Boicotar a farsa eleitoral
Fazer um apelo ao boicote da farsa eleitoral é umha necessidade para o Movimento Comunista Galego (MCG). A principal raçom deste apelo ao boicote é elevar a consciência dos setores mais avançados do proletariado galego. Confundir ao proletariado com as possíveis reformas dum novo governo, dum novo regidor, dum novo Pleno Municipal, etc; é contribuir a legitimar o aparelho do estado burguês. Neste caso legitimar o Regime Espanhol.
Ocultar o caráter de classe do Regime Espanhol como se este Estado nom fosse umha aliança da burguesia espanhola com entre outras, a burguesia galega; é ir contra os interesses estratégicos do proletariado.
O proletariado de qualquer país necessita formar umha vanguarda que diferencie em palavras de Mao, “quem som os amigos e quem som os inimigos do povo”. Fazer passar qualquer instituiçom do Estado, incluídas as de âmbito local, como um instrumento para melhorar a vida do povo nom nos achega a ser conscientes da natureza do Estado. Um Estado burguês que é o principal instrumento do poder político da burguesia espanhola, da burguesia galega e do bloco social que as apoiam.
Os estados burgueses da Europa e o Regime Espanhol em particular, tenhem muita experiência em tratar com plataformas eleitorais que consideram perigosas e sabem como legalizá-las, como criar fichas policiais da sua militância e como encarcerar metodicamente os seus quadros políticos.
Todas as instituiçons do parlamentarismo, todas as instituiçons “representativas”, servem para difundir a ideologia burguesa, o sentido comum burguês. Todas estas instituçons, Parlamentos, Senado, Concelhos municipais, etc, som efetivos instrumentos para manter a “paz social”, porque essa é a sua funçom.
Para o MCG a única linha política justa é defender o boicote eleitoral. Defender a participaçom nas eleiçons ou, manter umha certa ambiguidade, é ir contra os interesses do proletariado. Porque o atual interesse estratégico do proletariado galego é elevar politicamente aos setores mais avançados da classe operária para os levar cara umha plena consciência.
Ter “a consciência ao mando” significa nom adotar umha postura centrista frente às eleiçons. O centrismo considera que umha postura firme de boicote fecharia possíveis alianças e dificultaria a possível “unidade comunista”. Evidentemente nós temos outra maneiras de entender a unidade. Ademais, como já deixou dito Lenin, a unidade dos marxistas é umha boa cousa mas, a unidade dos marxistas com os inimigos do marxismo nom é grande cousa.
Boicotar a farsa eleitoral!
Elevar a consciência do proletariado
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