre os
elementos honestos da oposição islâmica. Um compatriota muçulmano bem ortodoxo
recordava ao dizer: “Eu sou e sempre serei inimigo para os Sholayis mas em nenhum momento eu duvidei do seu patriotismo e do seu
amor pelo povo”.
O verdadeiro movimento comunista no Afeganistão é cheio de inumeráveis deficiências, principalmente entre as ambigüidades teóricas e ao mesmo tempo uma confusão organizacional; e é severamente forçado em sua consciência política disseminando tarefas. Mas acumulou rica experiência nas atividades de combate e no trabalho entre as massas. Os revolucionários marxistas afegãos se tornaram veteranos em participações armadas contra o inimigo. Poderia ser possível para os revolucionários marxistas afegãos combinar esta experiência na luta com um forte entendimento das contradições de classes na sociedade afegã, com o aprimoramento da consciência de classe de todos os seus membros e labutando com massas, e com o aproveitamento da forte confiança de um povo fatalmente traído em nome do Marxismo-Leninismo pelos patéticos social-imperialistas, a história irá testemunhar as mudanças dramáticas na arena política do Afeganistão. A profundidade e a amplitude da desonra e da selvageria no atual regime fundamentalista islâmico do Afeganistão é sem precedentes na história mundial contemporânea como sendo a devastação infligida na moral e na fábrica material do país e do povo. Não os fundamentalistas, mas as bestas ultra fundamentalistas que agora estão preocupando o que resta da pele e dos ossos do povo afegão. O que o mundo o mundo está testemunhando no Afeganistão na atualidade é um ultra-reacionário fascismo religioso, apartheid de gênero em massa e o ultra fundamentalismo reunidos. Como sem precedentes a tirania medieval será correspondida através da flexibilidade, heroísmo e fé dos comunistas afegãos em sua histórica missão de tirar seu país e seu povo do atual inferno e guiar as massas trabalhadoras para uma sociedade livre dos grilhões do feudalismo e da exploração capitalista de muitos por poucos. Isto sozinho é já o suficiente para garantir que tal monstruosidade política anacrônica não pode e não deve viver por muito tempo. A história deve sempre encontrar a OLA em seu posto.
Gracias camaradas por su apoyo a nosotros. Y gracias por no seguirem el mismo destino de ODC.
ResponderEliminarGracias a vosotros por vuestro trabajo y aclarar que nunca hemos tenido nada que ver con OdC. Nosotros somos maoístas.
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