jueves, 27 de noviembre de 2008

Mensaje a la Conferencia Internacional de Hamburg en ingles de los camaradas del CLP "Manolo Bello" y de Correo Vermello de Galiza.

Greetings message to the International Conference in Hamburg
Comrades:

We wish to transmit our “red greetings” to all the participants in the International Conference in Hamburg organised by the People’s Movement in Peru. We welcome the actions taken by the EPL-PCP in the last days in the VRAE.

The issues programmed for the Conference are of great importance for the International Communist Movement (ICM) and for the World Proletarian Revolution and the way they are addressed is a big responsibility for all communists.
In the same way that in year 92 after President Gonzalo’s arrest we denounced and fought against all the plots set up by the bourgeoise and the renegades of the LOD, today the revolutionary forces in Nepal have to confront an important crossroads as some comrades in the executive of the CPN (M) are being influenced by the bourgeoise. There is a big struggle to carry on against opportunism.

It is not our objective in this document to analyse in depth the contradictions of the revolutionary process in Nepal but it is so to point out its elements. Today we know according to the documents and articles written by the members of the Central Comitee of the CPN (M) that there is a struggle between lines that is confronting the real Maoists with those who pretend to end the revolutionary character of the Party and to turn it into an appendix of the democratic bourgeoise. We hear arguments as the theory of “the development of productive forces”, calling it “economic revolution”. They have powerful friends: the Indian and Chinese imperialists.
We must adopt a decisive position as communists in favour of the revolutionary line supported by important leaders in the Party and the masses. It would be a great mistake not to support them. Our position which was established 2 years ago follows four points:
ü The CPN (M) under the direction of President Prachanda has put forward a powerful revolutionary and democratic movement among the People which has accomplished many victories but has not yet concluded.
ü Within the Party as we know by dialectics there are two positions according to the classes that are in society and this means many mistakes can happen. There can be a struggle between two lines if mistakes are not corrected in Nepal or in any other place.

ü The position of communists at an international level should be to support the CPN (M). We must also study the development of the revolutionary process using criticism as an instrument of unity and struggle in favour of revolutionaries in Nepal. We must be careful not to judgetoo quickly or support reactionaries and provokers.
ü
The ways of revolution are very diverse and some of them we still do not know. We should oppose the dogmatic unilateralism which is a metaphysical enemy amongst our people.
We believe it necessary that the IRM and its Comité take a public position regarding these events, the same as it did in 1993 about the situation in Peru.
We know the comrades of the PPM criticize the positions of the CoRIM but we consider it necessary to work for the unity and not for the separation of the IRM. Criticism must lead to a greater unity and to make our people better.

Today when the great imperialist crisis is opening new battle fronts it is more important to unite the maoists internationally with our successes and our failures to fight for the World Proletarian Revolution.
We wish great success to the work of this International Conference. We are sure the dabates will be deep and that decisions will be made in order to advance through th bright path to Revolution.

All the best to the International Conference!

Galiza, October 2008

martes, 18 de noviembre de 2008

Nepal: Revoluçao e acordo. Un artigo do camarada Biplap


A continuación publicamos o artigo Revoluçao e acordo, do camarada Biplap aparecido no Red Star de Octubro, en lingua portuguesa tomado da pagina do CEBRASPO.



Revolução e acordo
Netrabikram Chand "Biplap" (*)


Nossa revolução está na etapa de negociação e o nosso Partido vê o acordo como um outro aspecto da luta de classes. Este assunto não está finalizado: se a revolução já foi realizada através do acordo, ou o acordo a direciona para a contra-revolução. Existe uma luta feroz e incessante entre estes dois pontos de vista, que chama a atenção a nível nacional e internacional.
O marxismo aceita a possibilidade de se fazer acordos; mas, sem dúvida, considera impossível a vitória de uma revolução através de muitos acordos. O acordo, como tal, pode ser útil numa etapa da revolução para obter o poder do Estado, mas é impossível assegurar o poder à classe proletária só através desses compromissos. Ao contrário, as tendências oportunistas e reformistas não só os consideram necessários, como os consideram como "tudo". Eles crêem que a sociedade e o poder do Estado podem ser transformados através de acordo; mais ainda, acreditam também na revolução, através do "negociacionismo". Estas duas tendências vão, gradualmente, chegando a um ponto crucial em nosso país.
Nosso Partido, o PCN (Maoísta) e o Congresso Nepalês (CN), estão em desacordo sobre o tema da negociação. Partindo do ponto de vista da luta de classes, o CN não crê em uma revolução no Nepal. O CN deseja a negociação com o PCN (M), o PCN (UML) e outros partidos, dividindo entre eles os ministérios. De acordo com a perspectiva do CN, é mais do que suficiente progredir economicamente. A revolução política não é necessária.
Consideram que o debate lógico e a planificação de uma revolução é uma atividade de extremistas. Sugerem que o PCN (Maoísta) não deveria fazer a revolução e sim ficar satisfeito com uma fatia dentro do governo. Porém, o objetivo fundamental do PCN (Maoísta) é o comunismo, através da República Popular e através da etapa do socialismo. Por esta razão, o Estado deve estar abaixo e sob a liderança de um partido comunista. Então, nós, os Maoístas devemos nos opor ao "negociacionismo", ainda que não estejamos, particularmente, contra os acordos pontuais de per si.
Devido ao impacto da luta de classes, diferentes perspectivas sobre o acordo e o negociacionismo emergem à superfície dentro do Partido; isto não deveria ser uma surpresa. Falando francamente, a tendência do negaciocionismo está se espalhando como uma enfermidade dentro do Partido. Este tipo de tendência é cem vezes mais perigosa que o negaciacionismo do CN. Esta tendência, através da chamada revolução econômica e da repartição de poderes, procura acabar com a revolução política aqui. Consideramos que é uma debilidade do negaciacionismo depender de elementos hostis, por ter abandonado os fundamentos indispensáveis para assegurar o poder do Estado.
O CN quer conduzir o país para uma contra-revolução. Ele deseja que um partido comunista científico e que a revolução proletária se transformem em uma classe dirigente ancorada no velho Estado. Por esta razão, fizeram uma petição de sete pontos, que incluem a dissolução do Exército de Libertação Popular (ELP), do YCL e uma redução de todos os ganhos obtidos durante a Guerra Popular. Se o PCN (Maoísta) aceita estas pré-condições, pode estar no governo, caso contrário, não pode. O propósito destas pré-condições é levar o país à contra-revolução. Aceitar estas condições é acabar com a revolução.
Nós, os Maoístas, devemos cambiar este acordo numa revolução e fortalecer a revolução perante a contra-revolução. Por isto, devemos expandir as tarefas e as bases da revolução. Vamos consolidar o Partido, o Exército de Libertação Popular e a Frente Unida elevando-os a um novo patamar. Vamos estabelecer uma clara perspectiva econômica e política e tomar o poder do Estado.
Temos dissolvidos nossos centros de poder popular. Temos dissolvidos os tribunais e as milícias populares. Nossas cooperativas, comunas, postos de saúde e instituições educativas estabelecidas durante a guerra estão debilitadas. Nesta situação, se aceitarmos as exigências do CN, direta ou indiretamente, então declararemos que a revolução terminou. Não se tem discutido sobre isto, porém uma tendência considera que não haverá grande diferença se aceitarmos a dita exigência. A tendência a ser liberal, sobre estas demandas, não é revolucionária, ela colabora com os interesses do CN.
O acordo não é uma condição utilizada numa revolução. As coisas parecem pacíficas no período de negociações e acordos, o que é uma ilusão. Dois pensamentos rivais, tendências e forças lutam por trás de uma cortina delgada. Ambos procuram vencer sob a cobertura do acordo. Um quer destruir o outro, um cresce mais que o outro, o processo de repressão começa. Quando um está ao ponto de ser admoestado, isso não acontece, rompem-se as regras do acordo e começam a proteger-se através da luta. Defender-se, proteger-se, torna-se algo impossível e percebe-se que se é obrigado a começar uma confrontação entre revolução e contra-revolução.Então, o acordo acaba e o balanço das duas forças opostas se desmorona. Isto sucedeu em nosso país. Até agora, o CN e os imperialistas acreditavam que seriam capazes de destruir o PCN(Maoísta) antes da eleição. O povo, os partidos fraternos e as organizações mundiais pensavam que o PCN (Maoísta) seria reprimido. Porém, na eleição, o povo protegeu o Partido como protege a seus filhos; e o CN e os imperialistas falharam em sua missão.Como resultado, o CN agora deve reconsiderar sua exigência. Derrotamos o CN nas eleições, mas se não pudermos proteger a revolução estaremos em ruínas quando menos esperarmos. De fato, o conflito está relacionado com uma série de acordos que fizemos. Agora devemos nos preparar para a defesa da revolução, a figura do "acordo" deve acabar.
O acordo é um tema comum na revolução mundial. Se aceitarmos que a revolução nepalesa faz parte da revolução mundial; se quisermos aprender as lições dos Estados comunistas do século passado, o problema do acordo deve ser um assunto comum para todos os revolucionários do mundo. Isso significa que devemos pensar profundamente e desenvolver uma nova ideologia e conhecimento para resolver os problemas diante de nós e para a proteção da revolução nepalesa.
Ainda que não tenha sido suficiente atacar as necessidades e possibilidades atuais até agora, temos sido animados pelas sugestões e participações do comitê do MRI, do PCR e do PCI (Maoísta).
Em poucas palavras, o acordo é possível em uma revolução, mas uma revolução não é possível só com o acordo. Os imperialistas e os reacionários querem levar a revolução através da contra-revolução, porém os comunistas querem transformar o acordo em revolução.
A conspiração para transformar o acordo em contra-revolução está ocorrendo no Nepal. Devemos acabar com esta conspiração unindo as forças mundiais. Lutando contra as forças reacionárias podemos derrotá-las.
Qualquer revolução em qualquer parte do mundo é parte da revolução mundial.
Do mesmo modo, qualquer acordo é também parte da revolução no mundo. Por esta razão, os revolucionários do mundo devem unir forças para transformar o acordo em revolução. A Revolução é a realidade, porém o negacionismo é impossível.

( *) Biplap é membro do secretariado do Comitê Central (PCN-Maoista)

Outubro, 2008

lunes, 17 de noviembre de 2008

Carta de la UOC-mlm de Colombia a los camaradas del PCI (mlm)


A Continuación reproducimos la carta enviada por los camaradas de la UOC-mlm de Colombia a los camaradas de Irán que nos ha enviado Correo Vermello.-



Colombia, 09 de noviembre de 2008.
Camaradas,
Comité Central
Partido Comunista de Irán (Marxista-Leninista-Maoísta),

Con la presente, saludamos efusivamente su posición marxista en el documento “Revolución en Nepal: Gran Victoria o Gran Peligro!”, pues en ese país la dirección del Partido Comunista de Nepal (Maoísta) en cabeza de su presidente Prachanda, ha embrollado la revolución en un callejón burgués sin salida. Habiendo conocido su posición, anunciamos su pronta publicación en nuestro órgano de expresión Revolución Obrera. No obstante las barreras de aislamiento en el Movimiento Comunista Internacional, de comunicación e idioma, la Unión Obrera Comunista (Marxista-Leninista-Maoísta) ha llegado a conclusiones en la misma dirección de su documento, expuestas ampliamente en las resoluciones de nuestra VII Asamblea (extraordinaria), profundizadas en la revista teórica Negación de la Negación Número 3, y agitadas políticamente en el semanario Revolución Obrera.
Para nosotros su posición es un motivo de alegría y satisfacción, al saber que un partido hermano en el Movimiento Comunista Internacional ha mantenido una posición revolucionaria y clara, advirtiendo desde el principio mismo, de los peligros del camino seguido por el PCN (m), aplaudido por diversos partidos y organizaciones que jamás dieron apoyo a la Guerra Popular.
Su posición nos reafirma en que el revisionismo prachandista, ha sido la forma necesaria del oportunismo en el Siglo XXI, y es el peligro principal para la unidad del Movimiento Comunista Internacional.
Ante los acontecimientos en Nepal a principios del 2006 y el cambio en la línea del PCN(m), la Unión Obrera Comunista (MLM) en su VI Asamblea de agosto 2006, orientó un Viraje Táctico consistente en dar primacía a las tareas internacionalistas sobre las tareas nacionales, en miras a contribuir a la derrota del nuevo ataque oportunista, y de promover una nueva Conferencia Internacional de los Marxistas-Leninistas-Maoístas, que se oponga al nuevo revisionismo encabezado por la dirección del Partido Comunista de Nepal (Maoísta), y que reagrupe las auténticas fuerzas revolucionarias del proletariado dando un nuevo impulso a la construcción de la Internacional Comunista de Nuevo Tipo, que tanto necesita el Proletariado Mundial.
Finalmente, pedimos disculpas pues todavía no hemos podido atender las solicitudes de traducir nuestras publicaciones al idioma inglés; hacemos esfuerzos para resolver esa necesidad.
Reciban calurosos saludos internacionalistas
Comité Ejecutivo,
Unión Obrera Comunista (Marxista-Leninista-Maoísta)
Copia al MCI

viernes, 14 de noviembre de 2008

Poemas de Mao Tse-Tung


MARCHA SOBRE KUANGCH ANG

segundo a melodia Chien Tzu Mu Lan Hua


Branco todo o vasto mundo:

marchar na neve dava-nos urgència.

O vento agitava as bandeiras

ao subirmos as altas montanhas.


Qual o nosso destino?

O vento e a neve de Kanchiang.

Ordens foram dadas ontem:

que un laque de operários e camponeses ocupem Chian.


Fevereiro, 1930


Notas:

A presente traduçao do chines pertenece a Manuel Seabra, para Editorial Futura de Lisboa no 1974.

Mensaje a la Conferencia Internacional de Hamburg de los camaradas del CLP"Manolo Bello" y de Correo Vermello.-


Publicamos el mensaje de saludo a la Conferencia Internacional de Hamburgo, organizada por el MPP el pasado dia 25 de Octubre. La pagina de Sol Rojo, por causas que desconocemos, no publica el mismo en su reseña de Conferencia.



Mensaje de saludo a la Conferencia Internacional de Hamburg.-


Camaradas:

Con motivo de la Conferencia Internacional organizada por el Movimiento Popular Perú, en Hamburg, Alemania, queremos trasmitir nuestro saudo vermello/saludo rojo a los participantes desde el jubilo que nos producen las contundentes acciones de los últimos días, del EPL-PCP en el VRAE.
Los temas que plantea la Conferencia son de suma importancia para el Movimiento Comunista Internacional y para la Revolución Proletaria Mundial y por tanto no pueden ser tratados a la ligera. Es una gran responsabilidad la que tenemos como comunistas
De la misma manera que la situación de recodo que planteo la detención del Presidente Gonzalo, en septiembre del 92, saco a la luz las negras maquinaciones de la burguesía y de los renegados de la LOD, creando gran incertidumbre. Patrañas y LOD que denunciamos y combatimos. Hoy la Revolución en Nepal, sus fuerzas revolucionarias, se enfrentan a una importante encrucijada, cuando las balas almibaradas de la burguesía parece haber hecho mella en algunos camaradas de la dirección del PCN (m) y se desata una nueva lucha contra el oportunismo.
No es nuestro objetivo en este documento hacer un analisis en profundidad de las contradicciones del proceso revolucionario nepalí pero si señalar elementos del mismo.
Hoy es publica, por documentos y artículos de miembros del Comité Central del PCN (m) una lucha de lineas que enfrenta a los auténticos maoístas con los que pretenden liquidar el carácter revolucionario del Partido y convertirlo en un apéndice de la burguesía democrática. Renacen argumentos como la podrida teoria, "del desarrollo de las fuerzas productivas" llamándola "revolución económica". Tienen amigos poderosos; Los imperialistas de la India y China.
Tenemos que tomar posición decidida junto la línea revolucionaria que levantan importantes dirigentes del Partido apoyándose en las masas. Esto tenemos que hacer los comunistas. Seria un grave error darles la espalda o colgar a todos los camaradas injustas etiquetas.
Nuestra posición, establecida hace dos años, se atiene a los siguientes 4 Puntos:
El PCN (m) bajo la dirección del Presidente Prachanda ha levantado un poderoso movimiento revolucionario democrático-popular que, aunque a logrado importantes victorias, en la actualidad no ha concluido.
En el interior del Partido, como nos enseña la dialectica; uno se divide en dos, se manifiestan las posiciones de las clases que están presentes en la sociedad y por tanto pueden cometerse errores incluso lucha de lineas si los errores persisten. Esto es valido tanto en Nepal como en cualquier otro proceso revolucionario.
La posición de los comunistas, a nivel internacional y por tanto del MRI, debe ser la darle al PCN (m) todo el apoyo. Asi como estudiar, atentamente, el desarrollo del proceso revolucionario. Haciendo de las criticas un instrumento de unidad y lucha con los revolucionarios nepalíes y bajo ningún concepto emitir juicios precipitados o hacer eco al coro de reaccionarios y de provocadores.
Los senderos de la Revolución son muy variados y muchos de ellos aun sin transitar. Por lo que hay que oponerse firmemente al unílateralismo dogmático, enemigo metafísico en nuestras filas.
Creemos que es necesario que el MRI y su Comité se manifieste de forma publica frente a estos acontecimientos, al igual que lo hizo en 1993 sobre la situación planteada en la Revolución en Perú.
Conocemos que los camaradas del MPP critican duramente las posiciones del CoRim, pero consideramos que es necesario trabajar por la unidad y no por la escisión del Movimiento Revolucionario Internacionalista. Hacer de la critica y el deslinde un medio de depurar nuestras filas y una forma de alcanzar una mayor unidad.
Hoy cuando la gran crisis imperialista habré nuevos frentes de lucha y es mas necesario un centro probado de los maoístas a nivel internacional, con sus éxitos y sus fracasos, en esencia con su experiencia para bregar por la Revolución Proletaria Mundial.
Deseamos que los trabajos de esta Conferencia Internacional tengan gran éxito.
Estamos seguros que los debates serán profundos y que se adoptaran decisiones que permitan seguir avanzando por el sendero luminoso de la Revolución.

Viva la Conferencia Internacional !

Galiza, Octubre del 2008


Comité de Loita Popular "Manolo Bello"
Correo Vermello, distribuidora.

miércoles, 12 de noviembre de 2008

Debate sobre el POUM (2)


Dentro del debate sobre la Revolución y el POUM en la Guerra Civil Revolucionaria, traemos a nuestros lectores y lectoras un articulo que representa una corriente de opinión tercerista ya que sin idealizar las posiciones izquierdistas, reitera los ataques contra el camarada Stalin.



¿Qué hay que rescatar del POUM?

Pepe Gutiérrez-Alvarez. para Kaoenlared.


Se ha dicho que el POUM fue un pequeño partido con muchos libros, y lo cierto es que esta característica se ha incrementado en los últimos tiempos…Es evidente que eso forma parte del “hambre” de “memoria histórica” que afecta a una generación, la de los nietos o biznietos de la República, pero si hablamos de parte, la del POUM parece inversamente proporcional al de su tamaño, importante para ser un partido de la izquierda revolucionaria pero realmente menor en relación a los espacios ocupados por las organizadas derivadas de la AIT (CNT), la II Internacional (PSOE), y III Internacional (PCE, desde 1936).
Se podría hablar de un fenómeno específico dentro del ya producido por la guerra civil española que según los expertos solamente es sobrepasado por la revolución francesa. Los más renuentes han tratado de explicar tal paradoja por el peso añadido que le confería la “guerra fría”, y algo de eso hay, y muestra de ello es la constante tentativa de utilizar Nin y la represión del POUM contra la propia izquierda. Pero la “guerra fría” concluyó hace ya unas cuantas décadas, y sin embargo el fenómeno no ha hecho más que crecer tanto en el sentido de los aportes digamos favorables (lo que no significa que no sean también críticos), como en el de los desfavorables (lo que no significa que no sean también críticos contra el estalinismo), y esto último sucede por la sencilla razón de que, les guste o no, se ven obligados a pronunciarse.
Todo esto está claro, los datos están ahí, constantemente aparecen libros relacionados con el POUM, existen incluso editoriales que le han dedicado una parte de sus catálogos (Laertes, Sepha, Renacimiento). Existen numerosos proyectos en marcha, hay uno bastante ambicioso para conmemorar el 75 aniversario de los hechos de octubre de 1934, fecha clave de la contraofensiva proletaria contra el fascismo…También se suceden las actividades relacionadas u organizadas por la Fundación Andrés Nin con una fuerte presencia juvenil. Sin ir más lejos el fin de semana del 10-11-12 de octubre tuvieron lugar unas jornadas en Huesca, con dos conferencias, una primera sobre el frente de Huesca a cargo de Andy Durgan y de Agustín Maraver, y otra sobre Orwell en las que hablamos Mike Eude y yo mismo. También hubo pases de películas, y dos largos paseos por las trincheras con la ayuda de Manuel Benito y Andy, y de los amigos del “Círculo Republicano de Huesca”, responsable en gran medida del éxito de la empresa. Actividades como estas confirman la buena acogida en general de los actos realizados en los últimos tiempos…Todo esto nos lleva a preguntarnos el porqué de esta expectativas sobre el POUM, y sobre todo, ¿qué es lo que hay que rescatar de su legado?.
Vayan por delante estos apuntes al respecto:
El POUM contaba con una base de implantación real (por ejemplo era determinante en la CNT de Girona, Lleida, Tarragona y Castellón), y en julio del 36 se encontraba en plena expansión;
Había mostrado su capacidad movilizadora y unificadora previamente como “espina dorsal” de la Alianza Obrera, llevaba una ofensiva crítica contra las políticas del PSOE, la CNT y el PCE, y seguía defendiendo un programa de mayoría obrera socialista en defensa de la República y de las conquistas de los trabajadores que habían detenido el golpe militar;
Contaba con una acumulación de cuadros muy importante, con una importante capacidad analítica fuerte, desarrollada en cuestiones tan determinantes como el sindicalismo, el fascismo, la cuestión nacional, la burocracia soviética, etc, y que eran sin duda los más formados de una izquierda como la española que era muy potente por abajo pero muy pobre intelectualmente por arriba;
La existencia de una amplia democracia interna que permitía el libre juego de corrientes comunistas muy diversas: maurinista, trotskista, nacionalista (Arquer, Rovira), bujarinista (Portela, Gorkin), rabassaires;
De alguna manera, el POUM fue el partido comunista que podía haber existido sin la brutal distorsión que significó el estalinismo;
Contó con un considerable apoyo internacional de los diversos partidos al margen de la II y III Internacional, de los trotskistas, surrealistas y de numerosos escritores como con George Orwell que no fue el único;
Su conexión con Trotsky y el trotskismo, lo que le ha otorgado un interés polémico añadido y centrado en la firma del pacto del Frente Popular, yen la presencia de Andreu nin en el Govern de la Generalitat…
Conviene recordar todo esto, que una de las características más obvias y combativas del antifranquismo fue precisamente la recuperación de la memoria histórica, de la historia pluralista del movimiento obrero, un terreno en el que para la izquierda revolucionaria se interpretaba como capital la defensa de Nin y del POUM frente el estalinismo ya en retirada. Algunas organizaciones marxistas minoritarias desarrollaron sobre este punto una actividad intensa y continuada. Sin ánimo de hacer patriotismo, no hay más que repasar la colección del Combate y el Demá de Catalunya para certificar que para la LCR este combate por la historia fue primordial.
Ni que decir que este “revival” retoma una vieja batalla iniciada en plena guerra civil, prolongada en el exilio, y que tuvo una gran importancia en el tardo franquismo. En esta última fase, la recuperación de la memoria del POUM conoció una considerable revitalización. Desde la segunda mitad de los años sesenta hasta el “tejerazo”, se publicó todo lo publicable, se habló del POUM, de Nin y de Orwell, incluso en los Congresos del PCE (la LCR lo incluía en sus salutaciones cuando era invitada), obligando a los líderes tanto del PCE-PSUC a responder a la defensiva, iniciándose así una línea de rectificaciones importante, pero empero todavía inconclusas.
Aunque algunos prefieren llamarle “partido socialista revolucionario, el POUM fue un partido de comunistas de primera hora (Nin, Maurín, Andrade, Portela, Bonet, Rebull, Gorkin, Loredo Aparicio, Arquer, etcétera), que había suscitado las esperanzas de todas las minorías comunista que se batían contra el estalinismo –así lo proclamó a Broué la viuda de Bujarin, así nos lo explica el vietnamita Ngo Van al presentar su Memoria escueta-, que encarnaba el comunismo contra Stalin décadas antes que otros descubrieran que el estalinismo había sido un error y un horror Algo de esta luz está volviendo a alumbrar, y está siendo reconocida incluso por los que fueron sus adversarios y que no pueden encontrar ningún referente sólido entre los que fueron “cómplices”. Algo de esto se vislumbra en anécdotas como la que narra el coautor de Operación Nikolai, Llibert Ferri en su libro de conversaciones barcelonesas con Wilebaldo Solano que nos lleva hasta un encuentro con Manuel Azcarate le dejó a éste un libro de Andreu Nin, Las dictaduras de nuestro tiempo, y cuando se lo volvió a encontrar y le preguntó qué le había parecido, Azcarate le contestó: “!Hay que ver todo lo que nos hemos perdido¡”.
Se trataba pues de recuperar lo que se había perdido, y por lo tanto, el historial del POUM ha vuelto para quedarse a través de toda clase de actividades.
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Lo que queda del estalinismo se empeña en ligar esta historial con el curso errático de algunos de sus líderes después de la II Guerra Mundial…
…un curso que, solo los más ciegos quieren ignorar, implicó a una partido muy considerable de los partidos comunistas, así como de funcionarios del Este que decían “escoger la libertad”, también afectó a otras izquierdas que, a diferencia del POUM, no había sufrido en sus carnes los zarpazos del estalinismo.
Todo el mundo sabe que, inmerso en una doble derrota y tratado como “apestados” por el estalinismo, un sector del poumismo se fue alejando en la segunda postguerra mundial de sus ideas marxistas revolucionarias. Esta evolución fue bendecida desde Nueva York por “otro” Joaquín Maurín que había efectuado una drástica rectificación de su trayectoria anterior, o sea que no era en absoluto el mismo que el que cayó en manos de los facciosos. A finales de los años cuarenta, un sector similar abandonó el POUM para engrosar las filas del Movimiento Socialista de Cataluña (MSC, los “músicos”, que fue fundado por poumistas como Josep Rovira), principal embrión del PSC.
Este giro a la derecha resulta ostensible especialmente en el segundo volumen de las memorias de Víctor Alba, así como en las recopilaciones que la Fundación de Madrid ha efectuado de escritos y obras (de postguerra) de Julián Gorkin y de Ignacio Iglesias, los tres ligados –como Enrique Adroher “Gironella”- al tristemente célebre Congreso por la Libertad de la Cultura, en una variación del esquema del “renegado” con una particularidad: una fidelidad al pasado poumista en la que se podían encontrar aspectos muy diversos, sobre todo la primacía de la deducción anticomunista que en algunos casos hacían (obviamente con matices) extensible a Trotsky, como será notorio en los casos de Víctor Alba y del recientemente fallecido Ignacio Iglesias.
Pero al contrario que los antiguos estalinistas que renegaban totalmente del comunismo como Arthur Koestler, Margarete Buber-Neuman, Frank Borkenau o Enrique Castro Delgado (por no hablar de los casos ulteriores), estos poumistas mantuvieron una diferencia entre herejes y renegados que Isaac Deutscher subrayaba en el caso de Ignazio Silone en contraste con otros firmantes de los testimonios de arrepentimiento recogidos por Richard Crossman en El Dios que cayó. Compartían con Ignazio Silone una experiencia revolucionaria de masas, formaban parte de un movimiento que se había opuesto al estalinismo, y asumían la defensa del POUM en su integridad. Sin embargo, a la hora de juzgar el estalinismo cayeron en el “campismo”, y se apuntaron a un anticomunismo que casaban como podían con su pasado común, un terreno en el que en nombre de la lucha contra el enemigo común –el comunismo “totalitario”- se glorificaba a los Estados Unidos, incluyendo lo que algunos –certeramente a mi juicio- definían como el “fascismo exterior”, palpable en el Vietnam o en Chile, sin olvidar el apoyo a la España de Franco.
Este oscuro compromiso tuvo un implicación especial en América Latina donde Gorkin ejerció de patético “embajador” del sudicho Congreso, y Alba escribió sobre en este terreno páginas bastante oscuras, él mismo ofrece un buen muestrario en la segunda parte de sus Memorias de un cabreado. Si en América Latina era difícil conciliar la opción norteamericana con un referente de izquierda, en la España de Franco (que tenía a los Estados Unidos como su principal aliado, y en donde no se permitía nada a la izquierda del partido demócrata), no lo era precisamente menos. Lo milagroso es que ambas personalidades convivieron en una bien extraña combinación, no obstante, la conexión sirvió para renovar en el ambiente “campista” (prosoviético) parte de la fobia antitrotskista, y todavía alguien tan respetable como el finado Eduardo Haro Teglen recuerda de tanto en tanto al “trotskista Gorkin” y sus oscuras conexiones con la CIA; de ahí que para Víctor Alba la revista Triunfo fuera un “nido de comunistas”. En los años sesenta y mitad de los setenta, este tipo de acusaciones fueron empleadas un tanto grotescamente, y llegó a adquirir caracteres un tanto paranoicos: llegó un momento en que los “agentes de la CIA” fuimos legión.
En esta ceremonia de la confusión cabe registrar un nada desdeñable componente derechista creado al calor de la “guerra fría” que fue asumido sin dificultad por el aparato propagandístico del franquismo como ya comenzó a ser patente entre cierta intelligentzia franquista, en revistas tan equívocas como Índice o en operaciones ministeriales de Fraga Iribarne como la primera edición de El gran camuflaje, de Burnett Bolloten, hasta llegar a larga lista de mercenarios neoliberales de aquí y ahora de la “estirpe” de Jiménez Losantos, Horacio Vázquez Rial o Carlos Semprún Maura, el primero elogiando a Víctor Alba como un maestro del anticomunismo, cuando la mayor fuente anticomunista realmente existente son las atrocidades perpetradas por el estalinismo –una contrarrevolución dentro de la revolución- que casi ha conseguido arruinar todo el legado moral de las izquierdas.
Y para colmo, todos utilizando el nombre de Andreu Nin en vano en una variación más sobre el mito de que todas las revoluciones que –cuando son tales y no productos del neolenguaje- resultan fatalmente traicionadas y que acaban devorando a sus propios hijos, mitos que ya se forjaron con la revolución francesa que sigue ahí mientras que las modas denigratorias pasan. Evidentemente, la derecha ataca al comunismo por su “eslabón más débil” o mejor dicho por su parte más oscura, aunque, hablando razonablemente, podemos afirmar que Stalin ha sido –indudablemente- el mayor anticomunista de la historia, lo mismo que podemos decir que la campaña contra el POUM y el asesinato de Nin, de Kurt Landau y otros eran atentados contra el comunismo y contra los representantes más noble de la tradición emancipatoria.
Aunque desaparecido en combate, el historial del POUM sigue vivo como un referente inexcusable de la revolución española y del combate comunista contra el estalinismo, como el exponente teórico más avanzado en un movimiento obrero como el español que fue impresionante por abajo, pero muy pobre por arriba.

martes, 11 de noviembre de 2008

Nepal: Entrevista al camarada Gaurav en Red Star. Traducción al italiano por los camaradas del CARC



Traduciamo e diffondiamo una recente intervista a C. P. Gajurel, responsabile per le relazioni internazionali del Partito Comunista del Nepal (maoista), che ci aiuta a comprendere la natura della lotta tra due linee entro il Partito in vista del Congresso Nazionale del Partito che si terrà a partire da oggi.

Partito dei CARC – Settore delle Relazioni Internazionali

INTERVISTA A C.P. GAJUREL

C. P. Gajurel, 59 anni, è un membro della direzione politica e sovrintendente dell'ufficio per gli affari esteri del Partito Comunista (Maoista) del Nepal. Nell'agosto del 2003, fu arrestato mentre stava cercando di partire per Londra dall'aeroporto di Chennai con documenti di viaggio falsi e ha trascorso tre anni in prigione a Chennai. Dopo il secondo Movimento Popolare, e l'ingresso dei maoisti nella vita politica pubblica, fu scarcerato nel dicembre del 2007. Dopo il suo rilascio ha viaggiato a livello internazionale, cercando di portare l'attenzione e cercando appoggi riguardo al proprio partito.
Gajurel ha avuto un colloquio con Aditya Adhikari e Kosh Raj Koirala del Kathmandu Post il 23 ottobre riguardo il nuovo governo, la lotta ideologica nel suo partito, e le sue relazioni con gli altri partiti e nazioni confinanti.
Estratti:

D.: Come valutate l'operato svolto dal governo guidato dai maoisti fino ad ora?
C.P. Gajurel: Riteniamo che l'operato del governo non sia stato all'altezza delle speranze del Partito. Dato che è un governo di coalizione, non è riuscito a lavorare secondo le direttive del nostro Partito. Siamo entrati al governo con la consapevolezza che avremmo dovuto intraprendere cambiamenti visibili due settimane dopo esserci entrati. Eravamo convinti che anche se non avessimo potuto intraprendere i maggiori cambiamenti immediatamente, avremmo dovuto fare piccole cose, come controllare il traffico e distribuire razioni sufficienti di carburante. Ma purtroppo non siamo stati in grado neppure di fare questo.
D.: Il vostro partito ha affermato di non credere nella democrazia parlamentare, ma crede nella competizione multipartitica e non vuole imporre un sistema comunista tradizionale. Può spiegare come si presenterebbe la struttura dello stato organizzato secondo il vostro modello?
Gajurel: C'è una credenza sbagliata secondo cui multipartitismo significa “parlamento”, il sistema parlamentare significa democrazia, e nessun'altra forma di democrazia esiste nel mondo. Ma ci sono molti sistemi politici nel mondo che non sono parlamentari ma hanno competizione multipartitica.
D.: Quindi qual'è l'alternativa che proponete?
Nel nostro sistema multipartitico, ci sarà competizione tra i partiti che sono nazionalisti, che hanno combattuto per la patria ed il repubblicanesimo e che hanno lottato per fare un nuovo Nepal. Può darsi che molti partiti si uniscano assieme per formare il governo. Non è necessario che come in parlamento, ci sia un partito al governo ed uno all'opposizione. Durante il periodo di interim non avevamo un'opposizione ma il sistema era lo stesso democratico. Infatti, nella Costituzione non c'è alcuna premessa per l'esistenza di un'opposizione. Solo dopo che il Congresso Nepalese ha deciso di restare all'opposizione l'abbiamo consentita.
D.: Chi deciderà quali partiti sono nazionalisti e saranno autorizzati a competere? Quali saranno i parametri di selezione?
Gajurel: Il parametro è la storia del partito fra la gente. Il contributo che esso ha dato. L’impegno che assume rispetto alla Costituzione che tracceremo. L’impegno che assume rispetto al paese e al popolo.
I.: Sentiamo che i maoisti dicono che lo Stato dovrebbe essere responsabile di selezionare quali partiti sono autorizzati a competere. Allora quello che i maoisti indicano come democrazia multi-partitica è quella dove i maoisti possono controllare lo Stato e fare la selezione tra quali partiti hanno la possibilità di competere e quali no.
Gajurel: No, il sistema sarà dotato di tribunali che avranno il potere decisionale finale. Ci sarà una Commissione Elettorale. Questi organismi prenderanno le decisioni. Lo Stato non può impedire a determinati partiti di partecipare solo perché lo vorrebbe.
D.: Le linee di intervento del vostro partito nel governo sono molto diverse da quelle che il vostro partito era solito affermare fino a pochi anni fa. Non trova che il partito abbia deviato dal suo nucleo ideologico?
Gajurel: Non abbiamo deviato dal nostro nucleo ideologico. Non siamo arrivati dove siamo perché siamo caduti in un errore di concezione o in un illusione. Noi abbiamo la nostra strategia e la nostra tattica, e siamo arrivati qui proprio ponendole in atto. L'Assemblea Costituente (CA) è una richiesta che abbiamo avanzato cinque-sei anni fa. Abbiamo preso parte alla CA in armonia con le nostre linee di intervento. Il nostro comitato centrale ha preso la decisione di entrare nel governo. Ma la realtà è che si tratta di un nuovo esperimento. Un esperimento di questo genere non era mai stato intrapreso nel movimento comunista mondiale.
D: Di recente nei media hanno trovato spazio molti dibattiti riguardanti le differenze che corrono tra la fazione dei “duri” del vostro partito e quella dei “moderati”. Una fazione vorrebbe tornare alla guerra per continuare la rivoluzione, mentre l'altra parte vorrebbe proseguire il processo di pace in corso.
Gajurel: Le varie opinioni e le differenze assieme sorgono entro al partito, ed è importante che lo facciamo. Come comunisti, noi definiamo il nostro partito come un’unità degli opposti. Non è monolitico. Le differenti opinioni nel partito lottano una contro l'altra, ed il partito si conquista la propria linea attraverso tali lotte.
Nessuno però nel partito ha in mente che dovremmo ritornare alla lotta armata. Neanche quelli cosiddetti “duri” lo pensano. Tramite la lotta armata abbiamo già raggiunto una fase in cui possiamo perseguire i nostri scopi attraverso altri mezzi. Perché allora ritornare alla lotta armata?
D.:Abbiamo sentito usare parecchio il termine “Repubblica Democratica Federale” durante gli ultimi due anni. Ma cos'è questa “Repubblica Popolare” di cui abbiamo sentito parlare recentemente?
Gajurel: Il Congresso Nazionale del nostro Partito, che avrà inizio il 9 o il 10 Novembre, deciderà di che tipo di repubblica abbiamo bisogno. La linea della “Repubblica Democratica Federale” ha insindacabilmente avuto la sua utilità nel porre fine alla monarchia ed instaurare una repubblica. Ma ora dovremmo andare avanti, oppure consolidare questa forma di repubblica? Per andare avanti, è la “Repubblica Popolare” ciò di cui abbiamo bisogno. La forma più avanzata possibile di Repubblica Democratica Federale esiste in India. Ma forse la Repubblica Indiana è stata mai in grado di risolvere i suoi problemi? Non abbiamo bisogno di andare nemmeno più lontano di Bihar per renderci conto di come funziona. Noi dobbiamo fare meglio di così.
Ora, si dice che la “Repubblica Popolare” è uno stato comunista, ma non lo è. Non è nemmeno socialista. Essa fondamentalmente è una repubblica borghese, ma contiene molti elementi tipici del socialismo. Per esempio, ci sarà una progressiva riforma agraria. Ci sarà la decentralizzazione di molti diritti. Ci sarà il diritto all'autogoverno locale per molte caste ed etnie. Vogliamo andare avanti proprio in modo di non tornare a un tipo di repubblica feudale, capitalistico.
D: Quale sarà il sistema economico nella “Repubblica Popolare”? Ci sarà una nazionalizzazione delle banche, delle proprietà?
Gajurel: Il popolo dà una grande importanza a questa questione della nazionalizzazione delle banche. Sono appena tornato dal Venezuela dove ho avuto l'occasione di incontrare Hugo Chavez in un programma di dibattito. Ha scherzato : “Quando io ho nazionalizzato le banche, George Bush era veramente contrario. Ora è diventato mio compagno, anche lui ha nazionalizzato le banche nel suo Paese.” E non sono solo i comunisti che nazionalizzano le banche. Anche Indira Gandhi l'ha fatto. Questo forse fa di lei una comunista?”
D: E per quanto riguarda le altre istituzioni economiche? Avete intenzione di nazionalizzare anche le industrie?
Gajurel: No, in questo sistema non tutto verrà nazionalizzato. Alcuni elementi saranno ovviamente nazionalizzati Ma esisterà la proprietà privata. La borghesia nazionale sarà tutelata. L'obiettivo è di far sviluppare il capitalismo nazionale.
D.: Si ha la percezione che i maoisti si avvicinino sempre di più alla Cina cercando di distanziarsi sempre di più dall'India.
Gajurel: Siamo convinti che sia nell'interesse del paese avere relazioni equidistanti con ambedue i paesi. Storicamente, la storia delle relazioni estere del nostro Paese è sempre stata a senso unico. Per esempio, l'80% delle nostre attività commerciali è con l'India, e solo l'8% con la Cina.
Accrescere le relazioni con la Cina darebbe accesso a un immenso potenziale. Fornirò un esempio. Molti turisti attraversano l'India per venire in Nepal. Questo è bene. Ma deve essere fatto di più per incrementare il flusso turistico dal lato cinese. Dopo che è stato costruito il collegamento ferroviario per Lhasa (da Pechino), hanno incominciato a venire a Lhasa tre milioni di turisti all'anno. Molti di questi turisti sono buddisti. Il luogo più significativo per i buddisti è la nostra Lumbini. Se si arrivasse a costruire una linea ferroviaria o un'autostrada che colleghi Lumbini a Lhasa, persino se solo un terzo di turisti diretti a Lhasa venisse in Nepal, sarebbero già un milione di turisti l'anno.
D.: Alcuni leader del Congresso Nepalese hanno chiesto perché, se i Maoisti sono così determinati nell'integrare il proprio esercito, hanno poi aumentato i compensi per i combattenti dell'Esercito di Liberazione Popolare (PLA) di 2000 rupie? Questo indica che si sono impegnati a rendere il PLA più forte e pronto a ritornare in guerra…
Gajurel: Non è questa la nostra intenzione. Come faremmo a integrare il PLA se non gli dessimo neanche abbastanza da mangiare? Prima dobbiamo dargli attrezzature di base, poi sviluppare la loro professionalità e quindi integrarli. Non ha senso che gli stessi che sostengono che il PLA vada integrato siano addirittura contrari a dargli abbastanza cibo.
Ciò che afferma il Congresso Nepalese è ridicolo.
Inoltre, anche se in passato avevamo già stipulato accordi con le Nazioni Unite e gli altri partiti secondo cui l'integrazione avrebbe avuto luogo secondo il modello Riforma nel Settore della Sicurezza (SSR) , il Congresso Nepalese è determinato ad adottare il modello Disarmo, Smobilitazione e Riabilitazione (DDR). Il ministero dell'Interno ha comunicato ieri che non c'è alcun accordo che affermi che i combattenti maoisti verranno integrati nell'Esercito Nepalese. Allora, per che cosa ha negoziato in tutto questo tempo? E' molto strano che dei leaders responsabili del Congresso Nepalese parlino così.
D.: Quindi pensate che tutti i combattenti maoisti censiti, oltre 19000 di numero, debbano entrare a far parte dell'esercito nepalese in futuro?
Gajurel: Sì. Questo è quanto sosteniamo. L'intero accordo riguarda l'inquadramento delle armate. Non riguarda quello della polizia o della Lega della Gioventù Comunista.
D.: E dopo l'integrazione, volete che i vostri uomini ricevano nell'Esercito Nepalese ruoli dello stesso rango di quelli ricoperti nel PLA?
Gajurel: Effettivamente, dovremmo discuterne. Quanto sono competenti i nostri comandanti? In fin dei conti, hanno vinto loro le battaglie contro l'Esercito Nepalese. Sarebbero stati in grado di vincere, se non fossero stati professionali? Pensiamo che le capacità dei nostri ufficiali siano in molti modi superiori a quelle dell'Esercito Nepalese. Abbiamo combattuto molte battaglie con poche armi. Non pensiamo ci sia alcuna esagerazione nel dire che i nostri combattenti meritano pienamente di mantenere il proprio rango anche una volta che saranno stati integrati.

domingo, 9 de noviembre de 2008

Galiza: No camiño da Folga Xeral

No marco das movilización contra as medidas economicas dos capitalistas é preciso erger un programa concreto de medidas anti-capitalistas que den contido político as mesmas.
Publicamos o seguinte comunicado dos camaradas do Comité de Loita Popular "Manolo Bello"


Ousar loitar ousar vencer. !
Mao Tse-tung.

CONTRA O CAPITAL FOLGA XERAL !

A Clase Obreira e ao Povo Traballador Galego:
Diante a convocatoria dunha xornada de loita, o vindeiro dia 13 de novembro, con manifestacions nas principaes cidades da Galiza, pola Confederación Sindical Galega facemos publico o noso apoio a mesma, no camiño, que coidamos necesario da convocatoria dunha Folga Xeral co claro obxetivo político para que sexan os capitalistas e non o povo traballador os que pagen a crisis do Capital.
Hai que descartar os chamados a "prudencia" e a "responsabilidade" que dende diversas "orquestas" reformistas e burguesas lanzan sobre o povo e suas organizacions.
A responsabilidade desta crisis e mesmo do peligro de desaparición do mundo é exclusivamente do Capitalismo internacional, non dos traballadores, e a toma do Poder polos mesmos, representa a unica garantia de rematar con este estado de cousas.
Diante dos programas da burguesía para sua salvación, temos que erger, desde agora, o Programa dos Traballadores.
Nos propoñemos, como minimas e urxentes, as seguintes medidas a nivel do Estado español:

A inmediata nacionalización da banca privada para poñerla baixo control do Estado e das organizacions politicas e sindicaes dos traballadores.
Seguro Único de Desemprego de 1.100.00 € por tempo ilimitado. Co programas eficaces de emprego.
Nacionalización, baixo control de seus traballadores, das empresas que presenten ERE o pechen, co obxetivo de crear cooperativas de traballadores con amplo respaldo financieiro do Estado.
Municipalización de todo-los servizos actualmente privatizados.

Coidamos que para lograr estes obxetivos temos que traballar, dentro dunha grande unidade popular, na creación de Comité Populares, organos de novo poder, que asuman a dirección das loitas e que respondan dun xeito horizontal diante dos traballadores.

Temos que ser nos, o povo, os protagonistas !
Temos que ousar loitar e ousar vencer !

Galiza, Novembro do 2008


COMITÉ DE LOITA POPULAR "MANOLO BELLO"

viernes, 7 de noviembre de 2008

PERÚ: Policia asesina a dos personas en Tacna.-


Lima, 07.11.08

La Primera


El jurista César Valega sostuvo que las muertes de Ronald Gamarra y Gelmer Arpasi, por la represión contra las protestas tacneñas, tiene un responsable político: el ministro del Interior, Remigio Hernani.

“El gobierno es responsable de la conducción del país y cada uno de los ministros tiene su específica responsabilidad; así como la ministra de Transportes es responsable de las muertes que ocurren en las carreteras, en este caso el titular del Interior es responsable de la actuación de la Policía Nacional en el resguardo del orden público”, indicó a LA PRIMERA.


Por eso, continúa, lo que sucedería en un país bien organizado es que el Congreso asuma la investigación mientras que los familiares de las víctimas y las instituciones que velan por la integridad de los ciudadanos denuncien el hecho ante el Ministerio Público y se dé comienzo al aparato jurisdiccional en forma paralela. Agregó que las muertes de los ciudadanos no deben quedar impunes.“El fiscal tendrá la responsabilidad de identificar o deslindar las responsabilidades del gobernador, del coronel y el comandante de la policía que estuvieron a cargo de las acciones durante la convulsión en Tacna, mientras que el Congreso determina la responsabilidad política del actor político, en este caso, del ministro del Interior, señaló.

jueves, 6 de noviembre de 2008

Nepal: Debate sobre la Revolución. Un articulo del Partido Comunista de Irán (mlm)


La revolución en Nepal:
¿gran triunfo, o gran peligro?
El siguiente artículo es de Haghighat Nº 40 (30 de mayo de 2008). Haghighat es el órgano central del Partido Comunista de Irán (Marxista-Leninista -Maoísta)


El reciente triunfo del Partido Comunista de Nepal (Maoísta) en las elecciones para la Asamblea Constituyente y el anuncio del fin de la monarquía de 240 años y el comienzo de la “República Federal de Nepal”, en la primera sesión de la Asamblea Constituyente (28 de mayo de 2008), han hecho que se pongan de nuevo los ojos sobre los acontecimientos en este país. La euforia se ha apoderado de muchas fuerzas revolucionarias y progresistas del mundo y muchos partidos de izquierda de todo el mundo han enviado mensajes de congratulació n al PCNM por este triunfo electoral.(1)
A primera vista, esta euforia es entendible. Muchos están felices porque en el nuevo siglo el término comunismo ha sido puesto otra vez en relación con el poder. Consideran que este triunfo de los comunistas en Nepal, de nuevo ha traído a la mente el comunismo como una alternativa. Pero la pregunta es, ¿qué tanto se justifica esta euforia y cuál es su base objetiva? Y ¿puede decirse que por este camino puede ser brillante el futuro de la revolución en Nepal?
Por supuesto la caída de la monarquía en Nepal y su abolición como sede del hinduismo a través de la lucha de los obreros y campesinos de Nepal bajo el liderato de los maoístas, es un triunfo y un evento feliz. Pero el que Nepal se convierta en una “república” no resuelve las contradicciones de clase fundamentales que la guerra popular había apuntado a resolver.
Nuestro partido no se ha declarado contento por este triunfo electoral. Este enfoque ha suscitado muchos interrogantes en la mente de la gente, dado el hecho de que nuestro partido, junto con el Movimiento Revolucionario Internacionalista y todos sus partidos y organizaciones participantes, ha sido firmes defensores de la guerra popular en Nepal. Esto es así especialmente debido a que tras el gran movimiento de abril en Nepal (2006) y el desarrollo en la fuerza de la guerra popular, pasando del campo a las ciudades, el editorial de Haghighat (Nº 30—oct. 2006) predijo la eventual victoria de la revolución nepalesa y la perspectiva de un estado socialista allí. Aunque ese número de Haghighat señaló correctamente los problemas objetivos que había en el camino de esta revolución y la existencia de cierta confusión en la concepción estratégica del Partido Comunista de Nepal (Maoísta) respecto a las características de la dictadura del proletariado —teniendo en cuenta las lecciones positivas y las negativas de las dos grandes experiencias del siglo XX en China y Rusia— el editorial (y su título en particular) promovían la ilusión de que los maoístas nepaleses iban a conquistar el poder en todo el país muy pronto. El curso de los acontecimientos reveló que ésta era una predicción prematura y unilateral. En la práctica la revolución nepalesa enfrentó problemas muy severos y complejos y el proceso de la conquista del poder de estado se interrumpió.
Tiene que recalcarse que la revolución en Nepal pertenece al proletariado y los pueblos del mundo. El movimiento comunista internacional, en particular los partidos maoístas, a la vez que a aprender de esa revolución y regocijarse con sus triunfos, están obligados a abrir sus ojos y ver los peligrosos recodos políticos e ideológicos en su camino y a jugar su debido papel a este respecto. Nuestro partido ha hecho hasta ahora su parte de esta tarea y hará más. Cualquier tipo de indiferencia, de no meterse, bajo un manto izquierdista (pero con profundo carácter derechista) como el llamar a “otra revolución” o el pensar con el deseo y recalcar ingenuamente “la experiencia táctica del Partido Comunista de Nepal en hacer análisis concretos de las condiciones concretas” equivale a abandonar las tareas internacionalistas, asumiendo una actitud irresponsable hacia la defensa de los logros de la más importante revolución de comienzos del siglo XXI, y muestra una incapacidad para encarar los problemas reales que enfrentan las revoluciones en nuestro tiempo.
*****
Es obvio que el triunfo de los maoístas en la Asamblea Constituyente y su conversión en el partido dominante en el gobierno no es igual a su conquista del poder político. El ingreso de los comunistas nepaleses en el régimen no constituye el nacimiento de un nuevo estado revolucionario. Su ingreso en un estado feudal-comprador no convierte a ese estado en un estado revolucionario bajo dirección del proletariado. La diferencia entre estado y gobierno es uno de los elementos más fundamentales de la teoría del estado y la revolución en la ciencia revolucionaria del marxismo. El estado es un instrumento de dominación política, económica y social de una clase sobre la otra. El gobierno es una forma que cualquier estado puede tomar en el contexto de diferentes condiciones histórico políticas. Por ejemplo, los gobiernos de la clase dominante burguesa pueden tomar la forma de república burguesa, de monarquía, o de regímenes teocráticos fascistas (como en Irán). Los estados proletarios también pueden tomar la forma de República Democrática Popular o República Socialista Soviética o formas federales. Cambiar la forma de un régimen de una a otra de éstas no significa un cambio en el sistema de estado. Históricamente numerosas veces hemos visto cuando han cambiado regímenes (o gobiernos) sin que cambie para nada el carácter de clase del estado. En la revolución en Irán en 1979 el régimen del Shá cayó sin la destrucción del dominio capitalista y las clases terratenientes. El régimen del Shá fue derrocado sin que fuera establecido un estado de la clase obrera en alianza con los demás oprimidos y trabajadores. Sólo teniendo este tipo de estado era posible reorganizar la sociedad sobre una base económica, social y cultural completamente nueva. El sistema de estado en el que el régimen del Shá se había basado (concretamente el Ejército, el sistema de seguridad y sus órganos, cárceles, tribunales, relaciones internacionales, etc.) no solo no fue destruido, sino que solo fue reorganizado como parte del proceso de consolidar un régimen teocrático reaccionario. El nuevo régimen no sólo no constituyó un nuevo poder político, sino que de hecho, teniendo su rótulo religioso, se volvió aún más reaccionario y fue más eficiente que antes en reprimir a la mayoría de los pueblos oprimidos de Irán y a las mujeres en particular. No sólo se dejó sin tocar la base socieconómica del estado, sino que también, debido a las esperanzas del pueblo sobre “revolución”, fue salvada de sus furiosos ataques y de esta forma ganó tiempo para reconstruirse y consolidarse. Su profunda dependencia del capitalismo imperialista que había moldeado al estado iraní no solo quedó intacta sino que fue ocultada a los ojos de las masas con un manto de “independencia” . La razón de nuestro énfasis en esa experiencia es remarcar que el cambio de gobierno no debe confundirse con el cambio de la naturaleza y el carácter de los estados. Por eso es por lo que los comunistas siempre han definido el triunfo de una revolución como “la completa destrucción del estado”. En Nepal, aún no ha nacido un nuevo estado revolucionario de la destrucción del viejo estado.
En 2006 el Partido Comunista de Nepal (Maoísta) firmó con los partidos parlamentarios de ese país un pacto llamado “Acuerdo Integral de Paz”. El objetivo de este acuerdo era el establecimiento de la paz y el inicio de un proceso pacífico de establecimiento de la Asamblea Constituyente y formación de una república burguesa basada en elecciones multipartido incluyendo entre ellos al partido maoísta. Los maoístas declararon que la guerra popular había finalizado y el Ejército Popular de Liberación fue puesto en campamentos bajo supervisión de la ONU.
En ese entonces, el Comité Central de nuestro partido le escribió una carta privada al PCNM criticando seriamente y advirtiendo contra esta política a la vez que señalando las verdades surgidas de amargas y sangrientas experiencias de las luchas del proletariado y los pueblos del mundo, incluyendo la experiencia de la revolución de 1979 en Irán.(2) Oponiéndose a la táctica del Partido Comunista de Nepal (Maoísta) basada en el “Acuerdo Integral de Paz” nuestro liderato advirtió sobre el peligro de que:
“… esta táctica de su partido puede darles nueva vida a los enemigos de la revolución y ayudarlos a traer a colación una estrategia astuta para construir un estado viable y eficiente. No olvidemos que una de las principales razones por las que la guerra popular pudo expandirse muy rápidamente se debió a la inestabilidad e incoherencia de este estado”.
“…las alianzas de clase antipopulares y reaccionarias que se han dado en Nepal desde 1990 en la forma de democracia parlamentaria no pudieron consolidar el estado, debido a las contradicciones inherentes de esas alianzas y mucho más debido a la guerra popular. Ahora ellos están tratando de llevar a cabo este proceso de consolidación por medio de, por una parte deshacerse del rey, y por la otra deshacerse de la guerra popular. Y si logran eso, el resultado será un estado feudal-comprador republicano. Este proceso puede pasar por un sinnúmero de altibajos, ya que tienen que convencer al rey; deben satisfacer tendencias como la del UML (el partido revisionista que hace parte del régimen), o sacarlo a las malas, etc. Pero, lo principal para que ellos salgan airosos de todo esto es arrastrar a los maoístas a esto y conseguir su ayuda para implementarlo” .(2)
La carta también advierte sobre los objetivos que están buscando los partidos dominantes en Nepal e India a través de la firma de este Acuerdo:
“el objetivo de ellos es deshacerse tanto del rey como del poder popular revolucionario que ha sido formado en las bases de apoyo a través de los 10 años de guerra popular; y reorganizar el viejo estado como una república feudal-compradora alrededor del eje del Partido del Congreso (partido gobernante pro-India) y los maoístas —por supuesto si los maoístas se transforman de un partido que libra la guerra popular a un partido político dentro del sistema”. (2)
La carta de nuestro Comité Central le pregunta al liderato del PCNM:
“¿Es imposible para ellos (para las clases dominantes de Nepal y la India y el imperialismo yanqui) lograr esto? ¡No! Por supuesto que es posible que el rey y una parte de los feudales-compradore s que constituyen la base de la monarquía así como de los generales del ejército nepalés pudieran oponer resistencia a este plan. Pero, incluso en el ejemplo de Irán en 1979 vimos que los generales estadunidenses convencieron a los generales del ejército iraní de dejar ir al Shá y ponerse del lado de Jomeini. En Nepal también es posible que los generales nepaleses puedan dejar ir al rey y ponerse del lado del Partido del Congreso”.(2)
Luego la carta plantea otra pregunta:
“¿Es imposible para ellos permitirles a los maoístas entrar en una nueva estructura de estado que tenga la forma de república pero el contenido de dictadura de la clase burguesa compradora?”
“Somos conscientes de que el estado indio y parte de la clase feudal-compradora de Nepal representada por el Partido del Congreso consideran que hay una buena oportunidad para esto. Sabemos que las clases dominantes de India han hecho esto antes y son conscientes de la mágica fuerza de cooptar a los ex comunistas en la estructura del estado y que haciendo esto pueden darle una nueva vida al viejo estado. A lo largo de la historia de su dominación, las clases dominantes de India han podido reorganizar y renovar su estado a través de cooptar al estado existente a los ex comunistas y a una parte de los representantes de los movimiento de los oprimidos. Y haciendo eso, se las han arreglado para convertir una dictadura ineficiente e inestable a una más eficiente dictadura reaccionaria contra las masas. El asfixiante papel de varios partidos “comunistas” en India en mitigar el impulso rebelde de las masas ha sido un papel no menos destructivo que el de la religión y otros elementos ideológicos de las clases reaccionarias. Las clases reaccionarias de India son expertas en convertir a comunistas de antiguos enemigos en actuales socios. Y ahora están tratando de hacer lo mismo en Nepal”.
Luego de analizar el plan estratégico del enemigo al firmar el Acuerdo Integral de Paz con los maoístas, la carta dice:
“Este plan estratégico depende del funcionamiento de dos alas tácticas. Primero, convertir en permanente este régimen feudal comprador provisional tras las elecciones de la Asamblea Constituyente. Segundo, apartar a los maoístas de Nepal de los revolucionarios de la India y de todo el mundo”.
La carta plantea claramente que, “La utilización de tal estrategia por parte de las clases dominantes reaccionarias no es nada nuevo. Lenin la había llamado ‘Solución Constitucional’ por parte del viejo estado para resolver sus impases y crisis de legitimidad”.(2)
La participación del Partido Comunista de Nepal (Maoísta) en el gobierno interino de Nepal no cambia el carácter de clase feudal-comprador de ese estado. Con la abolición legal del régimen monárquico y la declaración de la república, no cambiará el carácter de clase de ese estado. Un cambio en la forma de gobierno no es lo mismo que hacer añicos el estado de las clases feudal y compradora y zafarse de la dominación imperialista. Este es un hecho que normalmente el liderato del Partido Maoísta debe saber y tiene que informar a la militancia del partido y a las masas revolucionarias y oprimidas de Nepal de este hecho.
Aun cuando la Asamblea Constituyente apruebe algunos “derechos” políticos, sociales y económicos para los obreros, campesinos, mujeres y nacionalidades oprimidas y los designe a ellos como amos de la sociedad, mientras el corazón del estado reaccionario —es decir el ejército reaccionario— se ha mantenido intacto, el verdadero significado de estas leyes será propagar ilusiones entre las masas y arrebatar los verdaderos derechos que éstas han ganando mediante la guerra popular. Mientras el ejército esté en las manos de las clases explotadoras y los principales medios de producción estén bajo su propiedad y control, son infundadas las promesas constitucionales sobre salvaguardar los intereses del pueblo. El papel de la Constitución en las repúblicas burguesas es precisamente garantizar y servir a la instauración de la explotación económica. Incluso en las repúblicas burguesas más democráticas los derechos del pueblo están confinados dentro de este marco. Si los derechos que se prometen al pueblo entran en contradicción con este objetivo básico, estos serán fácilmente pisoteados.
Es claro que los comunistas de Nepal lanzaron la guerra popular con la tarea que es universal a todas las revoluciones proletarias, es decir, “hacer añicos la maquina del estado” y conquistar el poder. Y ellos aplicaron esta línea durante 10 años. Pero hoy, considerando las dificultades surgidas en el camino, ellos creen que pueden buscar el objetivo de establecer un estado revolucionario a través de un camino pacífico. ¡Pero eso es imposible! Ninguna clase en la historia ha conquistado pacíficamente el poder político. Buena parte de este poder también se conquistó en el curso de los 10 años de la guerra popular librada por los obreros y campesinos bajo el liderato de los maoístas. Este poder no se expresa por medio de las curules ganadas en la Asamblea Constituyente sino básicamente a través de las transformaciones revolucionarias en la economía y la política que se lograron en el curso de los diez años de lucha armada. Pero este poder, al no conquistarse en todo el país, es inestable y está en peligro de perderse para siempre. La cuestión central es: ¿participar en el estado y tratar de cambiarlo desde dentro fortalecerá el poder político y económico de los obreros y campesinos de Nepal, o llevará a su completa aniquilación? ¿Los diez años de guerra popular serán utilizados para perfeccionar el estado reaccionario, o para destruirlo? Si el resultado final es el establecimiento de una república burguesa, entonces los sacrificios de las masas servirán al perfeccionamiento y la modernización de los medios de oprimir a las masas, y no al establecimiento de una nueva sociedad con nuevo poder político, nueva economía, nuevas relaciones sociales y nueva cultura.
Si los camaradas de Nepal continúan por el camino que han adoptado, todo ese poder político y económico que ha sido ganado por los obreros y campesinos de Nepal no solo no será consolidado sino que se perderá. Y a cambio habrá una república feudal-burguesa dependiente de India o de China, o de ambas.
*****
Para demostrar esto, será suficiente señalar la correlación de fuerzas predominante. El ejército real se ha mantenido básicamente intacto y goza del apoyo de India, de EEUU y de los grandes partidos dominantes. La guerra popular fue interrumpida antes de destruir la columna vertebral del viejo estado. Si miramos la situación económica del país, cómo este pequeño país está en las garras del estado indio y de los centros económicos internacionales, entonces se verán las verdaderas dimensiones de esta desfavorable correlación de fuerzas. ¿Es posible zafarse de estas garras simplemente con estar en el gobierno, y sin un estado proletario?
¿Para qué son necesarios el poder político y el estado de dictadura/democraci a del proletariado? Son necesarios para destruir el feudalismo, el capitalismo burocrático y la dependencia al imperialismo, y para transformar a Nepal en una base de apoyo roja revolucionaria proletaria en el mundo. Por eso es por lo que la destrucción de la máquina estatal existente no puede limitares y reducirse al derrocamiento de la monarquía. El blanco de la Revolución de Nueva Democracia es el conjunto de las clases burocrática, compradora y feudal y sus respaldos extranjeros e imperialistas, no sólo la parte monárquica de éstas. La consigna de abolición de la monarquía era y es correcta pero esto tiene que hacerse como una parte de la Revolución de Nueva Democracia y del establecimiento de un nuevo estado.
No se puede reducir el feudalismo en Nepal a la institución de la monarquía. El feudalismo lo constituyen las relaciones de propiedad de la tierra y el modo pre-capitalista de explotación. Para que sean emancipados los campesinos, estas relaciones de propiedad deben ser destruidas de manera definitiva. Simultáneamente tiene que ponerse fin a la dominación político-econó mica de Nepal por parte del estado indio en representació n del capitalismo mundial. Es imposible llevar a cabo este proceso sin basarse en las amplias masas y en su lucha consciente y organizada.
En la época imperialista no es posible erradicar el feudalismo sin la expropiación simultánea del capitalismo burocrático. Debe confiscarse este capitalismo; alterarse su carácter y convertirse en función del desarrollo de una economía autosuficiente que tiene la meta de satisfacer las necesidades de las masas.
¿Qué clase y con qué plan se apoderará de los bancos y de las riquezas del país? ¿El Banco Mundial y el FMI, manejando las cuerdas de la “ayuda financiera” y la “inversión extranjera”, continuarán controlando la economía nepalesa? Si estas instituciones financieras son las que deciden e India continúa agarrando al país por el cuello, entonces ni siquiera podrá abolirse el feudalismo, porque en la época del imperialismo, el feudalismo no tiene una vida independiente y separada del funcionamiento del capitalismo. El capitalismo burocrático (dependiente del sistema capitalista mundial) y el sistema capitalista en general (sea a través de capitales indios o chinos o a través de “ayuda” del Banco Mundial) han transformado e incorporado a su servicio el modo feudal de explotación. Lo que sea que quede del modo de explotación feudal (incluyendo sus relaciones sociales) es puesto al servicio de la rentabilidad del capitalismo burocrático. Hoy, erradicar el feudalismo en Nepal requiere la distribución revolucionaria de la tierra en el Terai (el área que constituye la principal fuente de alimentación del pueblo nepalés). La guerra popular hizo todo lo posible en las zonas de alta y media montaña. Pero para impedir la resurrección del feudalismo en nuevas formas o que la explotación capitalista tome el lugar de la explotación precapitalista, el poder debe estar en manos del estado de dictadura/democraci a proletaria con el fin de llevar a cabo un movimiento de propiedad socialista en las áreas en las que se ha dado la revolución agraria.
Ningún gobierno de coalición con participación de partes de la burguesía (o la participación de parte de los remanentes del anterior régimen) implementará tal plan, porque la propiedad privada juega un papel central en el sistema capitalista y la burguesía de un país como Nepal tiene profundos vínculos con la propiedad de la tierra. Además, las clases explotadoras, debido al temor general que les tienen a los pobres del campo, nunca apoyarán una reforma agraria revolucionaria. Es verdad que el programa de reforma agraria revolucionaria está aún dentro de los límites de la democracia burguesa. Pero su implementació n de una manera revolucionaria solo es posible por parte del proletariado. Sólo de esta manera puede la pequeña clase obrera de Nepal sentar las bases para un desarrollo independiente y rápido del país. Sólo la revolución agraria puede convertirse en la base para el rápido desarrollo, la cooperativizació n y colectivizació n voluntarias, que tienen un papel central en elevar la etapa de revolución a la etapa de revolución socialista.
Si va a haber un triunfo, no se puede hacer un cortocircuito de este programa o inventar un “período de transición” para implementarlo. No es posible hacer la “transición” a la Revolución de Nueva Democracia basándose en la república burguesa. Como lo plantea la carta de nuestro liderato al PCNM:
“Lo que ustedes lograrán con la reestructuració n del estado a través de este paso ‘provisional’ no será ni siquiera una república burguesa. Será una república feudal-compradora. Esta república debilitará al nuevo Nepal que ha estado naciendo del viejo Nepal por medio de la fuerza de la violencia revolucionaria pero que aún no ha podido destruir por completo al viejo Nepal. El gobierno provisional abrirá el camino a que el nuevo Nepal sea engullido por el viejo Nepal”. (2)
El establecimiento de una república burguesa de “transición” no es una táctica que pueda servir a impulsar la estrategia de Revolución de Nueva Democracia, sino que es una táctica que sirve a la estrategia de reformar el estado feudal-comprador. Esta táctica es muy fatal y destructiva y podría destruir todas las esperanzas y logros del pueblo nepalés. Confinar el Ejército Popular y llamar a crear un solo ejército mediante la integración de los dos constituyen los aspectos más dañinos de esta táctica. (3)
Las congratulaciones y los elogios enviados por los partidos comunistas, por organizaciones e individuos de izquierda y progresistas al PCNM por este triunfo electoral ocultan los mencionados asuntos fundamentales. Sin una comprensión profunda y omnímoda de los obstáculos objetivos en el camino de la revolución en Nepal, no se puede ayudar a los camaradas de Nepal.
Hacer la revolución en un país pobre, pequeño y económicamente atrasado como Nepal que está metido entre dos grandes potencias como China e India, y está en peligro de una invasión por India en cualquier momento, tiene muchísimas complejidades. Además, la revolución en Nepal es la única en el mundo y la correlación de fuerzas a nivel internacional no es favorable a ella. La combinación de estos factores le ha puesto numerosas restricciones a su avance y desarrollo.(4) En toda revolución, diferentes líneas sacan la cabeza cuando las revoluciones enfrentan dificultades y complejidades y en respuesta a ellas. Lo que más inquieta a las fuerzas comunistas a nivel internacional es la línea que el Partido Comunista de Nepal (Maoísta) ha adoptado respecto a cómo avanzar la revolución en ese país. La experiencia histórica ha mostrado que las revoluciones pueden ser derrotadas incluso si los revolucionarios no cometen errores. En este caso la causa de su fracaso sería la desfavorable correlación de fuerzas. Pero cuando el partido que está dirigiendo la revolución comete errores y se equivoca en diferenciar los amigos de los enemigos, entonces la revolución definitivamente fracasa. ¡Este es el peligro principal! La línea política y las políticas erróneas reforzarán aún más los factores desfavorables y harán aún más desfavorable la correlación de fuerzas. La orientación estratégica influencia de manera positiva o negativa la correlación de fuerzas, porque tarde o temprano se convierte en una fuerza material. Cuando una orientación estratégica y sus tácticas correspondientes son erróneas, no solo se pone en movimiento la espiral descendente de un proceso revolucionario sino que en el largo plazo esta regresión influencia negativamente a los comunistas —siembra las semillas de la confusión y refuerza el revisionismo en su seno.
La revolución en Nepal está en gran peligro. Es un deber internacionalista de todos los comunistas del mundo el prestarle atención a esto. La lucha por enfrentar los peligros que amenazan la revolución en Nepal desde dentro y desde afuera, sin duda elevará la comprensión de todos los comunistas en el mundo sobre las complejidades y dificultades de hacer la revolución en el mundo de hoy.
Pero aún está por escribirse el fin de la revolución en Nepal. Esta revolución ha pasado por muchas vueltas y revueltas y —sin querer predecir su futuro, mirando el marco más grande, es decir los cambios en la situación mundial que proporcionan el contexto para la revolución en Nepal—, podemos ver que se avecina una tormenta. Esta revolución puede y debe continuar.
Los partidos burgueses en Nepal han aceptado que los maoístas tomen el timón de su régimen en un momento en que se avecinan carestía, escasez y hambre debido al funcionamiento del sistema capitalista. Los reaccionarios nepaleses han organizado paramilitares fascistas para llevar a cabo el plan de asesinar revolucionarios maoístas. El estado indio ha parado la exportación de arroz a Nepal con el pretexto de prevenir el hambre en la India. A ellos, junto con los imperialistas yanquis les gustaría trasladarles la carga de los problemas sociales a los maoístas y canalizar la furia de las masas hacia el PCNM. Simultáneamente, por medio de conspiraciones, tratan de utilizar las divisiones existentes en el seno de las masas (como la división entre nacionalidades) con el fin de atizar las llamas de la discordia entre ellas y por medio de diversas formas reforzar la inseguridad y la inestabilidad en el país. Es posible que tales crisis puedan cambiar la “evolución pacífica de la revolución” en una “no pacífica”. Las duras realidades de la lucha de clases pueden ayudarle al PCNM a romper lo más pronto posible con su actual camino. Rectificar una trayectoria requiere siempre librar una lucha ideológica y política consciente y omnímoda.
En Nepal y en las filas del PCNM no es un secreto que existen diferencias y luchas de líneas entre los maoístas del mundo sobre la trayectoria que ha adoptado el PCNM. Los líderes y voceros del PCNM han señalado públicamente estas diferencias varias veces. Por ejemplo Prachanda (el presidente del PCNM) en una entrevista que diera en 2007 habló sobre la oposición del Movimiento Revolucionario Internacionalista y del Partido Comunista de la India (Maoísta) a la actual línea del PCNM. U otro líder maoísta en Nepal, en una entrevista con Red Star [Estrella Roja] dijo: “Para nosotros las críticas de Bob Avakian (Presidente del Partido Comunista Revolucionario, EU) y de Ghanapaty (Presidente del Partido Comunista de la India – Maoísta) son más gratas y productivas que las congratulaciones provenientes de George Bush y el gobierno indio”.
Vale la pena señalar que el Partido Comunista de Nepal (Maoísta) por lo general ha revelado a los simpatizantes del partido las luchas de líneas dentro del movimiento comunista internacional y entre los líderes del partido, y ha sido un buen ejemplo a este respecto. Pero informar y compartir cuestiones con las masas es una cosa y lanzar y propagar un serio debate y discusiones teóricas entre ellas alrededor de estas diferencias de línea que tienen importancia vital para el MCI, es otra cosa.
Hoy, el principal deber del movimiento comunista internacional respecto a la revolución en Nepal no es alabar victorias parciales y temporales. Incluso cuando las masas (y los dirigentes de la revolución) se entusiasman con tales “victorias” y cierran sus ojos hacia los intereses a largo plazo, tenemos que llamar la atención hacia las verdades fundamentales y las leyes que gobiernan la lucha de clases. Especialmente debido a que este “triunfo” es una miel venenosa que puede tener consecuencias desastrosas para esta revolución y naturalmente para todo el proletariado internacional. Como dice el artículo del Servicio Noticioso Un Mundo Que Ganar titulado “El 12 aniversario de la guerra popular de Nepal y su desenlace pendiente” (11 de febrero de 2008):
“En un momento dado, la revolución no tiene garantías de victoria ni en Nepal ni en ningún país. Pero se puede decir con seguridad que por difícil y grande que parezca el camino a la victoria revolucionaria final, es el único medio posible y real para transformar a Nepal. Es necesario que los comunistas se mantengan firmes en esta orientación y dirijan al pueblo para lograr esa meta”.

Haghighat 40 – PCIMLM - 30 de mayo de 2008


Notas:
(1) Es interesante anotar que la mayor parte de los partidos que enviaron congratulaciones no es que hubieran apoyado mucho los 10 años de guerra popular bajo el liderato de los maoístas en Nepal. ¡Algunos de ellos han alabado con alegría este triunfo electoral mucho, aunque nunca habían hecho siquiera una fracción de eso por anteriores triunfos de los maoístas en Nepal! ¿Están este tipo de patridos felices de que se pueda ser simultáneamente “comunistas” y unirse a los juegos políticos típicamente burgueses, de que se pueda soñar con crear una sociedad radicalmente nueva pero al mismo tiempo se ponga un límite a la larga y ardua lucha de clases? Se pueden ver peligrosas ilusiones en estos mensajes de congratulació n (especialmente en los enviados por los partidos comunistas): la ilusión de que la lucha por el cambio revolucionario de la sociedad pudiera pasar por la participación en el politiqueo del establecimiento burgués. Y peor aún, como si la meta de la lucha revolucionaria fuera el ser aceptados en los círculos de la política del establecimiento y obtener reconocimiento del sistema. Pero estos caminos han sido ensayados muchas veces antes en la historia y han demostrado su fracaso. Ese mismo camino fue tomado por el Partido Comunista de Indonesia. Como resultado el partido indonesio sufrió tan tremenda derrota que nunca pudo levantar la cabeza de nuevo. Además, el impacto de esa desastrosa derrota no se quedó dentro de los confines de Indonesia sino que fue grave para todo el movimiento comunista del mundo e incluso significó un gran golpe para la China Socialista. Un triunfo en Indonesia hubiera influenciado positivamente la correlación de fuerzas en favor de los comunistas pero su derrota volteó la situación y se convirtió en positivo para los imperialistas.
(2) Esta carta fue enviada por el Comité Central del Partido Comunista de Irán (MLM) al Comité Central del Partido Comunista de Nepal (Maoísta) en noviembre de 2006. Su texto completo se publicará en el momento adecuado.
(3) Uno de los artículos del Acuerdo Integral de Paz en 2006 era confinar al Ejército Popular de Liberación y poner sus armas bajo control de la ONU. Esto, más que todo, le dio legitimidad al ejército del enemigo. El Partido Comunista de Nepal (Maoísta) también quería disolver ambos ejércitos y formar uno solo. Pero esto no era factible y no sucedió. En enero de 2008 el comandante de las Fuerzas Militares reaccionarias se opuso abiertamente a esta sugerencia. Esto muestra que los reaccionarios nunca han tenido confusión sobre cuál es su medio más fundamental para ejercer el poder.
(4) Para más discusiones sobre esta cuestión el lector puede referirse a anteriores artículos en Haghighat:
- Diferentes artículos en Haghighat Nº 30 – Octubre de 2006
- La revolución de Nepal: ¡problemas complejos, respuestas fáciles! Haghighat Nº 31
- Las complejidades de una revolución se convierten en justificación para atacar a los maoístas. Haghighat Nº 32
- El 12 aniversario de la guerra popular de Nepal y su desenlace pendiente. Servicio Noticioso Un Mundo Que Ganar, 11 de febrero de 2008.
- Elecciones de Nepal: Expectativas de un cambio profundo por las nubes. Servicio Noticioso Un Mundo Que Ganar, 14 de abril de 2008.
Estos artículos están disponibles en el sitio de internet del Partido Comunista de Irán (Marxista-Leninista -Maoísta)

Traducido de http://www.sarbedar an.org/language/ haghNepEdited. htm.

Departamento de propaganda del Grupo Comunista Revolucionario de Colombia

miércoles, 5 de noviembre de 2008

Galiza: CIG-Servizos solidarizase con sindicalista do Slai-Cobas

Un xuíz estima que Margherita Calderazzi foi a “instigadora” desta mensaxe de protesta
CIG-Servizos solidarízase cunha sindicalista italiana condenada a pagar 100.000 euros por unha pintada

CIG-Servizos quere trasladar a súa solidariedade e apoio a Margherita Calderazzi, sindicalista e militante comunista italiana, recentemente condenada a pagar 100.000 euros por ser a “instigadora” dunha pintada contra o patrón de “ILVA spa”, importante empresa de aceiro da cidade de Tarento.

Margherita Calderazzi é unha recoñecida e coraxosa militante do sindicalismo de clase italiano. Na actualidade é integrante da central Slai-Cobas. Calderazzi vén de ser condenada a pagar unha multa 100.000 euros por ter participado na loita contra a empresa de aceiro ILVA spa, (ex Italsider), na cidade de Tarento, provincia de Puglia, no sur do país.
Esta importante factoría, do Grupo Riva, con aproximadamente 14.000 operarios e cun alto índice sinistralidade laboral, é considerada como unha das dez empresas máis contaminantes da UE.
O empresario Emilio Riva acusou Calderazzi de ser a “instigadora” dunha grande pintada que o cualificaba de asasino. O xuíz Gastone De Vincentis, sen máis probas, condenouna a pagar esta multa delirante.
Así mesmo, outros sindicalistas, noutras partes de Italia, están a ser acusados de pertencer a “asociacións subversivas” por rebelarse contra a explotación e as medidas reaccionarias do Goberno de Silvio Berlusconi, que é o executivo da grande patronal, fondamente antipopular, e que quere eliminar, entre outros aspectos, a sanidade e o ensino públicos.

Confederación Intersindical Galega - Miguel Ferro Caaveiro 10, Santiago de Compostela

martes, 4 de noviembre de 2008

ITALIA: Todos contra el gobierno reaccionario. Grandes manifestaciones recorren el pais.


MILANO: CRONICA DE UNA MANIFESTACIÓN HISTORICA

Ignacio Martin para kaosenlared.


Jueves 30 de Octubre.

Hoy todos los estudiantes italianos están llamados a la movilización contra el decreto Gelmini. Pero los estudiantes no van solos, vienen acompañados por sindicatos y partidos. Son apoyados por más del 50% de la población.

Su reivindicación: El derecho al estudio. La norma convertida en ley por el senado italiano hace que todo el sistema educativo italiano esté herido de muerte. La reducción de los gastos del presupuesto en educación amenaza la viabilidad de las universidades y escuelas. Por ello se hace más sangrante la posibilidad de poder convertir las universidades públicas en fundaciones de derecho privado. Como en la Comunidad de Madrid con la sanidad, el gobierno Berlusconi ha tomado la iniciativa contra la educación. En la calle se habla de odio hacia lo académico, Berlusconi y la derecha italiana siguen defendiendo que la educación en Italia está en manos de los comunistas y de los agitadores.
La movilización se prevé masiva; la ciudad de Milán respira una calma tensa a las 8 de la mañana. Se ve más gente en la calle y más efectivos policiales. La manifestación se iniciará en Piazza Cairoli pero no se sabe donde finalizará. No existe permiso gubernativo, la multitud será la que determine la capacidad de movimiento de la manifestación. Los grupos salen de sus respectivos centros de estudios, desde liceos y universidades. Las calles del centro de la ciudad empiezan a ser bloqueadas por jóvenes y no tan jóvenes.
A la movilización se han sumado prácticamente todos los colectivos, sindicatos y partidos de la izquierda italiana y milanesa.La piazza Cairoli es un espacio plural a las 9 y media. Se observan estudiantes que aun no pueden ser llamados adolescentes, universitarios de todo tipo, representantes de los centros sociales, sindicalistas portando banderas de la CGIL o de COBAS o de CUB...o simplemente ciudadanos con sus hijos. Las furgonetas con sus equpos de sonido recorren la manifestación alternando música con gritos y las bengalas de colores dan una imagen de agitación lúdica.
A la movilización se ha unido una representación de la universidad católica del Sacro Cuore. Está universidad fue unos de los centros del 68 en Milán, pero su carácter de privada y confesional la mantiene al margen de los conflictos estudiantiles. Es por ello que para los miembros del cortejo, unos 70, sea una jornada histórica. Con gritos que hacen notar la presencia de dicho cortejo atraen a la prensa...la católica está, es decir que hasta la universidad más elitista de Milán lucha contra las políticas neoliberales de Berlusconi.

Los sindicalistas se acercan y recuerdan a Capanna, líder del movimiento estudiantil milanes que dio a la policía 5 minutos para dispersarse, los otros estudiantes se miran sorprendidos mientras se preguntan si de verdad son estudiantes de la católica. Finalmente antes de empezar la marcha se fotografían todos con sus carnets universitarios, demostrando que no son Ciellini si no estudiantes en lucha como los de la Estatal.
La marcha comienza y durará más de 5 horas, todo el centro es recorrido por unas 200.000 personas que corean cánticos contra Gelmini y Berlusconi. Todos se preguntan por qué deben pagar ellos una crisis que sólo han provocado los banqueros, porque no les reducen a ellos los derechos y si a los de abajo, a quienes no pueden o no quieren pagarse una educación. A cada rato un nuevo contingente de la policía trata de evitar que la manifestación continúe, unos pocos golpes, la cabecera se para, se habla y comienzan a agarrarse los brazos. El apoyo de miles de personas permite que de forma desobediente se rompa uno tras otro todos los cordones policiales. La manifestación no finalizará hasta las 17 horas en el que ya un reducido número de personas corta los trenes de toda Lombardía por una hora.
La jornada no ha estado exenta de provocaciones, en la entrada de la universidad católica los estudiantes del Ateneo Universitario (miembros de Comunión y Liberación), llamados Cielini por ser seguidores del presidente de Lombardía de Forza Italia, han protagonizado una protesta contra el ataque de la izquierda a las pacíficas universidades italianas. Unos 100 estudiantes de la derecha han insultado y realizado cánticos contra aquellos que salían a defender el derecho a la educación.
La jornada ha sido un éxito, el viernes se repetirán las clases populares en el Duomo y la lucha continúa. Gelmini ha renunciado a inaugurar el año académico en el Politécnico de Milán por miedo. Roma, Bolonia, Padua...las ciudades italianas han sido bloqueadas y los estudiantes avisan que está batalla la ganan y que mientras el decreto siga en vigor las ciudades no podrán tener un ritmo normal. Cossiga, ex primer ministro del Interior con la Democracia Cristiana, avisa...si no se les para a tiempo esto puede ser peligroso, pero el peligro es relativo, pues si es peligroso para los de arriba para los de abajo es un momento de esperanza en el cambio.