Revolucionários celebram natalícios de Stalin e Mao Tsetung.
Redação de AND, nº 182.
Nos dias 18 e 26 de dezembro,
partidos e organizações comunistas de diversos países celebram o
nascimento de dois dos grandes dirigentes históricos do proletariado
internacional, respectivamente, o camarada Josef Stalin e o Presidente
Mao Tsetung. Como sabemos, todos os anos o monopólio mundial de
comunicação (o mesmo que propaga aos quatro ventos a “derrota” do
socialismo e do comunismo) é obrigado a desatar campanhas apócrifas
contra as experiências socialistas na União Soviética e na China
Popular, países que, durante décadas, foram bastiões da luta
anti-imperialista e lograram edificar com êxito a ditadura do
proletariado.
Em sua intenção de apresentar tais
experiências como “ditaduras sanguinárias”, “tiranias”, “regimes de
terror”, “totalitarismo” etc., a burguesia foi fartamente facilitada
pelos revisionistas que assaltaram o poder, tanto na URSS como na China,
restaurando o capitalismo e abrindo novamente uma época de exploração
contra seus povos. Como apontava o grande dirigente comunista brasileiro
Pedro Pomar: “Dirigindo a Revolução Chinesa e lutando pela construção
do socialismo na China, o camarada Mao Tsetung estudava a experiência da
ditadura do proletariado também nos países socialistas, sobretudo na
União Soviética. Depois da Iugoslávia, foi no país da Revolução de
Outubro que os revisionistas, mascarados de leninistas, ocupando postos
na direção do Estado e do Partido, conseguiram usurpar o poder do
proletariado e arrastar o glorioso país de Lenin e de Stalin de volta ao
capitalismo”.
Stalin foi o maior dirigente e guia da
construção da sociedade socialista soviética e principal liderança da
luta dos povos soviéticos na Grande Guerra Patriótica, lendário combate
que terminou com a vitória cabal da URSS contra o exército nazifascista
de Hitler em 9 de maio de 1945. Devido a sua transcendental importância e
prestígio no movimento comunista internacional, a burguesia o escolheu
como alvo dos furiosos ataques anticomunistas. Em março de 1953, quando
da morte de Stalin, Pedro Pomar escrevia: “Quando nos foi transmitida a
estarrecedora notícia, parecia o inacreditável. A princípio, a
enfermidade traiçoeira. Depois, a morte irremediável. Era a desgraça que
não podíamos nem queríamos esperar. Apagara-se a estrela fulgurante que
com sua luz iluminava o nosso caminho para o futuro de paz, de alegria e
de fartura. A dor pungente, a lágrima incontida, o sofrimento que
emudece e turva as mentes, tudo sentimos – ante a perda de nosso chefe e
mestre, de nosso pai e amigo. Simultaneamente, mal contínhamos o ódio
sagrado a todos os degenerados que em face de nossa dor revelavam sua
hediondez tentando denegrir a memória de nosso grande dirigente. Esses
monstros, engendrados pelo capitalismo moribundo, confessavam assim sua
própria impotência, sua derrota inelutável”.
O Grande Timoneiro
Mao Tsetung foi o dirigente de dois dos
maiores movimentos revolucionários de massas do século XX, a Revolução
Chinesa (1949) e a Grande Revolução Cultural Proletária (1966 – 1976).
Como grande continuador de Marx, Engels, Lenin e Stalin, Mao, em suas
décadas de militância revolucionária e de vasta obra teórica, aportou
inestimáveis contribuições à Revolução Proletária Mundial e à teoria
científica do proletariado, o então marxismo-leninismo, elevando-o a uma
terceira e superior etapa, marxismo-leninismo-maoísmo, como anos mais
tarde sistematizou o Presidente Gonzalo, chefatura do Partido Comunista
do Peru (PCP) e da Revolução Peruana.
Sobre Mao Tsetung, Pedro Pomar apontava em sua obra Grandes êxitos da Revolução Cultural na China:
“Com sua visão genial de revolucionário, o camarada Mao Tsetung
compreendeu a necessidade de chamar as grandes massas em defesa do Poder
proletário e para bombardear o quartel-general burguês que se
entronizara no Partido, e desmascará-lo por completo. Pessoalmente tocou
a rebate e lançou-se à luta contra os revisionistas burgueses.
A Revolução Cultural foi, portanto,
resultado de um processo objetivo de agravamento da luta de classes, em
que as linhas que se enfrentavam no começo — aparentemente em torno de
problemas educacionais, literários e artísticos — expressavam de fato a
luta pelo poder entre os dois estados-maiores dentro do Partido, o
proletário, encabeçado pelo camarada Mao Tsetung, e o burguês, dirigido
pelo Kruschov da China (Liu Shao-chi)”.
O monopólio da imprensa oculta, mas todos
os anos são realizadas massivas manifestações populares, tanto na
Rússia como na China, em honra à memória de Stalin e Mao. No caso russo,
como em 2015 quando foi comemorado os 70 anos do Dia da Vitória,
milhões de pessoas foram às ruas com fotos e faixas homenageando o
dirigente soviético. O mesmo ocorreu na China em 2016 no aniversário de
40 anos do falecimento de Mao.
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