Liga Operária rechaça salário mínimo de fome de Bolsonaro e conclama à greve geral
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Redação de AND
Foto ilustrativa - Greve dos Caminhoneiros/Junho de 2018
Repercutimos abaixo convocação da Liga Operária, enviada para nós por emai, para uma Greve Geral contra o decreto antipovo de Bolsonaro - que procura impor um salário de miséria ao trabalhador.
Em seu 1º decreto Bolsonaro faz o povo pagar a festa de posse
Em uma festa cheia de pompas e seguranças espalhadas por todo o canto, que custou o dobro do custo das posses de seus antecessores, gastando R$ 1 milhão de reais, o atual gerente militar reacionário Jair Messias Bolsonaro – PSL mostra pelo que veio já em seu primeiro decreto cortou de cada brasileiro R$8,00 ao fixar em R$998,00 o já minguado salário mínimo, o que para alguns desavisados e influenciados pelos monopólios de imprensa, que logo buscaram declaração de “populares” pedindo opiniões sobre o fato e apenas levaram ao ar os famosos: “Antes pingar que faltar”, ou então “mostra que alguma coisa esta sendo feita e cada um deve entender isso”, tais respostas são dadas de forma isolada, pois se o trabalhador somar o número de trabalhadores que sobrevivem exclusivamente de um salário mínimo, ou depende do índice de reajuste do mínimo para estipular os seus pisos, verá que rombo é de R$ 536 milhões ao mês e R$ 6.968 bilhões no ano.
O fato ocorreu porque o cadáver insepulto Michel Temer – MDB, que havia estipulado em R$1.006,00 o salário mínimo, não assinou o decreto de lei, que também não supriria as necessidades básicas dos trabalhadores. Isso ocorre porque a política de arrocho aplicada por todos os gerentes de turno paulatinamente tiram o poder de compra do salário mínimo, o que podemos notar desde quando foi estipulado em 1936 (na época, o salário permitia ao trabalhador o acesso a: moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social.), hoje esse salário deveria ser por volta de R$4 mil reais (R$3.959,98) de acordo com o DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos.
A Liga Operária tem denunciado essa política há décadas e para romper com essa política, sempre levantou a bandeira da Greve Geral, para contrapor à vergonhosa conciliação de classes feitas nos gabinetes em Brasília, principalmente através das cúpulas das centrais sindicais. E por isso, volta a convocar todos os democratas e lutadores do povo a se organizar e lutar sob as consignas: “Greve Geral de Resistência Nacional: - pela revogação da “reforma” trabalhista – contra a “reforma” da Previdência – contra a medida antipovo e vende-pátria e – em defesa do direito de Greve, de Manifestação e de Organização”, consignas essas que foram aprovadas por mais de 20 entidades na celebração dos 30 anos da retomada do sindicato pela Marreta, por entenderem que esse é o único caminho do povo para barrar todos esses ataques contra seus direitos e garantir a soberania nacional.
Os monopólios de imprensa logo buscam oferecer os holofotes ao reacionário gerente militar Jair Bolsonaro – PSL, para tentarem empurrar as reformas mais nefastas ao povo o mais rápido possível, em nome da “democracia” e dos resultados do último pleito eleitoral, não querem que o povo acorde dessa letargia causada pelos massivos ataques midiáticos de “grande salvador do povo”. O gerente atual, nem bem esquentou a cadeira, seus assecla e lambe-botas já falam com a maior naturalidade em acabar com os direitos trabalhistas, de “reformar” a Previdência Social, de privatizar todas as estatais, baixar política antipovo e vende-pátria, de não permitir o direito de greve, de manifestação e de organização e para isso, contam com um Congresso Nacional reacionário e vendido (comandado pela bancada do Boi, da Bíblia e da Bala) e alguns generais militares, que utilizam a onda anti-PT e seus satélites oportunistas eleitoreiros que macularam as principais bandeiras de nossa classe, em troca de um posto no velho e podre Estado burguês/latifundiário para satisfazerem-se de seus programas eleitoreiros e populistas.
O atual ministro da Economia Paulo Guedes fala que para o Brasil superar as dificuldades, deve “abandonar as leis fascistas da ‘Carta del Lavoro’” (referindo-se a CLT), nessa, o que temos ouvido há algum tempo pelos defensores dos cortes de direitos dos trabalhadores e também diz que a Previdência Social é uma “fábrica de desigualdades”, tentando se sobressair com o povo predica “Quem legisla e julga tem as maiores aposentadorias, e a população, as menores”, mas e os que estão a favor da “reforma” da Previdência, não são os mesmos privilegiados?
É muito importante, que o povo brasileiro da cidade e do campo se prepare para uma grande tempestade que está por vir, para isso deve se organizar de forma decisiva e conhecer melhor as forças que pode contar. Sabemos que muitos nesse momento buscarão se adaptar aos ditames do novo serviçal do imperialismo, principalmente ianque, rodeado de generais e avalizado pelo Estado sionista de Israel, a nossa força está em nossa unidade e não nas cisões causadas por interesses que não estão contidos em nossa causa. Devemos buscar uma unidade tática, defendermos uma pauta comum e bem definida e debatida com todos através de comitês municipal, estadual e federal.
O decreto lei de Bolsonaro tirou diretamente dos mais necessitados, mais uma vez buscam colocar nas costas dos trabalhadores o ônus, enquanto por outro lado, buscam refastelar-se ao máximo extraindo os bônus divididos entre seus pares reacionários que seguem concentrando cada vez mais as riquezas do país nas mãos de uma minoria. Não há outro caminho! A não ser o da luta! E essa deve ser travada por toda classe dos explorados sem baixar a guarda, pois quando titubeamos o nosso inimigo se aproveita e nos coloca em cizânia e por isso temos de buscar a nossa unidade de ação tática, sem deixar se influenciar pelos vendilhões dos direitos do povo e principalmente das cúpulas das centrais.
Criar comitês de debates em todas as regiões, nos bairros e nos locais de trabalho e não aceitar que as cúpulas das centrais capitaneiem os movimentos, devemos lutar e entender que a luta e dura e de que as massas fazem a história, desde que esteja convicto de sua posição.
PREPARAR A GREVE GERAL DE RESISTÊNCIA NACIONAL, JÁ!
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