Este 25 Julho, como levamos fazendo historicamente, reivindicamos a autodeterminaçom nacional do povo galego. A autodeterminaçom é a maneira de superar a opressom nacional que sofre o nosso povo, mas como a realidade sempre é concreta, devemos estudar e aplicar o estudado à realidade da sociedade galega.
Galiza é umha naçom do centro imperialista, um país industrializado, onde as mudanças sociais que implica passar de umha sociedade feudal a umha sociedade capitalista do centro imperialista foi completada mediante transformaçons graduais, com a exceçom do período da revoluçom irmandinha.
Hoje, na Galiza, o poder político do Regime Espanhol conta com diversas estruturas administrativas, tanto as estatais do centro do governo do Estado como as autonómicas ou as locais. Estás têm um determinado caráter de classe, o qual nom muda quando muda o partido que está na administraçom do Regime. Esteja um partido nacionalista espanhol de direita, nacionalista espanhol de esquerda ou nacionalista galego de esquerda.
Em qualquer sociedade o caráter de classe do estado está determinado por que classe ou classes têm o poder político, estabelecido mediante umhas determinadas alianças. Na Galiza o caráter de classe do Regime Espanhol está marcado pola aliança entre a burguesia galega e a oligarquia espanhola, junto com outros aliados menores.
A autodeterminaçom nacional dentro do pensamento e da jurisprudência burguesas concretizam-se mediante um referendo de autodeterminaçom e também mediante a proclamaçom de umha república. De fato, na Catalunha deu-se todo este processo e viu-se todas as suas limitaçons históricas. Limitaçons que som as da burguesia umha vez que finalizou a etapa histórica das revoluçons burguesas. O exemplo catalám demonstra o fracasso da burguesia atual nas suas tentativas de superar a opressom nacional.
Mediante o pensamento e a prática social do proletariado galego, a autodeterminaçom há de transformar-se na construçom consciente do novo poder do proletariado, transformando-se numha República Socialista Galega independente.
Temos que proclamar claramente que nom tem sentido que certos setores adiantados da classe obreira galega continuem acreditando que precisamos plataformas interclassistas que reclamem a autodeterminaçom nacional. Tampouco tem sentido crer que a autodeterminaçom nacional seja algo separado dos interesses das diferentes classes sociais (os sujeitos históricos). Ademais de que a própria necessidade histórica que lhe “obriga” ao proletariado a construir o novo poder tamém condiciona qualquer revindicaçom específica, obrigando ao proletariado a tratar e a solucionar a opressom nacional mediante a construçom do novo poder revolucionário e da sociedade socialista. Obrigando à inclusom das contradiçons sociais concretas dentro do programa estratégico e da prática social do proletariado revolucionário.
A construçom do partido do proletariado galego, a construçom do novo poder, dará inicio ao nascimento da República Socialista Galega, algo que só pode beneficiar ao proletariado de outros povos, incluído o proletariado espanhol.
Como internacionalistas consequentes desejamos criar umha República Socialista Galega que será umha base de apoio da revoluçom proletária mundial. Polo que seremos aliados do movimento do proletariado revolucionário dos povos da Peninsula Ibérica e do mundo.
Na atualidade todas as organizaçons do MCG (Movimento Comunista Galego) temos pouca inflluência sobre as massas mas, nós, como setor do MCG, podemos dizer que formamos parte da única corrente do Movimento Comunista Internacional da que também fam parte os únicos exércitos vermelhos que existem na atualidade: a corrente Marxista-Leninista-Maoísta. Nesta corrente estám os partidos comunistas que mais tenhem avançado na fusom com as grandes massas e que mais têm avançado na construçom do novo poder, mediante a teoria e a prática consequente da guerra popular, estratégia universal para a tomada de poder do proletariado. Exemplos como o do Partido Comunista das Filipinas ou o Partido Comunista da Índia (Maoísta), que estám conseguindo consolidar o novo poder em amplas zonas do estado índio e filipino, som só dous dos exemplos da capacidade das grandes massas para criar o novo poder revolucionário quando estas grandes massas contam com um partido proletário de novo tipo.
Em este momento, como destacamento comunista da Galiza, temos que fazer um chamamento ao proletariado galego mais avançado para que se some ao trabalho de construçom consciente do partido de novo tipo do proletariado. Estamos num momento em que o direitismo está triunfando entre os movimentos populares galegos. Este é o momento para virar o rumo cara a crítica científica, tanto a crítica de um trabalho teórico que nom está a servir como guia de umha prática social revolucionária, como a crítica de um trabalho social espontâneo que nom está iluminado pola teoria revolucionária e que polo tanto nom pode estar inscrito numha estratégia revolucionária geral.
O fator consciente do Marxismo e o fator criativo do Marxismo som o antídoto tanto do pesimismo paralizador como da retórica criadora de confusom do revisionismo.
Este 25 de Julho pola República Socialista Galega!
Construamos as ferramentas revolucionárias!
Viva a República Socialista Galega, base de apoio da Revoluçom Proletária Mundial!
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