Declaração conjunta de Partidos e Organizações MLM sobre os crescentes protestos populares na América Latina
Tradução não-oficial.
Proletários de todos os países, uni-vos!
América Latina: Desenvolver o crescente protesto popular, tudo em função de iniciar a guerra popular sob a direção do Partido Comunista militarizado!
Toda a América Latina está cheia de lenha seca, que prontamente arderá em um grande incêndio
“Assim pois, se nos sujeitamos ao
marxismo-leninismo-pensamento Mao Tsetung (hoje
marxismo-leninismo-maoísmo) e a partir dele analisamos a realidade
concreta da revolução peruana, temos que concluir que vivemos uma
situação revolucionária em desenvolvimento e, em consequência, toda
estratégia, tática e ação política deve partir de tal reconhecimento,
pois de outra maneira erraremos gravemente. Em síntese, a luta de classe
na atualidade e em sua perspectiva, a luta antagônica entre a revolução
e a contrarrevolução, só pode ser vista corretamente e aplicada com
firmeza e decisão se se parte de reconhecer a existência da situação
revolucionária em desenvolvimento; é a partir deste reconhecimento que o
proletariado e seu partido e os revolucionários no país podem julgar a
atual situação política e estabelecer sua tática.”
(Presidente Gonzalo doc.: Desenvolvamos o crescente protesto popular, 1979)
Expressamos nossa saudação e solidariedade proletária
internacionalista ao proletariado e às massas do povo do Equador e do
Chile que, com suas heroicas jornadas de luta e como parte dos povos da
América Latina, lutam em defesa de seus direitos, liberdades, conquistas
e benefícios alcançados em dura luta contra os exploradores e seu
aparato de repressão do velho Estado, contra violência organizada de
grandes burgueses e latifundiários a serviço do imperialismo,
principalmente ianque, e estão clamando pela direção do Partido
Comunista militarizado para levantar-se em poderosa revolução de nova
democracia para varrer com guerra popular a velha sociedade de
exploração e opressão e o velho Estado que a mantém e defende. Para,
depois de culminada a revolução democrática, passar imediata e
interruptamente ao socialismo e prosseguir com revoluções culturais
proletárias até chegar ao dourado comunismo.
Estendemos esta saudação e solidariedade ao
proletariado e às massas de todos os povos da América Latina que com
suas lutas estão expressando a necessidade de levantar-se em poderosa
rebelião sob a direção de seu Partido Comunista militarizado, Partido
Comunista, marxista-leninista-maoista, que aplicando as contribuições de
validez universal do presidente Gonzalo inicie e desenvolva a guerra
popular para varrer o imperialismo, a semifeudalidade e o capitalismo
burocrático que nos devoram e oprimem, seguindo o caminho de cercar as
cidades pelo campo e estabelecer o novo Poder.
Consideramos necessário partir de uma breve análise
do desenvolvimento da situação revolucionária na América Latina, que se
expressa nas mobilizações, protestos e levantamentos de massas
populares, como os últimos levantamentos de resistência popular no Chile
e no Equador e ver as particularidades destes últimos e de outros
produzidos nesta última década em relação as anteriores, isto é, do
final dos anos 80 do século anterior até a primeira década presente, a
fim de tirar as lições correspondentes e reafirmarmos na tarefa pedente
do Partido Comunista para iniciar a guerra popular.
Para abordá-lo é necessário partir de algumas
considerações, tais como: a crise geral do imperialismo, do imperialismo
ianque principalmente, por ser o principal que nos domina, e que se
assenta não somente sobre as costas do próprio proletariado dos Estados
Unidos, mas também em grande medida em nossos países por causa da
condição semicolonial e semifeudal sobre a qual se desenvolve um
capitalismo burocrático. Como assinalou o presidente Mao Tsetung: o
imperialismo saqueia mais e mais as nações oprimidas as quais se
levantam em poderosas tormentas revolucionárias devendo ser dirigidas
por seus partidos comunistas.
Desde o final dos anos 80 e ao longo dos anos 90 do
século passado assistimos ao aprofundamento da situação semicolonial de
nossos países com a aplicação do “Consenso de Washington”, seu chamado
“neoliberalismo” com “privatizações” e “desregulação” acompanhados de
“pacotaços” de medidas econômicas antipopulares.
Durante todos estes anos, de forma desigual, em
diferentes países do continente como México, Venezuela, Equador,
Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Haiti etc. De acordo com o
desenvolvimento das condições objetivas e subjetivas se desenvolve um
forte movimento de protesto e descontentamento das massas contra o velho
Estado, seus governos reacionários, partidos legais e instituições,
chegando em alguns casos com grandes levantamentos e ondas populares de
resistência pela defesa de direitos e conquistas alcançados em duras
jornadas de lutas ao longo do século passado. Estes movimentos se
caracterizam quase sem exceção por serem levantamentos urbanos
espontâneos aos quais se junta o campesinato.
Como apontado anteriormente, vivemos uma situação
revolucionária em desenvolvimento desigual no mundo e na América Latina,
e esta vem se expressando com toda nitidez nos crescentes protestos
populares e movimentos de massas. O que nos corresponde? Nos cabe forjar
uma direção revolucionária como condição subjetiva para a revolução, o
Partido Comunista marxista-leninista-maoista militarizado, para destruir
com guerra popular as três montanhas que nos oprimem (o imperialismo, a
semifeudalidade e o capitalismo burocrático).
Sem a direção do proletariado através de seu Partido
Comunista a luta do campesinato pela terra, problema principal da
revolução democrática, não passou dos limites locais ou regionais na maioria dos casos.
Estes movimentos não podiam levar ao levantamento do campesinato como
força principal da revolução para seguir o caminho de cercar as cidades
desde o campo. Logo, como as massas são arena de luta não só entre a
revolução e a contrarrevolução, mas também arena de luta reacionária, e
como não se aproveitou a mobilização espontânea das massas para
organizá-la cientificamente sob a direção do partido revolucionário,
toda classe de oportunistas e reacionários montaram sobre suas lutas
para servir aos interesses do velho Estado.
Como sempre, os oportunistas e revisionistas de toda
laia montaram sobre os justos protestos das massas enraivecidas para
desviá-las utilizando seus chamados ao “diálogo” e à “negociação” e à
“constituinte” para uma nova reestruturação do velho Estado do Chile,
Equador, Bolívia, etc. Com o serviço destes traidores os movimentos
populares foram capitalizados por uma das frações da grande burguesia
(compradora e burocrática) e o grupo em que estas se dividem para
resolver suas disputas e reestruturar o velho Estado centralizando mais o
Poder no executivo para, entre outras tarefas, reprimir a revolução que
está em gestação dando lugar a governos fascistas corporativos em
alguns destes países, enquanto em outros manteve o regime demo-burguês
reacionário centralizando o Poder no presidente ou no Executivo
(absolutismo presidencialista do executivo).
Assim, nas duas décadas anteriores a atual que já
está finalizando caem uma série de governos reacionários principalmente
da fração compradora e os sucedem outros da mesma fração e em menos
casos, da fração burocrática, em alguns casos encabeçados pelo
oportunismo. Estes governos, apesar das suas diferenças ou nuances
reacionárias, vão aplicar sem exceção e sob a supervisão do Banco
Mundial (BM) a parte complementar das “reformas neoliberais
estruturais”, a chamada “segunda onda de reformas” com as “ajudas não
retributivas”, que se aplicam desde o México passando pelo Brasil até a
Argentina e Chile, isto é, desde o Rio Grande do Sul até a Patagônia.
Estas “ajudas” de combate à pobreza são para justificar o maior saqueio
das riquezas naturais, ampliar a base social dos regimes e manter a
linha do descontentamento popular mediante as chamadas “políticas
redistributivas” ou de “gotas desde baixo” [SIC].
Os governos das frações burocráticas, tão lacaia do
imperialismo como a compradora, apresentaram a redobrada para exploração
imperialista sobre nossos países na Venezuela, Equador, Argentina,
Bolívia, etc: crescimento da inversão imperialista direta (FDI), da
dívida externa (convertida nos anos 90 em “dívida soberana”) e em
saqueio de nossas riquezas naturais, rebatizado como “neoextrativismo”,
com algumas nuances de política econômica, como uma “política
nacionalista”, “antiimperialista” e em alguns casos como o “Socialismo
do século XXI”. Estes, se puseram à serviço do plano ianque, da
superpotência hegemônica única, que levou ao crescimento sem precedentes
da especulação financeira e do endividamento mundial, da exploração de
capitais, principalmente a China e os países de terceiro mundo como
inversão estrangeira direta através de suas filiais, do comércio de bens
intermediários e de commodities. Incorporando todos estes países
à autoridade do Fundo Monetário Internacional (FMI) e à Organização
Mundial do Comércio (OMC), sob hegemonia do imperialismo ianque.
Porém, nos países da América Latina não apenas se deu
um maior domínio e submissão ao imperialismo principalmente ianque
sobre todos eles, mas estes países também se abriram a uma maior
penetração das demais potências imperialistas como a Alemanha, Espanha,
França, Rússia, Japão, China social-imperialista, etc., agudizando a
luta interimperialista por estes países. E, como teria que ser,
aconteceu uma nova crise imperialista, a de 2007-2008, a pior do
imperialismo, crise da qual não puderam sair, estão presos e em 2002 e
2020 esta se agudizará mais, estão ingressando em uma nova crise geral
de consequências imprevisíveis. Com a crise mundial acabou-se o boom
dos preços das commodities e voltou-se a incrementar os índices de
pobreza, desemprego, desnutrição com crescimento da “desigualdade”.
O imperialismo, principalmente ianque persiste em seu
infame objetivo de ser superpotência hegemônica única no mundo,
desenvolve seu plano dividindo o mundo em seis Comandos Militares: uma
parte da América Latina foi incorporada dentro do âmbito do Comando
Norte que abarca até o México, e outra parte, a partir da fronteira sul
do México está sob cargo do Comando Sul do EUA. Novo papel dos exércitos
latino-americanos nas tarefas internas de repressão, na guerra contra o
povo. Maior intervenção imperialista ianque contra nossos países: no
Peru a partir de 1992 (“autogolpe de Fujimori), o imperialismo ianque
passou a dirigir diretamente a guerra contrarrevolucionária com sua
chamada “guerra de baixa intensidade” contra a guerra popular;
intervenção militar no México (Plano Puebla-Panamá e plano Mérida), na
Colômbia e países vizinhos com o Plano Colômbia; deslocamento de seu
sistema de bases militares na América do Sul que continua até agora, e
posta em funcionamento da IV Flota dos EUA, para controlar desde a
América Central, o Caribe e a América do Sul. Agressão do imperialismo
ianque contra a Venezuela sob a forma de “guerra de baixa intensidade”
desde janeiro de 2018 e que aponta contra o desenvolvimento da revolução
no Brasil. Estes são alguns fatos que mencionamos por sua implicação no
desenvolvimento da situação objetiva.
O aprofundamento da situação semicolonial dos países
da América Latina produziu um impacto maior e mais longo das crises
imperialistas mundial. Ao longo da presente década, a situação da velha
sociedade nesses países foi se agravando, que durante as duas décadas
anteriores havia vivido iludida pela miragem da “modernização”, pelo
remate do que o Estado havia acumulado em décadas e pelos altos preços
das matérias-primas ou commodities no mercado mundial,
crescimento que beneficiaram, como estes sempre foram, um punhado de
grandes burgueses nacionais e estrangeiros; mas passado o “boom” o
verdadeiro desenvolvimento nacional não apareceu, todas estas sociedades
“seguiram sendo tão atrasadas e desiguais como antes” como foi
ventilado nas eleições reacionárias na Bolívia de Morales-García. A
sociedade semicolonial e semifeudal onde se desenvolve um capitalismo
burocrático se manteve pela inércia (o velho se nega a morrer) e pela
força das armas.
Resultado, nesta década se expressa uma mai or
decomposição do velho Estado que a sustenta e defende. Crise política
dos regimes reacionários, de ambas frações, incluindo os encabeçados
pelo oportunismo. Regimes aupados no governo para administrar os velhos
Estados em condições de certa bonança fiscal (“goteo”) os que lhes
permitiu manipular as massas e aplicar o corporativismo e clientelismo
para contê-las usando os “programas sociais” como no Brasil com o
governo reacionário encabeçado por Lula e o PT.
O agravamento da crise geral do imperialismo leva os
governos da fração burocrática, como o de Maduro na Venezuela, a
entrarem em contradição com o imperialismo pois este, para incrementar
seus superlucros diante da crise tem a necessidade de “privatizar” os
ativos das grandes empresas estatais que se mantiveram como tais e busca
uma maior “abertura econômica” dos países sob governos da fração
burocrática. Por isso nestes países, a contenda entre as frações
reacionárias pelo controle do Executivo se agudizou. Sempre sob controle
do grande marionetista, o imperialismo ianque, e as forças armadas
reacionárias como árbitros da situação.
Na segunda década do presente século que está por
finalizar, conforme avança a crise do capitalismo burocrático na América
Latina regressam as políticas de ajuste fiscal, com corte das pensões
de direitos e benefícios, com piora do emprego e dos salários, com a
diminuição das “ajudas” e subvencionam. Estão de volta os “pacotaços” e o
protesto e a resistência das massas populares em contrapartida. A
reação atiça a revolução.
Este período tem de comum: “solucionar sua crise” com
“mudança de governos” ou “troca de cavalos no velho Estado
latifundiário-burocrático”, todos fiéis representantes e a serviço do
imperialismo, principalmente ianque. Ou como temos visto recentemente no
Equador, com a saída reacionária por manter o atual governo mediante
“diálogo” com os chamados “movimentos sociais”, sob direção de
oportunistas, reformistas e revisionistas aqueles que como sempre se
montaram para dividir e desmobilizar as massas em troca de deixar sem
efeito a medida mais anti-povo do “pacotaço”, o “gasolinaço” entre
outros. Não foram resolvidos os temas de direitos do povo, liberdades,
conquistas e benefícios e reivindicações do proletariado e o povo do
Equador porque estes reacionários jamais o resolverão.
A crise da velha sociedade, crise do capitalismo
burocrático e crise do velho Estado latifundiário-burocrático, que o
defende e sustenta. Crise do parlamento e de todas as instituições
demo-burgueses. Submentimento dos outros poderes ao Executivo com o aval
e sustento das forças armadas reacionárias e do aparato burocrático do
Estado. Processo de reacionarização do velho Estado inevitavelmente nos
conduz ao fascismo, vem desde o século XX. Isto acontece tranquilamente?
Jamais acontecerá tranquilamente. Se dá em dura pugna entre as frações e
grupos da grande burguesia. O Presidente Gonzalo no II Pleno disse; ver
o novo fascismo, muito importante aprofundar o estudo e os fundamentos
que existem em “comentários acerca do golpe de 92” tanto em burguesia
compradora como na burguesia burocrática.
Círculo de fogo da exploração e opressão das três
montanhas sobre as massas de operários, camponeses e pequenos burgueses e
da burguesia nacional que enfrenta uma maior ruína. Massas que lutam
por conservar o ganho e dura luta de classes e por não pauperizar mais
com a nova crise, vai-e-vens que se repetirão ciclicamente neste sistema
imperante e que apenas a invencível Guerra Popular poderá varrer.
Resistência das massas contra as famosas “reformas e ajustes econômicos e
laborais” medidas dos governos reacionários que buscam descarregar as
grave crise deste caduco sistema de exploração e opressão sobre as
constas das massas, tanto do campo como da cidade, esta crise agudiza a
contradição massas populares-governo reacionário. Expressão da
agudização das contradições da velha sociedade: massas-feudalidade,
povo-capitalismo burocrático e nação-imperialismo.
Agudização de todas as contradições. Novo período de
ascenso dos movimentos e lutas das massas populares, que nesta década
mostram um caráter distintivo de todos os ciclos anteriores das ondas de
protestos populares como parte da nova grande onda da Revolução
Proletária Mundial. Caráter distintivo que mostra a maturidade das
condições subjetivas da revolução, o heroico combatente que há de
dirigir a revolução está entrando em cena. O caminho aberto com o início
da guerra popular no Peru no dia 17 de maio de 1980, mostrando a plena
vigência e poderio do maoismo como nova, terceira e superior etapa do
marxismo, e a universalidade e invencibilidade da guerra popular, é
tocha que ilumina o caminho a seguir pelo proletariado internacional e
povos e nações oprimidas da América Latina e do mundo. Os Partidos
Comunistas e Organizações Revolucionárias da América Latina e do mundo.
Os Partidos Comunistas e Organizações Revolucionárias da América Latina
desfraldam, defendem e aplicam o marxismo-leninismo-maoismo às condições
concretas de cada um de seus países com os aportes de validez universal
do Presidente Gonzalo.
O caráter distintivo dos protestos e levantamentos
populares foi estabelecido nos grande protestos de massas em 2013-2014
que empurraram a bancarrota da administração do velho Estado brasileiro
pelo PT até os protestos da atualidade passando pelo boicote massivo do
ano passado para as eleições de troca de autoridades do velho Estado
brasileiro. Todo este processo de crescente protesto popular espontâneo
vai sendo dirigido e impulsionado pelo fator consciente que se funde com
ele. Resultado à vista, é que o proletariado e o povo vai se dotando da
direção do partido revolucionário, do Partido Comunista. A revolução, o
caminho democrático, desenvolve um crescente protesto popular e se
orienta até transbordar em função de iniciar a Guerra Popular seguindo o
caminho de cercar as cidades desde o campo. Guerra Popular até o
comunismo.
Em poucos dias as massas do Equador e do Chile
irromperam como um verdadeiro tufão, sacudindo todo a velha ordem de
opressão, enfrentou e ainda combatem e resistem com heroísmo as hordas
da reação. Os amoistas nestes países estão se lançando audazmente ao
combate popular nas primeiras fileiras, brigando por dirigir a ação das
massas em luta, educando-as na violência revolucionária e na luta
irreconciliável contra o oportunismo, conquistando importantes vitórias
para a classe e o povo, desenvolvendo o crescente protesto popular,
impulsionando a revolução de nova democracia e o processo de
reconstituição ou constituição dos partidos comunistas militarizados e a
preparação do início de mais e mais guerras populares até conquistar o
poder para o proletariado e o povo, de forma ininterrupta chegar ao
socialismo e através de revoluções culturais proletárias alcançar a meta
dourada da humanidade, o comunismo.
No Chile, o governo arquirreacionário de Piñera
declarou o toque de recolher, a primeira vez desde o fascista Pinochet, e
declarou que era uma guerra contra o povo. Diante do terror reacionário
as massas não se detiveram nem por um minuto, estão atropelando as
velhas direções oportunistas e incendiando todo a velha ordem de
opressão.
No Equador, diferente dos levantamentos populares dos
anos 90 e da primeira década do presente século, este último que durou
mais de 12 dias e que terminou como os anteriores, sob a direção dos
oportunistas e reformistas, com a capitulação, este venderam a rebelião
das massas por um prato de lentilhas, ou seja, aceitaram as medidas
reacionárias contra o salário, a terceirização, cortes de direitos e
outros em troca de deixar sem efeitos as altas da gasolina, também tem
esse caráter distintivo como o destacado para o caso do Brasil, ou seja,
os comunistas diferente das direções oportunistas que montaram sobre a
justa luta das massas pugnam por dirigir e aplicam o educar as massas na
violência revolucionária e na luta de morte contra ao revisionismo.
Na luta pela direção do amplo levantamento popular,
os comunistas tando do Equador como do Chile combatem, politizam e
mobilizam com decisão e aplicando a justa e correta linha proletária em
favor do campesinato principalmente pobre das regiões. Estes, pelo
correto estilo de trabalho dos revolucionários dão um importante salto e
avançam, ligados ao proletariado representado pelo Partido Comunista,
forjando assim a aliança operário-camponesa nos fatos e foi ali onde o
levantamento popular mostrou seu caráter mais combativo e avançado.
Os comunistas no Equador e no chile, que brigam pela
reconstituição do Partido em dura luta de classes e pugnadno por dirigir
as massas no próprio curso das ações, estão ganhando poderosos vínculos
com as massas mobilizadas e melhorando as condiçẽs para o
desenvolvimento dos intrumentos da revolução, principalmente do Partido
de novo tipo, um Partido Comunista militarizado. Aqui também, a
revolução, o caminho democrático, tendo como eixo o proletariado sob a
direção de seu Partido, avança em sua reconstituição, marcha para
desenvolver o crescente protesto popular, vivemos uma situação
revolucionária em desenvolvimento desigual e o avanço da revolução, do
caminho democrático é parte da Nova Grande Onda da Revolução Proletária
Mundial comandada pelo maoismo.
Neste novo período de ascenço do movimento popular de
libertação e que abre passo para grande mobilizações populares em junho
de 2013-2014 no Brasil contra o governo oportunista do PT, no Equador
com as iniciadas em 2015-2015 contra o governo de Correa e sua
continuação contra o atual governo de Moreno, os do México nos últimos
anos e as mais recentes no Chile, têm uma característica que as
diferenciam de todas as anteriores e esta é a maturação das condições
subjetivas da revolução. Ou seja, que eme alguns casos, o
desenvolvimento do caminho democrático oposto ao caminho burocrático dos
grandes burgueses e latifundiários desenvolve o crescente protesto
popular e se orienta até transbordar em função de iniciar a guerra
popular e desenvolve-la até o comunismo, para unir-se com as guerras
populares já iniciadas como no Peru, India, Filipinas, Turquia. Seguindo
o Presidente Mao Testung dizemos: Toda América Latina está cheia de
lenha seca, que queimará em breve como uma grande explosão.
A questão que nos plantea esta situação é a de
desenvolver como tarefa de choque a tarefa da culminação da
reconstituição do Partido Comunista, de acordo com as condições
específicas de cada país, para desenvovler a revolução, o caminho
democrático, cujo eixo é o proletariado sob a direção de seu Partido
Comunista militarizado para apontar para o desborde popular, isto é, ao
desenvolvimento da luta de massas que vão mais além do que permite o
ordenamento estatal reacionário; tudo em função de iniciar a guerra
popular, que seguindo o caminho de cercar as cidades pelo campo destrua a
velha ordem e contrua o novo Poder, a ditadura conjunta das classes
revolucionárias sob a direção do Partido Comunista militarizado, com
comitês populares e as bases de apoio revolucionárias destruindo parte
por parte o velho Estado latifundiário-burocrático a fim de conquistar o
Poder em todo o país e estabelecer a República popular em cada um de
nossos países e passar sem interrupção alguma para desenvolver a
revolução socialista sob a ditadura do proletariado e com sucessivas
revoluções culturais proletárias chegar a nossa meta: o comunismo.
Desfraldar, defender e aplicar o marxismo-leninismo-maoismo, principalmente o maoismo!
Pôr o maoismo como mando e guia da Revolução Proletária Mundial!
Construir ou reconstituir Partidos Comunistas marxistas-leninistas-maoistas militarizados!
Viva o marxismo-leninismo-maoismo com os aportes de validez universal do Presidente Gonzalo!
Abaixo a guerra imperialista!
Viva a invencibilidade da Guerra Popular!
Combater o imperialismo, o revisionismo e a reação indesligavel e implacavelmente!
Honra e gória aos herois do povo da América Latina!
Partido Comunista do Brasil (Fração Vermelha)
Partido Comunista do Peru
Partido Comunista do Equador – Sol Vermelho
Fração Vermelha do Partido Comunista do Chile
Partido Comunista da Colômbia (Fração Vermelha)
Núcleo Revolucionário pela Reconstituição do Partido Comunista do México
Comitê Bandeira Vermelha – Alemanha
Comitês pela Fundação do Partido Comunista (Maoista) da Áustria
Servir ao Povo – Liga Comunista da Noruega
Coletivo Bandeira Vermelha
Partido Comunista Maoista (Estado Francês)
Comitê para a Reconstituição do Partido Comunista do Estados Unidos
Outubro de 2019
3 comentarios:
Imagine una videoconferencia real en tiempo real de todos los representantes de este esquema?
Muy interesante.
Partido Comunista do Brasil (Fração Vermelha)
Partido Comunista do Peru
Partido Comunista do Equador – Sol Vermelho
Fração Vermelha do Partido Comunista do Chile
Partido Comunista da Colômbia (Fração Vermelha)
Núcleo Revolucionário pela Reconstituição do Partido Comunista do México
Comitê Bandeira Vermelha – Alemanha
Comitês pela Fundação do Partido Comunista (Maoista) da Áustria
Servir ao Povo – Liga Comunista da Noruega
Coletivo Bandeira Vermelha
Partido Comunista Maoista (Estado Francês)
Comitê para a Reconstituição do Partido Comunista do Estados Unidos
Que diria hoy el camarada kova si viviera?
Soy un dictador pero no hago lo que quiero, yo obedezco órdenes de el materialismo dialéctico y actuó en consecuencia.
KOva siglo 21
Camaradas tome la palabra de otros y salio esto.
inteligencia
Propiedad de la mente animal incluyendo principalmente la humana que permite aprender, entender, razonar, tomar decisiones y formarse una idea determinada de la realidad.
inteligencia artificial, es la posibilidad futura de la inteligencia llevada a cabo por máquinas.
La memoria artificial o chip microchip, es una estructura de pequeñas dimensiones de material semiconductor, normalmente silicio, de algunos milímetros cuadrados de superficie, encargado de almacenar informacion distribuir instrucciones y ejecutarlas.
En conclucion
La capacidad cognocitiva de la inteligencia de las maquinas siempre sera inferior a la de los seres vivos mas simples por naturaleza..
Issaac asimov siglo 21
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