miércoles, 14 de septiembre de 2016

Fragmento de "Duas linhas diferentes no problema da guerra e da paz" documento do PCCh. 19 noviembre de 1963


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“Conforme a teoria marxista do Estado, o exército é o componente principal do Poder estatal. Quem quer que deseje tomar e manter o Poder estatal, deve contar com um poderoso exército. Há quem nos ridicularize chamando-nos de partidários da ‘onipotência da guerra’. Sim, somos partidários da teoria da onipotência da guerra revolucionária. Isto é bom e não mau; isto é marxista.”1
Que há de errado nestas palavras do camarada Mao Tsetung? Só aqueles que negam todas as experiências históricas das revoluções burguesas e proletárias realizadas em diversos países do mundo durante vários séculos, negarão a tese do camarada Mao Tsetung.
O povo chinês criou com suas armas um Poder socialista. Exceto os imperialistas e seus lacaios, todo mundo compreende facilmente que isto é uma coisa boa e um fator importante para defender a paz mundial e impedir uma terceira guerra mundial.
Os marxistas-leninistas não ocultam jamais seus pontos de vista. Apoiamos com toda sinceridade a guerra revolucionária dos povos do mundo. Como disse Lênin, semelhante guerra revolucionária “é a única guerra correta, legítima, justa e realmente grande de todas as guerras que a história conhece.”2
 Acusar-nos por isto de sermos belicistas, não pode senão demonstrar que estamos realmente do lado dos povos e nações oprimidos e que somos verdadeiros marxistas-leninistas.
Os imperialistas e os revisionistas sempre classificaram de “belicistas” os bolcheviques e os dirigentes revolucionários como Lênin e Stálin. O próprio fato de que hoje sejamos igualmente injuriados pelos imperialistas e pelos revisionistas demonstra que temos mantido alta a bandeira revolucionária do marxismo-leninismo.
Kruchov e outros propagam aos quatro ventos que é possível evitar todas as guerras e tornar realidade um “mundo sem armas, sem exércitos, sem guerra” enquanto existe o sistema imperialista. Este argumento é a teoria do “super-imperialismo” de Kautsky, arruinada já faz tempo. É evidente que seu objetivo é fazer crer aos povos que se pode realizar a paz eterna sob o sistema imperialista, liquidando assim as revoluções e as guerras de libertação nacional e as guerras civis revolucionárias contra o imperialismo e seus lacaios e ajudando na prática ao imperialismo na preparação de uma nova guerra.
Notas:
(1) Mao Tsetung, Problemas da Guerra e da Estratégia.
(2)   Lênin, “Os dias revolucionários”, Obras Completas, t. VIII.

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