Reproduzimos nota enviada à Redação de AND pela Liga Operária nesta quinta-feira, 13 de junho, véspera da Greve Geral contra a "reforma" da Previdência do governo de generais de Bolsonaro.
14 DE JUNHO: PARAR A PRODUÇÃO, O COMÉRCIO, O SERVIÇO PÚBLICO, O TRANSPORTE DE PASSAGEIROS E OS CAMINHONEIROS!
A Liga Operária, juntamente com outras
entidades classistas e combativas, conclama o povo a aderir a Greve
Geral do dia 14, parando todas as atividades, por entender que essa é
uma forma de barrar a “reforma da Previdência”, revogar a “reforma
trabalhista”, defender o direito de greve, de manifestação e de
organização, de combater as políticas antipovo e vende-pátria impostas
pelo imperialismo ianque, levadas a cabo pelo reacionário governo
Bolsonaro - latifundista, obscurantista e vende-pátria, tutelado pelo
Alto Comando das Forças Armadas (ACFA).
A Greve Geral é um instrumento poderoso,
que pode unir todas as classes exploradas e oprimidas contra o seu
inimigo comum, que tenta de todas as formas impor essas medidas de
austeridades (cortes de direitos), para tentar reorganizar esse falido e
moribundo Estado burguês-latifundiário, submisso ao imperialismo
principalmente ianque. A crise que o nosso país está atravessando é uma
crise endêmica desse velho Estado, que sobrevive da exploração das
forças produtivas, sugadas por um seleto grupo de parasitas da grande
burguesia e do latifúndio de velho e novo tipo, a serviço das grandes
potências estrangeiras, principalmente de capital norte-americano, que
não permitem que o nosso país se desenvolva.
O reacionário governo Bolsonaro/Generais
insiste em levar a cabo as políticas impostas pelo FMI e o Banco
Mundial, que exigem o fim dos direitos trabalhistas, a “reforma da
Previdência” e a criminalização da pobreza através de leis legitimadas
por esse Congresso de corruptos e lambe-botas do imperialismo ianque.
Frente a esses ataques, a classe operária, os camponeses e trabalhadores
de vários setores públicos se levantam em luta entendendo que esse é o
caminho de barrar todos os ataques.
A Liga Operária, desde sua fundação, tem
defendido a unidade de todas as classes exploradas e oprimidas para a
construção de uma verdadeira Greve Geral, que não ceda aos acordos
conciliadores impostos pelo governo e parlamentares, defendidos pelas
cúpulas da aristocracia operária, encasteladas na direção das centrais
sindicais, que há muito aceitaram passivamente o atrelamento a esse
velho Estado. Devemos nos organizar de forma classista e combativa,
construindo o nosso comando no fogo da luta, assim como foi feito em
2013/2014, que fugiu dos marcos institucionais e deixaram de “cabelo em
pé” os oportunistas eleitoreiros e todos os reacionários.
As manifestações dos dias 15 e 30 de
maio deixaram claro que o povo está querendo lutar e os movimentos
comprometidos com a luta de classes não podem frear essa vontade e
determinação da massa e por isso deve jogar gasolina no fogo e não água,
para que as labaredas da luta se espalhem por todo canto do país. Desde
dezembro de 2018 temos realizado plenárias sindicais, buscando ampliar a
nossa organização e bastou surgir em vários pontos do país ações de
grupos mais decididos a desafiar esse velho Estado e a desmascarar esse
governo de turno, para que os enganadores do povo se unissem em “santa
aliança” contra o espectro que os assombram em todo mundo.
Isso ficou explicito na ação de queima
das bandeiras do Estado sionista de Israel – que comete o grande
Holocausto contra o bravo e indomável povo palestino – e da
bandeira dos Estados Unidos, que são uma superpotência única e
hegemônica, que atacam e oprime os povos do mundo inteiro, com seu
exército de assassinos e mercenários, que se colocam como guardiões do
mundo e “defensores da lei e da ordem”, quando, na verdade, promovem o
terrorismo e a caça aos melhores filhos e filhas do nosso povo, que
lutam por uma verdadeira e nova democracia, contra os ataques à seus
direitos.
A Greve do dia 14, embora não tenha sido
convocada por tempo indeterminado, deve servir como um ensaio a
preparação de uma grande Greve geral por tempo indeterminado. Para isso é
tarefa de todos os lutadores do nosso povo democratas, classistas e
revolucionários apoiarem-na e elevar a consciência dessa grande
necessidade de unificar todas as ações contra os ataques aos direitos do
povo, barrar a “reforma da previdência” e toda a política de cortes do
governo Bolsonaro/Generais sem nenhuma ilusão de conciliação.
Com propostas absurdas de redução de 90%
das 36 NR’s (Normas Regulamentadoras) - que garantem o mínimo de
segurança para o trabalhador -, para o reacionário e patronal governo as
NR’s devem ser “simplificadas” e o alvo dele é justamente a NR-12, que
regulamenta o treinamento do profissional para o manuseio de máquinas e
para evitar “acidentes” com as mesmas. Se levado a cabo essa proposta de
“simplificação” das NR’s, somado com a terceirização sem limites e a
“reforma trabalhista”, aumentará e muito os crimes contra os
trabalhadores, divulgados pelo monopólio de imprensa como “acidentes de
trabalho”.
Os governos de turno sempre buscaram
aplacarem “seus” projetos de acordo com a sanha do grupo de poder,
encabeçados pelo imperialismo ianque, e há muito os trabalhadores vêm
perdendo direitos e agora não há mais como ceder, por isso temos que
fortalecer a nossa luta na resistência, construindo sólidas alianças em
defesa dos direitos do povo. Não temos nada! Merecemos tudo! Pois somos
nós que produzimos e não podemos nutrir ilusão a nenhum órgão
institucional, pois esses criam leis para tentar destruir o nosso
direito de organização e principalmente leis que nos criminaliza por
lutar em defesa dos nossos direitos.
“Nem Bolsonaro, nem Mourão, nem esse Congresso de Corruptos e Fora Forças Armadas Reacionárias!”
Sob essa consigna, devemos desmascarar o
grande golpe militar contrarrevolucionário em curso no país, que tenta,
de toda forma, reorganizar as corroídas estruturas desse velho e podre
Estado, que, a serviço do imperialismo ianque, segue rigorosamente a sua
cartilha. Por estar atravessando uma crise entre a direita hegemônica
no Alto Comando das Forças Armadas (ACFA) e a extrema-direita encabeçada
por Bolsonaro, ainda não se delineou de forma mais clara a imposição
dessa política de austeridade (cortes de direitos), mas o certo é que,
tanto um campo quanto o outro, procurará colocar o peso nas costas dos
trabalhadores e do povo brasileiro.
As duas vertentes da direita bebem da
mesma fonte (o imperialismo ianque), que também está em disputa entre o
grupo de Trump (seguido por Bolsonaro) e o grupo da inteligência
americana do Pentágono (seguida pelo ACFA). Os Congressistas acostumados
à velha política do “toma lá, dá cá” seguirão o grupo que dará maior
vantagem aos seus corruptos desejos e as Forças Armadas reacionárias,
seguiram o campo da direita que demonstrar maior força, pois também
vivem em uma crise de mando, já que o ACFA possui o mando centralizado
nos generais, brigadeiros e almirantes, mas não em todas as tropas, que,
nesse momento, estão em disputa, tanto pela extrema-direita quanto pela
direita hegemônica.
Ante essa disputa, cabe aos democratas e
revolucionários desmascararem por completo esse jogo e preparar o
inevitável levante das massas, mostrando que só a unidade das classes
exploradas e oprimidas pode derrotar esse nefasto projeto de dominação
imperialista no nosso país, que está sendo levado a cabo pelos apátridas
e vendilhões, que aceitam passivamente a submissão aos ianques. É nossa
tarefa fortalecer a construção de uma resistência nacional, unindo
campo e cidade.
– Pela revogação da “reforma trabalhista”;
– Contra a “reforma da Previdência”;
– Contra as medidas antipovo e vende-pátria;
– Pelo direito a greve, de manifestação e de organização;
– Pela destruição do Latifúndio! Terra para quem nela vive e trabalha!
– Contra a “reforma da Previdência”;
– Contra as medidas antipovo e vende-pátria;
– Pelo direito a greve, de manifestação e de organização;
– Pela destruição do Latifúndio! Terra para quem nela vive e trabalha!
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