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“Conforme a teoria marxista do Estado, o exército é o
componente principal do Poder estatal. Quem quer que deseje tomar e
manter o Poder estatal, deve contar com um poderoso exército. Há quem
nos ridicularize chamando-nos de partidários da ‘onipotência da guerra’.
Sim, somos partidários da teoria da onipotência da guerra
revolucionária. Isto é bom e não mau; isto é marxista.”1
Que há de errado nestas palavras do camarada Mao
Tsetung? Só aqueles que negam todas as experiências históricas das
revoluções burguesas e proletárias realizadas em diversos países do
mundo durante vários séculos, negarão a tese do camarada Mao Tsetung.
O povo chinês criou com suas armas um Poder
socialista. Exceto os imperialistas e seus lacaios, todo mundo
compreende facilmente que isto é uma coisa boa e um fator importante
para defender a paz mundial e impedir uma terceira guerra mundial.
Os marxistas-leninistas não ocultam jamais seus
pontos de vista. Apoiamos com toda sinceridade a guerra revolucionária
dos povos do mundo. Como disse Lênin, semelhante guerra revolucionária
“é a única guerra correta, legítima, justa e realmente grande de todas
as guerras que a história conhece.”2
Acusar-nos por isto de sermos belicistas, não pode senão demonstrar que
estamos realmente do lado dos povos e nações oprimidos e que somos
verdadeiros marxistas-leninistas.
Os imperialistas e os revisionistas sempre
classificaram de “belicistas” os bolcheviques e os dirigentes
revolucionários como Lênin e Stálin. O próprio fato de que hoje sejamos
igualmente injuriados pelos imperialistas e pelos revisionistas
demonstra que temos mantido alta a bandeira revolucionária do
marxismo-leninismo.
Kruchov e outros propagam aos quatro ventos que é
possível evitar todas as guerras e tornar realidade um “mundo sem armas,
sem exércitos, sem guerra” enquanto existe o sistema imperialista. Este
argumento é a teoria do “super-imperialismo” de Kautsky, arruinada já
faz tempo. É evidente que seu objetivo é fazer crer aos povos que se
pode realizar a paz eterna sob o sistema imperialista, liquidando assim
as revoluções e as guerras de libertação nacional e as guerras civis
revolucionárias contra o imperialismo e seus lacaios e ajudando na
prática ao imperialismo na preparação de uma nova guerra.
Notas:
(1) Mao Tsetung, Problemas da Guerra e da Estratégia.
(2) Lênin, “Os dias revolucionários”, Obras Completas, t. VIII.
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