domingo, 30 de septiembre de 2018

Documento O caráter do Partido (Partido Comunista da China, 1974 – parte I)


O caráter do Partido (Partido Comunista da China, 1974 – parte I)


Nota do blog: Publicamos a seguir o primeiro capítulo do importante documento do Partido Comunista da China, intitulado Uma compreensão básica do Partido, datado de 1974, num esforço de sintetizar a Base de Unidade Partidária, os princípios, estratégia, tática e métodos adotados pelo Partido para fazer a Revolução, prevenir-se do revisionismo, aplastar a restauração capitalista e seguir a via socialista. Publicamos objetivando servir melhor à formação ideológica e política, sobretudo da juventude.
Tradução não oficial, realizada voluntariamente por uma leitora.


Capítulo I – O caráter do Partido

Os Estatutos do Partido Comunista da China adotados durante o X Congresso estipulam: “O Partido Comunista da China é um partido político proletário e um destacamento de vanguarda do proletariado”. É sumamente importante ter uma correta compreensão do caráter de nosso Partido, a fim de ajudar a construí-lo, consolidar sua direção centralizada, dar pleno desempenho a seu papel dirigente como vanguarda do proletariado e assegurar ainda maiores vitórias para a causa socialista em nosso país.

O Partido Comunista da China é o partido político do proletariado

O marxismo ensina que um partido político é o produto da luta de classes e ao mesmo tempo é seu instrumento. Na sociedade de classes, se uma dada classe quer mobilizar e organizar suas forças para lutar contra as classes opositoras e, a partir daí, para tomar o poder, consolidar o poder, estabelecer e preservar seu domínio sobre toda a sociedade, deve construir por si própria uma organização e uma liderança que represente seus interesses, que concentre sua vontade, um partido político. Como disse Lenin: “… as classes são dirigidas por partidos políticos…”. (9) O partido político é o núcleo de uma classe e a classe é a base de um partido político. Todo partido político inevitavelmente possui um caráter de classe claramente definido. Nunca houve um partido político no mundo acima das classes, nem nunca existiu um “partido de todo o povo” (10) que não represente os interesses de uma classe definida.

O Partido Comunista da China é um partido político proletário, é o destacamento de vanguarda do proletariado, construído sobre a base da teoria revolucionária e o estilo de trabalho do marxismo-leninismo.
O Partido Comunista da China é um partido proletário porque é a expressão concentrada das características e qualidades do proletariado. O proletariado é a mais grande classe política na história da humanidade, é a mais poderosa classe revolucionária no ideológico, no político e em forças; é o representante das novas forças produtivas, ligado às formas econômicas mais avançadas. Na velha sociedade, foi o proletariado o que sofreu a mais cruel exploração, a mais feroz opressão; não tinha nada, não possuía meios de produção e era completamente dependente da venda de sua força de trabalho para sua sobrevivência. Como resultado da posição econômica e política que ocupava, o proletariado tinha o mais grande ódio às classes exploradoras, a mais ampla perspectiva, a mais grande preocupação pelo coletivo como oposto ao individual. O proletariado foi o mais radical na revolução; tinha o mais estrito sentido de disciplina e organização. O proletariado chinês de fato sofria uma tripla opressão: a opressão do imperialismo, a opressão do capitalismo e a opressão do feudalismo – de fato há poucos lugares no mundo onde a opressão tenha sido tão cruel e terrível. Foi por esta razão que na luta revolucionária o proletariado chinês foi mais determinado e consistente que qualquer outra classe. Além disso, uma grande proporção do proletariado chinês tinha sua origem no campesinato despossuído e, portanto, tinha vínculos naturais com as massas campesinas que conformavam a imensa maioria da população, tornando assim mais fácil que o proletariado e o campesinato se unissem. Foi por todas estas razões que na luta revolucionária, o proletariado chinês se demonstrou o mais revolucionário e valente de todos. Sem retroceder ante nenhum perigo ou sacrifício, sempre permaneceu nas primeiras fileiras da luta revolucionária, convertendo-se assim na invencível força dirigente da revolução chinesa. E é precisamente nesta mais determinada, mais progressista e mais revolucionária classe que o Partido Comunista da China encontrou sua base de classe. Deste modo, nosso Partido não apenas possui todas as características e qualidades peculiares do proletariado, mas também a expressão concentrada destas características e qualidades como as possuídas pelo proletariado chinês.
Outra razão pela qual o Partido Comunista da China é um partido político proletário, é que é o produto da aplicação do marxismo-leninismo ao movimento revolucionário da China. Desde o dia do seu nascimento, o proletariado chinês nunca deixou de travar resistência contra seu opressores e exploradores. Evidentemente, antes do Movimento de 4 de Maio (11), a classe operária chinesa estava ainda na etapa da luta espontânea e não constituía uma força política independente. Foi em 1919, sob a influência da Revolução de Outubro e do marxismo-leninismo, que o Movimento 4 de Maio foi lançado em nosso país, dirigido contra o imperialismo e o feudalismo. No curso deste grande movimento revolucionário, o proletariado chinês apareceu em cena na história como uma força política independente, mostrou sua imensa força e seu tamanho crescente. Ao mesmo tempo, o Movimento 4 de Maio deu um impulso a muitos intelectuais que tinham algumas ideias comunistas elementais – estes intelectuais tornaram-se conscientes da importância de estudar e difundir o marxismo-leninismo, assim como da posição histórica ocupada pelo proletariado, e deram-se à tarefa de propagar o marxismo entre as amplas massas, tomando assim o caminho de integrarem-se eles próprios aos operários e camponeses. O Movimento 4 de Maio marcou o início da aplicação da verdade do marxismo-leninismo à prática concreta da revolução chinesa. Preparou as condições – tanto no ideológico como em termos de quadros – para a fundação do Partido. Com o início da aplicação do marxismo-leninismo ao movimento revolucionário chinês, os comunistas chineses, representados pelo Presidente Mao, assumiram com entusiasmo a tarefa de criar o Partido. Em 1º de julho de 1921, todos os grupos comunistas no país enviaram delegados para participar no I Congresso do Partido Comunista da China, em Xangai, onde foi solenemente proclamado o nascimento do Partido. Este processo histórico mostra claramente que a criação do Partido Comunista da China foi o inevitável fruto do desenvolvimento do movimento revolucionário proletário na China moderna, que foi produto da aplicação do marxismo-leninismo ao movimento revolucionário chinês.
Porém, outra razão pela qual o Partido Comunista da China é um partido político proletário, é que representa de forma concentrada os interesses e a vontade de classe do proletariado, que serve aos interesses da grande maioria do povo da China e do mundo (12). Os grandes mestres do proletariado, Marx e Engels, plantearam no Manifesto do Partido Comunista: “Todos os anteriores movimentos históricos foram movimentos de minorias, ou a favor dos interesses de minorias. O movimento proletário é o movimento autoconsciente e independente da imensa maioria, à favor dos interesses da imensa maioria”. (13) O Presidente Mao também disse: “O Partido Comunista é um partido político que trabalha a favor dos interesses da nação e do povo e que não tem absolutamente nenhum fim privado a buscar”. (14) Estes ensinamentos mostram claramente o caráter de um partido político proletário, refletem a identidade de interesses entre o Partido e o proletariado e outras gentes trabalhadoras. Estabelecer um partido para o bem coletivo ou estabelecê-lo para os interesses proletários – isto é o que diferencia o partido proletário de um partido político burguês. O proletariado estabelece seu próprio partido político com o fim de derrubar completamente a burguesia e todas as classes exploradoras, eliminar todos os sistemas de exploração, lutar pela emancipação total do proletariado e de toda a humanidade – isto significa que estabelece um partido para o bem coletivo, para a revolução, para o povo. Mas todos os partidos burgueses ou revisionistas, pelo contrário, dirigem seus esforços a preservar os interesses das classes exploradoras, a proteger o cruel sistema de exploração do proletariado e todo o povo trabalhador por parte da burguesia – estabelecer tais partidos é fazê-los para si próprios, com o fim de favorecer os interesses privados de um punhado de pessoas, estar a serviço das classes exploradoras.
Desde o dia de sua fundação, nosso Partido tem lutado incansavelmente pelos interesses fundamentais do proletariado, pela realização do mais elevado ideal: o comunismo. Na época da revolução democrática, o Presidente Mao dirigiu a todo o Partido e ao povo pelo caminho de tomada do Poder por meio da luta armada e, desta forma, derrubaram “as três grandes montanhas” (15) que aplastavam o povo chinês e fundaram a Nova China. No período da revolução socialista, é de novo por meio de seguir a doutrina do Presidente Mao sobre a continuação da revolução sob a ditadura do proletariado que o nosso Partido tem dirigido o proletariado e o povo a travar a revolução socialista nas frentes econômica, política e ideológica. E, sobretudo, tem sido a Grande Revolução Cultural Proletária, iniciada e dirigida pessoalmente pelo Presidente Mao, que tem causado um fortalecimento sem precedentes à ditadura do proletariado e que tem incentivado o desenvolvimento do socialismo em nosso país por meio de grandes saltos. Na frente internacional, nosso Partido, defendendo firmemente o internacionalismo proletário, com todos os partidos e organizações autenticamente marxista-leninistas do mundo, e se opõe decididamente ao revisionismo moderno, representado pela camarilha de renegados revisionistas soviéticos. Durante seus 50 anos de existência, a história de nosso Partido tem sido uma história de luta pelos interesses do proletariado e do povo trabalhador, pela emancipação de toda humanidade. Todos estes fatos mostram claramente que nosso Partido é um partido político proletário.

O Partido é a vanguarda do proletariado

Nosso Partido é o partido do proletariado, mas há certas coisas que o diferenciam da classe em seu conjunto, O Partido constitui apenas um setor do proletariado, seu setor mais decidido e mais combativo – é a vanguarda do proletariado. O Presidente Mao explica claramente: “A organização do Partido deve estar composta pelos elementos avançados do proletariado; deve ser uma vigorosa organização de vanguarda capaz de dirigir o proletariado e as massas revolucionárias na luta contra o inimigo de classe”. (16)
Nosso Partido é a vanguarda do proletariado porque está composto pelos elementos avançados do proletariado. Nem todos os membros do proletariado podem unir-se a ele, nem todos os revolucionários podem fazê-lo – apenas os elementos avançados mais decididos, assim como todos os que demonstrem devoção ilimitada à missão histórica do proletariado, que podem unir-se a ele. Obviamente nosso Partido não tem membros apenas de origem proletária, há também membros que provém de outras classes sociais. Mas estes revolucionários que não são de origem proletária não ingressam no  Partido como representantes de outras classes. A eles é outorgada a militância apenas após haverem transformado conscientemente sua concepção de mundo, tendo imbuído-se com a ideologia proletária e tendo abandonado sua posição anterior de classe após haver estudado o marxismo-leninismo-pensamento Mao Tsé-Tung e ter tomado parte nos três grandes movimentos revolucionários. Ademais, também devem cumprir as condições requeridas para os elementos avançados do proletariado. Assim, a admissão destes camaradas, longe de alterar o caráter proletário do Partido, permite ampliar suas fileiras e fortalecer sua capacidade de combate.
Nosso Partido é a vanguarda do proletariado também devido à que a base teórica que guia sua concepção é o marxismo-leninismo-pensamento Mao Tsé-Tung. Como disse o Presidente Mao: “Desde seu próprio início nosso Partido se baseou no marxismo-leninismo…” (17). Durante a longa luta revolucionária, o Presidente Mao utilizou corretamente o marxismo à serviço da prática concreta da revolução chinesa. Deste modo, tomou o legado do marxismo-leninismo, defendeu-o e desenvolveu-o. Em cada etapa  histórica do desenvolvimento da revolução, o Presidente Mao estabeleceu uma linha política correta e políticas concretas para nosso Partido. Em cada ocasião, ele triunfou sobre as linhas oportunistas de nossos inimigos, tanto internos como externos, e dirigiu a causa revolucionária de vitória em vitória. É precisamente devido à que nosso Partido sempre se baseou no marxismo-leninismo-pensamento Mao Tsé-Tung, e sempre seguiu a linha revolucionária proletária do Presidente Mao, que tem podido manter seu caráter como a vanguarda do proletariado, e se converteu no núcleo dirigente de todo o povo chinês.
De acordo com os ensinamentos do marxismo-leninismo, para determinar se um partido é realmente um partido político proletário, se é a vanguarda do proletariado, não se deve examinar simplesmente a origem social de seus membros, mas em vez disso deve-se ver seu pensamento guia, seu programa e sua linha. Como Lenin ensinou: “… em que um partido seja ou não realmente um partido político dos operários não depende simplesmente de que tenha uma militância de operários mas também dos homens que o dirigem, e do conteúdo de suas ações e táticas políticas. Apenas este último determina se realmente estamos diante de um partido político do proletariado.” (18). Um autêntico partido político proletário deve ter sua concepção guiada pela teoria do marxismo-leninismo – é apenas então que pode agarrar as leis de desenvolvimento da sociedade, determinar uma linha marxista-leninista para si e converter-se na vanguarda que guia o proletariado e as massas revolucionárias em luta contra o inimigo de classe e os dirija à vitória. Se em algum momento se aparta do marxismo-leninismo, quer dizer, se trai o proletariado, então não importa que interesses de classe diga representar, não importa que nome dê a si próprio, não importa qual seja sua composição, em nenhum sentido pode ser um partido político proletário, nem muito menos a vanguarda do proletariado. Pelo contrário, é um partido político burguês, um partido revisionista. A camarilha de renegados revisionistas soviéticos traiu completamente o marxismo-leninismo, e ainda quando todavia ponha-se o rótulo de “partido Comunista”, seu partido na realidade converteu-se em um partido revisionista, um partido fascista, que serve aos interesses de uma nova burguesia burocrática monopolista.
Nosso Partido é a vanguarda do proletariado, também, porque tem estrita organização e estrita disciplina. É o destacamento avançado, e ao mesmo tempo um destacamento organizado, do proletariado. Tem um elevado sentido de organização e uma férrea disciplina – cada membro do partido deve pertencer a uma de suas organizações e ali trabalhar conscientemente, devem implementar as decisões do Partido com o fim de formar um coletivo organizado e disciplinado, um destacamento de combate altamente centralizado. É precisamente como resultado desta estrita organização e disciplina que nosso Partido tem podido garantir a implementação de uma linha correta, e assim, triunfar sobre um poderoso inimigo e levar a revolução à sua gloriosa vitória.
“O Partido Comunista da China é o partido político do proletariado, é a vanguarda do proletariado”. Esta passagem dos Estatutos assinala corretamente o caráter de nosso Partido, seus vínculos com o proletariado, e o que diferencia Partido e classe. O que vincula nosso Partido ao proletariado estabelece seu caráter de classe: o proletariado constitui a base de classe do Partido; o que diferencia nosso Partido do proletariado é seu caráter avançado: é a vanguarda do proletariado. Enquanto existirem classes e partidos políticos, as diferenças entre a vanguarda e as outras organizações do proletariado, entre os que são membros do Partido e os que não são, não pode desaparecer. Negar estas diferenças é menosprezar o caráter avançado das organizações do Partido, menosprezar o papel de exemplo de vanguarda dos membros do Partido. Mas não é questão de considerar estas diferenças de maneira isolada. Se o Partido se aparta da classe e das outras organizações revolucionárias das massas, se seus membros se apartam das massas que não são do Partido, isto também pode apagar o caráter do Partido como vanguarda do proletariado, e faz com que seus membros percam seu papel como elementos avançados do proletariado. Em tal caso, o Partido já não seria um partido político proletário.
Isto é o que nos ensina o Presidente Mao: “O Partido é a vanguarda do proletariado e a mais elevada forma de organização proletária. Deve dirigir a todas as outras organizações, como o exército, o governo e as associações de massas”. (19). O Partido deve dirigir todas as outras organizações do proletariado, e a menos que o faça, a luta do proletariado não pode ser vitoriosa.
Para travar uma luta vitoriosa, o proletariado não apenas necessita estabelecer seu próprio partido político revolucionário, também deve dotar-se de todas as organizações necessárias para travar exitosamente a luta revolucionária: corpos estatais, um departamento de assuntos militares, sindicatos, associações de camponeses pobres, federações de mulheres, uma Liga da Juventude, Guardas Vermelhas, Pequenas Guardas Vermelhas e outras organizações das massas revolucionárias. Estes diversos departamentos e organizações são sumamente importantes para a revolução e a construção socialistas, o cumprimento da missão histórica do proletariado, a realização do comunismo; elas não podem se descuidar. Estes departamentos e estas organizações tornam possível mobilizar o proletariado e as amplas massas revolucionárias, fortalecer e consolidar a posição proletária em todas as frentes. Para servir à causa do socialismo é, portanto, necessário que todas as organizações revolucionárias sejam feitas para desempenhar plenamente seu papel. Porém, não podem levar a cabo este papel ativo com uma correta orientação a menos que estejam sob a direção do Partido, sob o guia de sua linha marxista-leninista.
Fortalecer a liderança do Partido – isto proporciona a garantia fundamental para consolidar a ditadura do proletariado e levar a causa do socialismo à vitória. As organizações revolucionárias do proletariado devem estar submetidas à direção centralizada do Partido, não podem utilizar as próprias circunstâncias particulares como um pretexto para atuar independentemente deste. Se o Partido não dá liderança a elas, e elas não se submetem a este, estas organizações correm o risco de perder sua orientação e serem enganadas, controladas e utilizadas pela burguesia. Sob a influência corruptora das tendências de pensamento burguesa e revisionista, elas podem se converter em apêndices políticos da burguesia, e inclusive serem transformadas em instrumentos da burguesia contra o proletariado. É por estas razões que os que rechaçam a liderança do Partido, estão de fato colocando-se ao lado da burguesia e opondo-se ao proletariado; de fato estão debilitando e combatendo a ditadura do proletariado.
O partido é a forma mais elevada de organização do proletariado e deve dirigir à ele todo, (20) este é um princípio essencial da doutrina marxista sobre a construção do Partido. A relação entre o Partido e as outras organizações das massas é a relação de dirigente e dirigido. É o caráter e as tarefas do partido político proletário o que determina sua posição e papel dirigente; os interesses fundamentais do proletariado requerem que este cumpra sua função – esta é uma verdade marxista-leninista que a luta revolucionária tem demonstrado repetidamente.

Lutar para preservar o caráter proletário do Partido

A luta de duas linhas dentro do Partido sobre a questão de seu caráter tem sido sempre muito aguda. Todos os líderes das linhas oportunistas têm sempre tentado por todos os meios perverter o caráter do partido político do proletariado, com o fim de servir à sua própria meta criminosa de sabotar a revolução proletária. Na história do movimento comunista internacional, os velhos revisionistas, Bernstein e Kautsky (21), difundiram todo tipo de absurdos e fizeram todos os esforços para converter o partido proletário em um partido reformista, um partido oportunista e revisionista. Eles causaram a bancarrota da II Internacional. Os modernos revisionistas – Khruschov, Brejnev e companhia – pondo de novo as esfarrapadas roupas dos revisionistas do passado, estão tentando vender seus disparates à respeito do “partido de todo o povo” alegando que “o partido da classe operária transformou-se na vanguarda do povo soviético; converteu-se no partido de todo o povo” e “é uma organização política de todo o povo”. Como todo mundo sabe, eles perverteram o caráter do partido político proletário, converteram o Partido Comunista da União Soviética fundado por Lenin em um partido revisionista, um partido fascista. Esta é uma lição muito séria para o movimento comunista internacional. Em nosso Partido, a luta sobre a questão do caráter do Partido também tem sido muito aguda. O vigarista e traidor da classe operária, Liu Shao-Chi, fez tudo para defender a ideia de que “o Partido é o partido das massas, o partido do povo”, tentando deste modo perverter o caráter do partido. Lin Piao, o carreirista, conspirador, mentiroso contrarrevolucionário e traidor do país, também fez esforços similares para alterar a linha básica e o programa do Partido. Promovendo uma quinquilharia de falso comunismo, esperava converter nosso Partido marxista em um partido revisionista, em um instrumento de restauração contra-revolucionária. A Grande Revolução Cultural Proletária e o movimento de crítica a Lin Piao e a retificação do estilo de trabalho (22) iniciado e dirigido pessoalmente pelo Presidente Mao, aplastou completamente os complôs criminosos de Liu Shao-Chi e Lin Piao para mudar o caráter de nosso Partido e restaurar o capitalismo. Nosso Partido saiu depurado, mais sólido e mais vigoroso que nunca. A luta entre as duas linhas dentro do Partido demonstra profundamente que salvaguardar o caráter do Partido é uma questão de grande importância. Está intimamente ligada com o destino do Partido e do Estado, e com a questão de se a revolução logrará a vitória ou cairá em derrota. Construir continuamente nosso Partido, utilizar o marxismo-leninismo-pensamento Mao Tsé-Tung, desmascarar e frustrar os complôs dos revisionistas para perverter o caráter do Partido – isto dará a garantia de que nosso Partido sempre conservará seu caráter proletário.
Para um comunista, o mais importante na luta para preservar o caráter proletário do Partido é fortalecer seu espírito de Partido proletário. Devemos compreender que a construção de um partido político marxista-leninista e a defesa de seu caráter proletário é a tarefa de cada um de seus membros. O Partido é igual a um organismo vivo, e sua grande quantidade de membros são como muitas células, sendo cada uma parte do organismo. Quanto mais forte é o espírito de Partido em cada membro, mais elevada é sua consciência da luta de classes e da luta de duas linhas, melhor poderá cumprir seu papel exemplar e melhor se preservará o caráter proletário do Partido. Para fortalecer seu espírito de Partido proletário, um comunista deve ler e estudar assiduamente e esforçar-se para apreender a posição, o ponto de vista e o  método marxistas. Deve poder ligar a teoria com a prática, diferenciar a linha correta da incorreta e fortalecer sua capacidade para separar o verdadeiro marxismo do falso. Deve ter sempre em mente a linha básica do Partido e o princípio de “os três que-fazer e os três que-não-fazer” (23), e deve atrever-se a travar uma implacável luta contra as linhas e tendências errôneas. Para fazer isto, deve mergulhar ativamente na prática dos três grandes movimentos revolucionários, trabalhar incansavelmente para transformar sua concepção de mundo para estar de acordo com o Partido no nível ideológico, e preparar-se para ser um resoluto combatente pelo comunismo.

Balance del trabajo de Dazibao Rojo en su 10º aniversario.




El presente documento presentado por el redactor principal camarada Miguel Alonso y debatido por los camaradas Carlos, Artai y María durante varias jornadas del mes de agosto del 2018.

Balance del trabajo de Dazibao Rojo en su 10º aniversario.


Camaradas:

Este año se cumplieron diez años del inicio de nuestra publicación. Hemos aprendido haciéndola. Hemos avanzado y aunque también hemos cometidos serios errores, como fue respaldar la línea de Prachanda en Nepal. Gracias a un serio debate de principios, con los camaradas de la UOC m-l-m de Colombia, desechamos esa línea renegada y revisionista e hicimos autocrítica deslinado con el avakianismo y los nuevos revisionistas.
Hemos tomado parte en diversos debates y hemos profundizado en el conocimiento del MCI y de las diversas guerras populares en el mundo, así como hemos publicado importantes documentos de las diversas organizaciones y partidos m-l-m.

Señalaba el Presidente Mao, que una vez lanzada una publicación había que cuidarla. En ello trabajamos, para hacer de Dazibao Rojo un instrumento útil para nuestras lectoras y lectores y para la RPM. Si, es un objetivo ambicioso, como es luchar por la revolución e ir contra-corriente. Pero somos comunistas, camaradas, no importa si hoy somos minoría pues somos, junto a las masas, los forjadores de la historia siguiendo el luminoso sendero trazado por Marx, Lenin y Mao Tse-tung.
El desarrollo de las nuevas tecnologías le ha permitido a la Prensa Roja llegar a todas las partes del mundo. Es un cambio sin precedentes.
¡Esto implica una gran responsabilidad!
No somos periodistas burgueses o parecidos, somos los comunistas de la Prensa Roja, de nuevo tipo, que tiene como fin servir a la RPM.
Nuestra labor es estudiar la prensa y los mass media de enemigo, como partes de guerra del mismo y descubrir los que dicen y lo que no dicen. Fortalecer, como voceros con credibilidad (siempre decir la verdad por compleja que sea) entre las masas,  las campañas de apoyo a las guerras populares dirigidas por organizaciones y partidos maoístas en el Mundo. Así como las campañas contra los crimenes y genocidios de los reaccionarios, la defensa de los presos políticos y prisioneros de guerra, movilizando todos los medios disponibles.
Es necesario que nuevos camaradas escriban, desde la ideología maoísta, artículos en todos los terrenos, sin miedo, que investiguen y denuncien la opresión de las masas incluso en las cuestiones cotidianas.
Hay camaradas que afirman “escribir es cosa de intelectuales, yo no estoy preparado” Están profundamente equivocados y deben rectificar. Lo principal en un artículo es la línea que sostiene y lo secundario es la prosa. ¡Hay que romper los límites que marca la burguesía! ¡Aprendemos escribiendo!
Trabajamos en la lucha de clases a nivel ideológico y por ello debemos perseverar en que nuestros medios sirvan para la formación e información así como para el debate ideológico, público, de las luchas de 2L, algo que el enemigo conoce por sus agentes infiltrados y que el secretismo solo limita la participación de las masas.
La Prensa Roja cumple principalmente con tres tareas; Formación, información y propaganda Se debe prestar atención a ello y actualizarla diariamente de forma ágil y rigurosa.
Es necesario estudiar la creación una agencia noticiosa popular (con la participación de todos) que permita la mayor difusión de las noticias en los diversos medíos. ¡Debemos de estudiarlo!
Camaradas a continuación incorporo las críticas y aportaciones que el resto de camaradas han hecho a este informe.
Se plantea una crítica a la falta de noticias o análisis de Galiza y de su política. Esto es cierto y debemos corregirlo.
Así mismo otra camarada apuntó la cuestión de las noticias de África o de oriente medio, conflicto palestino-israelí o al Sahara (RASD) u otros países. También consideramos correcto incorporar esta propuesta.
En un ambiente de camaradería y optimismo se celebraron estas jornadas, para debatir el presente informe.
Galiza, a 28 de agosto del 2018.

Miguel Alonso
DR-redacción

sábado, 29 de septiembre de 2018

Galiza: Eu também som um "naxalita urbano". Un artigo do compañeiro Adolfo Naya para o Galizalivre


Um espectro ronda a Índia: o espectro do maoísmo. Todas as forças reacionárias da Índia unem-se numa Santa Aliança para conjurá-lo. Lembramos a célebre frase inicial do Manifesto Comunista (1848), do qual este ano comemoramos o 170 aniversário, para reivindicar aos maoístas indianos, conhecidos como naxalitas, como continuadores desse comunismo do que falavam Marx e Engels.
 
As forças reacionárias da Índia, encabeçadas pelo Primeiro Ministro Modi e o seu hinduísmo fascista, a burguesia compradora e burocrática apoiada pelo imperialismo, estão a realizar uma ofensiva a grande escala para tentar “ilhar ao peixe da água” e cortar lhe o apoio a guerrilha maoísta nas cidades, devido ao rápido crescimento do maoísmo e a sua influência sobre uma significativa parte da população da Índia.
Esta onda repressiva também tenta de eliminar a todos os que se oponham as suas políticas de extermínio contra Adivasis, Dalits, muçulmanos e os povos de Cachemira, Assam e Manipur. Isto faz que qualquer que critica essas políticas poda ser chamado “naxalita urbano”. Uma prova disto, são as últimas detenções o 28 de agosto de 2018 dos advogados Arun Ferreira e Sudha Bharadwaj, o poeta e intelectual Varavara Rao, o intelectual e defensor dos direitos humanos Gautam Navlakha e o ativista Vernon Gonsalves. Somasse as do dia 6 de junho, onde eram detidos o advogado Surendra Gadling; o ativista dos direitos dos Dalits, Sudhir Dhawale; a professora Shoma Sen, o sindicalista camponês Mahesh Raut e o defensor de direitos humanos Rona Wilson.
Más depois desta intensificação da repressão, baixo o lema #MeeTooUrbanNaxal uma grande campanha de solidariedade, encabeçada pela conhecida escritora Arundathi Roy, está a lutar pela libertação dos e das prisioneiras políticas e o fim das políticas de extermínio.
Quando o governo hinduísta fascista de Modi está a espalhar ódio, repressão e destruição, enchendo os bosques de criminais e assassinos, numa política de genocídio contra da “povoação rebelde”, os povos Adivasis e Dalits no campo, organizados pelo Partido Comunista da Índia (maoísta), estão a construir côa guerra popular um novo poder. Os governos populares e os comitês populares revolucionários são verdadeiros exemplos de desenvolvimento e de autênticas democracias.
O modelo naxalita de desenvolvimento prevê que toda a riqueza do país permaneça nele, gerando trabalhos para os moradores locais e que não seja espoliada para o exterior. A revolução agrária é a primeira medida a ser adotada, provendo terra para as trabalhadoras e trabalhadores sem terra para que não sejam necessários os arrendamentos. As terras não vêm de cortar árvores ou destruir o médio ambiente, se não que vêm da ocupação de grandes latifundiários. Também são contrários aos usos de produtos químicos prejudiciais para a saúde das e dos trabalhadores, além de torná-los escravos de grandes empresas que vendem os produtos, como ocorreu na Revolução Verde na Índia.
Eles tentam combinar inovações técnicas e cientificas com as formas ancestrais de trabalho comunitário típico de muitas comunidades Adivasis, permitindo um entendimento mais próximo com o conceito de trabalho desenvolvido pelos povos Adivasis e que em nada se assemelha com a imposição capitalista de trabalho.
O movimento naxalita desenvolve projetos para atender as necessidades básicas dos Adivasis e Dalits como terra, irrigação, educação e saúde, algo que o governo não faz, assim como devolver a dignidade e orgulho de povos e castas desumanizadas e construir a igualdade entre seres humanos fora da exploração e opressão capitalista e patriarcal.
Outro dos trabalhos mais importantes é a luta contra o patriarcado e por uma verdadeira emancipação da mulher. As mulheres compõem o 60% da guerrilha naxalita em todas as suas estruturas, dendê combatentes ate a direção, dando um exemplo mais da sua capacidade organizativa e de luta.
O intelectual comunista Muraleedharan K, conhecido como Ajith – encarcerado dendê o 2015-, numa entrevista para uma publicação em contra da Operação “Cacería Verde” dizia:
“Mas aqui, numa grande parte da Índia, os povos Adivasis estão a fazer do controle da terra, os recursos e a sociedade uma realidade a través da luta. Isto é uma luta imediata para acabar côa exploração, a opressão dos movimentos agressivos das grandes empresas e o Estado. Mas ainda más importante, é a luta a longo prazo onde se projeta um tipo diferente de viver.
Que é esta vida? Desenvolvimento sustentável; educação amigável das pessoas; emancipação da mulher; a cessação da dominação e a pilhagem dos exploradores estrangeiros e índios; uma nova cultura que reconstruí as tradições Adivasis de novo, em lugar de burlar se deles. O feito é que todo isto está a ser criado por povos Adivasis que são desprezados como “primitivos” pela chamada corrente principal da sociedade. Os “cara atrás” estão a ensinar aos “cara a adiante”(…). A motivação que isto poderia dar aos numerosos sectores oprimidos e explorados no país, é uma ameaça real para os governantes. Deixar de lado ou minimizar esta significação política e limitar a resistência á defensa de recursos e direitos humanos Adivasis não é bom”.
Por isso, eu também sou um “naxalita urbano” não só pela solidariedade internacionalista e de classe com um verdadeiro movimento comunista revolucionário; se não porque são o futuro e presente duma nova sociedade sem classes, castas, racismo e patriarcado, que é a única que pode salvar a humanidade inteira da destruição produzida pelo capitalismo na sua superior etapa, o imperialismo.

 https://www.galizalivre.com/2018/09/27/eu-tambem-som-um-naxalita-urbano/

Citas del Presidente Mao Tse-tung.






En 1942 resumimos este método democrático de resolver las contradicciones en el seno del pueblo en la fórmula unidad -- crítica --unidad. Esto, expresado en forma más detallada, significa partir del deseo de unidad, resolver las contradicciones mediante la crítica o lucha y conseguir una nueva unidad sobre una nueva base. Según nuestra experiencia, éste es el método correcto para resolver las contradicciones en el seno del pueblo.
Sobre el tratamiento correcto de las
contradicciones en el seno del pueblo
(27 de febrero de 1957)
[Obras Escogidas, t. V].

viernes, 28 de septiembre de 2018

La III internacional y sus límites. Un articulo del camarada Miguel Alonso.


La III internacional y sus límites
Miguel Alonso


Descartando las críticas trotskistas a la III Internacional, cuyos errores fueron promovidos en muchos casos por los propios trotskistas, emboscados en el aparato de la misma. (No debemos olvidar que tanto el primer Presidente de la misma, Zinóviev, como su sucesor Nikolai Bujarín, fueron juzgados por traición y fusilados en 1938) el debate y balance definitivo de la III Internacional permanece abierto.No cabe duda, que después de su precipitada disolución, en 1943, ha quedado como un debate abierto, entre los comunistas, la importancia de reconstruirla para impulsar la RPM.
Nadie niega ni reniega de la importancia histórica de la III Internacional, fundada por Lenin y sus camaradas de armas, tanto bolchevique como de otros países, son parte de nuestra historia, mas es evidente que partidos como el PCCh, en plena lucha contra el revisionismo, no consideraron su reconstrucción como necesaria.
Discrepo de la afirmación de los camaradas de la UOC (m-l-m) basada en la declaración del MRI, en un reciente documento publicado en el Dazibao Rojo, que esto no fue posible porque La Carta de los 25 Puntos solo fue  respaldada por el propio PCCh. Me parece inexacto, puesto que el prestigio del PCCh. y del Presidente Mao era inmenso entre las organizaciones m-l, que con entusiasmo hubieran participado en la nueva internacional. 
No camaradas, es evidente que el Presidente Mao rechazaba el concepto de centralización de los procesos revolucionarios por un “partido padre” o un partido internacional. Estos son hechos.
Si analizáramos, por lo menudo, la historia de todos los PC de la Internacional tuvieron problemas, de menor o mayor calado, con los “delegados” del Komintern y la práctica despótica de “bastón de mando”.
En China, en su revolución, representaron un importante lastre oportunista que provoco múltiples fracasos a la revolución. Solo el triunfo de la línea protagonizada por el Presidente Mao Tse-tung en la conferencia de Sunyi Huìyì (pinyin) ,durante la Larga Marcha, logro poner fin a la línea de la dirección de “los 28 bolcheviques y medio” impuesta por Pavel Mif de la Komintern y su delegado Otto Braun (Li Dé).
Los camaradas chinos sufrieron estos hechos en carne propia, no hablaban de oído, ¡hay que tenerlo en cuenta!
Es conocida la nefasta actuación del Komintern en España, en la que sus “delegados” como el argentino Victorio Codovilla o Erno Gerö (Pedro), cambiaban y ponían a las direcciones del PCE (IC) imponiendo una política derechista de supeditación a la burguesía republicana en el Frente Popular en plena guerra civil.
Es significativo ver como  el revisionista Codovilla apoyo posteriormente decididamente el golpe kruchovista en la URSS.
Gerö participo activamente en el secuestro y asesinato del líder del POUM Andreu Nin y su posterior demonización, con el coronel Orlov (1) que luego deserto a EE.UU. en 1938 y advirtió a Trotski de que su vida peligraba. El renegado Orlov no dejo, hasta su muerte, de difamar al camarada Stalin, en los libros que escribió por orden de sus nuevos amos imperialistas.
Estos hechos, de sobra conocidos, plantean serias dudas de sobre la centralización de un partido internacional, como defienden algunos camaradas y organizaciones, puesto que según los resultados crearon más dificultades que beneficios a la revoluciones y a sus partidos dirigentes.
Eso no significa que no tiene que haber una base de unidad internacional entre los partidos m-l-m y la consecuente lucha de 2 líneas, para romper con todo rezago de oportunismo (de derecha y de Izquierda) de revisionismo o del avakianismo.
El documento de la UOC (m-l-m) contiene, a mí entender, análisis correctos pero también parece apostar por la necesidad de un “partido internacional” cuando afirma:
“El MRI equivocadamente avaló la idea oportunista contraria a la completa y máxima centralización de la organización internacional comunista, cuya forma debe ser la de un Partido mundial del proletariado y no una Federación mundial de partidos proletarios”
Hay aun mucho por debatir, pero creemos, un primer paso necesario, la coordinación del máximo de organizaciones m-l-m en un organismo internacional basado en el m-l-m principalmente maoísmo que pueda abordar estos temas y otros en los que hay diversos posicionamientos.

Fuentes:
(1) Boris Volodarsky, El caso Orlov, Barcelona: Crítica, 2013

jueves, 27 de septiembre de 2018

BRASIL: Concentración frente al Consulado de Mexico en Sao Paulo exige la reaparición del Dr. Sernas (AND)

SP: Manifestação em consulado de Mexico exige reaparecimento do Dr. Sernas

 
Uma importante manifestação organizada pelo Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos (Cebraspo) e pela Associação Brasileira de Advogados do Povo (Abrapo) tomou a entrada do consulado do México, em São Paulo, exigindo o reaparecimento com vida do Dr. Ernesto Sernas García, advogado do povo e professor universitário mexicano, em 17 de setembro. A ação foi parte da campanha internacional movida nesse intuito.
Durante a manifestação, após a leitura do manifesto, um dos participantes adentrou ao consulado e protocolou o documento, que explica a importância do Dr. Sernas e o porquê de seu desaparecimento, além de responsabilizar a alta cúpula do Estado daquele país pelo fato.
“O Dr. Sernas é catedrático de direito da Universidade Autônoma Benito Juarez de Oaxaca (UABJO), ensaísta, pesquisador, conferencista, e advogado da frente de defesa legal dos 22 militantes da Corrente do Povo Sol Vermelho detidos e processados por delitos de terrorismo e porte de material explosivo de uso exclusivo das Forças Armadas, dentro do julgamento-farsa montado pelo velho estado burguês-latifundiário contra a organização. Devido a amplitude de conhecimentos e compromisso com as causas do povo, o Dr. Sernas conseguiu demonstrar que todo o processo, acusações, provas etc. foram uma montagem criada nas altas esferas do Estado reacionário. Assim, seu desaparecimento aponta para a clara e sinistra participação dos círculos mais profundos do velho estado e do governo mexicano.”, acusa e denuncia o documento.
Este é o segundo ato público em solidariedade ao Dr. Sernas realizado no país. O primeiro ocorreu no Rio de Janeiro, no dia 5 de setembro. Para além das manifestações, a campanha pelo reaparecimento do Dr. Sernas vem sendo divulgada em universidades e em meio ao povo, entre intelectuais progressistas, advogados e lutadores democráticos.

 

INDIA: URGENTE Condenan a pena de muerte a dos militantes del PCI (maoísta) en Dunka.



correovermello-noticias
New Delhi, 26.09.18

Dos combatientes del Ejercito  Guerrillero Popular de Liberación (EGPL) y miembros del Partido Comunista de la India (maoísta) han sido condenados a muerte por un tribunal del distrito de Dumka, informa un reporte de la agencia IANS.
Los camaradas Praveer (Sukhlal Murmu) y Sanata Baski (Tala Da) han sido declarado culpables de participar en la muerte en una emboscada de 6 miembros de los cuerpos represivos en Jharkhand en 2013.
Otros 5 acusados por estos hechos fueron declarados inocentes por este tribunal el pasado día 6 de septiembre.
El reporte no especifica si la criminal sentencia puede ser recurrida o la opinión de los abogados defensores.

ESTADO ESPAÑOL: ¡ Honor y Gloria a los Héroes del Pueblo !


miércoles, 26 de septiembre de 2018

CANADA: ¡Boycot a las elecciones burguesas !


ARGENTINA: Exitosa Jornada Nacional de Protesta.

Argentina. “Jornada Nacional de Protesta”. Multitudinaria Marcha a Plaza de Mayo


Equipo Resumen Latinoamericano, 24 de septiembre de 2018.-
En las primeras horas de la mañana, en el partido bonaerense de Avellaneda, miles de manifestantes de un amplio arco de unidad de organizaciones sociales, fueron bloqueados por las fuerzas de seguridad nacionales durante más de tres horas de mucha tensión, al pie del Puente Pueyrredón, para impedirles realizar un acto previo a su marcha hacia Plaza de Mayo. Se trata de un puente emblemático de las luchas populares, recuerdo de los asesinatos en junio de 2002 de Maximiliano Kosteki y Darío Santillán, a manos de la policía bonaerense, comandada en ese entonces por Eduardo Duhalde, cuando las políticas de hambre de los gobiernos neoliberales obligaban a luchar en las calles contra el ajuste y la injusticia.  
Hoy las políticas del gobierno de Mauricio Macri también obligan a l@s trabajador@s a resistir en las calles y, en ese marco, la Jornada Nacional de Resistencia, con paro activo, encontró a medio millón de manifestantes en el centro porteño y miles más en cientos de actos al interior del país.
En el acto central, en la Plaza de Mayo,  Esteban “Gringo” Castro, Secretario General de la Confederación de Trabajadores de la Economía Popular, CTEP, contó la difícil situación por la que atraviesan los trabajadores del sector, muchas veces obligados a mendigar con culpa. “Perdón tiene que pedir este gobierno por llevar a la miseria a tantos hermanos y hermanas de nuestra Patria”, y agregó que luego de las marchas de resistencia de diciembre de 2017, “al gobierno se le cayó la careta y decidieron convertir el ajuste en saqueo”. Narró cómo en Moreno a partir de la muerte de una Vice directora y un auxiliar de una escuela de ese distrito, Sandra Calamano y Rubén Rodríguez,  por desidia del gobierno de María Eugenia Vidal,  se organizó toda la comunidad educativ, en unidad de diferentes sectores, para que el presupuesto educativo llegue realmente a las escuelas.
Mientras el presidente de la Argentina, Mauricio Macri, se encuentra de visita en Nueva York, Estados Unidos, para asistir a la Asamblea de la Organización de las Naciones Unidas (ONU), Hugo Yasky, Secretario General de la Central Trabajadores de la Argentina (CTA), dijo “mientras Macri en EE. UU. vende a la Argentina y a la región como el patio trasero, esta es la región de San Martín, Bolívar, de los héroes de la Independencia, y no vamos a volver a ser colonia y no nos van a entregar como botín de guerra”. También recordó los últimos 70 años de avances en derechos laborales, en derechos humanos, de gobiernos con justicia social como el de Perón y de Evita, del crecimiento del movimiento sindical, “eso no se entrega, eso no se regala, eso se defiende de pie”. Además enfatizó que, “así como lo hicimos después de la última dictadura genocida, del desastre del neoliberalismo del ’90, los pueblos vuelven, porque cuando el pueblo vuelve se construye la esperanza, nuestros hijos saben que su vida puede cambiar para bien, cuando el pueblo vuelve saben que tenemos la posibilidad de terminar con la desigualdad y la injusticia”.
También Pablo Micheli, Secretario General de la CTA Autónoma, explicó que las “familias argentinas no saben cómo hacer para pagar las tarifas de agua y de luz, cómo darle de comer a sus hijos, cómo tener una vida digna y el gobierno sólo piensa en la reelección de Macri”. Agregó que, “no es cierto que lo único que podemos hacer es aceptar al Fondo Monetario Internacional (FMI). Nuestro futuro no está en la especulación ni la timba, ese es el camino de los vagos que nos gobiernan. Estamos ante un gobierno que no va a dudar en reprimirnos. Hay que hacer todos los paros que sean necesarios para caiga este modelo económico o caiga este gobierno. En unidad no nos van a derrotar”.
Luego de la lectura de una carta enviada por Milagro Sala, la dirigente de la organización Tupac Amaru, que está injustamente detenida en la Provincia de Jujuy desde hace dos años, Sergio Palazzo, Secretario General de La Bancaria, dijo que, “los rostros de angustia y de desesperación de los trabajadores que no saben si les va a alcanzar el sueldo para llevar el plato de comida a su familia los treinta días del mes, los rostros de las compañeras que producto de las políticas excluyentes de género salen todos los días y se convierten en jefas de hogar, las caras de los jubilados que ven cómo una vez más arremeten contra sus derechos podando su poder adquisitivo, los rostros de los compañeros con capacidades diferentes que ven cómo les quitan las pensiones y los remedios, y  los rostros de angustia y desesperación de los hijos de la pobreza que en lugar de gozar de su niñez o estar estudiando, están entregando una estampita por una moneda. Esos rostros”, dijo, “son los que nos exigen movilizarnos por  la unidad del movimiento obrero y luchar para dar esta batalla final contra este proceso que lleva adelante la derecha en la Argentina”. Ante los últimos encarcelamientos de varias y varios dirigentes sociales explicó que, “no buscan encarcelar dirigentes. En realidad buscan encarcelar las políticas de inclusión, de participación y de integración que desarrollaron los gobiernos populares”.
A su tiempo Juan Carlos Alderete de la Corriente Clasista y Combativa (CCC), llamó a la desobediencia civil ante los cortes de los servicios de luz y de gas a las familias pobres que deben optar por tener estos servicios o comer, “las tarifas tienen que ser acordes a nuestros ingresos, cuando nos cortan [los servicios] nos tenemos que volver a colgar, porque violencia es no poder comer”.
También Daniel Menendéz llamó a la reflexión al gobierno nacional y a la ministra de Seguridad de la Nación, Patricia Bullrich, para que dejen de utilizar a la fuerzas represivas para acallar los reclamos de l@s trabajador@s, “en el poco tiempo que les queda para que se vayan por el voto popular, el gobierno tiene que garantizar la paz social, evitando que haya chicos con hambre en nuestros barrios, en un país que produce alimentos para 40 millones de personas.”
Sonia Alesso, Secretaria General de la Central de Trabajadores de la Educación de la República Argentina, CTERA, cerró la jornada de lucha del paro activo, y recordó que, “estamos acá para decirle a Macri no al ajuste, no al hambre, no a los despidos”. También explicó que la detención por las fuerzas de seguridad de varios dirigentes días atrás, sucede porque quieren evitar la solidaridad de la clase trabajadora. “Quieren un pueblo sumiso, arrodillado, quieren que no nos preocupen las ollas populares, quieren que las maestras no se junten con los sindicatos y se pongan al frente de las peleas, quieren un sindicalismo débil. Los que más sufren son los hijos de nuestro pueblo”. Por eso le exigió a los legisladores que no voten el presupuesto de ajuste que el gobierno nacional presentó para el año 2019.