Alors qu’il sortait de la mairie de Clermont-Ferrand suite à la mobilisation devant le conseil municipal (voir lien), un camarade a été arrêté par la police. Il a tenté de se réfugier dans le bar de la mairie, en vain.
C’est dans deux voitures que
l’attendaient les flics, une de chaque côté de la rue de l’hôtel de
ville. Pourquoi l’ont-ils arrêté nous ont-ils dit ? Il serait
« recherché ».
Dans la nuit même, le commissariat de St
Jacques a été dégradé par les slogans suivants : « Libérez notre
camarade », « à bas la répression ». Le PCm revendique cette action,
déclare qu’il ne se laissera jamais intimider et soutiendra jusqu’au
bout les camarades.
Le camarade a été libéré à 12h30, la
justice bourgeoise l’accuse d’avoir « organiser une manifestation
publique n’ayant pas fait l’objet d’une déclaration préalable ». La
manifestation en question, était contre l’État d’Urgence, elle avait eu
lieu le samedi 12 décembre à l’appel de plusieurs organisations et avait
été un véritable succès (voir lien).
Pour l’État français, il s’agit de réprimer le mouvement
révolutionnaire et toutes les personnes qui osent relever la tête face à
la chape de plomb qu’il est en train d’établir tout comme les
condamnations contre les Goodyear et la répression à Air France.
Le camarade passe en procès au Tribunal
de Grande Instance le lundi 23 mai à 14h. Le PCm appelle donc, même date
et même lieu, à un rassemblement de soutien au nom de la liberté de
manifester et contre la fascisation de la société. Nous appelons toutes
celles et ceux qui se passent dans le camps du peuple à se mobiliser
contre la répression et contre l’état d’urgence qui frappent les
militantes et militants ouvriers, syndicalistes, zadistes, manifestants
réprimés en Corse et les habitants et habitantes des quartiers
populaires !
Hello Sir,
My name is Chinglen Kshetrimayum, I am from Manipur and I am not a
threat to anyone. I studied in Sainik School Imphal for 5 years and I
have hoisted the Indian flag. I used to proudly sing our national anthem
(even though there is nothing about Manipur or North-east in our
national anthem). Once when we were in 9th standard, we were having
assembly and it was announced that we can go for Diwali vacation just
after the assembly. So we were very happy and at the end when we sang
national anthem, we sang very loudly. My father who was waiting outside
the school gate, was surprised to hear students singing so loudly and
beautifully ask me is there any good news? I said we can go home now
itself. So he was also proud and I was also proud. When I was in
Manipur, I thought I was an Indian. After I came out from Manipur to
other parts of India, I realized I am less Indian. Suddenly my very
existence became a threat to them. They are ready to wipe me out. But
the thing is, I, happened to be born in a place that lie in the
political map of India so, what I thought was I am also an Indian.
That’s
when I slowly started realizing that there are certain types of people
who doesn’t like diversity. They think whoever is different from them
whether it is their food habits, dressing sense, hair style, or looks is
a threat to them. They want only certain types of things to be
followed. They think that only their identity should be accepted.
Mr. Gen Bakshi, in Manipur University, there is something much more
than your national flag. There is an Assam Rifles camp inside the
university campus. So don’t worry, you people are winning. There are
also two Assam Rifles camps on both the side of my town. So I am pretty
much under your control.
Well I will tell you something. You all are animals. Animals who live
in jungle. Jungle where the only rule is “might is right”. The only
reason you are putting laws like AFSPA in north-east or Kashmir is just
because you are strong. Tell me Gen Bakshi, if you say that the
situation is not right to remove AFSPA, then when is the right situation
going to come. Is it going to come today, or tomorrow or after 100
years? I don’t think you have answer for that. So tell me, what
according to you is “the right situation”? Is it killing all the men so
that you can rape every women?
You cried in the debate and Smriti Irani felt sad and call you. What
about a lady who had been fasting for more than 15 years simply asking
for the AFSPA to be remove-an act that gave the armed forces the right
to kill anyone on mere suspicion and doesn’t even give the people right
to go to the court. The reason why people are against Indian flag is
because you identify yourselves with the Indian flag and proud to be an
Indian whereas when we identify ourselves as Indian we get racist
comments. So naturally we feel bad and you also know that we feel bad,
so to keep us under your control you put a law called AFSPA. Sir, if you
are against British people for passing laws like Armed Forces Special
Power Ordinance, then why are you putting that law, that is more
dangerous than the one Britisher put against you, against us. And you
expect us to keep quiet. Every human being will react against that.
And when we react against you, you branded us as terrorist. That’s
why I say you all are animals. Nothing less than animals, who used only
physical power to keep people under control. If you say that, raising
voice against Indian army or national flag is anti-india, then I think
the whole Manipur and Kashmir is anti-india. If so then, what the hell
is Indian army doing in the land of Manipuris and Kashmiris and what is
Manipur and Kashmir doing in the political map of India?
Mr. Arnab Goswami, you host a debate and ask a “yes” or “no” question
to the people and you want only “yes”. If you want only “yes” then
what’s the point of hosting that debate at the first place.
I don’t believe in giving long speech or making people listen only to
me. So I will wait for your reply and I will give my views again.
From
A Human Being
Según informa la prensa india, un comando guerrillero en moto, atentó contra un individuo en la ciudad de Ranchi, mientras viajaba en un rickshaw.
Aditya Shing, de 40 años, conocido colaborador de las fuerzas represivas y que había sufrido ya dos anteriores atentados en 2008 y 2015, resulto muerto y el conductor herido. Según testigos presenciales tres jóvenes en una moto interceptaron el vehículo a plena luz del día disparando sobre el soplón y a continuación se alejaron del lugar.
Restauração capitalista na República Popular da China (Prefácio e Introdução)
Nota do blog: Iniciamos
agora a publicação da obra “Restauração capitalista na República Popular
da China”. Analisando a luta de duas linhas no decorrer da ditadura do
proletariado e a sociedade chinesa, o professor Antonio Rosales Vargas
busca contribuir para o debate. Publicado em Lima/Peru, em 1989, aobra completaestá sendo traduzido pelo núcleo de colaboração do blog.
Nós dividiremos sua publicação entre 7 partes, a seguir: “Introdução e Prefácio”, “Capítulo I: O sistema de propriedade”, “Capítulo II: Velhas classes derrubadas mais ‘direito burguês’ e novo tipo de burguesia no socialismo”, “Capítulo III: Burguesia e Oportunismo em procura da restauração desde à superestrutura”, “Capítulo IV: A reacionária ‘Teoria dos Três Mundos'”, “Capítulo V: Assalto revisionista e restauração completa” e “Conclusões necessárias”
Aliás, o livro é muito oportuno. Visto que a
experiência da ditadura do proletariado na China durou 27 anos e, no
entanto, foi a mais profunda até agora vista. Assim como a experiência
do proletariado russo, o chinês deu aportes únicos e universais que
fizeram a ideologia do proletariado evoluir em saltos qualitativos,
carregando os nomes de suas chefaturas (leninismo e maoismo,
respectivamente, devenindo-se em marxismo-leninismo-maoismo). A
experiência chinesa, particularmente, resolveu o problema da continuação
da revolução proletária e da direção da luta contra a burguesia sob a
ditadura do proletariado: a Grande Revolução Cultural Proletária.
Pormenorizando mais a questão, vemos que,
para chegar até essa conclusão, o proletariado chinês, dirigido pelo
Partido Comunista sob chefatura do Presidente Mao Tsetung, compreendeu
muitas coisas mais. Compreendeu que a burguesia subsiste no socialismo,
tendo sua base social na pequena produção, pequeno comércio, sendo
engendrada em massa e a cada dia e minuto, através das diferenças entre
cidade e campo, camponês e operário e trabalhos intelectual e manual,
além do direito burguês, de tal modo que a luta de classes continua. A
burguesia, como classe exploradora, uma vez desprovida da enorme
propriedade privada, não dispõe de Poder e, no entanto, recorre à luta
ideológica como forma principal de luta política: o anfiteatro da luta
de classes passa para dentro do Partido Comunista, especificamente na
sua direção, através da luta entre marxista e revisionismo, entre a via
socialista contra a capitalista, entre proletariado e burguesia. A
Revolução Cultural cumpre muito bem o papel de aprofundar a crítica,
combater a burguesia nos terrenos da superestrutura por onde ela trava
sua luta e, não menos importante, varrer dos cargos importantes do
Estado, Exército e do Partido os elementos antagônicos ao proletariado, a
linha de direita, dos revisionistas.
O Presidente Mao foi muito feliz quando,
magistralmente, afirmou que o Partido é, como tudo, uma contradição,
reflexo da sociedade de classes e, portanto, nele também há luta de
classes e luta de linhas: a esquerda sempre é bem maior que a direita, e
o centro sempre é maior do que a esquerda. O segredo é jogar com o
centro (que não é antagônico à esquerda) e isolar a direita, para
conseguir aprofundar a ditadura do proletariado
e combater a própria direita. O centro do Partido, também compreendeu
Mao, não é antagônico com a linha esquerda assim como é a direita com a
esquerda; portanto, a contradição entre esquerda e o centro no Partido
se resolve na persuasão e na prática da luta de duas linhas. Ao
contrário, a direita deve ser isolada e esmagada. Portanto, a
restauração se torna politicamente possível quando, mais do que o
crescimento e escalada da própria direita ocorre, mas quando a esquerda
permite isolar-se o suficiente a ponto do centro ser dirigido pela
direita. O Presidente Mao, maior representante da linha esquerda,
enquanto vivo, influenciou de forma brilhante o centro (representado por
Chou En-lai) à serviço da ditadura do proletariado; com seu afastamento
prático, a linha esquerda (Chiang Ching, Chang Chun-chao, etc.) não
conseguiu fazê-lo. Assim foi politicamente possível a restauração
capitalista na China.
Sem mais delongas, a dúvida que sobressalta a
todos os companheiros que estudam a questão é: se fora tão profunda,
por quais erros foi derrotada a ditadura do proletariado chinês?
Essa questão, complexa e prolongada, busca ser respondida a seguir, pelo professor Antonio Rosales Vargas, em sua obra “Restauração capitalista na República Popular da China”.
Os números entre colchetes referem-se às páginas do livro.
As imagens anexas às publicações em questão são nossas e não estão publicadas no livro.
Restauração capitalista na República Popular da China
Antonio V. Rosales – Peru, 1989.
1ª Edição – 1989 2ª Edição – 2008
PREFÁCIO
[7] Eu li com grande prazer o excelente
livro do professor Antonio Rosales Vargas intitulado “Restauração
Capitalista na República Popular da China”. A razão de nosso interesse é
de ordem teórica.
Sem lugar a nenhuma dúvida, o fato mais
fenomenal que assistimos, logo após o término da Segunda guerra Mundial,
foi o triunfo da majestosa Revolução conduzida por Mao Tsetung na
imensa China. Vieram as obras de Mao, que todos devorávamos com enorme
interesse. Tanto “Sobre a Nova Democracia” como “Uma só Faísca Pode Incendiar Toda a Pradaria”,
não só as estudávamos como também as transcrevíamos com a máquina e no
mimeógrafo. As grandes possibilidades da guerra de guerrilhas e o enorme
aporte das Comunas Populares foram as novidades que Mao pôs na mesa do
debate teórico. Em nosso entender, o desenvolvimento da Comuna Popular
poderia permitir a visualização de uma sociedade socialista moderna e em
que a mercadoria vá deixando progressivamente de ter significação
econômica, o que na concepção de Marx é um pré-requisito da paulatina
desaparição do capitalismo. Isto constituiu obviamente um fato de enorme
importância teórica. Sua aproximação é o que segue: Segundo Marx e
Engels, o socialismo supõe a extinção progressiva da mercadoria, posto
que o capitalismo se funda no comércio de bens. As Comunas chinesas nas
que se produzia para o autoconsumo e nas que se tendia à
autossuficiência, a tal ponto em que nelas se possuíam até industrias
pesadas; essas comunas podiam intercambiar bens excluindo o lucro, com
que o quadro continuava completo no que toca à supressão de mercadorias.
Desta forma o grande aporte das Comunas Populares parecia resolver um
grande [8] problema teórico levantado ante à construção do socialismo.
Mas para que as Comunas pudessem existir e
desenvolver era preciso que houvesse um governo forte e centralizado,
que não é outro que a ditadura do proletariado. Tal ditadura teve que
contar com um grande aparato burocrático, em que trabalhavam
funcionários que tendiam a defender seus próprios interesses, que nem
sempre são os mesmos interesses dos socialistas comunitários. Há aqui
uma não duvidável contradição, que Mao a percebeu com uma particular
clarividência e por isso é que estabeleceu que periodicamente os
burocratas realizassem trabalhos manuais: a cada certo tempo deviam
trabalhar como simples operários. Mas, por suposto, a burocracia é muito
poderosa, tanto que tendia a ganhar cada vez mais terreno na conquista
de seus privilégios. Nestes avanços Mao viu o perigo de aburguesamento;
pensava que se a burocracia se impusesse definitivamente, o Estado
chinês degeneraria até formas claramente capitalistas e por isso se
preocupou quando constatou que os avanços da burocracia eram já
importantes desde 1966, em que propõe ao Comitê Central do Partido
Comunista da China a realização do que veio a denominar-se de Revolução
Cultural Proletária. Parece que Mao pensava que contra o burocratismo
havia que lutar em dois planos: no plano corrente, fazendo que os
funcionários realizassem periódicos trabalhos manuais, e no plano
cíclico mediante o recurso de grandes revoluções culturais que deviam
efetivar-se a cada certo tempo, quando o burocratismo havia realizado
avanços significativos. Só assim pensava que as forças do passado não
voltariam a retomar seus antigos bastiões de poder e privilégios. As
periódicas revoluções culturais de Mao são algo assim como
rejuvenescimento de uma revolução que, de outra forma, tenderia à
burocratização, ao aburguesamento e à volta ao passado.
Daí que nessa perspectiva, que é a
perspectiva maoista, a contradição se apresenta entre a restauração do
capitalismo e a consolidação do socialismo, que se manteria unicamente
se as periódicas revoluções culturais triunfarem contra as tendências
passadistas.
Pois bem. Esse grande problema ou
contradição é tratado com uma notável conversa por Antonio Rosales
Vargas em seu livro sobre “Restauração Capitalista na República Popular
da China”. Começa o autor analisando as características de um Estado [9]
representativo tanto da coletividade como do proletariado, em cujo nome
exerce a ditadura. Passa depois a assinalar que o direito burguês se
esconde atrás das posturas e posições dos altos funcionários do Estado.
Em seguida, analisando com habilidade as posturas oportunistas de Liu
Shao-chi e Teng Siao-ping e a forma em que se aproveitam da comemoração
da morte de Chou En-lai para provocar um incidente contrarrevolucionário
na grande Praça Tienanmén, a partir de quando se produz depois o
assalto do poder política por parte dos revisionistas que, na concepção
de Rosales, restauram completamente o capitalismo na República Popular
da China após a morte de Mao. Termina o livro estabelecendo as
necessárias conclusões que se desprendem da experiência chinesa.
Há uma digressão que sempre é necessário
fazer, quando se está ante um trabalho da natureza do que nos oferece o
professor Rosales; é a que toca a se o livro é importante ou não para
nós que vivemos e lutamos em um país como o Peru, longe ainda dos
problemas que confrontou e confronta a China. Por momentos, devo
dizê-lo, o livro não me parecia transcendente para nós, agora. mas logo
compreendi sua importância que, inclusive, excede as aspirações do
autor. Essa importância se conecta com uma discussão que continuou
truncada quando se realizou a formidável Revolução Russa, quando Lenin
propôs um modelo de organização sócio-econômica encaminhado até o
socialismo. A esta proposta lhe seguiu a proposta maoista, centrada nas
Comunas Populares, a continuação da revolução socialista e a ditadura
absoluta do proletariado que dão solução a vários problemas teóricos no
que à construção do socialismo se refere, mas que desgraçadamente não
tem concitado a suficiente atenção de parte dos teóricos do socialismo
da época presente, com o que muitos aspectos do período de transição
continuam ainda na obscuridade, a qual se faz maior ainda ante as
frustrações soviética e chinesa.
Por fim, a obra do professor Rosales
acreditamos que deve ser o ponto de partido para que nós socialistas
meditemos criativamente nos grandes problemas que levanta a “criação
heroica” de uma grande e florescente sociedade superior.
Lima, 1987.
Virgilio Roel Pineda
INTRODUÇÃO
[11] Na República Popular da China foi
restaurado o capitalismo e a ditadura da burguesia. Este fenômeno
constitui uma grande perda para o movimento comunista internacional, à
revolução e ao socialismo. Quando tudo parecia andar sobre rodas para o
proletariado, um golpe de Estado contrarrevolucionário, deteve a marcha
socialista da grande China Popular. O fato, naturalmente, trouxe
incerteza e confusão ao seio da classe operária e do resto do povo
trabalhador.
Alguns acreditam que o socialismo é uma
coisa acabada e perdem rapidamente a orientação nte qualquer momentâneo
revés na luta. Não compreendem que o socialismo é só uma etapa
transitorial entre capitalismo e comunismo. Marx deixou muito clara a
ideia. Disse: “Aqui não se trata de uma sociedade comunista que se
desenvolveu sobre sua própria base, mas de uma que acaba de sair
precisamente da sociedade capitalista e que, portanto, apresenta ainda
em todos seus aspectos, no econômico, no moral e no intelectual, o selo
da velha sociedade de cuja entranha procede”. O socialismo não é
ainda o comunismo, e não sendo-o, nele subsistem ainda alguns grandes
flagelos da [12] sociedade capitalista como o “direito burguês” e as
diferenças entre o proletariado e o campesinato; entre a cidade e o
campo e entre o trabalho manual e o trabalho intelectual; subsistem a
produção de mercadorias e o intercâmbio por meio do dinheiro, subsiste a
pequena produção e subsistem as classes exploradoras derrotadas, todo o
qual constitui o terreno ou as condições em que se engendram
capitalismo e burguesia. Então é possível que se apresentem retrocessos
enquanto se constrói o socialismo, é possível cometer erros no processo
de construção e sofrer derrotas transitórias.
A burguesia recobrou o Poder na China e
estabeleceu uma ditadura burguesia social-fascista. Esta é uma
experiência muito dolorosa, vinda pela falta de três garantias políticas
que deveriam velar pelo socialismo. Faltaram, em geral, três garantias
para a vida do socialismo na China: 1) o PCCh não sustentou com firmeza a
chave do desenvolvimento socialista, isto é, a luta do proletariado no
Poder contra a burguesia despojada de Poder, pois a conduziu
defeituosamente, sem profundidade, sem vigor, sem continuidade e com
excessos de magnanimidade para com seu inimigo principal; 2) o PCCh não
levou até o fim a continuação da revolução proletária nas condições do
socialismo, ou Revolução Cultural Proletária; só deu o primeiro passo,
um passo vacilante, irresoluto, e continuou assim, no começo, concedendo
trégua e desenvolvimento à burguesia, ao revisionismo e aos fatores
econômicos de recuperação capitalista; 3) o PCCh, sem agarrar
resolutamente a chave e com uma Revolução Cultural Proletária
inconclusa, não logrou fazer desenvolver a ditadura do proletariado a
sua expressão mais elevada, ele não alcançou a Ditadura Onímoda do
proletariado e permitiu que a burguesia e o revisionismo usurpassem
dissimuladamente a direção de alguns setores partidários e órgãos da
ditadura proletária e de muitos departamentos econômicos e culturais
socialistas. Não se impôs a ditadura dos operários em todo o organismo
socialista; onde não esteve presente, ou esteve só na forma, se
organizaram verdadeiros quarteis burgueses e revisionistas que se
moveram até a recaptura do Poder.
Nestas três grandes faltas reside a concreta
responsabilidade histórica do PCCh de aquele tempo e de seus máximos
dirigentes marxistas-leninistas-maoistas com respeito à perda do Poder
proletário. Mas uma verdade é necessário ressaltar com muita ênfase ante
à euforia burguesa, imperialista e revisionista, e é que a restauração
capitalista [13] na China tem a natureza de um fracasso temporário na
história, um fracasso que sofreu o proletariado chinês no curso da luta
pelo comunismo em crescimento contra o capitalismo moribundo, mas o
proletariado chinês transformará esse fracasso em vitória, porque
constitui uma classe nova e revolucionária, tanto que a burguesia será a
que pesará definitivamente com a derrota porque constitui uma classe
velha e decadente. Assim o indica a tendência da história. Uma derrota
de um Partido Comunista não pode mudar o rumo da história mundial nem
impedir que o proletariado cumpra sua missão histórica nem, muito menos,
levar à conclusão de que a ideologia completa do proletariado perdeu
eficácia; a parte não pode envolver ao todo. O
marxismo-leninismo-maoismo se forjou e desenvolveu-se na luta, a luta é
seu cadinho; em cada combate de classe, já seja na vitória ou na
derrota, se renova, se enriquece e se volta sempre vigente e inesgotável
luz que resplandece o futuro do proletariado.
O socialismo é uma longa etapa histórica em
que continua, sob novas formas, a luta do proletariado para desenvolver
seu Poder, contra a burguesia que insiste em recuperar o seu. Na longa
etapa histórica do socialismo o proletariado deve resolver grandes e
difíceis problemas para assegurar sua vitória; mas a solução requer
bastante tempo. O proletariado chinês estava condenado a resolver o
problema da continuação da revolução sob sua ditadura, o problema da
existência simultânea e contradição entre as relações de produção e as
forças produtivas e entre a superestrutura e a base econômica, o
problema de por que é inevitável o “direito burguês” mas é necessário
restringi-lo, o problema de não poder suprimir ainda o sistema de
mercadorias, a troca por meio do dinheiro e a distribuição para cada um
segundo seu trabalho mas atender à necessidade de prevenir que isso
origine capitalismo, o complicado problema de como se engendram novos
elementos burgueses no socialismo, etc. Na clara tarefa de resolver
estes tremendos problemas do socialismo lhe sobreveio, ao proletariado
chinês, o reacionário golpe de Estado de outubro de 1976 a partir do
qual se restaurou o capitalismo e a ditadura da burguesia na China.
No entanto, estamos seguros que os
revolucionários marxistas-leninistas-maoistas e o proletariado chinês
sacarão lições valiosas desta amarga derrota, que se restabelecerão, que
lograrão a contrarrevolução e que obterão por fim a vitória. Além,
sobre a firmeza de nossa convicção, temos o dever de examinar a [14]
causalidade dessa temporária derrota. As páginas que seguem falarão
dessas causas, na seguridade de que – como anunciou Mao Tsetung – “os
próximos 50 a 100 anos mais ou menos, a partir de hoje, serão uma
grande época de mudança radical do sistema social no mundo, uma época
que estremecerá a terra, uma época com a que nenhuma outra anterior
poderá comparar-se. Vivendo nela, devemos estar prontos para travar
grandes lutas que terão muitas características diferentes às formas de
luta do passado”.
La situación de las
obreras, de las trabajadoras más explotadas no es contada, de esa no se habla,
al máximo aparecen unas estadísticaa en los insertos de periódicos, o en unos
reportajes primicia, que quedan sólo una "primicia" (en general, los
trabajadores tienen que morir porque aparecen en los periódicos). Sin embargo,
las trabajadoras están sometidas a ataques más que
nunca, son las primeras víctimas de las políticas de la burguesía,
del Jobs Act del gobierno Renzi.
Pero usted nadie debe
hablar. Porque su condición pone al descubierto todo el sistema de explotación
y opresión en los lugares de trabajo y fuera, un sistema hecho de ataques a las
condiciones de trabajo, discriminación, chantaje sexual.
Las mismas centrales
sindicales, están en silencio o hablan sólo cuando la situación de la mujer
explota, a menudo trágicamente, come en el caso de las trabajadoras agrícolas el verano pasado. No organizan luchas, sino las
dificultan – la FIOM (sindicato de los metalúrgicos, ndt) en
la mayoría de las veces sale con alguna útil investigación, pero luego frenan
las trabajadoras que actúan, como ha pasado en la Sata en Melfi, y así una
cuestión de dignidad, es reducida un simple punto de una inútil plataforma sindical.
¡ Pero
las trabajadoras están hartas de todo esto !
Las trabajadoras de la Sata en Melfi, al igual que en otras fábricaa der
la FCA, ya están cansadas después pocas horas de trabajo, agotadas por la
fatiga. En los breves descansos de 10 minutos deben decidir si ir a los baños,
lejos, onde tienen que darse prisa, incluso en los días del ciclo menstrual, o
comer un bocadillo. Los turnos estresantes, los ritmos y las cargas de trabajo
también atacan a su salud reproductiva. Los sistemas ultramodernos de
intensificación del trabajo de Marchionne (Ergo UAS) llevan a las trabajadoras
a una condición de Edad Media. A continuación, deben también sentirse
ofendidas, humilladas, cuando piden un mono azul para evitar la vergüenza de
manchas en el período de la menstruación. Cuando salen agotadas de la fábrica,
en los días de descanso – contan las trabajadoras - no pueden descansar, porque
comienzan en casa con las tareas del hogar, los niños, etc.
Las trabajadoras agrícolas dicen: "Somos las esclavas del tercer
milenio." Se les paga poco más de veinte euros al día, para diez, doce
horas de trabajo, incluso 15 en los almacenes. Su trabajo es “en negro” o
firman paquete de pagafalso, por un trabajo
agotador, de pie bajo tiendas donde en verano se llega a los 50 grados,
respirando productos tóxicos, dobladas por horas y horas. Son seleccionadas
como esclavas por caudillos o pora las modernas formas y "legales" de
las agencias de trabajo temporal, para la super-ganancia de las grandes
empresas. Ellas deben trabajar bajo los ojos de un "kapo", que
también decide cuando pueden ir a orinar, detrás de un árbol. Las más jóvenes también sufren el chantaje, acoso y incluso la
violencia sexual de capataces y jefes. Y al final, se mueren de fatiga, tal
como Paola y otras este verano.
Las trabajadoras de las Cooperativas, siempre bajo el hacha del despido, con salarios
más y más cortados, y que no se pueden tampoco enferman. Chantajeadas, acosadas
y obligadas a trabajar con ritmos inhumanos por empresas con millones de
ventas. Siempre regañadas, amenazadas de traslado como castigo. Madres
trabajadoras discriminadas e dejadas en casa sin pago cuando ya no sirven
(culpables de tener niños pequeños). Donde las trabajadoras se rebelan, son
acosadas sexualmente y despedidas (como las trabajadoras de la cooperativa de
la Logística Yoox Mr Job en Bolonia).
Hay las trabajadoras de limpieza, ultra-precarias, de norte a sur,
siempre a riesgo de despido, pasando de contratista a contratista siempre a la
máxima reducción, trabajando poca horas y con salarios aún más miserables, que a menudo ni siquiera le pagan.
Y al final hay el último “eslabón dela cadena”, las
migrantes, las "esclavas de la
basura", tal como las trabajadoras de Monselice (Padova) despedidas
por la cooperativa por haber protestado contra las condiciones de trabajo
inhumanas. Mujer marroquíes, plegadas ocho horas sobre los residuos a la caza
de plástico reciclable. Un business ecológico basado en la explotación
incontrolada de las mujeres migrantes. Y también tienen que soportar los
insultos racistas y chantaje brutal.
ETC, ETC, ETC ...
Son sólo algunos de los
muchos ejemplos símbolos de la condición de las
trabajadoras, sobre las cuales los patrones, a veces multinacionales, imponen
un "modernos medievo", que cada día mas muestra el entrelazamiento de
ataques de clase y ataques asquerosos contra las mujeres como
tales. Una condición que no da aliento, poque a la pesadez, el chantaje
de la condición en el lugar de trabajo lleva a la casa y en la casa la pesadez,
los problemas de la maternidad, de los niños, la falta de servicios sociales,
etc. a su vez pesan com muchos peñascos sobra las condiciones
y oportunidades de trabajo para las mismas mujeres.
Una situación que el
gobierno Renzi ha empeorado dos veces: con el Jobs Act ha institucionalizado
precaridad perpetua, el libre despido, que afecta en primer lugar las mujeres,
a menudo con la excusa de la maternidad; luego, con la miseria de los bonuses,
ha descargado aún más sobre las mujeres la falta de
servicios sociales.
Sin embargo, en algunas
de la realidades que mencionamos, hay también otro. Hay rebelión, a veces
luchas, huelgas, protestas de las trabajadoras: la batalla contra los monos
blancos de las trabajadoras de Melfi, la valiente denuncia de las trabajadoras agrícolas, la protesta de las trabajadoras de Bolonia contra
el despido y los cerdos patrones, la fuerte lucha de las inmigrantes.
Pero estas y muchas otras
luchas de las mujeres aún no han ganado.
Las luchas de las
obrearas, de las trabajadoras más explotadas no salen del aislamiento, las
obreras, las trabajadoras no están unidas, auto-organizadas en una batalla
nacional, que debe poner con fuerza la condición de la mujer, la doble
explotación y opresión, que es está en cada lucha, pero
va más allá de las luchas mismas, ya que requiere un cambio de 360grados.
¡LA HUELGA DE LAS MUJERES ES LA ARMA QUE TENEMOS Y
DEBEMOS UTILIZAR!
La situación objetiva muestra con miles hechos que
es el momento de decir "¡basta!". Es el momento para una nueva fuerte
huelga de las mujeres. Sin
embargo, non hay una igual conciencia subjetiva, pero hay que empezar.
Esta huelga de las
mujeres, la segunda después de la de 25 de noviembre de 2013, tiene en su
centro las obreras, las trabajadoras más explotadas y oprimidas. ¡Pero que
todas las otras mujeres se unen!
En primer lugar las
trabajadoras de la escuela que han hecho gran lucha y en la huelga de 2013
fueron grandes, unendose a la lucha en 12.000.
Pero son las trabajadoras
de las fábricas, del campo, de los lugares de trabajo más "negros",
las inmigrantes esclavizadas las que muestran hasta que grado llega el moderno
medievo del sistema de capital que se toma y destruye toda la vida, a 360
grados, y que es capataz del machismo / sexismo organizado, institucionalizado.
El 8 de marzo empezamos la marcha de la huelga de
las mujeres. Necesita que esta continúatambiéndespuésdel 8 de
marzo, así quepoco a poco esose haga
más grandes y se propaga por todas partes, construyendo juntas, en la huelga,
una red de las realidades de trabajo de las mujeres, de las luchas, y una
plataforma por abajo.
Call
for International
week of action 2th-9th Avril 2016
Unconditioned
release for all political prisoners in India!
Solidarity with all
political prisoners in the world!
Stop
Green Hunt!
Support
People's war in India!
In India more than 10.000
political prisoners are languishing in jails. They are leaders,
cadres and members of the COI (Maoist) and PLGA; Adivasi villagers
who resisted the forced evacuation; peasants who struggled against
the MOUs signed by governments and TNCs to exploit the people and
continue the imperialist looting of natural resources; activists of
the national minorities organized against the rising threat of Hindu
communal fascism; intellectuals as Dr Saibaba, artists, students and
activists other democratic organizations, guilty of standing on the
side of the people facing the war on people waged by the Indian
state; people's women, feminists, united to rebel against the huge
escalation of rapes, committed in part by the armed and police forces
and paramilitary fascist squads sponsored by the State. In jails the
prisoners face every kind of harassment, torture, denial of bails,
inhumane living conditions, arbitrary transfers, brutal assaults and
punishments of solitary confinement, and often the detained women are
raped.
In spite of the fierce
condition of detention, prisoners are resisting and struggling with
revolutionary spirit and turning the dark jails in which are confined
into a battlefront against the raising fascism in India and the
Indian regime.
The struggle for their
unconditional release is an urgent task for all the solidarity forces
and it is integrant part of the support for the victory of their
liberation war.
All India is more and more
turned by the ruling classes into a “prison house of people's
movements”. The Indian ruling classes, under the guidance and with
the assistance of imperialists, launched the multi-pronged and
country-wide offensive called Operation Green Hunt. This is supposed
aimed to wipe out the Maoist movement but it is in fact it targets
and is aimed to suppress any genuine democratic demand of the people.
Thousands of revolutionary and democratic mass organizations leaders
and members have been assassinated, tortured and put in jails. Blamed
under false cases, many of them are facing harsh punishments, under
the draconian laws adopted by the central and state governments, that
brand people's leaders and strugglers as 'anti-national or
terrorists'
Imperialist economic and
financial crisis is intensifying continuously and also the
imperialist aggressions and reactionary wars intensify. In this
situation, the Modi's brahmanical fascist BJP government have given
top priority in their agenda to annihilate at the earliest the Maoist
struggle, the newly shaping people's political power organs, the
Krantikari Janatana Sarkar (Revolutionary People's Committees) and to
plunder country's natural wealth at a speedy pace at any cost. Modi,
who is the first servant of domestic and foreign Corporate Houses,
has not only initiated but is also aggressively implementing the
third phase of Operation Green Hunt. In this context, Modi's regime
proposed aerial attacks on Adivasi areas.
Indian Maoists appeal all
revolutionary parties and organizations, international solidarity
organizations, trade unions, renowned democratic progressive
intellectuals, workers, peasants, students, youth, artists, writers,
scientists, environmentalists, teachers, to raise their voice against
the decision of aerial attacks on adivasi majority areas and to take
to streets in protest.
The liberation war
of the masses in India cannot be stopped by the savage repression,
rather it extends the political and moral
solidarity to the people's war.
The International
Committee in Support of the People's War in India launches an
International Week of Action a from 2nd
to 9th
of April 2016 all around the world.
In this week all
initiatives will express solidarity with all political prisoners in
the jails of imperialism and reactionary regimes and support to all
struggles for their liberation.
International
Committee to Support the People’s War in India
csgpindia@gmail.com
TERRORISMO DOS
LATIFUNDIÁRIOS NÃO VAI PARAR A LUTA PELA TERRA
De sofrer tantos abusos e de ser vítimas de tantas matanças, as massas
revoltadas
têm sede de justiça e vingança do sangue derramado de seus filhos e suas
lideranças
A alta
concentração da propriedade da terra em Rondônia está na base das inúmeras
chacinas como o massacre de camponeses que lutavam por um pedaço de terra, em
1995, na fazenda Santa Elina, em Corumbiara e a continuada eliminação de
lideranças e lutadores do povo. A traição dos governos do PT (Lula e Dilma) da
promessa de "reforma agrária" e seu total apoio ao
"agronegócio" (latifúndio) só piorou a concentração da terra. Esta
situação empurrou milhares de famílias de camponeses pobres para a luta por um
pedaço de terra. Em Rondônia, enquanto os camponeses pobres são dezenas de
milhares sejam como pequenos proprietários vivendo espremidos no pequeno sítio
da família que mal dá para comer, sejam como sem têm terra alguma vivendo
amontoados nas periferias das cidades, os latifundiários são só um punhadinho
de famílias mafiosas, ladronas de terras da União. Inclusive muitas são terras
já destinadas há muitos anos para a "reforma agrária", que os
sucessivos governos nunca "assentaram", exatamente para que essas terras
fossem objeto das negociatas entre políticos e latifundiários. É o caso de
muitas das terras das fazendas do Vale do Jamari.
Este roubo escandaloso de terras sempre foi feito em conluio com os políticos e
autoridades do governo do estado. Em Rondônia, quando não são os latifundiários
mesmos os políticos e autoridades são eles que os financiam, de forma que
sempre são eles os que mandam e desmandam no estado, onde reinam por meio da
corrupção e dos assassinatos de camponeses pobres.
Massacres de índios, camponeses e garimpeiros e eliminação de suas
lideranças
Como é conhecida em todo país e inclusive internacionalmente, a história de
Rondônia, especialmente a partir de sua passagem de Território a Estado, está
feita de seguidos e cruéis massacres de populações indígenas e de famílias de
camponeses vindos de todas as partes do país em busca de um pedaço de terra. Os
latifundiários (criadores de gado, depois soja), grandes madeireiras e
mineradoras ocuparam as melhores terras expulsando povos indígenas inteiros e
colonos pobres.
Na década de 1980, continuados massacres de populações indígenas foram
perpetrados por bandos armados a serviço de latifundiários e grandes
madeireiros em várias regiões do estado, a fim de expulsar estes povos de suas
terras e consolidar a colonização imposta pelo gerenciamento militar. Já nos
anos de 1990 diante do crescimento das tomadas de terra na região,
latifundiários liderados por Antenor Duarte organizaram junto com a Policia
Militar e governo do estado a repressão à luta camponesa em Corumbiara,
resultando no massacre na fazenda Santa Elina, em 1995, com pelo menos 9
camponeses brutalmente assassinados, entre eles uma criança de 7 anos.
Outros episódios de massacres mais conhecidos resultaram no assassinato de
garimpeiros em Corumbiara, na serra do Touro em 1983 e Espigão do Oeste, na
reserva Roosevelt em 2002, que tinham como objetivo garantir os interesses de
grandes grupos econômicos na exploração de minérios e riquezas e claro na
concentração das terras nas mãos destes mesmos grupos. Algumas das famílias
mafiosas de Rondônia se beneficiaram do garimpo de diamantes.
Segundo dados apontados pela agência amazonia.org (http://amazonia.org.br/tag/conflitos-agrarios/) cerca de 1115 assassinatos
decorrentes da luta pela terra foram registrados entre 1985 e 2014, destes
apenas 12 foram julgados. O relatório parcial de assassinatos decorrentes de
conflitos no campo em 2015 foi o maior dos últimos 12 anos no Brasil. De
janeiro de 2015 a fevereiro de 2016 foram registradas mais de 50 assassinatos,
só em Rondônia foram 21 assassinatos e pelo menos 3 casos de camponeses
desaparecidos.
Policiais e governantes de Rondônia protegem o roubo de terras e os
crimes do latifúndio
As polícias, justiça, ninguém nunca cita sequer os assassinatos, os inquéritos
sequer são concluídos, só abrem a boca para tomar as dores dos latifundiários e
chorar pelas invasões de fazendas. A onda de crimes contra camponeses em
Rondônia atingiu níveis alarmantes. Principalmente na região do Vale do Jamari
(Buritis, Campo Novo, Monte Negro, Alto Paraíso, Ariquemes, Cujubim, etc.) só
de dezembro para cá foram mais de 6 assassinatos e três desaparecimentos. Mas
esta situação não é de agora, nos últimos dez anos com o aumento de busca pela
terra por famílias de camponeses pobres nesta região os latifundiários
incrementaram a pistolagem e a polícia suas ações repressivas. Desde então a
matança de camponeses e suas lideranças não tem fim.
De 2007 até hoje foram assassinados dezenas de camponeses e lideranças, sendo
que vários deles ou eram coordenadores da LCP ou apoiadores dela, como Zé
Bentão, José Vanderlei Parvewfki, Nélio Lima, Élcio Machado, Gilson Gonçalves,
Oziel Nunes, Enilson Ribeiro dos Santos e Valdiro Chagas de Moura, além de
Renato Nathan e Paulo Justino militantes da luta pela terra.
O que fizeram as autoridades diante destes crimes senão justificar os bárbaros
assassinatos acusando-os de invasores, de bandidos, desqualificando e
demonizando a LCP? Nenhum caso foi devidamente investigado e nenhum inquérito
concluído. É de destacar que em todos estes episódios, mesmo quando não
correspondia à sua jurisdição, a figura infeliz e medíocre de Ênedy esteve
presente sempre caluniando e acusando a LCP. Apesar das inúmeras denúncias
sobre pistolagem, desmatamento ilegal e grilagem de terras da União por
latifundiários, de inúmeros dossiês contendo provas destas ações criminosas,
nunca foi feito nada.
O atual comandante da PM que nada diz sobre os assassinatos de coordenadores da
LCP e só acusa os camponeses de bandidos e a LCP de quadrilha fez sua carreira
policial perseguindo os camponeses pobres e a LCP. Mesmo com o flagrante de
ações dos bandos de pistoleiros, de paramilitares e de grupos de extermínios
formados por pistoleiros e policiais, nada diz e o que se vê é o descarado
acobertamento destes crimes pelas autoridades e as mentirosas manipulações dos
fatos pela imprensa mercenária.
Agora mesmo diante dos crimes mais bárbaros de camponeses, o mesmo de sempre
Ênedy, aparece toda hora para acusar as vítimas e de forma direta ou indireta,
tentar incriminar a LCP ou relacioná-la de alguma forma com todo tipo de
acontecimento violento. Não para de cacarejar de que quadrilhas estão fazendo
terror usando o nome da LCP. Do que ele não diz uma palavra é sobre a
organização terrorista criada sob a fachada de Associação dos Pecuaristas do
Vale do Jamari e comandada pelo latifundiário Antonio Carlos Faitaroni, que não
contentando em expulsar a bala 25 famílias do Acampamento Paulo Justino, em
Alto Paraíso, depois que estas receberam a solidariedade e acolhimento do povo
do Assentamento Terra Prometida (vizinho daquele acampamento), lançou seus
assassinos mercenários para aterrorizar os moradores das linhas daquela área.
Depois destes bandidos barbarizarem impedindo até a escola rural de funcionar,
roubar moradores, apontar armar, espancar um pai de família se fazendo passar
por gente da LCP, o Rondônia VIP passou a berrar que "grupos armados da
LCP" patrulhavam e aterrorizavam aquela região. Não se sustentando a
mentira o que disse o senhor Ênedy sobre isto? Como sempre nada!
Nenhuma palavra sobre os assassinos a serviço do latifúndio, mesmo quando
pistoleiros são pegos a luz do dia portando todo tipo de armamento, inclusive
com policiais identificados entre estes bandos de criminosos a soldo dos
latifundiários. Dentre outros está o caso recente em Cujubim envolvendo duas
camionetes e 10 pistoleiros da fazenda Tucumã, que após um despejo violento de
dezenas de famílias, mataram um jovem queimando-o dentro de um carro e
desaparecendo com outros dois. O caso do 3º sargento PM Moisés Ferreira de
Souza, condenado por homicídios e formação de quadrilha e cumprindo pena em
"regime fechado", e implicado nestes crimes, teve a fuga facilitada
após o bando trocar tiros com polícia civil. Descaramento tal que talvez tenha
provocado a declaração do delegado Tiago Flores de que na apreensão da
metralhadora de posse desses assassinos, que este fato era indício de que
agentes de segurança do Estado eram parte do bando de matadores. E o que disto
resultou? Denunciamos e acusamos o coronel Ênedy de capitão-do-mato perseguidor
de camponeses pobres e protetor dos latifundiários.
O ouvidor agrário Gercino é cúmplice dos crimes do latifúndio
O ouvidor geral Gercino da Silva, nomeado por FHC e mantido por Lula e Dilma,
como alto burocrata e serviçal de poderosos, desempenhou até agora seu papel de
autêntico preposto dos latifundiários. A custa do erário público realizou mais
de mil audiências sob o pomposo nome de "Comissão Nacional de Combate à
Violência no Campo", enquanto a matança de camponeses, indígenas e suas
lideranças a mando dos latifundiários só aumentou. Pusilânime e cínico diante
dos crimes mais brutais praticados contra camponeses e suas lideranças sequer
lamenta e se presta unicamente a enviar mensagens de falsos sentimentos às
famílias das vítimas. Nada faz para denunciar tantos crimes cometidos debaixo
dos seus olhos, ao contrário promove reuniões conjuntas dos órgãos de repressão
do Estado com estes criminosos latifundiários e convida as lideranças dos
camponeses para participar dessa encenação feita para legitimar toda esta ordem
injusta e expor as lideranças camponesas aos seus verdugos. Inúmeras lideranças
em todo o país foram assassinadas depois de tomarem parte de tais audiências
presididas por este sinistro senhor. Denunciamos e acusamos o senhor Gercino
por cumplicidade nesse genocídio de camponeses pobres e suas lideranças.
A imprensa mercenária e o lixo Rondônia VIP: cloaca dos latifundiários
A imprensa mercenária mentirosa, encabeçada pelo Rondônia VIP, é o monturo de
onde exala e expele todo tipo de imundice atirada contra os trabalhadores
pobres e para esconder os crimes e bandalheiras de seus amos latifundiários.
Montado para caluniar os camponeses em luta pela terra e satanizar a LCP este
biombo de fabricar mentiras e manipulação dos fatos da realidade, age na
tentativa desesperada de criar opinião pública a favor da continuidade da
apropriação indébita e roubo de terra pelos latifundiários; para incriminar as
vítimas deste sistema de exploração, os camponeses pobres e suas lideranças,
pintando-os como os piores bandidos e assim manter a impunidade de sempre dos
crimes destes parasitas; para seguir acobertando os bandos de pistoleiros e
policiais assassinos que operam a soldo do latifúndio. Denunciamos e acusamos
esses fabricadores de mentiras de mercenários a serviços dos latifundiários, de
enganar a população, de acobertarem bandidos e criminosos e de fazerem parte da
quadrilha de ladrões de terra e das máfias que controlam o poder de estado em
Rondônia.
A LCP organiza a luta pela terra, mas as massas revoltadas tem sede de
justiça e vingança
A LCP é a organização política dos camponeses pobres empenhada em mobilizar,
politizar, organizar e apoiar os camponeses na luta pela terra. Os inimigos dos
camponeses pobres e de todo o povo trabalhador não descansam em caluniar,
perseguir, prender e cometer os mais covardes assassinatos contra os camponeses
pobres e militantes da LCP. O ódio e revolta do povo camponês com tanta
exploração, abusos e covardias cometidas contra ele é cada dia maior como é
incontida sua sede de justiça e de vingança do sangue derramado de seus filhos
e de suas lideranças. Quanto mais nos reprimirem e massacrarem mais ódio
estamos juntando e vai chegar o dia do acerto de contas com os exploradores e
assassinos do povo pobre trabalhador.
Não temos medo desta canalha milionária de sanguessugas assassinos covardes.
Nenhuma campanha de difamação e mentira vai nos intimidar. O terrorismo dos
latifundiários com seus bandos de assassinos a soldo, acobertados por agentes
do Estado, por governos e juízes mercenários não pode e nem vai parar a luta
pela terra. Os criminosos travestidos de autoridades, com cargos e funções
obtidos com corrupção e na farsa das eleições pensam que podem afogar em sangue
a luta pela terra. Enganam-se senhores, o sangue derramado de nossos
companheiros rega a nossa sagrada luta por exterminar o latifúndio e pela
entrega das terras para os camponeses pobres sem terra ou com pouca terra, seus
verdadeiros e legítimos donos.
A LCP rechaça todos os ataques caluniosos lançados sistematicamente pela
polícia, governantes e essa "imprensa" latifundiária venal contra os
camponeses pobres, contra a luta pela terra e contra seus abnegados militantes.
A LCP reafirma sua posição de defender intransigentemente os camponeses pobres
sem terra ou com pouca terra, de lutar com as massas por conquistar a terra
para por fim ao secular latifúndio, causa das maiores desgraças do povo pobre,
do atraso de nosso país e subjugação da nação por potências estrangeiras.
Por fim perguntamos:
Povo de Rondônia, com tanta terra da União, inclusive roubadas por
latifundiários, porque os camponeses pobres tão necessitados não podem ter seu
pedaço de terra?
Porque e até quando a maior parte das terras e as melhores delas têm que estar
nas mãos dessa minoria de parasitas, os latifundiários, que montam seus
impérios chupando o sangue dos camponeses, cometendo os maiores crimes contra
eles e roubando terra?
Se os programas de "reforma agrária" do governo são só enrolação e os
camponeses pobres só conseguem terra organizando suas tomadas, vamos nos
resignar na miséria vendo nossos filhos caindo na marginalidade e na droga ou
vamos tomar os latifúndios, dividir as parcelas entre os mais necessitados para
nela produzir e viver?
De nossa parte respondemos:
No Brasil os camponeses pobres vivendo espremidos no pequeno sítio da família
que mal dá comer e os sem terra nenhuma vivendo amontoados nas periferias das
cidades são milhões que necessitam de terra, mas organizados e unidos, custe o
que custar, vamos conquista-la!
A luta pela terra vai
continuar e com a crise que devasta os lares pobres com desemprego ela só vai
crescer!
Camponeses pobres do Brasil e de Rondônia: unam-se com a LCP e levantemo-nos em
grandes ondas para varrer o latifúndio do mapa, entregando a terra a quem nela
vive e trabalha!
Abaixo o terrorismo dos latifundiários e seus bandos de pistoleiros e
policiais! Fora autoridades corruptas e latifundiários ladrões de terra e assassinos
covardes!
Terra para os camponeses pobres sem terra ou com pouca terra!