Outra vez o proletariado galego enfrenta-se com umha nova “festa da democracia” à que é chamado para parar o fascismo. Igual que no passado é impossível parar o fascismo mediante votos porque a existência e os “êxitos” do fascismo som o resultado de decisons da burguesia dos diferentes países.
O proletariado deve saber entender o estado burguês como o resultado da existência dumha sociedade capitalista na qual o estado é a forma como a burguesia mantém o seu poder político. Um poder do estado que deve evitar que as contradiçons sociais se transformem espontaneamente em umha guerra civil entre as principais classes. No caso da burguesia galega o seu poder político depende da sua aliança com a burguesia espanhola. Umha aliança que resulta no seu mútuo benefício.
Num momento histórico no que os Estados Unidos de América está em plena decadẽncia frente a umha grande potência em pleno ascenso como é a China. Um momento histórico no que a formaçom de blocos imperialistas e a preparaçom dos diferentes estados para a próxima guerra mundial, som o caldo de cultivo dum militarismo que condiciona a economia provocando o aumento dos preços e o empobrecimento da maior parte da populaçom. Podemos ver com claridade como a riqueza social dedicada a produzir armas deve ser extraída dumha classe obreira na que os seus setores mais avançados nom acreditam na “festa da democracia” e que vem ao Regime Espanhol como o inimigo.
Abandonar o fetichismo do estado é descobrir que qualquer estado nom é mais que umha forma histórica do poder político dumha classe. Passar de ver ao Estado burguês como algo natural que está fora das mudanças históricas para descobrir o seu caráter de classe é o primeiro passo cara a consciência.
Nada está mais longe da consciência que ver ao principal inimigo do povo (o estado) como umha via para poder melhorar a vida da classe obreira.
Mediante o boicote eleitoral pretendemos mostrar ao Regime Espanhol como o inimigo do povo galego. Dentro do povo, o proletariado é a única classe que pode aspirar a conseguir umha autêntica independência política. Para conseguir esta independência política do proletariado é necessário combater o revisionismo que ou se apresenta às eleiçons, ou apoia algumha candidatura ou, garda um patético silêncio.
Pretender ser comunista e repetir os lugares comuns da ideologia burguesa é umha cousa que estamos acostumados a ver mas, o proletariado galego consciente deve fazer agitaçom polo boicote eleitoral porque com este boicote podemos separar as pessoas consequentemente comunistas do Movimento Comunista Galego do revisionismo que ainda que nom se apresentar nesta ocasiom com umha candidatura, nunca entenderá as raçons polas que o proletariado deve rechaçar qualquer forma de legitimar a ditadura da burguesia.
Boicote à farsa eleitoral!
Boicote ao fetichismo do estado burguês!
A consciência é o caminho da revoluçom!
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