miércoles, 9 de octubre de 2013

Que está a passar em Síria?. Un artigo do Ateneu Proletário Galego.



Siria 1

Para entender o que está a suceder em Síria temos que recorrer ao análise científico. Por isto ante as diferentes tendências direitistas que vem a Bashar Al-Assad como um revolucionário, como outras esquerdistas que falam da revoluçom Síria, som um obstáculo que cria confusom e que temos que superar.
1) Em diversos povos árabes e do norte de África produzirom-se revoltas populares ante o empioramento do nível de vida. Estas revoltas espontâneas nom tinham possibilidade de triunfar, mas si de iniciar movimentos revolucionários. O proletariado revolucionário do mundo apoia estas revoltas populares, incluida a que se deu em Síria.
2) Na Síria atual -que e umha sociedade capitalista, com um estado burguês-, e herdeira dumhas relaçoms diplomáticas, comercias, sociais, políticas, etc do século XX, no que o estado sírio era aliado do bloco do leste, dos interesses dumhas classes sociais acomodadas (burguesia pequena-burguesia gestora) das sociedades que formavam a URSS, depois aliada da burguesia russa. O estado sírio sofreu a divisom nas fileiras da oligarquia e do seu estado. Um importante setor social deixou de apoiar a Al-Assad, tanto burgueses da sociedade civil, coma altos cargos do estado, coma militares. Estas pessoas queriam mudar o governo sem mudar muito a situaçom social com o apoio de EUA. Estos setores ponhem-se a conspirar agardando o momento oportuno, atuando coma quinta colunistas. Quando o descontento social aumenta aproveitarom para armar a setores sírios organizados que som especialmente reaccionários. Aproveitamos para dizer que o mesmo fenómeno viu-se em Líbia e Egito. Antes de ser descobertos por o aparato do estado pro Al-assad fugem de Síria, sendo vendidos polos meios de comunicaçom como desertores do regime. Quando estas forças reaccionárias sofrem grandes perdas empeçam a entrar no pais via Turquia, mas sobre todo via Jordánia dúzias de miles de mercenários fascistas integristas, que ocupam aldeias, Vilas e bairros, sometendo a povoaçom a o terror e a massacres em massa. Porque temos que ter claro que ao margem do que saia nos meios de propaganda imperialista, em Síria nom se enfrenta o exército EUA e o exército russo, nem o estado sírio e o estado jordano. Nom existe nengumha guerra civil entre partidários de um determinado monarca, dirigente, ou religiom.
Por tanto em Síria assistimos primeiro a umha revolta popular, em segundo lugar a umha extremadamente curta guerra civil entre diferentes setores da oligarquia Síria (uns pro-russos e outros pro-estadunidenses), em terceiro lugar a umha invasom de mercenários fascistas integristas do imperialismo dos EUA, que levam a cavo umha guerra de mais de dous anos contra o estado e o povo trabalhador sírio e, que estam perdendo. O que empurra a o exército ianque a entrar em combate para proteger aos seus interesses.
As forças imperialistas externas (que som os mercenários), mudou a sociedade síria ate tal ponto que impossibilita o funcionamento autónomo, devido as caraterísticas fascistas destes invasores e o alcance da destruiçom da economia, infraestruturas, aparato do estado, etc, nesta guerra. Desta maneira paralizou-se o normal funcinamento das contradiçoms sociais, pondo temporalmente a contradiçom entre o proletariado sírio e o imperialismo estado-unidense coma principal contradiçom (ainda que nom fai desaparecer as outras).
Ante esta situaçom o proletariado sírio tivo que atuar em consequência, colocando a luita contra a imvasom do imperialismo EUA mediante fascistas integristas como a principal prioridade, realizando umha trégua taticamente flexível com o estado burguês sírio. Podendo coincidir numha determinada trincheira, mas mantendo a independência política coa burguesia e o seu estado.
3) O integrismo fascista esta ao serviço das principias oligarquias dos paises árabes e do imperialismo dos EUA. Sobre este ponto nom pode haver ambigüedades.
4) Tamem e de destacar que no Curdistám sírio (noroeste) os curdos (que participam na guerra contra o fascismo integrista), mantiverom a sua independência política, aproveitando com habilidade o baleiro de poder para criar um contrapoder. Um estado dentro do estado, com milícias, exército, juizes, etc. Dando-nos umha liçom de qual e o caminho.
5) Se colocar a Chavez a mesma altura que as revolucionárias e revolucionários que participarom em verdadeiras revoluçoms (Rússia, China, Cuba, Vietnam, ou Filipinas e a Índia de hoje em dia), etc, nom clarifica, senom que cria confusom, sendo um gravisimo erro que nos coloca ao lado do revisionismo. Se comparar o carácter humanista, filantrópico e democrático burguês de Chavez e revisionismo, colocar num pedestal a um gendarme do imperialismo como Al-Assad e reaccionário.
6) O que esta passando com relaçom a Síria com certas organizaçons esquerdistas europeias, que falam da “revoluçom Síria”, da “revoluçom Líbia”, apoiando oas mercenários do imperialismo, e imperdoável.
Se em Síria em um principio houvo umha revolta popular, que se sumou a falta de apoios deste governo por um setor da oligarquia e em geral da burguesia nacional, este setor organizou um levantamento armado que nom podia ser um grande problema para o estado, o que levou a aliança destes sectores burgueses com o imperialismo estado-unidense, que se concretizou no enviou de mercenários e armas. Podemos topar muitos matices mas o que fica claro e que nom se parece em nada a umha revoluçom social.
Numa revoluçom social nom so muda o governo, nom so e destruido o estado que e sustituido por outro, senom que muda a classe social que tem o poder. Esta mudança implica a mudança do carácter do novo estado, das relaçoms de propriedade e, isto nom sucedeu nem em Venezuela, ja nom falemos de oriente meio e o norte de África. Se confundir o carácter progressista dos governos de Chávez em Venezuela com umha revoluçom nom clarifica, senom que cria confusom, no caso de Síria e antes no de Líbia a ambigüedade ao tratar a agressom dos mercenários e um sector dumha burguesia nacional Síria, fascistas e criminais, descalifica totalmente a organizaçoms como Izquierda Anti-capitalista, ou Corriente Roja, que estam actuando como agentes do imparialismo, fazendo um trabalho autenticamente criminal. Igualmente as afirmaçoms de certos intelectuais progres (como Alba Rico), de certas organizaçoms, destinadas a espanhar a confusom sobre a agressom do imperialismo EUA a Síria. Mentres que no caso da guerra contra Iraq a inteligéncia imperialista nom conseguiu que nengum inteletual ou organizaçom de esquerda sai-se publicamente a palestra para sementar a confusom. No caso da guerra contra Líbia e contra Síria o aparato de inteligéncia imperialista conseguiu dividir a oposiçom a guerra, graças a ajuda de certos inteletuais e organizaçoms, destacando neste trabalho porco o levado a cavo pola Liga “comunista” IV Internacional.
7) Defendemos o direito a livre autodeterminaçom dos povos. Que cada povo tem direito a escolher o seu destino, sempre e quando nom danifique ao resto da humanidade.
Na sociedade Síria existe o povo e os inimigos do povo que actuam como quinta-colunistas apoiando ao imperialismo EUA.
Mas tamem sabemos que em realidade a autodeterminaçom dos povos só é possível num estado proletário em que o poder está em mãos da maioria (obreiras e camponesas), nom dum estado que está nas mãos dumha minoria (burguesia, aristocracia, clero), que nom só é que som umha minoria, senom que tenhem interesses antagónicos com os da maioria.
8) A ONU é -basicamente- um instrumento para que as grandes potências imperialistas resolvam as suas diferenças. Desde a ONU podem sair resoluçoms caritativas contra cousas coma o bloqueio de Cuba ou o muro que está dividindo Palestina em quatro sectores (Israel, Gaza, Cisjordánia norte e Cisjordánia sul), que em realidade nom som mais que papel molhado para entreter a chamada “opiniom publica”, para dar argumentos ao reformismo. Mentres as intervençoms do secretariado e do conselho de seguridade legitimam a constante agressom aos povos do mundo.
Hoje temos que dizer bem claro que ao margem do positivo trabalho da FAO, da UNESCO, ou do Comité Internacional da Cruz Vermelha, a ONU nom é mais que um instrumento do imperialismo.
9) De persistir no tempo a depressom económica mundial levará ao aumento dos conflitos militares em paises pobres. Uns conflitos criados por mercenários ao serviço das grandes potencias. Uns conflitos provocados para apropriar-se dos recursos naturais, para controlar as rutas comerciais mundiais, ou criar enclaves militares para atacar, ou para aprovisionar as tropas que asseguram estes recursos e rutas.
Hoje em dia tanto em Ásia como em Africa cada bloco imperialista apoia os seus exércitos de mercenários. Um bloco está formado por EUA-UE-Japom-Índia-Isrrael, o outro por China e Rússia. Mas de continuar a depressom económica a tendência militarista do imperialismo levará a umha guerra mundial inter-imperialista.

1 comentario:

Odio de Clase dijo...

Buen documento de los compañeros del Ateneu Proletario Galego.

Saludos rojos.