25 de Julho Dia da Pátria Galega
Pola República Socialista Galega
Base de apoio da revoluçom proletária mundial
Neste 25 de Julho vivemos num mundo em que a humanidade ainda nom foi capaz de deter a colonizaçom de vários países como Palestina, Wallmapu (o País dos Mapuches), Nova Caledônia (Kanaky), Papua Nova Guinea, etc.
Vivemos num mundo em que os povos ainda tenhem que realizar guerras justas que devem ser apoiadas em todo mundo. Trata-se de guerras de libertaçom nacional e de guerras populares prolongadas como sucede na Índia, em Filipinas, no Iêmen, em Palestina, etc.
Mas tamém vivemos num mundo em que as grandes potências provocam guerras proxy em países como Ucrânia, Sudam do Norte, Líbia, etc. Todas estas som guerras injustas das que o proletariado deve fazer denúncia.
O ascenso da burguesia chinesa como a burguesia da maior economia do mundo conduz a confrontaçom com os Estados Unidos da América e os seus aliados (a OTAN e a UE) polas matérias primas, os mercados solventes, as rotas comerciais, etc. Mentres a OTAN perde presença e polo tanto poder político em África substituída pola Rússia e ao mesmo tempo, economicamente a China está a substituir a República Francesa, ao Banco Mundial e a UE no continente africano. Este retrocesso da OTAN acelera as políticas militaristas, a propaganda bélica nos jornais e demais meios de comunicaçom onde Rússia e China som tratados como inimigos é cada dia mais constante. A tendência geral dos estados é o militarismo, é preparar-se para guerra e isto inclui reforçar os exércitos e ter capacidade de mobilizar contra sua vontade as grandes massas operárias para umha nova carnificina de escala industrial. Tamém inclui a necessidade de aumentar a censura e a repressom interna contra qualquer pessoa que pode ser considerada um perigo para o estado burguês.
O panorama das contradiçons sociais a nível mundial provoca umha grande confusom entre o Movimento Comunista Galego, entre as pessoas que honestamente se consideram comunistas na Galiza. O caminho adotado pola burguesia dos Estados Unidos de América (EUA) dumha maneira ou outra levará á umha nova guerra mundial. As burguesias dos países da Europa nom topam saída sem os EUA, nom porque os seus militares ocupam a Europa (que tamém) senom mais bem, porque o domínio mundial dos EUA era compartilhado com os seus sócios.
A crise e a guerra som recursos capitalistas para destruir meios de produçom e poder iniciar um novo ciclo de acumulaçom mas a existencia de grandes potências com muitas cabeças nucleares muda as consequências dumha guerra entre grandes potências atômicas.
Há pessoas que afirmam que a Europa é umha colónia dos EUA mas realmente, nom há nada parecido entre a realidade social dos países europeus e umha colónia. Muitas destas afirmaçons da situaçom colonial da Europa devem-se ao nacionalismo dumha pequena e média burguesia que reclama políticas económicas protecionistas.
O proletariado consciente nom pode deixar-se arrastar para defender um determinado setor da burguesia de qualquer país. Os estados burgueses nom som anti-imperialistas senom que fortalecem o poder da burguesia local e polo tanto a exploraçom da classe obreira. O poder da burguesia dumha grande potência é substituído por outra grande potência mas o proletariado e os povos oprimidos seguem igual.
O proletariado consciente deve apoiar-se na sua própria compreensom científica do mundo, nom na academia burguesa, nem no possibilismo burguês, nem tampouco na lógica “do menos malo”.
Temos que entender que o Marxismo-Leninismo-Maoísmo é a necessária subjetividade, a consciência que precisamos para poder transformar o mundo conscientemente até a aboliçom das classes no comunismo.
Se a burguesia precisou o renascimento europeu e a ilustraçom para derrubar o velho regime feudal, o proletariado precisa da consciência revolucionária que exige começar por mostrar o caráter de classe do estado burguês como principal instrumento do poder político da ditadura burguesa. Sem umha adequada compreensom do Regime Espanhol como aliança entre a burguesia galega e a burguesia espanhola nom podemos avançar na formaçom dumha vanguarda consciente.
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