martes, 31 de diciembre de 2019

Bolivia, patrioterismo fascista. Un comentario del camarada Miguel Alonso.

jeanine añez

Bolivia, patrioterismo fascista.
Miguel Alonso.

El reciente incidente diplomático entre la junta golpista de Bolivia y Mexico y el Estado español, con la expulsión de embajadores y personal diplomatico, es el clásico ejemplo del patrioterismo fascista de las élites oligárquicas, para, como cortina de humo, ocultar la crisis del viejo Estado burocrático, servidor de los intereses del imperialismo yankee.
Piquetes de señoronas ridiculas y lacayos del régimen, se concentran para protestar contra "la ingerencia colonial" de España o de Mexico, mientras se reprime a las masas a manos de los cuerpos represivos.
La junta golpista que preside la senadora Áñez, representa los intereses mas racistas y vende-patrias de la fracción compradora y terrateniente de la oligarquía, heredera directa del nazismo de Hugo Banzer y del plan"Condor".
Las reformas del derrocado Evo Morales, apenas tocaron la base de poder de la misma, que desde Santa Cruz mantuvieron sus privilegios.
La necesidad de una revolución de Nueva Democracia, que libere a las masas populares de las montañas de la semi-feudalidad y el capitalismo burocrático que las oprimen, es mas evidente que nunca y para ello es urgente la constitución de un partido de los maoístas capaz iniciar la Guerra Popular. La gran tarea del 2020.

lunes, 30 de diciembre de 2019

TÚNEZ: Protestas contra la visita del satrapa Erdogan.


Protesta contra Erdogan en Túnez: ¡Ladrón y terrorista!

Se espera que el parlamento de Turquía apruebe un mandato de acción militar para Libia en enero.

Activistas de la sociedad civil organizaron una manifestación frente a la embajada turca en Túnez en protesta por el presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, quien visitó la ciudad hace cuatro días, el 25 de diciembre.
Los manifestantes protestaron contra la participación del estado turco en la crisis de Libia y pidieron a Túnez que mantenga su actitud imparcial.
Los activistas afirmaron que Erdogan intentó hacer de Túnez un cómplice de sí mismo en Libia.
La Oficina del Presidente de Túnez, por otro lado, declaró que el acuerdo entre Turquía y el Líbano no se discutió durante la reunión, y agregó que Túnez nunca será parte de ninguna alianza.
A pesar de la negativa, los activistas tunecinos protestaron por la «intervención turca» en Libia. Al pedir una solución negociada en Libia, la multitud señaló que el país ya ha sufrido grandes pérdidas y daños debido a las intervenciones extranjeras.
Una pancarta exhibida por los manifestantes representaba al presidente turco con una barba y sangre similar al ISIS, definiéndolo como «ladrón y terrorista».
El estado turco está comprometido en una cooperación militar concentrada con el gobierno islamista de Libia, con sede en Trípoli. Se espera que el parlamento de Turquía, controlado por Erdogan, apruebe un mandato de acción militar para Libia en enero.

Fuente: ANF

BRASIL: PE: Camponeses celebram 10 anos de Corte Popular! (AND)

No dia 14 de dezembro, as 80 famílias camponesas da Área Revolucionária José Ricardo (antiga fazenda Riachão de Dentro), em Lagoa dos Gatos (PE), celebraram mais uma vitoriosa Festa do Corte Popular. Em sua 10ª edição, a Festa foi um evento popular que reuniu centenas de pessoas vindas de várias comunidades camponesas das regiões do Agreste e da Mata Sul do estado de Pernambuco, além de famílias da Mata Norte Alagoana. Também marcaram presença movimentos e entidades populares, como a Liga dos Camponeses Pobres (LCP), Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR), Fóruns e Redes de Cidadania e Direitos Humanos do Maranhão (FeR) e a Escola Popular, ademais de lideranças camponesas de Pernambuco e Alagoas.
Desde a primeira semana de novembro, vários ativistas espalharam cartazes anunciando a Festa pela região, especialmente nos sítios, engenhos, assentamentos e acampamentos. Dois carros-de-som foram utilizados para divulgar e convidar todo o povo para celebrar os 10 anos do Corte Popular, assim como foram publicados anúncios em duas emissoras de rádios. Os camponeses também realizaram panfletagens nas feiras do município. Tal qual as lutas para combater os despejos ilegais, a campanha pela celebração do Corte Popular contou com amplo apoio do povo da cidade, dos pequenos comerciantes e de outras famílias camponesas da região.
Na mesa de abertura, diante de uma plenária com cerca de 400 pessoas, o representante da Coordenação Nordeste da LCP fez uma saudação a todos os presentes pela comemoração dos 10 anos do Corte Popular, relembrou que nesta Festa celebra-se duas vitórias contra os despejos ilegais nos últimos dois anos (2018 e 2019), o fortalecimento da organização camponesa e os avanços da luta pela regularização das posses dos camponeses pelo governo do estado. Também afirmou que a luta pela terra no Agreste Pernambucano e nas terras da antiga fazenda Riachão de Dentro não são recentes. Pois, as terras que foram tomadas, cortadas e distribuídas para o povo pela Revolução Agrária, em 2009, no ano de 1830 já haviam sido palco da Guerra dos Cabanos.
O representante da Coordenação Nordeste da LCP afirmou ainda que que “ao comemorarmos uma década de Corte Popular, reafirmamos que estamos fazendo justiça a todos os cabanos que tiveram suas terras roubadas pelos coronéis latifundiários”. Ele disse ainda que a LCP continuará à disposição para continuar lutando em conjunto com o campesinato pobre pela destruição do latifúndio em 2020, sem vacilar diante da ofensiva contrarrevolucionária e as ameaças do governo reacionário contra a luta camponesa.
Ainda na mesa de abertura, os camponeses da Área Revolucionária José Ricardo realizaram uma cobrança pública ao prefeito de Lagoa dos Gatos, Edmilson Morais/PDT, para que ele pressione o governo do estado pela titulação das posses das famílias que vivem, produzem e lutam nas terras da antiga fazenda Riachão de Dentro. O prefeito e seus vereadores se comprometeram diante de todo o povo a pleitear uma audiência com o governador para que solucione esta importante questão pendente no município. O representante da oposição eleitoral do município, o Sr. Boró, que disputará a prefeitura em 2020, também se pronunciou à disposição para apoiar a luta pela titulação.
Os representantes dos FeR, além da saudação combativa, realizaram a leitura de uma carta escrita pela direção do movimento onde saudaram a passagem dos 10 anos do Corte Popular e reafirmaram seu compromisso pelo caminho da luta camponesa. 
Uma ativista do MEPR, numa fala combativa, reafirmou o compromisso desta organização em continuar avançando junto com os povos do campo para impulsionar a Revolução em nosso país. 
Os professores da Escola Popular, por sua vez, fizeram um breve histórico das lutas na Área Revolucionária José Ricardo. Uma histórica liderança camponesa da Mata Sul Pernambucana, da luta pela tomada e pelo Corte Popular nas terras dos antigos engenhos de cana-de-açúcar do município de Catende, no mesmo estado, fez um retrospecto da luta que viveu para realizar o Corte Popular no antigo engenho Santa Luzia, onde vive e produz até hoje. Afirmou que se não fosse a luta da LCP não teriam conseguido cortar aquelas terras e finalizou reafirmando que sempre defenderá a Revolução Agrária que garanta a terra para o povo.
As festividades continuaram. Após a mesa de abertura, iniciou-se o sorteio de bingo de eletrodomésticos e de um boi. Mais pessoas começaram a chegar, porque houve grande propaganda. Após o bingo, houve apresentação com banda de forró ao vivo num palco improvisado em cima de um caminhão. Churrasco de carne de boi, porco e frango, bolos, água e refrigerante, tudo ofertado gratuitamente para as famílias camponesas da Área. Para os demais participantes da Festa, estavam montadas barracas de comidas e bebidas, no estilo quermesse, para atender a população. Comissões de alimentação, segurança, estrutura e cultura, todas funcionando unidas com muita organização e disciplina.
No dia seguinte, 15/12, ocorreu uma segunda festa, desta vez para os companheiros e companheiras que haviam trabalhado durante toda a programação da festa principal. Todos que participaram da organização se reuniram novamente na sede da área, prepararam um almoço e comemoraram a realização não apenas de uma grande Festa, mas de um grande ato político contra o latifúndio e o velho Estado burguês-latifundiário serviçal do imperialismo, principalmente ianque. Os brindes e todo clima de companheirismo demonstraram que nesta Área o povo está disposto a lutar das formas que forem necessárias. Um brinde à Revolução Agrária!

Camponeses comemoraram os 10 anos do Corte Popular. Foto: Comitê de Apoio - Recife/PE
Centenas de pessoas participaram do evento popular. Foto: Comitê de Apoio - Recife/PE
Vários movimentos e entidades populares prestigiaram o evento. Foto: Comitê de Apoio - Recife/PE
Várias das falas dos presentes na mesa exaltaram a Revolução Agrária, defendendo o direito à terra para quem nela trabalha. Foto: Comitê de Apoio - Recife/PE

domingo, 29 de diciembre de 2019

FRANCIA: No cesan las protestas y la movilización.

Sindicatos y chalecos amarillos desafían a Macron y vuelven a las calles en navidades

El Gobierno galo había pedido una tregua navideña a las protestas ciudadanas contra su reforma de las pensiones, pero la huelga de transportes se mantiene tras 22 días y miles de manifestantes han vuelto a salir a las calles este sábado.
Manifestantes protestan en París contra la reforma de las pensiones planteada por el Gobierno francés.- EFE/EPA/Christophe Petit Tesson
Manifestantes protestan en París contra la reforma de las pensiones 
planteada por el Gobierno francés.- EFE/EPA/Christophe Petit Tesson

De poco han servido los llamamientos del Gobierno francés a una tregua navideña de las movilizaciones. Miles de personas se manifestaron este sábado en París, convocadas por los sindicatos y los chalecos amarillos, para volver a exigir la retirada de la reforma de las pensiones.
La marcha, que recorrió entre consignas y pancartas varias avenidas del centro de la capital, se sumó a la huelga convocada en la compañía estatal ferroviaria SNCF y en el transporte metropolitano de París, que hoy cumplió su día 24.
El paro ya ha superado las 22 jornadas seguidas que se registraron en 1995 contra otra serie de reformas sociales del entonces primer ministro Alain Juppé.
Como consecuencia de la huelga, solo seis de cada diez líneas de alta velocidad circulan este fin de semana, aunque el porcentaje bajará hasta el 35% el próximo 1 de enero.
La manifestación del sábado contó con la particularidad de unir a dos grupos, que no siempre han gozado de las mejores relaciones, los sindicatos más radicales, encabezados por la CGT, y el movimiento ciudadano de los chalecos amarillos, que nació hace poco más de un año con el rechazo a las organizaciones tradicionales por bandera.
Los "chalecos amarillos", no más de tres centenares, se congregaron antes de la manifestación en la Plaza de la Bolsa y desfilaron por París hasta la Estación del Norte, donde comenzaba la marcha convocada por los sindicatos.
Para el líder de la CGT, Philippe Martinez, "si el Gobierno contaba con una tregua por navidades, debe de estar muy decepcionado, porque la movilización sigue aquí".
El propio presidente, Emmanuel Macron, que hasta ahora apenas ha intervenido públicamente sobre las protestas, pidió hace unos días que la contestación cesase durante las fiestas navideñas para permitir a los franceses desplazarse estos días.

El Gobierno busca la división sindical

Desde el Gobierno se trata de profundizar en la división entre las centrales reformistas, más dispuestas a encontrar un acuerdo, y las que parten de posiciones maximalistas y rechazan cualquier compromiso.
"La CGT practica una forma de sindicalismo que rechaza cualquier reforma. Pero hay otras formas de sindicalismo, con la CFDT o la UNSA, que es más constructivo que el de la oposición sistemática", dijo a los medios el secretario de Estado de Transporte, Jean Baptiste Djebbari.
"No espero nada de ese discurso, porque este presidente sólo entiende la fuerza", dice una manifestante
El Ejecutivo cuenta con que la larga duración de la huelga y la desunión sindical puedan erosionar el movimiento antes de afrontar una nueva ronda de negociaciones, el próximo 7 de enero.
Pese a todo, los manifestantes se mostraban hoy en París igual de determinados que el 5 de diciembre, cuando comenzó la movilización. A juicio de una maestra de escuela identificada solo como Christelle —por miedo a posibles represalias—, "no ha habido concesiones hasta ahora por el Gobierno".
El próximo 31 de diciembre, Macron ofrecerá su tradicional discurso de fin de año a los franceses, en el que se espera que aborde la crisis social desatada por el proyecto de reforma de pensiones, una de las más graves de su mandato.
"No espero nada de ese discurso, porque este presidente sólo entiende la fuerza", señala Christelle.
Tampoco tiene grandes esperanza puestas en esa alocución el funcionario Antoine Torraca, que pese a todo seguirá "atentamente" las palabras de Macron para conocer "cómo intenta manipular, ya que siempre es interesante escuchar el lenguaje de los estafadores".
Para Torraca, la estrategia de las autoridades está clara: "Dejar pudrirse la situación para que le gente se harte y se desmovilice. El Gobierno no puede ceder, porque si lo hace no podrá seguir aprobando sus reformas liberales, y todavía guarda muchas más...".
La manifestación terminó con algunos altercados esporádicos protagonizados por grupos de chalecos amarillos y policías antidisturbios.

sábado, 28 de diciembre de 2019

INDIA: El Ejército Guerrillero Popular de Liberación castiga a esbirros mineros en Jharkhand.





correovermello-noticias
New Delhi, 28.12.19.
Según informa la prensa india, un supervisor de una empresa minera fue aniquilado por un comando del maoísta EGPL, en el distrito de Chatra de Jharkhand el 27 de diciembre. En el mismo ataque resulto herido otro empleado de la empresa minera. 
Según las fuentes policiales, los rebeldes llegaron en tres motos al ferrocarril de Shivpur-Tori en Tandwa, a unos 90 km de la capital del estado Ranchi, alrededor de las 5.35 p.m. y abrieron fuego y luego huyeron. Dejaron un panfleto en el que acusaban a la empresa minera de promover la represión contra los maoístas y el pueblo.
Así mismo  informa
The Telegraph que se produjo un intercambio de disparos entre la policía y los cuadros maoístas del IPC en una zona boscosa en el bloque Keredari en el distrito de Hazaribagh el 25 de diciembre,.

Declaración de la Revista El Maoísta con Ocasión del 126° Aniversario del Nacimiento del Presidente Mao: ENARBOLAR LA ROJA INDESTRUCTIBLE BANDERA DEL MAOÍSMO


¡Proletarios de todos los países, uníos!

ENARBOLAR LA ROJA INDESTRUCTIBLE BANDERA DEL MAOÍSMO

Con Ocasión del 126º Aniversario del Nacimiento del Presidente Mao Zedong el 26 de Diciembre.
Lo que parecía estar muy lejos hace unas décadas, está claro hoy: el marxismo-leninismo-maoísmo avanza con fuerza para ser reconocido e imponerse entre los comunistas en el mundo. Este camino fue abierto por el presidente Gonzalo, quien  dirige esta lucha, porque fue él quien definió el maoísmo como la nueva, tercera y más alta etapa del marxismo, excelentemente sistematizada y resumida en el I Congreso del Partido del Partido Comunista del Perú (PCP), hace treinta anos.

La confirmación diaria del reconocimiento de la validez universal del marxismo-leninismo-maoísmo y la guerra popular se puede encontrar en las guerras populares en Perú, India, Turquía y Filipinas como eje estratégico de la revolución proletaria mundial, también. como lo encarnan los comunistas, que luchan por la reconstitución o constitución de sus partidos comunistas en cada país del mundo.
Que el maoísmo avanza poderosamente para imponerse y alcanzar su reconocimiento, se refleja en particular en el hecho de que la izquierda dentro del Movimiento Comunista Internacional está trabajando por la reunificación de los comunistas a escala mundial, en la forja de una nueva organización internacional del proletariado. Hoy la línea de batalla principal ya no es solo si se reconoce y prevalece el maoísmo, sino que se trata principalmente de como se lo comprende. Por eso vemos surgir un nuevo viento revisionista. Ya no están solo aquellos que luchan abiertamente contra el maoísmo y lo rechazan, porque ya están dejados de lado por la historia y la lucha de clases, incluso si se rehúsan a creerlo, sino aquellos que combaten el maoísmo y al presidente Gonzalo revistiéndose domo tales. Vemos a quienes recurren al término maoísmo, pero combaten con euforia al presidente Gonzalo y, al mismo tiempo, no pueden presentar otra formulación sistematizada del maoísmo, porque lo que éstos llaman maoísmo es solo una aglomeración de frases eclécticas. Al mismo tiempo, hay quienes usan las definiciones del presidente Gonzalo en palabras, pero solo para negociar a favor de sus propias posiciones, que aprovechan el prestigio y el papel heroico del Partido Comunista del Perú para ellos y quieren extender su comprensión ecléctica de la ideología proletaria al trabajo del presidente Gonzalo. Todos estos fracasarán, porque las fuerzas que trabajan por la reunificación de los comunistas dentro de una Conferencia Maoísta Internacional Unificada, avanzan en la lucha y la unidad, decisivamente y a paso firme.

El imponer el maoísmo, que se profundiza en la lucha por su comprensión, las fuerzas rojas del Movimiento Comunista Internacional tienen en sus manos el arma crucial, que les fue puesta en sus manos por el Presidente Gonzalo y el I Congreso del Partido Comunista del Perú: El documento "Sobre el marxismo-leninismo-maoísmo". Nunca podemos prescindir de este documento, porque eso significaría ponerse fuera de la etapa actual de la presente época, lo que significaría no ser capaz de asumir las grandes nuevas tareas y nuevos objetivos, que los comunistas se enfrentan a escala mundial. Por lo tanto, tomemos este documento como punto de partida firme, profundicemos y agudicemos cada vez más nuestra comprensión del maoísmo en función de esta contribución de validez universal para transformar el mundo con guerra popular. De esa manera podremos dar saltos en la lucha por la reconstitución o constitución de los partidos comunistas, en la lucha por la Conferencia Internacional Maoísta Unificada, en la lucha por la Revolución Proletaria Mundial. Enarbolando este documento, apliquémoslo y consideremos con esa comprensiçon el papel histórico del gran Presidente y maestro, Mao Zedong.

Nacido el 26 de diciembre de 1893, Mao Zedong ya experimentó desde la primera infancia las preocupaciones y las necesidades de las masas, participó en sus luchas y se preocupó activamente por ellas. Eso hizo posible que después el presidente Mao Zedong experimentara en la lucha la transición a la etapa superior y última del capitalismo, el sistema mundial del imperialismo y, por lo tanto, pudo desarrollar una comprensión profunda de ello. En medio de la Gran Revolución Cultural Proletaria, se declaró que el Partido Comunista de China pudo convertirse en la vanguardia de la revolución china, porque se ha forjado en caminos sinuosos, entre grandes luchas. Por lo tanto, se volvió correcto y rojo. Nada más se aplica a su gran timonel, el presidente Mao Zedong. Su camino también está siendo moldeado sin pausa en la lucha, un hecho por el cual fue acusado una y otra vez por los revisionistas y socialimperialistas, volviéndose locos por la furia y el odio contra él. No entendieron que lo acusaron de algo, por cuya razón fue amado por el proletariado y los pueblos del mundo: que fue formado y forjado como revolucionario proletario, como comunista dentro de sus propios combates de las masas, dentro de sus luchas. Sus problemas no les eran desconocidos, sus luchas no eran incomprensibles para el presidente Mao. Fue cristalizado por las grandes luchas del pueblo chino, por la Gran Revolución Socialista de Octubre, por las legiones del proletariado mundial en lucha, por la Internacional Comunista y la lucha contra el revisionismo y el socialimperialismo. Con el hecho de que el nombre del presidente Mao está relacionado con los acontecimientos históricos de la Gran Revolución Socialista de Octubre de 1917, la victoria de la revolución de nueva democracia y la guerra popular en China en 1949 y el inicio de la Gran Revolución Cultural Proletaria en 1966, donde dos de esos hitos de la historia humana fueron dirigidos por él personalmente como su Jefatura, vemos claramente que es el presidente Mao, quien no solo experimentó el nacimiento y el desarrollo del imperialismo dentro de la lucha, sino también la época de su declive, su derrota final, que se caracteriza por nuevas oleadas de la revolución proletaria mundial, así    como por el surgimiento del revisionismo moderno, por el socialimperialismo de un nuevo tipo y por el surgimiento y el declive del imperialismo estadounidense, el principal enemigo de los pueblos en el mundo.

Fue el presidente Mao, quien desarrolló la ideología del proletariado en sus tres partes integrantes y con ello llevó a dar salto a una nueva etapa a la concepción del mundo de la clase elevándola a una tercera, nueva y superior etapa. En la filosofía, el presidente Mao en general desarrolló aún más la ley fundamental de la dialéctica, la ley de la contradicción. Hizo este trabajo con tal profundidad que determinó fundamentalmente todos sus otros desarrollos posteriores, lo que fue demostrado por el desarrollo ulterior. Pero en particular fue su gran mérito, que llevó la filosofía marxista a las masas. Al respecto, el gran presidente Mao Zedong nos enseña dos aspectos fundamentales: en primer lugar, que el paso del conocimiento a la práctica es el salto más importante en el desarrollo dialéctico; en segundo lugar, las masas son la fuerza motriz en el desarrollo de la historia mundial. Por lo tanto, hizo que la filosofía se convirtiera en un arma afilada en manos de las masas, de una manera que nadie lo había hecho antes. El Presidente Mao personalmente nos da la directriz de conectar nuestro conocimiento con las masas, de lo contrario fracasaremos. Con respecto a la cuestión de la economía política, aún si solo tuviéramos en cuenta su contribución del capitalismo burocrático en este campo ya mostraría claramente porque el maoísmo es el marxismo-leninismo de hoy. Las raíces del capitalismo burocrático se remontan al comienzo temprano del imperialismo, pero hoy vemos claramente que el capitalismo burocrático ya no es un efecto secundario del colonialismo y el semicolonialismo, sino que alcanzó un gran peso. ¿Cómo se puede entender el mundo de hoy, cómo se puede hacer la nueva revolución democrática sin una comprensión clara del capitalismo burocrático, cómo nos la dio el presidente Mao? Eso sería simplemente imposible. La crítica del gran presidente Mao a la construcción socialista en la Unión Soviética y las enseñanzas concluyentes y los desarrollos posteriores son hoy de importancia principal, por lo tanto, mundial. No solo es importante para los comunistas en los países oprimidos por el imperialismo, incluso si es más obvio allí, sino también en los países imperialistas. Porque cada partido comunista en el mundo tiene que reconstruir el país después de la conquista del poder político a través de la guerra popular prolongada, porque mucho será destruido por la intervención, el sabotaje y el bloqueo imperialista. Los comunistas captan la construcción de lo nuevo como el principal eslabón de la cadena, también dentro de la guerra revolucionaria. Por lo tanto, necesita una comprensión correcta de los desarrollos del presidente Mao en la economía política, en primer lugar para construir lo nuevo ya durante la revolución con la guerra popular actuante; en segundo lugar para poder crear las condiciones para el socialismo en todo el país después de la conquista del poder político y construir socialismo. Si no entendemos estas contribuciones, o solo de manera deficiente, nos estamos perdiendo una parte importante en la comprensión de la construcción del nuevo Poder, por lo que nos condenaríamos al fracaso.

El socialismo científico fue enriquecido esencialmente por el presidente Mao en tantos aspectos, que es imposible destacar toda esta contribución en este pronunciamiento. En primer lugar, queremos concentrarnos en la cuestión de la guerra popular, como está establecido en el documento "Sobre el marxismo-leninismo-maoísmo", formulado por el presidente Gonzalo. El gran timonel, el presidente Mao Zedong, estableció la guerra popular como ley general de la revolución y la desarrolló como la teoría militar del proletariado. Para la aplicación en China, insistió y desarrolló como el camino de cercar las ciudades desde el campo. Los comunistas rechazan firmemente como una mentira y una distorsión de los hechos, cuando los oportunistas y revisionistas de hoy distorsionan estos hechos históricos y quieren presentar el camino de cercar las ciudades desde el campo como parte universal de la guerra popular, esto es, también para los países imperialistas. Es muy claro, como también se capta en el I Congreso del Partido: "Sin embargo, finalmente también hay que verlo, que la Revolución de Octubre no fue solo una insurrección, sino una guerra revolucionaria, que duró varios años(¡Viva el marxismo-leninismo-maoísmo! En: Base de la Unidad del Partido Comunista del Perú) Estos oportunistas y revisionistas siguen con confusiones de este tipo con el propósito de atacar la validez universal de la guerra popular prolongada, como una guerra basada en las masas dirigida por el proletariado a través de su Partido Comunista. Sin embargo, también con ese ataque al maoísmo y las contribuciones de validez universal del presidente Gonzalo fracasaron, como sucedió con todos sus ataques anteriores. Mientras que la ley universal de la violencia revolucionaria debe ser defendida, mantenida en alto y aplicada, lo que debe señalarse consistentemente, si hablamos de la ideología todopoderosa del marxismo-leninismo-maoísmo, todopoderosa porque es verdadera, esta ley se expresa a través de la guerra popular, que llevará en todos los países del mundo, independientemente del tipo de sociedad, a tomar el Poder a través del proletariado, ya sea que la revolución tome un carácter de nueva democracia o directamente socialista. El principal tipo de revolución hoy es la revolución democrática, porque al exponer la cuestión de la nueva democracia por el gran presidente Mao, no solo definió un tercer tipo de Estado, sino también una comprensión de cómo las naciones oprimidas como parte del proletariado. La revolución mundial se libera y marcha firmemente hacia el socialismo. El Presidente Mao solucionó el problema del paso ininterrumpido e inmediato de la revolución democrática a la revolución socialista. La cuestión del Poder político, conquistada a través de la guerra popular, es fundamental en el maoísmo. Para desarrollarnos de acuerdo con este entendimiento y aplicarlo, se necesita un ejército, porque el presidente Mao enseña que, sin un ejército, el pueblo no tendrá nada. Pero el ejército está dirigido por el Partido Comunista. Sin el partido el Poder no puede ser conquistado para el proletariado. El Partido Comunista, que es un partido marxista-leninista-maoísta, el cual se desarrolla, avanza y concreta en medio de la lucha de dos líneas contra las líneas no proletarias, teniedo al revisionismo como peligro principal, con lo cual sirve al establecimiento y dirección de la dictadura del proletariado, estableciendo que el partido manda al fusil. Nosotros tenemos que insistir y debe ser bien claro. Que nosotros avanzamos en unidad-lucha-unidad. Eso determina que la ideología y la cuestión de la línea política debe ser el comando. Si este no fuere el caso, eso llevaría a desviaciones y errores de “izquierda” y derecha. Junto al partido y el ejército, la tercera varita mágica universal es el frente. Dentro del frente, el proletariado está en alianza con otras clases y partes del pueblo, su manejo tiene que permitir que el proletariado ejerza la hegemonía. De acuerdo al maoísmo, el proletariado debe dirigir el frente de acuerdo con su carácter concreto y sus tareas específicas y rechaza todas las posiciones, que predican como el revisionista Tito para desarrollar "todo a través del frente". Nos adherimos,a que también en la alianza donde el proletariado establece su hegemonía, el proletariado debe preservar su independencia. El Partido Comunista, el Ejército y el Frente son los tres instrumentos o varitas mágicas de la revolución. Hay una interrelación clara entre ellos, y el presidentes Mao Zedong desarrolló la teoría del partido de nuevo tipo, desarrolló la teoría sobre la milicia y formuló la enseñanza universalmente válida de la guerra popular y estableció muy claramente cómo debemos manejar el frente. Sería un error mezclar estas tres varitas mágicas u olvidar que tenemos que construirlas concéntricamente, tomando al partido militarizado como eje y dirección de toda la construcción. Solo así podremos conquistar a las masas, organizarlas e incorporarlas a la guerra popular!

El presidente Mao Zedong reafirmó la ley de que la principal contradicción dentro de la sociedad socialista es entre la burguesía y el proletariado y expuso este hecho con una comprensión sistemática y profunda, como nadie lo hizo antes. El presidente Mao Zedong eseña a los comunistas que esta contradicción es reflejo de la ley fundamental de la dialéctica dentro del socialismo, hasta que lleguemos al siempre dorado comunismo, y con eso la cuestión de "¿Quién vencerá a quién?" No se decidirá sino hasta el comunismo. Con eso queda claro, qué salto fue logrado por el presidente Mao Zedong, cuando planeó, inició y dirigió en respuesta la Gran Revolución Cultural Proletaria, con la que creó un tercer tipo universal de revolución, que sirve para consolidar la dictadura de el proletariado, por lo que necesitará necesariamente varias de esas revoluciones culturales proletarias hasta el comunismo, como culminación indispensable de la lucha de clases para avanzar hacia nuestra meta: el comunismo. Con eso se formuló la teoría universal de la continuación de la revolución en el curso de la dictadura del proletariado. El presidente Gonzalo al respecto nos da una comprensión profunda y sistemática, lo que lleva a un rechazo total de las concepciones y "teorías" sobre la Gran Revolución Cultural Proletaria, como fueron representados por los enemigos del marxismo-leninismo-maoísmo, como las fuerzas revolucionaristas y pequeñoburguesas de los 70, o por los avakianistas.Tengase en cuenta el salto, que los desarrollos y las contribuciones del camarada Mao Zedong al marxismo-leninismo son significativos, lo que llevó a la ideología proletaria a una nueva etapa, al marxismo-leninismo-maoísmo. Esto lo convierte en el quinto clásico después de Marx, Engels, Lenin y Stalin. El gran maestro y presidente fue forjado no solo como un producto cristalizado de la Revolución Mundial Proletaria y totalmente a su servicio, sino también como su Jefe y primer timonel más importante. Toda su vida estuvo dedicada a la Revolución Mundial Proletaria, lo que debemos entender como unidad en un desarrollo desigual. Como todas las victorias del pueblo chino se obtuvieron bajo la Jefatura del Presidente Mao, el Presidente evaluó "la praxis revolucionaria del Movimiento Comunista Internacional, estableció una serie completa de tesis científicas, enriqueció el tesoro de la teoría marxista y señaló el camino de la lucha para los pueblos chinos y los pueblos revolucionarios de todo el mundo. Con gran audacia y la previsión de un revolucionario proletario, inició dentro del Movimiento Comunista Internacional la gran lucha de crítica al revisionismo moderno con la camarilla soviético revisionista de renegados como su centro, avanzó el desarrollo contundente de la revolución mundial proletaria y la lucha de todos pueblos contra el imperialismo y el hegemonismo impulsando el avance de la historia de la humanidad ". (" Gloria eterna al presidente Mao Tsetung, el gran dirigente y maestro ", Beijing, septiembre de 1976)

¡El mayor marxista-leninista-maoísta sobre la faz de la Tierra es hoy el presidente Gonzalo! Condujo al Partido Comunista del Perú a su reconstitución, planeó, inició y dirige la guerra popular y dirigió el Iº Congreso del Partido en medio de la guerra popular, que le dio al Partido su base de unidad partidaria (BUP). De este modo, el presidente Gonzalo dotó a los comunistas el arma en sus manos para comprender su ideología, para poder mantener en alto, defender y aplicar el maoísmo para transformar el mundo con guerra popular. Con eso presidente, Gonzalo enseñó a los comunistas del mundo, a reconocerse y comprender quiénes son: ¡marxistas-leninistas-maoístas, principalmente maoístas! Llenos de esperanza, los ojos de los comunistas del mundo están ahora y hoy en día en aquellos camaradas que aplican, concretan y desarrollan estas enseñanzas en sus países, que asumen con decisión este camino rojo y promueven la jefatura.

Llenos de confianza, los comunistas del mundo miran a esos partidos, que logran saltos en su reconstitución y nunca nos cansamos de destacar, que estas contribuciones enriquecen el maoísmo, lo dejan brillar aún más y contribuyen a su enriquesimiento, siendo la tendencia histórica irresistible.


¡Viva el 70 aniversario de la victoria de la Revolución China!
¡Viva el gran maestro gran jefe Presidente Mao Zedong!
¡Viva el marxismo-leninismo-maoísmo, principalmente el maoísmo!

Redacción de "El Maoista", Diciembre 2019

INDIA: Esbirros policiales realizan registros en el domicilio del camarada Gogoi.

NIA raids Akhil Gogoi's house in Guwahati

correovermello-noticias
New Delhi, 26.12.19.
El diario The Pionner informa, que agentes de la Agencia Nacional de Investigación (NIA) realizaron varios registros en el domicilio del dirigente del Krishak Mukti Sangram Samiti (KMSS) y conocido activista sindica,l Akhil Gogoi, que fue detenido el pasado viernes en Assam, en el marco de la represión contra las protestas contra la nueva Ley de Ciudadania.
El camarada Gogoi es acusado por la NIA de vinculos con el clandestino Partido Comunista de la India (maoísta).

jueves, 26 de diciembre de 2019

Celebrando con gran jubilo el 126 Aniversario del nacimiento del Gran Lider el Presidente Mao Tse-tung




Luces de navidad. Un artículo del blog El territorio del Lince.


Luces de navidad

La Francia resistente sigue sorprendiendo. Lo dije y lo repito: siento envidia, de sus sindicatos y de su gente. La huelga contra la modificación de las pensiones y de la edad de jubilación entra ya en su tercera semana, 21 días ininterrumpidos de lucha (a los que hay que sumar las 57 semanas que llevan los "chalecos amarillos").

Y en esta huelga se están produciendo hechos de resistencia y lucha notables: los trabajadores están tomando el control de sus acciones, de gran impacto socio-político, y en ocasiones al margen de las direcciones sindicales.

Por ejemplo...

- Hay 8 refinerías de petróleo en Francia. Tras sendas asambleas de los trabajadores, 2 de ellas han sido paralizadas por completo. Son las de Lavéra y Grandpuits, que abastecen a la región de París. En otras cinco se mantiene el debate sobre si es conveniente o no endurecer las acciones hasta la paralización total. Hasta ahora el suministro y producción de combustible han sido garantizados, pero los trabajadores de las dos refinerías que han decidido paralizar su producción al completo argumentan que tras tres semanas sin que el gobierno ceda o negocie es el paso que hay que dar y ya no valen otras argumentaciones. La decisión se tomó el día 20, cuando los sindicatos decidieron "una tregua tácita" hasta el 9 de enero, después de las navidades, para volver a las movilizaciones masivas. Y la base ha dicho que no, que se acabó el transigir. En total, son 27 millones de toneladas de petróleo crudo las que estas dos refinerías dejan de procesar desde hoy, día 26. Desde hoy, los aeropuertos de París van a tener que echar mano de las reservas estratégicas y las gasolineras prácticamente lo mismo. Pero las reservas estratégicas de un país cubren un máximo de tres meses, por lo que este es el tiempo que hay que empezar a contar. Si los trabajadores resisten al gobierno francés sólo le queda la toma policial de las refinerías o la militarización de las mismas. Se entra, por lo tanto, en otra dimensión del conflicto.

- Los trabajadores del sector eléctrico han decidido hacer algo similar. Han comenzado a cortar la luz a comisarías de policía, a conectar la luz a las familias a quienes se les había cortado por impago y a dejar sin electricidad a grandes empresas. El gobierno lo ha considerado como un sabotaje, argumentando que por cada comisaría que se queda sin luz se ven afectados 50.000 hogares y que el corte de energía a las grandes empresas repercute en los trabajos y en las contrataciones. Desde los sindicatos, o más bien desde los trabajadores, se contesta diciendo que si bien es cierto que hay hogares afectados por estas acciones sindicales, es durante un tiempo mínimo (unas dos horas) hasta que el corte se circunscribe a la comisaría o empresa afectada.

¿Y qué empresas? Pues, por ejemplo, Amazon, ahora que está tan de moda con los paquetitos que se piden por navidad. Amazon tienes tres grandes centros, en París, Lyon y Nantes. Los tres se han quedado sin electricidad.

Al mismo tiempo, se ha reducido la alimentación eléctrica de las zonas más ricas de las ciudades, y especialmente de los centros comerciales, para reconectar a los hogares en situación de "pobreza energética". Sólo en la zona de Lyon se calcula en 80.000 de esos hogares y que ahora tienen electricidad sin reservas. Como consecuencia de ello, el secretario general del sindicato de energía de la CGT fue arrestado y procesado el pasado 20 de diciembre. Aquí tenéis el comunicado de algunas de esas acciones.



¡Que cunda el ejemplo!

El Lince

miércoles, 25 de diciembre de 2019

Mao Tse-tung; Unamonos y tracemos una clara linea de demarcación entre nosotros y el enemigo. (1952)

Mao Tsetung

UNAMONOS Y TRACEMOS
UNA CLARA LINEA DE DEMARCACION
ENTRE NOSOTROS Y EL ENEMIGO

Del Obras Escogidas de Mao Tsetung
EDICIONES EN LENGUAS EXTRANJERAS
PEKIN

Primera edición 1977
Tomo V, págs. 80-83.


Transcrito © para el Internet por Rafael Masada, Masada97@aol.com
Las indicaciones del HTML por David Romagnolo, djr@marx2mao.org (Mayo de 1998)




martes, 24 de diciembre de 2019

Jack London: «Viva la huelga general”. Artículo de Pepe Gutiérrez, en Kaos en la Red.


Jack London: «Viva la huelga general”

Notas sobre el primer socialismo militante norteamericano

Jack London escribió sobre la huelga general desde una opción sindicalista revolucionaria. No en vano fue, a pesar de sus contradicciones, socialista. Lo demuestra en “La huelga general”, un texto reeditado en varias recopilaciones. 1/ 

Desde muy joven fue un militante ardoroso, amén de un popular orador y miembro del entonces pujante Partido Obrero Socialista liderado por Eugene V. Debs. Tras leer a Marx, Jack había llegado a la conclusión de que los males que aquejaban a las clases trabajadoras debían y podían ser cambiados por la lucha social, por las huelgas y las barricadas (y así lo llevaron a cabo muchos trabajadores, con los “wobblies” del IWW, y la izquierda socialista militante al frente), actividades que tendrían que concluir en una revolución social que cambiara un orden social basada en el neodarwinismo y que convertía el llamado “sueño americano” en una pesadilla para la inmensa mayoría. Contra lo que se suele creer, el socialismo revolucionario tuvo una considerable potencia en los Estados Unidos, al menos hasta la II Guerra Mundial. 

Luego, la socialdemocracia norteamericana entró en declive por una suma de factores harto complejos, pero primordialmente por la capacidad de las clases dominante de combinar integración (a través de una “aristocracia obrera” sindicada en la “American Federation Labour”), con la represión brutal, tanto más legitimada en cuanto se hizo en nombre de la democracia. No es por casualidad que las dos fechas más emblemáticas de la historia del movimiento, el 1 de Mayo y el 8 de marzo, se remitan a “gestas” represivas de las clases dominantes del país del dólar, “gestas” a las que habría que añadir como las que evocan los nombres de Saco y Vanzetti. Otra cuestión sería la propia fractura del movimiento obrero, así como su deriva socialdemócrata (que acabará empantanada en el partido Demócrata), y estalinista, la misma que contribuirá objetivamente a facilitar la famosa “caza de brujas” liderada por el siniestro Joe McCarthy y cuya consecuencia será reducir a la mínima expresión todo actividad social y política situada al margen del bipartidismo demócrata-republicano, una fórmula que pugna por imponerse en estos tiempos en Europa. 

La toma de conciencia socialista, y su opción por convertirse en un escritor como los que tanto admiraba, fue para London una misma cosa. Aunque en principio no era un rebelde precoz; en realidad, a sus veinte años había vivido lo suficiente como para tener una experiencia (y una confianza en sí mismo) superior a la de alguien que le doblara la edad. Completamente convencido de que, a pesar de los pesares, se tenía que convertir en un escritor profesional como los que tanto admiraba, Jack escrutaba los relatos que le gustaban, y quitándole horas al sueño mientras desarrollaba faenas laborales especialmente duras, se dedicaba a copiarlos a mano para aprender cómo estaban estructurados, y luego, con estos ejemplos en mente, escribía sus propias narraciones a su manera; nadie le pudo acusar nunca de plagiar a sus maestros. Enviaba por correo tanto material a las revistas que tuvo que ordenar un sistema de control con tal de seguirles el rastro. 

Cierto, las devoluciones eran continúas, pero al cabo de un año logró vender al “Atlantic Monbly” un cuento cuya acción transcurría en la región septentrional, y de esta manera comenzó su carrera. En 1890 publicó su primera antología de relatos cortos, The Son of the Wolf y, fiel a la rauda metamorfosis en la que la que estaba empeñado, al cabo de sólo cuatro años pasaba a ser el escritor más famoso del joven país. También pasó a ser el escritor mejor pagado, pero, para sorpresa de la gente instalada, nada de eso rebajó su ideario socialista.

Esta combinación sería la que permitió que allá donde otros se habrían sentido hijos de la fortuna y habrían tratado de olvidar su origen o su opción social (nuestra historia reciente ofrece innumerables ejemplos de esta reubicación), London persistió con su convencimiento, y también con sus contradicciones. En ningún momento demostró en su densa correspondencia la menor presunción por el vertiginoso crecimiento de su fama y de los beneficios de estas. Por el contrario, se sentía que era algo que le correspondía por su talento y esfuerzo. No le habían dado nada que no hubiese ganado con su propio esfuerzo. Así pues, se adaptó a la nueva situación con toda naturalidad. Algo tendría que ver aquí las lecturas de Nietzsche, y su convicción de que la voluntad era la mayor de las virtudes, la que hacía funcionar todas las otras. Estaba convencido de que su vida era como una prueba manifiesta de que era portador de una voluntad enorme, una voluntad a la que no era en absoluto ajena la indignación social y la utopía. No era otra cosa lo que siempre aconseja cuando con una paciencia –muy poco común-, recomendaba a todos los desconocidos que le pedían consejo lo mismo: trabajar, trabajar, trabajar…

Se encontraba en la cima cuando lo dejó todo para cruzar el Atlántico y desembarcar en Londres donde volvió a ponerse sus ropas y zapatos de vagabundos, y se internó en unos de los barrios más miserables de la ciudad del imperio más poderoso del mundo, todo para ofrecer su propia investigación sobre la miseria extrema de los últimos, y de ahí surgió una de sus obras más duras y representativas, “Gente del abismo” 2/, una obra que figura por derecho propio entre las clásicas de la literatura revolucionaria. 

En sus constantes peroratas como agitador y propagan dista del socialismo, London fue consecuente con una idea que aprendió en el Manifiesto Comunista, y según la cual los socialistas deben de hablar sin ocultar sus objetivos y sus puntos de vistas. Llevó adelante esta premisa a las calles de las grandes urbes norteamericanas y a los salones donde los grandes burgueses le invitaron en honor a su prestigio como literato. Así, en 1905, y delante del «tout» San Francisco, London proclamó cosas como las siguientes: «¡Nada de una parte!. Necesitamos todo lo que poséis. No nos conformaremos con menos. Queremos llevar las riendas del poder y el destino de género humano. ¡Mirad nuestras manos!. Os quitaremos vuestro gobierno, vuestros palacios y toda vuestra dorada riqueza, y llegará el día en que tendréis que trabajar con vuestras propias manos para ganaros el pan como hace el campesino en; el campo o el botones consumido en vuestra metrópolis. Mirad nuestras manos, miradlas bien: ¡Son manos fuertes!».

Estas palabras tienen plena vigencia hoy en día, reflejan de alguna manera el sentimiento y el sueño de millones de seres por que desaparezca de una vez el sistema capitalista, basado desde su origen en la injusta explotación del trabajo humano, el ansia de lucro ilimitado y el expolio destructor de los bienes de la Tierra. Sí esto ha podido ser ocultado por ocultado en fases integradoras como la última –integración acentuada por la descomposición del sistema burocrático en el Este, y por la involución de las viejas izquierdas con las que London se mostrará despiadado en el talón de hierro-, ahora resulta patente el mal social y ecológico que ha causado. London representó con potencia una de las alternativas históricas que propugnaban la llamada a la “revolución social”, y que, después de toda clase de vicisitudes, acabaría formando parte de la misma enfermedad. Arruinada por el señuelo del consumismo –en realidad de las conquistas parciales del movimiento obrero y popular- tras siglos de miseria y, del sometimiento a los “principios” de la “libre empresa” y de una competitividad salvaje que con su egoísmo propietario ha llegado a asimilar a una izquierda integrada y más transformada que transformadora, con unos sindicaos en vías del suicidio… 

Hay un London que habló de todo esto, un militante que sentía que la revolución «aquí y ahora» y que se despedía en sus cartas con las siguientes palabras: “Con Usted por la Revolución”. Se dice que London se contradijo desde el momento en que dejó de ser un paria, un vagabundo y un proletario, para ser un intelectual. No creo que se pueda llamar a eso deserción, aunque el mismo lo apunta en una de sus narraciones, concretamente en El renegado. El London escritor se forjó junto con el London proletario. Fue trabajando en condiciones de semiesclavitud como se forjó leyendo y reescribiendo la obra de los maestros, así lo cuenta en “Martin Eden”, cuyo nombre es paradigma del proletario que accede a las Letras, un lugar muy estrecho en el que caben muy pocos ejemplares: Máximo Gorki, Panait Istrati, o nuestro Miguel Hernández. Y no muchos más. 
Como parte de esa militancia en la que persistió hasta las vísperas de su muerte, justo después de una renuncia en la que London a pesar de sus contradicciones, ajustó sus cuentas con una socialdemocracia que no lo estaba dejando de ser, se insertan obras como las ya mencionadas, como estos escritos que el lector tiene en sus manos, y también una auténtica pesadilla que tituló El talón de hierro, sobre la que hemos anexado unas consideraciones de Trotsky escritas décadas más tarde, y que revelan todo lo que London tuvo de visionario…

Su panfleto sobre la huelga está dedicado a Eugene Victor Debs (1855-1926), que fue, junto con Daniel de León, la figura más destacada del socialismo norteamericano, su mejor orador y su figura humana más notable. Los nombres de Eugene y Victor se lo pusieron sus padres en homenaje a Eugene Sue y Victor Hugo, unos padres que cuando se Debs se encontraba encarcelado durante la huelga Pullman, en 1893, le mandaron el siguiente telegrama: «Mantente en tus principios sin temor a las consecuencias». Organizador de la American Railway Unión, el primer sindicato industrial de los trabajadores ferroviarios en 1893 y al frente del cual protagonizó grandes luchas, empezó siendo militante demócrata de la Asamblea de Indiana, partidario del movimiento populista y más tarde del demócrata radical Willian Jennings Bryan. 
Debs se convirtió en muy poco tiempo en el líder más popular del socialismo y se presentó a la Presidencia cinco veces consecutivas, y durante estas campañas recorrió el país en un tren llamado el Rojo Especial. Su nombre va asociado a una «época dorada» del socialismo norteamericano. En 1912, Debs consiguió el seis por ciento de los votos (897.011), y en 1921, estando preso en Atlanta, 919.799; después de él, ya nada fue igual. Perteneció siempre al ala izquierda del partido, era un convencido anticapitalista (el sistema capitalista, dijo, «es nocivo; por su propia naturaleza es fundamentalmente injusto, inhumano, sin futuro y, por eso, no puede durar), convencido de las virtudes del sindicalismo revolucionario (fue uno de los fundadores de las IWW y el único marxista, un marxismo sin profundización teórica, siempre respetado por los anarcosindicalistas), de la huelga general (sus ideas al respecto sirvió para una pequeña obra de Jack London, El sueño de Debs), y de la acción directa, incluso armada, cuando la brutalidad del sistema lo exigía. 
Su prestigio fue enorme y los intentos de la derecha no lograron nunca desplazarlo de la cabeza del partido, encarnaba de una forma natural la unión de las fuerzas radicales de Norteamérica (populistas, socialistas utópicos, marxistas, cristianos de izquierdas, sindicalistas revolucionarios, etc.). Su humanidad era tal que al salir de la prisión –en donde estuvo continuamente hasta el final de su vida–, los presos le escribieron una carta en la que decían: Lamentamos egoístamente tu marcha al mundo exterior y a los escenarios del trabajo. Tu presencia aquí ha sido para nosotros como un oasis en un desierto es para el viajero cansado y hastiado, o como un rayo de sol que aparece entre las nubes…». Trotsky que lo conoció en 1917, vio en él la única excepción de un socialismo compuesto por «dentistas prósperos». 

En Debs brillaba todavía la llama del viejo socialismo. Se mantuvo al margen de las luchas intestinas del partido, su prestigio le permitía prescindir del aparato y sus posiciones siempre se encontraban muy a la izquierda de éste. Como diputado son famosos sus discursos parlamentarios, fue quizás el único socialista que defendió la dictadura del proletariado en el Senado. Durante la Primera Guerra Mundial fue un internacionalista intransigente y vigoroso, y denunció los intereses bastardos que se escondían detrás de las grandes palabras. Simpatizó ardientemente con la revolución rusa, pero aunque apoyó las actividades de John Reed, no tomó partido por el comunismo. Era ya una figura decorativa en el partido y no se hizo a la idea de una división. Barrows Dunham lo califica como «el último hereje americano de los últimos cien años» (Héroes y herejes, T. II, p. 221, Seix Barral, BCN, 1969).

Notas
1/ Esta obra de London se puede encontrar en la antología de sus Textos anticapitalistas editados con el título de Tiempos de ira (Los Libros de la Frontera, Barcelona, 2010)
2/ Editado en 2001 por El Viejo Topo en traducción de Alex Blasco con prólogo del autores de estas líneas.

lunes, 23 de diciembre de 2019

CHILE: Lucha por la vivienda digna y resistencia en Macarena Valdés.

AL DESALOJO SE LE RESPONDE CON RESISTENCIA


El viernes 20 de diciembre, desde las cinco y media de la madrugada, cientos de pobladores de la Toma Macarena Valdés, ubicada en un terreno estatal de las esquinas Costanera Sur con La Estrella, resistieron tenazmente el brutal desalojo arremetido por Fuerzas Especiales de Carabineros. Sin embargo, los pobladores y los apoyadores que se sumaban con el correr de las horas, los enfentaron con todo lo que tenían a mano.

La resistencia
Los pobladores denuncian que desde un inicio los efectivos policiales ingresaron en forma brutal, disparando balines, sin siquiera contemplar la presencia de mujeres embarazadas y niños durmiendo, iniciaron fuego en varios puntos del asentamiento y derribaron las casetas que comenzaban a levantarse.

A eso de las 8 am la acción de Carabineros se endureció, pues los cobardes disparos comenzaron a dirigirse al cuerpo e incluso comenzaron a arrojar piedras a los pobladores. Durante la mañana fueron detenidas algunas lamngenes mapuche y pobladores chilenos que fueron trasladados a la 45° Comisaría de Cerro Navia. A esa hora ya se sabia de los primeros heridos por los golpes de FF. EE., pero la toma continuó resistiendo. Y para fortaleza de los pobladores, comenzan a llegar refuerzos desde otras poblaciones y tomas ubicadas en el sector.
Ya a las 10 am y tras 4 horas de resistencia, la lucha por el derecho a la vivienda y una vida digna continuó, planteándose la posibilidad de retoma. Con lo que tenían a mano, los pobladores lograron que los carros policiales retrocedieran y se replegaran a los extremos del terreno tomado. La táctica policial cambia y comienzan los disparos a corta distancia de bombas lacrimógenas, presumiblemente buscan ganar tiempo para reforzar sus posiciones, pues según los relatos, comenzaron más de 50 efectivos reprimiendo y luego contaban más de 100. Se registraron varios heridos de golpes directos, impactos de perdigones y bombas lacrimógenas.
Mientras los pobladores relatan a los observadores de derechos humanos los apremios ilegítimos sufridos, avizoran en el horizonte una retroexcavadora en los extremos del terreno donde se ubica la policía, lo que nuevamente enciende los ánimos de resistencia. En medio de esa situación, una lamngen denuncia que no llevaron a los detenidos a constatar lesiones, que a un adulto mayor le partieron la cabeza y que a un muchacho lo golpearon indiscriminadamente estando ya reducido. Además denuncia agresiones verbales sexuales y racistas. Cuando los increpan, tratan de “maracas” a las pobladoras y estas le responden “tú también eres parte del pueblo”, pero el paco le dice: “sí, pero a mi no me han culeado. Cállate india culiá”. La lamngen le responde con orgullo: “no soy india, soy mapuche”.
Finalmente, el contingente de Fuerzas Especiales era muy superior al número de pobladores que quedaron resistiendo, por lo que la toma efectivamente fue desalojada, sin embargo les tomo casi todo el día conseguirlo a las fuerzas policiales.
Luego, como muchos ocupantes no tienen donde vivir, decidieron acampar al frente del terreno desalojado y retomando aire buscan reorganizarse, por lo que se necesita solidarizar con agua, comida y carpas.
Las mentiras descaradas del Serviu
El desalojo se realizó, entienden los pobladores, en medio de una mesa de negociación, tal como lo refleja el acta de la reunión efectuada entre vecinos y el Serviu el martes 17 de diciembre a las 9 de la mañana. Sin embargo, el brutal operativo policial fue acompañado por funcionarios del Serviu, por lo que los pobladores denuncian una traición. Ni siquiera llevaron una orden, arremetiendo con policías de Cerro Navia y Pudahuel.
En dicha reunión del 17 de diciembre, Roberto Acosta, funcionario del organismo estatal, planteó explícitamente la voluntad de tener una mesa de trabajo para lograr soluciones habitacionales, buscar terrenos y postular a subsidios, cuestión a la que los pobladores en ningún momento se opusieron o quisieron obstaculizar el desarrollo de esta mesa. Es más, desde el inicio de la toma se pusieron a trabajar en las exigencias del viejo Estado. Por ello, realizaron un catastro de las familias que iba a ser entregado dentro del plazo que consta en el acta, el día 23 de diciembre. Inclusive les señalaron a los pobladores que debían tener un ahorro mínimo de $300.000 pesos.
Sin embargo, en el comunicado de Prensa Serviu fechado el 20 de diciembre, estos miserables señalaron “cabe señalar que la institución les ha solicitado en diversas oportunidades una nómina de las personas que se encuentran en esta situación, pero que a la fecha no ha sido entregada, lo que dificulta la posibilidad de ayudar al grupo de personas”.
Otra de sus burdas mentiras es que en el mismo comunicado dicen que “la orden se concretó tras la realización de al menos ocho reuniones de trabajo entre los tomadores de propiedad y el equipo social del Serviu metropolitano”. El día del desalojo, las pobladoras tenían recién la tercera reunión con el Serviu a las 11 de la mañana, pero no pudo concretarse ya que las vecinas estaban siendo brutalmente desalojadas junto al resto de integrantes de la toma Macarena Valdés. He ahí la doble cara del Estado: ablandar la consciencia de las masas para luego apalearlas cuando están desarmadas.
A todas luces, el organismo burocrático quiere dar a entender a la opinión pública que los pobladores son intransigentes, que no querían entregar papeles cuando ya varios de ellos tenían sus carpetas listas y los que no, las estaban terminando. También quieren hacer creer que los vecinos deseaban ocupar definitivamente el terreno en Costanera Sur, tratando de oponer a pobladores contra pobladores, ya que en dicha franja de tierra se va a construir el Parque Mapocho Río, “el parque de la familia”. Sin embargo, ellos quieren solución habitacional, sea allí o en otro terreno de Cerro Navia para mantener sus redes de apoyo en el sector.
El déficit habitacional y la violencia amparada por el Estado
La toma “Macarena Valdés” se ha agrupado en el “Frente de pobladores en toma por el derecho a la vivienda”, junto a la toma Violeta Parra de Barrancas y a la población 17 de Mayo Luisa Toledo. Esta organización lucha por viviendas y barrios dignos para los trabajadores y sus habitantes, al igual que como se levantan otras iniciativas populares a lo largo de Chile.
El Capitalismo Burocrático, que es el tipo de capitalismo atado a los intereses del imperialismo y los latifundistas solo puede ofrecerle a nuestra pueblo migajas, pues es una economía al servicio de los más ricos. En cuanto a la necesidad de vivienda, es lo mismo: deficit de viviendas, viviendas sociales de indigna calidad, etc.
Pero las masas populares se organizan para luchar por algo mejor, tomando el toro por las astas. Los vecinos organizados en en esta justa demanda vienen arrancando de la violencia y el control del narcotráfico en las poblaciones, todo ello, bajo la total pasividad del Estado, así como también de usura en el costo de los arriendos, situación agravada en el caso de los migrantes.
¿Por qué los pobladores de la Toma Macarena Valdes no formaron un comité de allegados? Porque están profundamente desilusionados de ellos, porque estos dilatan infinitamente el problema de la vivienda, haciéndolos reunir dinero para postular y, si es que hay soluciones, alejándolos varios kilómetros de sus lugares de origen, perdiendo sus redes que han armado por décadas junto a familiares y vecinos para enfrentar el vacío de escuelas, jardines, lugares de salud, servicios básicos, entre otros.
¿Cómo ha respondido el viejo estado? Con violencia y más violencia, pero no solo a través de la policía:
Según la Cámara Chilena de la Construcción, el déficit habitacional en Chile golpea a 2.200.000 habitantes del país al año 2017, necesitándose ya en esa fecha 740.000 viviendas nuevas. Según la definición, el déficit habitacional es la cantidad de viviendas nuevas que se necesitan para reemplazar las viviendas que no pueden ser habitadas y también para las familias allegadas, las que viven en hacinamiento.
El problema es para los “sin techo”, pero también para muchos de los “con techo”. En un reciente artículo del diario electrónico Ciper, titulado “por qué las malas políticas de vivienda social son un problema de salud pública”, los investigadores dan cuenta que alrededor de 1.000.000 de pobladores “con techo” (al año 2005) sufren problemas sociales derivados de asuntos urbanos tales como barrios con pocos servicios en una ciudad expandida en el territorio y muy segregada, además de los déficit en la materialidad de la construcción (recuérdese el caso Copeva), afectando principalmente a niños, mujeres, ancianos y enfermos.
Tal como la mayoría del país ha expresado, este Estado violenta permanentemente al pueblo, incluyendo todo lo asociado a la vivienda y el barrio, repercutiendo esto en problemas de salud física, mental y muertes a temprana edad. Dichas políticas de vivienda social se transforman también en problemas de salud pública, siendo igual de deficiente que la otra.
Si bien en Chile el déficit numérico de viviendas ha disminuido con el pasar de las décadas, esto ha sido en base a que el Estado subsidia, con los impuestos pagados por el pueblo, proyectos inmobiliarios. Sin embargo, las masas populares denuncian que no son viviendas dignas y por eso se alzan en una justa lucha por ella.
Veamos algunos de los datos entregados en el artículo citado, que reflejan la violencia cotidiana con la que el Estado actúa frente a la urgente necesidad de vivienda:
“Al 2013 un 65% de los departamentos de vivienda social en el país tenían una superficie menor al mínimo establecido por los estándares actuales (55 m²) (…) Un 55% de las familias señala que la falta de espacio no les permite realizar celebraciones y el 49% refiere dificultades para sostener una conversación privada al interior de la vivienda. Existe evidencia científica de que el hacinamiento se asocia a mayores tasas de depresión, ansiedad y menor rendimiento escolar”.
“…Quien vive en la periferia paga no sólo con su tiempo libre los largos tiempos de traslado, sino también con menor duración y regularidad del sueño y un mayor riesgo de depresión. Adicionalmente, estas distancias obligan a viajes motorizados sedentarios, y dificultan el transporte activo -bicicleta o caminata-, protectores para la salud, asociándose por ejemplo a menor riesgo de hipertensión, diabetes tipo II y mortalidad prematura”.
En síntesis, la política habitacional estatal es un rotundo fracaso. No acaba el hacinamiento, no acaba el allegamiento, no acaba el narcotráfico, no acaba la aridez, no acaba con el rompimiento de redes sociales. En cambio, los proyectos populares y comunitarios desean terrenos de tamaño adecuado para cada familia, con amplias áreas verdes, espacios comunitarios, libres del narcotráfico, con buenas relaciones entre familiares y amigos, con materiales dignos para la clase obrera y los trabajadores.
Los pobladores de la Toma Macarena Valdés son parte de esta lucha, y porque su lucha es justa, sufrirán reveses, pero su persistencia arrancara el anhelo de tierra para que sus hijos crezcan felices en su propio hogar.

domingo, 22 de diciembre de 2019

SIRIA / ROJAVA: Ataque del TIKKO por masacre de niños en Til Rifat


Resultado de imagen de batallon internacional TIKKO

 
Action for the massacred children’s in Til Rifat
Partizan Office.

TKP-ML TİKKO and Martyr Nubar Ozanyan Battalion fighters participated in an action for 8 children who dies as result of howitzers thrown into a school in Til Rifat. TKP-ML TİKKO International fighters also participated in the action that took place at a point where gangs were located. The occupying Turkish state continued to invasion even toe all the imperialist states were trying the ceasefire with their “good faith”, the occupying Turkish state recently shot howitzers at a school in the city of Til Rifat and 8 children lost their lives in this fascist genocide attack.
The units, which have taken part in the resistance since the first day of the occupation, resisted against the attacks despite all the technological superiority of fascism and continued to organize operations and actions at the points where the gangs fed by the Fascist Turkish state are located. After two days of observation in the Erisa village in the region of Til Temir, the units in the evening of 5th December organized an action on the enemy positions with machine gun, M16 and lava guns and left the area without any loss. TİKKO commander who took part in the action told us with words of “In the dark, after a long walk, we reached the village that we targeted as an action group of 9 people, positioned our defensive units on the way, and as an attack unit, we attacked our targets.”
The fighters, who retreated from the area in a controlled manner without loss, stated that they would continue to fight against the gangs fed by the fascist Turkish state and the massacre-genocidal fascist Turkish state.

Resumen:
Despues de que el ejército fascista turco atacara con obuses una escuela en Tip Rifat, en la que murieron 8 niños, los batallones TKP-ML TIKKO, Internacional y Martir   Nubar Ozanyan realizaron un ataque en la zona ocupada por los mercenarios turcos, en el pueblo de Erisa, en la región de Til Temir, causando numerosas bajas entre los mercenarios y sus instalaciones. Las unidades revolucionarias se retiraron sin bajas.