sábado, 4 de diciembre de 2021

GALIZA: Datado o juízo para os presos e presa da Operaçom Lusista para 24-27 de Janeiro com avultadas petiçons da fiscalia (Ceivar)

Recentemente vimos de conhecer que as pessoas encausadas na Operaçom Lusista, decorrida em Junho do 2019, serám julgadas no mês de Janeiro na Audiência Nacional espanhola.

Em todos os casos, as pessoas encausadas enfrentam-se a petiçons da fiscalia muito elevadas como elemento mais resaltável. No caso de Miguel Garcia falamos de doze anos e no caso de Antom Garcia Matos e Asunción Losada a petiçom ascende a 51 anos de prisom para cada um deles que se correspondem a diferentes cárregos.

Ceivar iniciará em breves umha campanha chamando à solidariedade ativa, mas para já queremos fazer as seguintes breves valoraçons:

  • Encontramo-nos perante um juízo político, mais umha vez, onde o que se vai julgar é, por extensom, a opçom de sermos independentistas na Galiza e exercer como tal.
  • As elevadas petiçons da fiscalia sempre recaem sobre os movimentos contestatários, contra as revolucionárias e contrastam com a impunidade judicial e política da dereita ou outro tipo de delitos pouco castigados no Estado espanhol. Botemos umha olhada à cidade de Lugo, por exemplo, e veremos que o saldo da operaçom Carioca, a maior rede de proxenetismo das últimas décadas no Estado espanhol se vai resolver com penas muito curtas. Vimos de conhecer a petiçom do infame Fiscal Marcelo Azcárraga, dependente do Governo de PSOE e Podemos, contra as independentistas Asunçom Lousada, Antom G. Matos e Miguel Garcia. Som as petiçons mais avultadas que tem formulado até a data contra nenhum ativista galego, somando 126 anos de prisom. Antom e Ássun tenhem petiçons de 51 anos de cadeia cada um, enquanto Miguel teria que cumprir 12 anos se as pretensons da fiscalia se cumprissem. A desmesura destas petiçons é óbvia para qualquer pessoa com sentido comum ou com um mínimo de conhecimentos jurídicos. De Ceivar ratificamos-no no nosso apoio às procesadas e exigimos a sua liberdade imediata e sem cargos.
  • Nenhum destes militantes som acusados de nenhum dano, nem pessoal nem sobre bens materiais. Trata-se dos chamados “delitos sem vítimas”, nos que nenhuma pessoa se viu prejudicada em nenhum sentido. Haverá quem discuta que mesmo assim alguns comportamentos devem ser sancionados polo Estado espanhol, mas é impossível defender que condenas de até 51 anos guardam a mais mínima proporçom com o inexistente dano causado.
  • No caso das petiçons mais elevadas de prisom, que se correspondem com Asum e Antom, estaríamos a falar de que ambos os prisioneiros políticos se enfrentam a umha cadeia perpetua de se aceitar a totalidade da pena por parte do juiz. E esta realidade é mais comum do que parece num estado espanhol que se risca de progressista e avançado. Sabemos que a perseguiçom política está à ordem do dia e sabemos também que no estado espanhol o compromisso político se paga muito caro. É a primeira vez que o independentismo galego se enfrenta a umhas petiçons fiscais tam elevadas, por isso a nossa solidariedade deve ser proporcional à gravidade do momento.

Finalmente, chamamos a todas as pessoas solidárias a manterem-se atentas às nossas redes, pois em breves dará começo umha campanha nacional de denúncia e solidariedade para com as companheiras julgadas.

A nossa solidariedade é imparável!

Viva Galiza Ceive e socialista! 

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