Editorial - Ianques põem Brasil no plano de invasão da Venezuela
- AND /Ano XVII, nº 212 - 1ª quinzena de Julho de 2018
Sob a rubrica de “segurança” cabe uma pauta macabra que envolve a intervenção militar planificada pelo Pentágono para invadir e depor o governo constitucionalmente eleito da Venezuela, após as fracassadas tentativas para derrubar Chávez e logo seu sucessor Maduro. Estes acontecimentos denotam as operações que compõem este atual plano do imperialismo ianque contra o povo venezuelano e a soberania nacional deste país.
De início, o Comando Sul do Exército do USA elaborou e veio aplicando o plano de desestabilização do governo da Venezuela, desde a época de Chávez e depois com Maduro. Seu conteúdo recupera todo o arsenal de maldades historicamente utilizado pelos gringos para derrubar regimes que guardassem qualquer desacordo com a dominação imperialista e principalmente aqueles abertamente a ele opostos.
Em seguida vem a fase de articulação dos meios e dos agentes que, sob o comando do Exército ianque, executarão o plano de intervenção militar. Para tanto, segundo documentos do seu Comando Sul, fechar um cordão de países em torno da Venezuela com Panamá, Colômbia, Guiana, Brasil e Argentina, exige tratativas diplomáticas com o gerenciamento de tais países, definidas em conversas reservadas com seus lacaios como as que aconteceram quando das passagens por Brasília do vice-secretário de Estado e do vice-presidente ianques.
O roteiro de viagem do vice-presidente incluiu a passagem por Manaus, onde provavelmente se concentrará o centro de operação e controle da ocupação no caso de uma invasão da Venezuela pela fronteira de Roraima. Ou na montagem de campos de refugiados, para os quais já foram destinados um milhão de dólares pelo governo ianque ao gerente Temer.
Segundo o jornal Folha de São Paulo, na entrevista coletiva após o almoço no Itamaraty, o vice-presidente do USA agradeceu os esforços do Brasil e cobrou mais: “Obrigado pelo apoio com a recepção de mais de 50 mil venezuelanos por enfrentar o regime Maduro e ser um parceiro do USA”, disse Pence, acrescentando: “Por isso, hoje digo ao nosso aliado Brasil: chegou a hora de vocês fazerem mais”.
Em meio à tragédia dos povos latino-americanos, o cinismo dos imperialistas ianques não deixa de ser cômico pelo fato dos gringos fecharem suas fronteiras para os latino-americanos e pagarem o Brasil para escancarar as suas fronteiras para a entrada dos refugiados venezuelanos.
Quando falam em fazer mais, além de contar com o emprego de tropas e meios de guerra das Forças Armadas na fronteira e invasão, os ianques insinuam pôr em pauta a exigência da cessão da base de Alcântara, no Maranhão, para a instalação de uma base militar do USA em território brasileiro.
Tais exigências explícitas ou veladas que enxovalham a soberania e a independência nacionais, só podem ser explicadas pela submissão de um Estado decrépito em situação caótica à política imperialista de subjugação nacional. Prova inconteste da necessidade de uma Revolução Democrática, Agrária e Anti-imperialista.
2 comentarios:
Compañeros de Dazibao Rojo:
O la fuente de este artículo no es confiable, o está mal escrito. ¿De cuándo acá los maoístas apoyan al gobierno de Maduro? De ser así es una clara desviación anti-popular y revisionistas, pues el chavismo en sus diferentes vertientes es FASCISMO, disfrazado de nacionalismo, socialismo del siglo XXI, socialdemocracia, etc.
La izquierda proletaria NO tiene nada que ver con ese régimen fascista, sirviente de imperialistas rusos y chinos.
En Venezuela están colisionando dos súper-potencias imperialistas: EEUU y el eje Rusia-China, y el proletariado NO puede tomar partido por uno u otro bando, sino por la revolución de Nueva Democracia en Venezuela.
Compañeros de Nueva Juventud:
Muchas gracias por sus comentarios.
El articulo de los camaradas de AND, hace referencia a los preparativos por parte de los imperialistas yankees y sus "aliados" para intervenir militarmente en Venezuela. Noticia difundida los ultimos días por las "nada sospechosas" agencias informativas internacionales.
Para nada se trata de revisionismo ni desviación por parte de los camaradas de AND.
Si, es cierto, que están colisionando dos súper-potencias imperialistas EEUU y el eje Rusia-China en Venezuela, pero eso no justifica la invansión yankee,
o ¿acaso Uds.la apoyan o justifican?
Los maoístas nunca apoyamos las agresiones imperialsitas a los pueblos, vengan de donde vengan y eso no significa que apoyemos a regimenes de la burguesia burocrática y su falso patriotismo.
La labor de las fuerzas autenticamente revolucionarias en Venezuela será convertir esa posible agresión en Guerra Popular de Liberación cara a la Revolución de Nueva Democrácia.
Saudos rojos:
DR-redacción
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