domingo, 3 de enero de 2021

GALIZA: Método e estilo de trabalho (Galiza Vermelha)

                                             

1 Por onde começar.

“Onde quer que existam massas, estas compõem-se geralmente de três categorias de indivíduos: os que são relativamente ativos, os intermédios e os que são relativamente atrasados. Assim, os dirigentes devem saber unir à volta da direção o pequeno número de elementos ativos e apoiar-se neles para elevar o nível dos elementos intermédios e conquistar os elementos atrasados.”

Mao Tse Tung, “A Propósito Dos Métodos de Direçom” (1943).

Este extrato está escrito para ser útil para um pequeno destacamento comunista. É por isso que lhe devemos prestar umha especial atençom ante a falta de constituiçom do partido.

Neste texto podemos encontrar duas importantes teses de Mao sobre a construçom do destacamento comunista e do partido:

Primeira tese: para ganhar as grandes massas, primeiro temos que ganhar os setores politicamente mais avançados, de maneira que podemos dizer: primeiro, o mais avançado.

Ganhar as pessoas mais adiantadas, conseguir elevar a consciência destas, é precisamente o que nos permite ganhar os setores que estám um pouco menos adiantados e assim sucessivamente. Os camaradas do PCP do Peru chamárom a isto “desenvolvimento concêntrico”.

Desde um núcleo comunista, desde um destacamento comunista que pola sua natureza é clandestino (no sentido de que está formado por pessoas que mantenhem em segredo a sua militância, polo que podemos dizer que é “umha organizaçom sem membros”) é desde onde se começa a realizar o trabalho de massas. O destacamento comunista deve criar mediaçons, organismos, meios de comunicaçom, cos que poder fazer o trabalho de massas. Primeiro as pequenas massas e depois as grandes massas.

Segunda tese: o fundamental é elevar a consciência, polo que podemos dizer: “a política ao mando”, ou para podê-lo ter sempre presente tamém podemos dizer: a consciência ao mando.

Quer isto dizer que nós ou Mao podemos despreçar a organizaçom? Nom. O que quer dizer é que a consciência implica organizaçom, mas organizaçom nom implica, por ela mesma, consciência. A história mostra que umha organizaçom operária que nom tem “a consciência ao mando” é um castelo de cartas que se pode derrubar co primeiro atranco.

O proletariado galego consciente deve ter sempre presente na sua mente estas duas importantes teses expostas por Mao Tse Tung.

Haverá quem afirmar que a atividade política espontânea das massas nom é umha atividade organizada. Mas, na realidade, a atividade espontânea tamém é organizada. O contrário ao espontâneo é a consciência. Consciência implica cousas como a estratégia revolucionária, o método de trabalho consciente e coletivo que tem como base a crítica e autocrítica coletiva, a linha política justa, o conhecimento de que a única saída para humanidade é a construçom do mundo comunista. Sem a suma destes importantes ingredientes nom hai consciência possível, nem polo tanto sujeito histórico consciente que poda construir o comunismo.

2 Linha de criaçom consciente dos instrumentos revolucionários do proletariado.

Cumpre pôr em primeiro plano a consciência da realidade histórica do proletariado galego e mundial, da necessidade da criaçom dos instrumentos revolucionários, das mediaçons coas nossas massas, da necessidade da revoluçom proletária na Galiza e no mundo. Ter sempre presente a necessidade do socialismo e do comunismo.

Temos que pôr em prática umha linha de trabalho estratégica que consiste em proclamar, defender e aplicar a linha política justa. Esta é a maneira de poder contribuir na construçom dos instrumentos revolucionários, em implantar o novo poder do proletariado, em desenvolver a guerra popular no caminho da construçom do socialismo e do comunismo.

Sobre a guerra popular temos que dizer que é a teoria militar do proletariado, e que consiste nas massas armadas e organizadas conscientemente. Teoria universal que deve concretar-se atendendo às especifidades da nossa situaçom concreta.

O proletariado pode reivindicar “liberdades” burguesas, liberdades como a autodeterminaçom nacional, a igualdade entre homes e mulheres, a nom discriminaçom de determinados coletivos, minorias, etc. Tamém podemos participar em determinadas grandes mobilizaçons deste tipo, nos que ante a falta de sujeito revolucionário, onde o proletariado consciente nom tem a força para influir entre as grandes massas, um determinado setor da burguesia ou/e a aristocracia obreira está dirigindo um movimento social, um processo de reivindicaçom de liberdades democrático burguesas. Mas neste contexto o destacamento comunista tem que ser consciente da absoluta necessidade de manter a independência política do proletariado.

Um exemplo útil para entender isto que estamos tratando foi o “procés” na Catalunha, um amplo movimento das grandes massas que se mobilizou pola autodeterminaçom. O proletariado catalám viu-se no meio dum movimento que nom podia dirigir, numha situaçom na que nom existe o partido do proletariado na Catalunha, sem um movimento revolucionário, sem os instrumentos revolucionários necessários para tirar proveito para os seus interesses de classe. Nestas condiçons é impossível liberar as grandes massas da influência da burguesia catalana e da oligarquia espanhola.

O proletariado catalám encontrou-se frente a uns referendos ilegais de autodeterminaçom em 9 de Novembro de 2014 e no primeiro de Outubro de 2017, encontrou-se ante umhas mobilizaçons populares que o proletariado catalám estava obrigado a apoiar. Primeiro, porque eram reivindicaçons justas. Segundo, porque ao ter um caráter ilegal e contar coa oposiçom e repressom do Regime Espanhol, fijo com que estes dous referendos de autodeterminaçom pudessem debilitar a legitimidade do Regime diante das grandes massas, algo que evidentemente é muito positivo. Pois bem, nesta situaçom deve-se manter tamém a nossa independência de classe. Devemos ter um discurso próprio, ter como norma geral nom deixar-se arrastrar por plataformas e organismos tipo a Assembleia Nacional Catalana. Porque neste tipo de plataformas e organismos de mínimos nom é possível nem fai sentido desenvolver a luita de duas linhas, seguindo um plano, dumha maneira que poda elevar a consciência e dar resultados positivos para os interesses do proletariado.

3 Método de trabalho.

“O liberalismo, porém, rejeita a luta ideológica e preconiza uma harmonia sem princípios, o que dá lugar a um estilo decadente, filisteu, e provoca a degenerescência política de certas entidades e indivíduos, no Partido e nas outras organizações revolucionárias.

O liberalismo manifesta-se sob diversas formas: Constatamos que alguém está a agir mal mas, como se trata dum velho conhecido, dum conterrâneo, dum condiscípulo, dum amigo íntimo, duma pessoa querida, dum antigo colega ou subordinado, não nos empenhamos no debate de princípios e deixamos as coisas correr, preocupados com manter a paz e a boa amizade. Ou então, para mantermos a boa harmonia, não fazemos mais do que críticas ligeiras, em vez de resolver a fundo os problemas.

O resultado é prejudicar-se tanto a coletividade como o indivíduo. Essa é uma primeira forma de liberalismo.

Em privado entregamo-nos a críticas irresponsáveis, em vez de fazermos ativamente sugestões à organização. Nada dizemos de frente às pessoas, mas falamos muito pelas costas; calamo-nos nas reuniões, e falamos a torto e a direito fora delas. Desprezamos os princípios de vida coletiva e deixamo-nos levar pelas inclinações pessoais. É uma segunda forma de liberalismo.”

“Em vez de refutar e combater as opiniões erradas, no interesse da união, do progresso e da boa realização do trabalho, entregamo-nos a ataques pessoais, buscamos questões, desafogamos o nosso ressentimento e procuramos vingar-nos. Eis uma quinta forma de liberalismo.”

Mao Tse Tung, “Contra o Liberalismo” (1937).

As teses que defende Mao neste texto som tam claras e está redigido dumha maneira tam pedagógica que nom é necessário que nos detenhamos a repeti-las. Simplesmente podemos dizer que as mesmas tendências ao liberalismo que se dava entre o movimento comunista da China de 1937, podemos vê-las no “movimento comunista” da Galiza de 2020.

Num primeiro momento, os principais trabalhos dum destacamento comunista som: a formaçom interna, a elaboraçom de material de propaganda da linha política, a agitaçom desta linha, unido evidentemente à defesa desta linha política frente a outras propostas.

  1. Antes de iniciar umha campanha sobre um determinado ponto da linha política, devemos determinar uns objetivos, determinar a quem vai dirigida prioritariamente, quais som as ideias principais que devemos ressaltar, etc.
  2. Temos que formar equipas de trabalho para cada atividade concreta, tendo como principal critério para a formaçom destas equipas a operatividade, a capacidade individual das camaradas que formam umha equipa e a capacidade destas pessoas para poderem trabalhar ordenadamente. Temos que distribuir responsabilidades, prazos, etc.
  3. Compartimentaçom do trabalho.
  4. Crítica e autocrítica sincera e coletiva. Valoraçom do trabalho feito, da realizaçom do plano, das consequências do trabalho, do estado de ânimo, da situaçom, etc.

4 O estilo de trabalho coas massas.

O estilo de trabalho coas massas deve fundamentar-se na sinceridade e a humildade no nosso trabalho co povo. A sinceridade deve ser levada até ao limite, mas evidentemente sem revelar questons do funcionamento operativo interno. Estes temas operativos devem ser reservados devido à necessidade de manter a devida dicreçom e ter presente que cousas que som “inocentes” e “irrelevantes” na atualidade, podem ser “delicadas” no futuro. No trabalho sempre devemos apresentar e defender especialmente entre as pessoas mais adiantadas politicamente a linha política justa.

Os camaradas que formam o destacamento comunista tenhem que ser mestres e alunos ao mesmo tempo. Tanto no trabalho interno como no trabalho de massas.

Co nosso trabalho seguimos o método de construçom concêntrica dos instrumentos revolucionários de arriba para baixo. O núcleo (hoje destacamento) deve gerar os organismos para realizar agitaçom e propaganda da linha política justa seguindo um plano de trabalho. O núcleo deve criar os instrumentos revolucionários para aplicar a linha política, as mediaçons que permitam ir superando as tarefas pendentes e afrontar as novas e superiores tarefas que o próprio desenvolvimento do plano vai exigir. Um núcleo que é capaz de fazer avançar os interesses do proletariado mediante umha autotransformaçom e transformaçom do seu entorno. Um núcleo armado co mais elevado: a consciência.

No trabalho de massas é importante entender que o objetivo do proletariado é criar os instrumentos que precisamos para a revoluçom, pois só estes instrumentos revolucionários podem conformar um movimento social revolucionário. Na atividade de massas, sejam grandes ou pequenas, chega sempre o dia que temos que decidir entre luitar pola maioria dum movimento previamente existente ou trabalhar pola construçom dos instrumentos e do movimento revolucionários. Desviar-se da linha política justa, esquecer o que ensina a história sobre a maneira de ganhar as massas para a revoluçom, deixar-se levar pola tendência a apoiar-se nos tópicos facilmente digeríveis é um caminho que leva à derrota e ao revisionismo. Nom interessa ganhar os movimentos já existentes, pois partem de pressupostos espontaneístas e reformistas, mas criar, em confronto com estes, novos movimentos inseridos e baseados numha estratégia revolucionária.

Frente às reivindicaçons de mínimos das organizaçons das luitas espontâneas das grandes massas, a nossa proposta é a criaçom dum marco teórico e dumha prática social conscientes. Todo o legado do proletariado revolucionário, o seu conhecimento do sentido da história, cristaliza na nossa visom do passado, presente e futuro da humanidade, cristaliza no Marxismo-Leninismo-Maoísmo como a cosmovisom que precisa o proletariado para o triunfo na guerra popular e na construçom do comunismo.

Hoje estamos construindo as bases da revoluçom proletária na Galiza. Mas para isto precisamos dumhas bases sólidas. Umha destas bases é a importância da prática social consciente para um destacamento comunista. Esta prática é possível ao unir a teoria revolucionária à nossa prática social coletiva. Por razons práticas e coa fim de sintetizar esta tese utilizamos a formula: “a consciência ao mando”. Fora da formula que utilizemos em cada momento, a tese em si é fundamental. A tese de ter sempre a consciência ao mando, há de acompanhar-nos até à construçom do comunismo.

Nos momentos atuais é importante combater a tendência a transformar o comunismo numha doutrina. O dogmatismo, a doutrina, esquece o contexto histórico das obras dos grandes revolucionários, os diferentes feitos históricos, as diferentes revoluçons sociais nas que um autor puido intervir. Nós sabemos que a teoria revolucionária é o estudo e a transformaçom do mundo, da sociedade, mediante a prática social consciente. Sabemos que é o resultado da própria história da luita de classes, nom é umha “inspiraçom” divina, ou umha criaçom a partir da nada.

Da ciência do proletariado surge a consciência do social, e é esta consciência a que nos permite criar o sujeito histórico consciente, o proletariado revolucionário. A consciência é o principal, mas ademais da parte científica, o maoísmo conta com algo mais. O comunismo conta com outro componente importante, um componente ideológico. Conta com umha “tradiçom”. Trata-se do feito de que da mesma maneira que o presente das pessoas está condicionado polo seu passado, pola sua própria história, nom é menos certo que os feitos históricos reivindicados, as vitórias e as derrotas, os heróis, os mestres, as mártires, as teorias e práticas que umha classe social reivindica como próprias tamém tenhem umha grande influência no seu presente. Sentir-se herdeiro de Espartaco ou sentir-se herdeiro de Júlio César nom é o mesmo. O comunismo mostrou que é capaz de conseguir um imenso compromisso das massas. Isto só é possível porque o proletariado revolucionário cria umha cosmovisom proletária que tem essa particular qualidade.

A história mostrou que a cosmovisom comunista tem a grande qualidade de inspirar a rebeliom dos oprimidos. Parte deste fenómeno tem relaçom coa reivindicaçom e coa realizaçom de agitaçom e propaganda da nossa própria tradiçom, duns modelos de pessoas aos que admirar, umhas qualidades que guardar, uns valores morais que defender, um bem superior ao do interesse individual, umha missom histórica que cumprir, umha maneira de se organizar e luitar. Desta maneira o maoísmo (como mostra a história) é capaz de criar um compromisso das massas, é capaz de mobilizar as grandes massas por umha causa coletiva justa e historicamente necessária como é a revoluçom. Tem a capacidade e a força para mobilizar as grandes massas como nom tem nengumha outra tendência, corrente filosófica ou movimento social, dos muitos que aspiram ou aspirárom à libertaçom dos oprimidos.

5 A independência nacional nas condiçons históricas particulares do proletariado galego.

  1. Galiza é um povo que sofre a sua particular opressom nacional no centro imperialista. A opressom nacional é algo que se dá nas relaçons sociais objetivas. A burguesia galega nom foi quem de cumprir coa sua missom histórica de criar um estado burguês independente na Galiza. Agora, já passada a época das revoluçons burguesas, é impossível que a burguesia galega poda criar um estado burguês independente, se nom contar com um hipotético impulso e apoio dumha grande potência imperialista. A falta de iniciativa e debilidade da burguesia galega foi o que a levou a subordinar-se à oligarquia espanhola.
  2. O proletariado galego deve superar a opressom nacional que sofre Galiza mediante a criaçom dumha república socialista independente, como forma estatal do poder político do proletariado. A alternativa do proletariado à sociedade capitalista galega é o socialismo, é a República Socialista Galega.
  3. O Regime Espanhol na Galiza é o resultado da aliança entre a burguesia galega e a oligarquia espanhola. Este é o autêntico caráter de classe do estado espanhol na Galiza.
  4. A República Socialista Galega será umha base de apoio da revoluçom proletária no mundo. Se nalgum momento a nossa independência nacional entra em contradiçom cos interesses do proletariado na luita de classes mundial, nós renunciaremos a parte da nossa independência, porque os interesses do proletariado na luita de classes mundial som os interesses do progresso da humanidade, construir um mundo comunista é o interesse de toda a humanidade.

6 A disciplina partidária.

O que nos permite contar com a consciência da existência social é a ciência criada polo proletariado. Esta ciência fai possível que deixemos de ser umha peça na máquina da sociedade capitalista para ser parte do sujeito histórico consciente. Ser donas da nossas próprias vidas.

Como consegue o maoísmo criar e manter a disciplina da militância dum destacamento comunista?

Um destacamento maoista consegue manter a disciplina mediante a interiorizaçom da importância histórica do trabalho de cada militante para poder cumprir coa missom histórica do proletariado: a construçom do comunismo. Temos que entender a importância histórica do nosso trabalho, que hai umha linha que une o que fazemos hoje com a futura revoluçom proletária. Cada militante tem que assumir a responsabilidade de ser a voz do proletariado consciente, de estar cumprindo umha missom revolucionária.

7 Os elementos principais para o nosso trabalho.

Primeiro: ter como centro do trabalho a linha política justa.

A nossa linha política é o resultado do estudo da história da prática social humanas na luita de classes, da experimentaçom e criaçom dos mecanismos, dos instrumentos revolucionários que precisa o proletariado para a conquista do poder. Nom devemos deixar-nos distrair com a trampa de rebaixar a proposta dumha sociedade socialista na Galiza, porque esta é a única alternativa possível à sociedade capitalista galega. Nunca devemos rebaixar a defensa da linha política justa coa escusa de chegar a um maior número de pessoas.

Segundo: seguir o método de trabalho consciente. O nosso lema é: a consciência ao mando.

Terceiro: a experiência militante. Devemos ter em conta a experiência da militância no conhecimento da psicologia e o funcionamento das organizaçons de massas, dos coletivos e movimentos sociais. O conhecimento de onde podemos encontrar as pessoas mais avançadas politicamente, que ambientes estám interessados num determinado tema, etc.

O destacamento comunista deve realizar um trabalho de aprendizagem coletiva e de especializaçom operativa.

O destacamento comunista recolhe a experiência individual para críticá-la, para sistematizá-la, para corregi-la, dumha maneira consciente, sendo isto precisamente o que permite tirar proveito político da experiência individual.

Quarto: moral de combate. Se na guerra a “moral de combate” é um fator muito importante, na militância a “moral de combate” ou, digamos, a “moral de militância”, tamém o é. Devemos ter em conta a necessidade de manter a moral, que o pessimismo é um fator paralisante em qualquer organizaçom. Ao mesmo tempo temos que ter presente que construir expetativas que nom som realistas leva a que a militância acabe desmoralizada. Temos que marcar objetivos realistas e estar preparados para os imprevistos. Ter a flexibilidade necessária para revisar os nossos objetivos e expetativas, para elaborar em cada caso um plano tático “b” ou, “c”, se for necessário.

8 A consciência é entender a história da humanidade, é entender a necessidade do comunismo.

O único sentido da história da humanidade é construir o comunismo. Para construir um mundo comunista necessitamos dous ingredientes:

  1. O fator económico objetivo: o desenvolvimento dos meios de produçom ao longo da história. Na história contemporânea foi realizado em parte baixo a ditadura da burguesia e continuará baixo a ditadura do proletariado. Na atualidade já estám dadas as condiçons materiais para o socialismo, nom som estas o que nos impede viver numha sociedade socialista, mas o feito de que o poder político esteja nas maos da oligarquia espanhola e a burguesia galega unido a que o proletariado galego ainda nom conte com a consciência da sua realidade social objetiva como para poder mudar esta situaçom.
  2. O fator político e a subjetividade: os comunistas recolhemos o legado da luita revolucionária dos oprimidos contra os opressores ao longo de toda história da humanidade, desde as rebelions dos escravos até a atualidade. Unimos esta tradiçom à crítica revolucionária da ciência burguesa. Isto permite o nascimento do sujeito histórico consciente: o proletariado revolucionário. Mas este sujeito deve madurar na luita contra o reformismo, o espontaneísmo, contra todo tipo de revisionismo. Esta é a condiçom imprescindível para a revoluçom proletária e para a criaçom do mundo comunista. O comunismo marca o objetivo e o rumo que nos guia. Nom desfaleceremos.

Galiza Vermelha fai seu este texto, asinado polo Comité de Construçom do Partido Comunista maoísta de Galiza e publicado no blogue Dazibao Rojo em 13 de julho de 2020.

http://dazibaorojo08.blogspot.com/2020/07/galiza-documento-sobre-metodo-y-estilo.html

http://dazibaorojo08.blogspot.com/2020/07/galiza-documento-sobre-metodo-y-estilo_15.html

1 comentario:

Loam dijo...

PERÚ

El MPP (CR) afirmó, en discurso pronunciado en el evento y publicado en internet, que “esta celebración es una buena expresión del exitoso camino emprendido por la reconstitución del Partido Comunista de Alemania que llevan a cabo los camaradas del Comité Bandera Roja”.

Los maoistas peruanos expusieron que “Marx y Engels demostraron que para vencer el viejo mundo y crear una nueva sociedad sin clases el proletariado tiene que disponer de su propio partido obrero, al que Marx y Engels dieron el nombre de Partido Comunista”, y que este sólo conseguirá liberar la humanidad de la explotación “mediante la violencia revolucionaria (hoy, con la guerra popular)”.

El MPP (CR) hizo también una larga exposición sobre la relación entre el proletariado y sus jefes, la relación entre el marxismo-leninismo-maoismo y su aplicación en cada realidad y, por fin, la importancia de los aportes de validez universal del pensamiento gonzalo.

El pensamiento gonzalo, recuerdan, aportó contribuciones universalmente aplicables. “La parte más sustancial y desarrollada del pensamiento gonzalo es la línea política general. En sus especificaciones de la línea política general están contenidos los aportes del pensamiento gonzalo a la revolución mundial que los Partidos y Organizaciones Maoistas del V Encuentro de América Latina y del I Encuentro de Europa concordaron en aplicar”, afirmó el MPP (CR). “Cuando se dice aportes a la revolución mundial está subrayando su carácter universal, esto quiere decir que no se puede ser verdaderamente maoista sin aplicar también los aportes de validez universal del pensamiento gonzalo cada revolución concreta para generar su pensamiento-guía, base de la jefatura de la revolución”.

Los maoistas peruanos rindieron también un saludo al Presidente Gonzalo, a las guerras populares en curso en Perú, India, Turquía y Filipinas y a los Partidos participantes.

https://anovademocracia.com.br/espanhol/490-213-2-quincena-de-julho-e-1-de-agosto-de-2018/9275-maoistas-y-revolucionarios-de-todo-el-mundo-celebran-los-200-anos-de-karl-marx