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Mais
ataques de pistoleiros contra camponeses no Vale do Jamari
Jaru, 22
de dezembro de 2015
A sede da
LCP recebeu denúncia de um morador da Área 10 de maio, na linha
C36, no município de Monte Negro, de mais um ataque de pistoleiros,
desta vez contra vizinhos da área. A ação criminosa aconteceu num
final de semana há aproximadamente 40 dias, na cachoeira Formosa, no
rio Candeias, nos fundos da Área 10 de maio. Cerca de 6 camponeses
estavam pescando quando foram atacados por vários homens encapuzados
e armados com armas curtas e longas. Os pistoleiros roubaram as
tralhas de pesca e outros objetos pessoais dos trabalhadores,
humilharam-nos com chingamentos de vagabundos e bandidos e os
expulsaram dizendo que ali não era lugar para eles. Os pistoleiros
ainda deram vários tiros de ameaça. Os camponeses atacados são
acostumados a frequentar a cachoeira, mas até então nunca tinham
sofrido qualquer violência deste tipo. Eles reconheceram alguns dos
encapuzados como sendo pistoleiros comandados pelo latifundiário
Piana, dono de uma fazenda vizinha. Camponeses da região suspeitam
que estes pistoleiros têm promovido ataques covardes na Área 10 de
maio, como agressões e destruição contra uma família em setembro
último e o desaparecimento do camponês Valdecy Padilha no dia 11 de
novembro, conforme denunciamos amplamente
(http://www.
Os
camponeses tiveram a informação de que Piana vendeu a fazenda para
o latifundiário Ageu, recentemente, mas após os ataques relatados
acima.
Basta
de ataques de pistoleiros e policiais a mando de latifundiários
contra camponeses!
O
camponês quer terra, não repressão!
Terra
para quem nela vive e trabalha!
Morte
ao latifúndio! Viva a Revolução Agrária!
URGENTE:
Pistoleiros
do latifundiário Genival Cavalcanti ameaçam camponeses
Jaru, 22
de dezembro de 2015
Camponeses
do Acampamento Rancho Alegre 2, no lote 88, Linha 45,
setor 03, Gleba Corumbiara, no município de Pimenta Bueno,
denunciaram na sede da LCP que pelo menos 6 pistoleiros foram
contratados pelo latifundiário e policial reformado Genival Azevedo
Cavalcante para atacar os acampados. No último dia 18 de dezembro,
duas caminhonetes entraram na fazenda, uma cheia de homens, a outra
carregada com pertences e mantimentos. Os pistoleiros desceram numa
mata bem próximo da entrada do acampamento, ficaram horas
observando, deram vários tiros de ameaça contra os camponeses e
foram embora a pé. No dia seguinte, as caminhonetes saíram, apenas
com o latifundiário Genival Cavalcanti e o gerente da fazenda.
Os
camponeses tiveram a informação de que estes pistoleiros vieram do
Mato Grosso.
Uma
ordem de despejo contra os camponeses foi suspensa recentemente
devido às negociações que os camponeses têm feito com
representantes do Incra e do programa Terra Legal em reuniões até
na capital Brasília. O lote 88 é terra da União, em
2006 o Incra ajuizou ação para cancelamento do seu Registro
Imobiliário para
fins de reforma agrária. No último dia 19 de
junho o superintendente do órgão reforçou a solicitação
(documento em anexo).
A situação é muito
grave. No acampamento vivem 40 famílias com várias crianças.
Qualquer violência que ocorrer no Acampamento será de inteira
responsabilidade do governador Confúcio Moura / PMDB e da presidente
Dilma / Luiz Inácio / PT que não garantem o uso social da terra e
nem impedem os crimes do latifúndio e seus bandos de pistoleiros e
policiais, contra camponeses.
Basta
de ataques de pistoleiros e policiais a mando de latifundiários
contra camponeses!
O
camponês quer terra, não repressão!
Terra
para quem nela vive e trabalha!
Morte
ao latifúndio! Viva a Revolução Agrária!
LCP
- Liga dos Camponeses Pobres de
Rondônia e Amazônia Ocidental
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(Vivo)
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