Desde o
último dia 7 de janeiro, Nilce de Souza
Magalhães está desaparecida. Ela tem 58 anos, é
pescadora e militante atuante do MAB em Rondônia, na luta contra o
consórcio de Santo Antônio e Jirau de grandes empreiteiras,
responsáveis pelas usinas hidrelétricas no rio Madeira. Ela
foi vista pela última vez por uma vizinha na barraca de lona onde
mora com seu companheiro, Nei, num
acampamento de pescadores atingidos pela Hidrelétrica de Jirau, na
localidade “Velha Mutum Paraná”, na altura do km 871 da BR 364.
Tivemos
a informação de que Nilce e seu esposo Nei vinham sofrendo ameaças de
morte a mando do consórcio de Santo Antônio e Jirau, o que não foi
divulgado por não ser possível provar. A LCP se solidariza com
Nilce, sua família e seus companheiros de luta. Pedimos a todos nossos
contatos, apoiadores e companheiros de luta para denunciarem este que
pode ser mais um crime político, cometido por grandes empreiteiras que
são verdadeiras máfias, capazes de tudo para calar aqueles que se levantam contra seus gastos
de milhões de nossos impostos em grandes obras que não interessam ao
povo, beneficiam apenas grandes empresários, latifundiários e nações
imperialistas.
Liderança do MAB em Rondônia está desaparecida
Nilce de Souza Magalhães, 58 anos, mais conhecida como ‘Nicinha’,
mãe de três filhas, vó de quatro netos, pescadora e militante do
Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) em Rondônia, desapareceu
esse último dia 7 de janeiro, depois de ser vista pela última vez na
barraca de lona onde mora com seu companheiro, Nei, em um acampamento
com outras famílias de pescadores atingidos pela Hidrelétrica de Jirau,
no rio Madeira, na localidade chamada de “Velha Mutum Paraná”, na altura
do km 871 da BR 364, sentido Porto Velho-Rio Branco.
Nicinha
foi vista a última vez por uma companheira de acampamento, quando
estava cozinhando e lavando roupa em seu barraco, por volta do horário
de 12 horas do dia 7 de janeiro. Algum tempo depois, a mesma vizinha
sentiu um cheiro de queimado e foi até o barraco dela, a comida estava
queimando, a máquina batendo e Nilce já não se encontrava no local. Seu
companheiro, que estava em Porto Velho voltou quinta-feira pelo período
da noite e ao não a encontrar, pensou que Nilce teria ido à comunidade
de Abunã, onde morava com sua família. No sábado foi até Abunã verificar
se Nilce realmente estava lá, mas ninguém tinha notícias sobre seu
paradeiro, assim como seus parentes em Porto Velho.
Até agora não houve buscas pela polícia, apenas foi encontrado no chão a correntinha que sempre usava em seu pescoço pela Equipe do Corpo de Bombeiros, próximo a sua barraca no chão e quebrada, o que pode indicar que ela foi levada a força do local.
Nicinha é conhecida na região pela luta no Movimento dos Atingidos por Barragens em defesa das populações atingidas denunciando as violações de direitos humanos cometidas pelo consorcio responsável pela Usina de Jirau, Energia Sustentável do Brasil (ESBR). Filha de seringueiros que vieram da cidade de Xapuri, no Estado do Acre, para o Abunã em Rondônia, onde vivia a mais de cinquenta anos até ser atingida pelo empreendimento. Nos primeiros anos da obra a pesca começou a ser seriamente comprometida, tornando a vida dos pescadores extremamente difícil. No ano de 2014 sua comunidade também foi atingida por uma grande cheia potencializada pelo reservatório da hidrelétrica de que alagou as casas das famílias ribeirinhas, destruindo plantações, materiais de trabalhos, entre outros pertences.
Os diversos danos causados pelas hidrelétricas obrigaram Nicinha a se deslocar para “Velha Mutum”, junto a outros pescadores para tentar continuar a sobreviver do agroextrativismo, onde não contam com acesso à água potável ou energia elétrica. O local à beira do rio Madeira e da BR 364, se trata de onde antes estava a comunidade de Mutum Paraná, que foi completamente removida para o preenchimento do reservatório da hidrelétrica de Jirau é considerado propriedade privada e os ribeirinhos são tratados como invasores no seu território.
Nilce realizou diversas denúncias ao longo desses anos, participando de audiências e manifestações públicas, entre as quais, apontou os graves impactos gerados à atividade pesqueira no rio Madeira, assim como o não cumprimento das condicionantes da licença do empreendimento que obrigam o consórcio a reparar a situação socioeconômica das famílias de pescadores afetados. As denúncias geraram dois inquéritos civis públicos que estão sendo realizados pelo Ministério Público Federal e pelo Ministério Público do Estado de Rondônia sobre a não realização do Programa de Apoio à Atividade Pesqueira e outro de caráter criminal, em função de manipulações de dados em relatórios de monitoramento da atividade pesqueira com o objetivo de não revelar tais impactos.
Também denunciou a existência de diversas áreas de floresta alagadas pelo reservatório da barragem, onde diversas espécies de árvores nativas encontram-se mortas, inclusive aquelas essenciais ao extrativismo como as castanheiras, além da presença de madeiras ilegalmente enterradas, que estão contaminando a água e gerando a emissão de gases efeito estufa. Nicinha luta pelo direito das famílias alagadas de Abunã, de tal forma que participou da última reunião com a hidrelétrica de Jirau, em dezembro de 2015 em Brasília, na qual foi encaminhado que uma comissão de órgãos federais, como IBAMA e Ministério Público Federal, realizará no início desse ano uma vistoria nas áreas atingidas pelo reservatório de Jirau, verificando a situação dos atingidos que precisam ser indenizados e reassentados para áreas seguras.
Qualquer informação ligar nos números (69) 9923-0179 ou (69) 3213-4982.
Até agora não houve buscas pela polícia, apenas foi encontrado no chão a correntinha que sempre usava em seu pescoço pela Equipe do Corpo de Bombeiros, próximo a sua barraca no chão e quebrada, o que pode indicar que ela foi levada a força do local.
Nicinha é conhecida na região pela luta no Movimento dos Atingidos por Barragens em defesa das populações atingidas denunciando as violações de direitos humanos cometidas pelo consorcio responsável pela Usina de Jirau, Energia Sustentável do Brasil (ESBR). Filha de seringueiros que vieram da cidade de Xapuri, no Estado do Acre, para o Abunã em Rondônia, onde vivia a mais de cinquenta anos até ser atingida pelo empreendimento. Nos primeiros anos da obra a pesca começou a ser seriamente comprometida, tornando a vida dos pescadores extremamente difícil. No ano de 2014 sua comunidade também foi atingida por uma grande cheia potencializada pelo reservatório da hidrelétrica de que alagou as casas das famílias ribeirinhas, destruindo plantações, materiais de trabalhos, entre outros pertences.
Os diversos danos causados pelas hidrelétricas obrigaram Nicinha a se deslocar para “Velha Mutum”, junto a outros pescadores para tentar continuar a sobreviver do agroextrativismo, onde não contam com acesso à água potável ou energia elétrica. O local à beira do rio Madeira e da BR 364, se trata de onde antes estava a comunidade de Mutum Paraná, que foi completamente removida para o preenchimento do reservatório da hidrelétrica de Jirau é considerado propriedade privada e os ribeirinhos são tratados como invasores no seu território.
Nilce realizou diversas denúncias ao longo desses anos, participando de audiências e manifestações públicas, entre as quais, apontou os graves impactos gerados à atividade pesqueira no rio Madeira, assim como o não cumprimento das condicionantes da licença do empreendimento que obrigam o consórcio a reparar a situação socioeconômica das famílias de pescadores afetados. As denúncias geraram dois inquéritos civis públicos que estão sendo realizados pelo Ministério Público Federal e pelo Ministério Público do Estado de Rondônia sobre a não realização do Programa de Apoio à Atividade Pesqueira e outro de caráter criminal, em função de manipulações de dados em relatórios de monitoramento da atividade pesqueira com o objetivo de não revelar tais impactos.
Também denunciou a existência de diversas áreas de floresta alagadas pelo reservatório da barragem, onde diversas espécies de árvores nativas encontram-se mortas, inclusive aquelas essenciais ao extrativismo como as castanheiras, além da presença de madeiras ilegalmente enterradas, que estão contaminando a água e gerando a emissão de gases efeito estufa. Nicinha luta pelo direito das famílias alagadas de Abunã, de tal forma que participou da última reunião com a hidrelétrica de Jirau, em dezembro de 2015 em Brasília, na qual foi encaminhado que uma comissão de órgãos federais, como IBAMA e Ministério Público Federal, realizará no início desse ano uma vistoria nas áreas atingidas pelo reservatório de Jirau, verificando a situação dos atingidos que precisam ser indenizados e reassentados para áreas seguras.
Qualquer informação ligar nos números (69) 9923-0179 ou (69) 3213-4982.
La guerra popular bajo la ciencia de MLM pensamiento Gonzalo y dirigida por un partido militarizado maoísta es la única salida que tiene el proletariado colombiano- para su liberación- parcela del proletariado mundial.
ResponderEliminarLas contradicciones de clase estas violentas y son excelentes contradicciones para el inicio de la guerra popular. Pero falta dirección no hay partido comunista maoísta. Pero las contradicciones de clase son un hervidero de fuegos que pueden encender la mecha de la rebelión. Encender y atizar el fuego de la confrontación es garantía de una explosión social y contamos con revolucionarios maoístas capacitados en direccionar ese movimientos de masas que sin duda se movilizarán ahora el 24 de Enero, movilización que tiene que tener una prueba de fuego. Primero romper esas malditas orientaciones patronales, pacíficas, oportunistas y revisionistas. Segundo, reunificar las bases influenciadas maoístas
que organicen los comités de base que son resistencias que actúan de manera defensiva estratégica, tercera, destacamentos especiales que harán participar a las masas movilizadas confrontando de manera violenta todo aquellos que se interponga a su rebelión, estos destacamentos dirigen de manera audaz tal confrontación. Poner todo patas arriba para organizar de los contrarío será una protesta más que no va a ninguna parte y se dirá todo por lo mismo. Aquí la moral es proletaria y va a destruir y no a proteger, todo sobre el suelo capitalista es odiado y no debe desatar sino sólo odio contra los opresores y su dominio. La ira de las masas sólo para cuando estas masas orientadas por el partido tomen el poder y jamás se parara la guerra popular sino hasta el fin del comunismo.
Este paro tiene que desatar cosas nuevas y diferentes que apunten a la bella ilusión de destruir el capitalismo y construir el Dorado comunismo, esto tiene que quedar claro en todos aquellos que participen de este movimiento. No permitir que se siga usando a las masas en traiciones, en estafas movilizando a cambio de nada y si para para La Paz de los ricos, no eso no puede repetirse, el proletariado colombiano está saturado de este engaño por años y años.
Por un paro que violente las reglas del revisionismo y los amos de siempre patronales vendidos, combatir con furor!!!
Utilizar todos los elementos para el combate que hagan retroceder a los perros armados que siempre reprimen y para enviar un claro mensaje al pueblo colombiano y al proletariado del mundo, que todo no será como antes y que nunca jamás se seguirá como si aquí no estuviera pasando nada.
La rebelión se justifica!!!
La dictadura del proletariado es la clave!!!