Por Rafael Gomes Penelas
Nova rebelião popular em São Paulo!
Nova justa manifestação em repúdio ao assassinato por “engano” de um adolescente de 16 anos, identificado como João Vitor Ferreira de Macedo, durante uma abordagem policial na noite do último dia 24 de novembro em Taboão da Serra, na Grande SP. Indignados, no início da noite os moradores atearam fogo em um ônibus na Estrada Tenente José Maria da Cunha.
O jovem estava na carona de uma moto quando foi parado pela repressão na Rua Luiz de Queiroz. A PM teria confundido os rapazes com ladrões que estariam em fuga pela região. Um policial das Rondas Ostensivas Com Apoio de Motos (ROCAM) atirou contra a cabeça do jovem, que foi levado ao hospital, mas não resistiu. O seu amigo conseguiu escapar.
Várias pessoas testemunharam o fato e afirmam que o policial atirou sem motivo algum. O menor, que não tinha passagens na Fundação CASA, seria estudante.
A polícia sanguinária de São Paulo, especializada no assassinato de pobres, diz que uma arma de brinquedo foi apreendida, mas não confirma se ela estava em posse do rapaz, e diz ainda que aconteceu um “erro” durante a abordagem. Um “erro” que custou mais uma vida! O PM autor do disparo foi preso em flagrante e levado para o presídio Romão Gomes.
Essa foi uma nova demonstração de que a população das periferias de São Paulo e cidades vizinhas não aceitarão como antes a selvageria e as atrocidades policiais. Exemplos recentes comprovam isso, como foi em Jaçanã.
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