sábado, 29 de junio de 2013

BRASIL: Declaración da Frente Revolucionária de Defensa dos Direitos do Povo.(Versión correcta)





Frente Revolucionária de Defesa dos Direitos do Povo

Proletários e povos oprimidos de todo o mundo, uni-vos!

O Brasil precisa é de uma Grande Revolução!

A lei do povo é lutar e fracassar, tornar a lutar e fracassar novamente, lutar outra vez até triunfar definitivamente!
Presidente Mao Tsetung

Explodem manifestações de protestos em todo o país e num movimento espontâneo, colossais contingentes de centenas de milhares de massas tomam o centro das grandes cidades e se espalham por toda parte, sacudindo e estremecendo toda a velha ordem. Uma nova fase de desenvolvimento da situação revolucionária está em curso no país, avizinham-se grandes tormentas!
Desta feita a gota d’água foi a brutal repressão à justa e pacífica manifestação contra o aumento das passagens dos coletivos em SP e RJ. A indignação se espalhou país afora e se destampou a ira popular sufocada há décadas por tapeações políticas, demagogias e bombardeio propagandístico de sucessivos governos de um Brasil de progresso e melhorias. Quando ainda as redes de televisão, de rádio e jornais alardeavam a popularidade gloriosa da presidente Dilma, o pleno emprego, a criação de uma nova classe média, o desenvolvimento do país com uma economia sólida frente à crise mundial que afunda as maiores economias do mundo, repentinamente explodiram revoltas que se levantaram como um tsunami.
Em meio à profunda e prolongada crise geral do sistema imperialista que provoca desordens mundo afora, golpeando duramente as massas trabalhadoras com desemprego massivo, corte brutal de direitos duramente conquistados, empurra-as aos milhões às ruas, numa luta desesperada pela sobrevivência e de resistência contra a repressão lançada pelos governos capitalistas e por seus regimes lacaios nos países dominados.
Como resultado direto das contradições e fragilidades da economia de nosso país dominado e sugado pelo imperialismo e dos reflexos da crise geral sobre ele, a revolta popular em curso é a explosão do grito há décadas sufocado, o grito contido pela “eterna” enganação das eleições farsantes, de suas promessas nunca cumpridas de uma falsa democracia, em que o povo é vítima constante do engodo ardiloso da politicagem e da selvagem repressão ao seu protesto. Cai agora também a máscara desse demagógico e oportunista regime da falsa esquerda de PT/PSB/PCdoB, etc. O que se passou? Num estalo quebrou-se o encanto de uma verdade feita da mentira repetida mil vezes, malogrou-se o anestésico do pão e circo.

Um grito de revolta ecoa pelos ares

E o começo tinha que partir da geração mais nova da juventude que se achava menos anestesiada por toda essa lavagem cerebral. O levante da juventude contra essa odiosa polícia sanguinária fez cacos da muralha de barro que aprisionava a realidade e arrombou o caminho, transformando-se na crescente revolta popular de insatisfação reprimida com toda essa ordem de exploração, desigualdades, privilégios dos ricos e políticos, abusos de autoridades, corrupção generalizada, delinquência e insegurança, precariedade dos serviços públicos de saúde, educação e transporte coletivo, subserviência dos governantes ao capital e agências estrangeiras (como o atual “estado de exceção” decretado para servir à FIFA), massacres de pobres nas favelas, regime de campo de concentração sobre operários nas biliardárias obras do PAC e chacinas de camponeses e indígenas em luta pela terra.

Contra o velho Estado e seus gerentes antipovo e vendepátria

A explosão popular expressa o descontentamento geral com toda a ordem de exploração, de abusos e violência policial cotidianas na vida do povo. São os baixos salários e os cortes de direitos, a ditadura dos impostos extorsivos sobre os trabalhadores enquanto o Orçamento nacional privilegia os bancos e os ricos em detrimento dos serviços públicos de saúde, educação e transportes coletivos que são verdadeiro lixo, os desmandos e a corrupção, os gastos com obras bilionárias e superfaturadas para favorecer as máfias de empreiteiras e financiamento eleitoral, a farra do dinheiro público para bancos e transnacionais e um endividamento público que já chega a 3 trilhões de reais, cujos títulos da banqueirada são resgatados com os juros mais altos do mundo, a entrega das riquezas naturais, de patrimônios estatais e exploração de serviços básicos para o capital estrangeiro, etc. A indignação e a revolta são contra esse sistema de exploração e seu velho Estado, suas instituições apodrecidas e imorais e seus governantes antipovo, mentirosos, cínicos, corruptos e vendepátria.

Um sistema de exploração e repressão

O sistema em que vivemos é o das classes exploradoras e seu velho Estado que há séculos oprimem e mantêm o povo na miséria, entregando as riquezas de nosso país para as potências estrangeiras. Sistema de privilégios absolutos dos ricos e de injustiças, engano e genocídio dos pobres. E a maior comprovação disto foi a chegada do PT no governo federal, que de “radicais defensores” dos trabalhadores se transformaram no seu mais novo carrasco. Para manter o sistema imperialista mundial, os países dominados da Ásia, África e América Latina, como é o Brasil, são subjugados a servir a todos os interesses das potências estrangeiras e de suas corporações monopólicas e fazer o que elas mandam. Para isto foi constituído e estruturado o Estado brasileiro como ditadura dos grandes burgueses e latifundiários para submeter nosso povo e nossa pátria.
Mas estas velhas classes dominantes e seus políticos, lacaios do imperialismo, nem sempre puderam dominar de qualquer modo e jeito. Oscilam, em sua história, entre momentos de regimes abertamente fascistas (Estado Novo de Vargas, regime de Dutra, Regime Militar de 64, etc.) e regimes demoliberais (JK, Jango, Sarney, Collor, FHC, Lula/Dilma, etc.). Como nas últimas décadas, precisam enganar o povo servindo-se de um sistema de governo, que chamam de democracia ou Estado democrático de direito, através do processo eleitoral farsante e corrupto e de instituições burocráticas chamadas de poderes executivo, legislativo e judiciário.
Na verdade, esse Estado é uma máquina para sujeitar o povo a aceitar este sistema de exploração, difundindo a ilusão de que é o povo que elege seus representantes. Uma máquina para extorquir e assaltar o povo com impostos para encher as burras dos banqueiros e magnatas locais e internacionais, para entregar as riquezas naturais do país às potências estrangeiras e para reprimir o povo quando ele se levanta em defesas de seus direitos aviltados e dos interesses nacionais pisoteados.
Atualmente vivemos debaixo da propaganda de que a democracia no país está consolidada e que é pleno o Estado democrático de direito; de que só falta o povo votar certo para que políticos corruptos não se elejam, como se fosse o povo o culpado pela corrupção e safadeza dos governantes. Frente à rejeição popular a tanta bandalheira, os defensores do sistema afirmam que é urgente uma reforma política para melhorar o funcionamento do sistema político e acabar com a corrupção. No entanto, nos últimos 20 anos, em cada eleição, onde o voto é obrigatório, dezenas de milhões de cidadãos, um terço do eleitorado, têm boicotado a farsa eleitoral não comparecendo para votar, ou votando nulo ou em branco.
Pois o que vivemos de fato é muita mentira, enganação, mais e mais violência contra o povo. O que temos visto nestes dias? Que qualquer manifestação popular em defesa dos mais elementares direitos, como a justa luta contra aumento de passagens, é brutalmente reprimida. Os aparatos policiais, há tempos, já não se contentam em espancar o povo com cassetetes, gazes lacrimogêneo e de pimenta e tiros de balas de borracha, agora a ordem é atirar para matar, pois nunca a polícia matou tanta gente pobre na cidade e no campo. A matança de jovens pobres tornou-se rotina. Por isto que revoltado o povo tem se levantado em protestos aqui e ali e agora explodiu em todo país toda essa fúria popular.

Justa repulsa à podridão política e a seus partidos de bandidos e canalhas

Por isto que nesse sistema em que vivemos participar das eleições, votar num ou noutro partido, num ou noutro candidato é dar o nosso aval a toda podridão repugnante que é a política oficial. Votar é consentir nesta vergonhosa situação que aí está e que hoje todo o país se levanta contra ela. Votar é legitimar este velho Estado e seu sistema democrático burguês de exploração, opressão, miséria, violência e corrupção. Essa democracia burguesa-burocrática é falsa, estreita, hipócrita e corrupta. Dizem seus defensores com sua propaganda milionária que o voto é o poder do povo decidir sobre seu futuro. Mentira, isto é cinismo e pura enganação! A verdade é que o povo é obrigado a votar, de tempo em tempo, apenas para eleger quem vai decidir em seu lugar e contra seus interesses.
Nas últimas décadas o povo brasileiro, pacientemente, já experimentou todos estes partidos eleitoreiros (PDS, PMDB, PFL, PSDB, PT/PSB/PDT/PCdoB), os de direita declarada, os que se dizem de centro e de “esquerda”. E não há outra conclusão possível a de que são todos farinha do mesmo saco. Na verdade são siglas diferentes do Partido Único dos exploradores, dos bilionários e sanguessugas e sua velha democracia burguesa do cretinismo parlamentar. Siglas que digladiam entre si pelas benesses dos cofres públicos, porém que estão unidas pelo mesmo programa de servir ao capital. Estão todos, cada um a seu modo, a serviço dos interesses dos grandes burgueses, latifundiários e do imperialismo. Com todos estes partidos nada mudou no país e nem para o povo, a não ser migalhas e esmolas. Mudaram sim, só as caras e os modos de enganar o povo.

A luta não começou agora:
Mesmo debaixo da ofensiva governista o povo nunca parou de lutar

A propaganda oficial dos governos e a oficiosa dessa imprensa burguesa vinham martelando que tudo ia a mil maravilhas no país. Que a economia era sólida, que havia pleno emprego, que a pobreza estaria acabando e que a maioria da população já seria de classe média. Mas por baixo de toda esta propaganda ufanista a realidade do país e do povo é bem outra e os fatos são teimosos. Pois que, nunca os banqueiros se enriqueceram tanto, nunca o capital financeiro imperialista dominou e subjugou tanto nossa economia e o país. Os preços dos alimentos, remédios e outros bens de primeira necessidade não param de disparar, a inflação corrói a economia popular e as absurdas taxas de juros continuam sendo as maiores do mundo. O desemprego segue penalizando milhões, particularmente os jovens e a “reforma agrária” do governo é mais outra farsa e enganação para o povo do campo.
As doenças, antes eliminadas, voltam e outras, como a dengue, se espalham em ondas de epidemias, matando centenas de crianças e adultos em todo o país. O sistema educacional e de saúde públicas tem sua estrutura material sucateada, são arrochados os salários dos professores, funcionários públicos e dos operários. A farra do crédito fácil só tem sido mais uma ilusão, enganação e brutal endividamento do povo, para esconder a fragilidade de uma economia apoiada na produção de bens primários para exportação, completamente subserviente às potências estrangeiras e dependente dos capitais e tecnologia importados.
Mas debaixo das sistemáticas e orquestradas campanhas de criminalização e repressão, enfrentando prisões e assassinatos e as próprias direções de seus sindicatos e das centrais sindicais corruptas cooptadas pelo governo, os operários, servidores públicos, professores, estudantes e camponeses, nunca pararam de lutar e têm resistido bravamente com greves e tomadas de terras por todo o país.
Em todas partes do país ecoa o clamor de cadeia para os torturadores do Regime Militar! Estudantes de todo o país entraram em greve e ocuparam as reitorias das universidades exigindo o fim dos planos funestos do governo do REUNI/PROUNI e em defesa do ensino público, gratuito e pela democracia nas escolas e universidades. Operários, professores e servidores públicos realizam greves por salários e melhores condições de trabalho. Nas grandes obras do PAC, Jirau, Santo Antônio, Belo Monte, SUAPE, os operários se levantaram em revoltas, pararam as obras, incendiaram os alojamentos e revelaram para o Brasil as condições de trabalho escravo a que estão submetidos.
No campo a “reforma agrária” do governo não faz nada mais do que repressão e o financiamento dos latifundiários. Só através da Revolução Agrária, tomando com suas próprias mãos de forma organizada as terras dos latifundiários chupassangues, os camponeses vêm conquistando a terra para trabalhar e produzir e conquistar sua liberdade.
E agora que as massas populares das cidades explodem em revoltas e não podendo esmagá-las com a repressão covarde, firmemente repelida pela juventude combatente, querem com suas orquestrações venenosas melar tudo, qualificando o que é certo e o que não é, editando imagens e matérias na manipulação mais porca e guerra psicológica contra o povo desde seus gigantescos aparatos de comunicação. Toda essa imprensa monopolizada que aí está é inimiga do povo. Que tremam todos reacionários e miseráveis ratazanas!

Vandalismo é o que pratica essa canalha governante

As ruas demonstram uma vez mais que para o povo garantir seus interesses ele tem que os impor pela força de forma massiva e combativa. As autoridades e imprensa que atacaram, desqualificaram e criminalizaram as primeiras manifestações, da mesma forma que têm feito há anos contra as lutas populares no intuito de esmagá-las, assombradas e acuadas com seu crescimento explosivo, agora posam de campeãs da liberdade e da democracia, na defesa de manifestações pacíficas e com a toada hipócrita de que os radicais são só uma minoria, taxando-os de vândalos. Na arte da manipulação da “opinião pública” e da mentira de que são calejados, com a rede Globo sempre à cabeça, aprontam o maior berreiro tentando escandalizar, assustar e intimidar os manifestantes. Apavorados de medo com a fúria popular tentam agora tanger e domesticar os protestos.
O povo está atacando sim os seus inimigos, as sedes de governos e casas legislativas (antros dos desmandos e corrupção), os bancos sanguessugas do povo e da Nação e rechaçando energicamente as investidas das tropas genocidas da polícia. Os episódios de saques por aproveitadores e delinquentes transformados por essa imprensa em grande terror é só parte da triste realidade criada por este mesmo sistema vil que queremos derrubar. Porque vândalos mesmo são esses governantes antipovo e vendepátria. Vandalismo mesmo é a prática criminosa dessa canalha que mata o povo nas filas de hospitais, mata de fome e a tiros de suas polícias sanguinárias, que assalta diuturnamente os cofres da nação e não perdoam sequer a merenda escolar dos filhos dos pobres, que entrega as riquezas naturais do país ao estrangeiro, que vende a soberania e a honra da pátria aos saqueadores imperialistas e até a essas máfias como a FIFA.

Para construir o novo é preciso destruir o velho

Esta é a luta de camponeses, operários, estudantes, funcionários, intelectuais, Povos Indígenas e pequenos proprietários comerciantes e fabricantes, somos a maioria e somos milhões! Lutamos contra esse velho e apodrecido Estado brasileiro representado hoje pelo governo do PT/ PSB/ PMDB/ PCdoB/ PDT e sua base de sustentação, que comete diariamente todos os tipos de atropelos e crimes contra nosso povo. Um Estado fascista que precisa ser derrubado por completo e só uma Grande Revolução Democrática pode destruí-lo e em seu lugar construir outro novo e diferente, o Estado da Nova Democracia da frente única revolucionária, baseada na aliança operário-camponesa juntamente com todos explorados e oprimidos.
Toda luta popular democrática e revolucionária deve levantar as lutas reivindicativas em defesa dos direitos do povo por:
-aumento geral dos salários e fim da carestia de vida;
-seguridade e aposentadoria públicas e integrais;
-Passe livre já para estudantes; pelo transporte público e gratuito;
-Saúde e educação públicas, gratuitas e decentes;
-contra a violência sobre as mulheres, igualdade de direitos e descriminalização do aborto;
-punição para criminosos do Regime Militar, mandantes e executores (civis e militares) de torturas, assassinatos e desaparecimentos forçados;
-fim do trabalho servil nas plantações do agronegócio, nas obras do PAC e em todo país;
-reconhecimento e demarcação imediata dos territórios dos Povos Indígenas e Comunidades remanescentes de Quilombolas;
-terra para quem nela vive e trabalha;
-basta às mineradoras e sua pilhagem das riquezas naturais e degradação ambiental;
-basta à sangria de recursos públicos doados aos bancos e transnacionais;
Contudo há que ressaltar-se que a nossa principal reivindicação é o Poder.

Organizar o povo pra fazer a Revolução!

A questão democrática de fato, ou seja, a instauração de uma verdadeira República Democrática, nunca foi cabalmente resolvida no Brasil. As classes dominantes exploradoras locais e seus amos imperialistas temem a existência de uma verdadeira democracia porque isto significaria o fim de seu domínio e da sua exploração. Mas como as contradições de classes e a aspiração do povo pela democracia são grandes, manobram impondo ao povo e ao país este arremedo da velha democracia com suas eleições sujas e corruptas e arrastam os partidos oportunistas para legitimá-las. E toda vez que as massas se levantam mandam a repressão com uma mão e com a outra fazem o bla-bla-bla do “diálogo”, das “negociações”, da “paz” dos submissos, contra a “violência” e o “vandalismo” dos explorados e oprimidos. Para fazer a mudança geral e completa o povo tem que tomar o Poder e submeter seus inimigos!
Os problemas do Brasil são estruturais e seculares, as soluções deles exigem transformações profundas e radicais que só a audaz e permanente mobilização das massas populares em torno de um programa revolucionário pode realizar. Porque só uma Grande Revolução Democrática ininterrupta ao Socialismo pode varrer tanta exploração, miséria, injustiça e violência sobre o povo trabalhador. Acabar com este velho Estado, esta verdadeira máquina de corrupção e opressão, varrer o atraso e a secular pilhagem estrangeira da Nação.
O povo pode e vai destruir esse velho poder arrancando-lhe pedaços por pedaços, demolindo parte por parte. Se hoje o povo é capaz de se mobilizar em centenas de milhares em manifestações, que são grande acúmulo e aprendizagem, pouco a pouco ele pode construir sólidas organizações nos locais de trabalho, nos bairros, nas escolas/universidades e se unir com as massas de camponeses pobres sem terra ou com pouca terra que estão travando tenaz luta para levar a frente a revolução agrária, para destruir o latifúndio palmo a palmo, entregando a terra a quem nela trabalha, fazer justiça, libertar as forças produtivas do campo, produzir e criar o novo poder revolucionário.
A Grande Revolução Democrática que urge em nosso país só pode vencer através de um longo processo, porque nossos inimigos ainda são fortes, estão defendidos pela polícia e as forças armadas, apoiados por essa imprensa burguesa monopolizada e os partidos dessa velha ordem e contará com o apoio das potências imperialistas, principalmente do imperialismo norte-americano. Não é possível ao povo derrubar seus inimigos de um só golpe, em alguns dias ou meses, menos ainda da noite para o dia. Se faz necessário uma luta prolongada para ir construindo os instrumentos fundamentais da revolução, embriões do novo poder e novo Estado Popular: o verdadeiro Partido Revolucionário do Proletariado, o Exército Guerrilheiro e a Frente Única Revolucionária. Organizações revolucionárias clandestinas, o Partido Revolucionário não é para pedir votos e cevar deputados para se apodrecerem nas poltronas confortáveis desse chiqueiro que é o parlamento burguês, mas construído no fogo da luta de classes para dominar e aplicar a ciência e ideologia da classe, o marxismo-leninismo-maoísmo e guiar firmemente as massas. O Exército Guerrilheiro Popular para fazer a guerra popular para derrocar o poder inimigo e estabelecer o novo poder de Nova Democracia. A Frente Única Revolucionária para unificar as classes revolucionárias num mesmo Programa de Transformações políticas-econômicas-sociais e culturais, para apoiar a guerra popular, cercar o inimigo e derrotá-lo.
A revolução democrática, agrária-antifeudal e anti-imperialista confiscará todas as terras dos latifundiários, todo o capital burocrático-comprador (a grande burguesia) e todo capital transnacional (imperialismo), nacionalizando estas grandes propriedades e concentrando-as nas mãos do novo Estado Popular, que aplicará tudo para o estabelecimento de uma nova economia, autocentrada e autossustentada, para o bem estar geral do povo e o progresso e independência da Nação. Essa Grande Revolução Democrática se desencadeia com a revolução agrária, para destruir o latifúndio, entregando a terra aos camponeses pobres sem terra ou com pouca terra e com as lutas do povo nas cidades em defesa de seus direitos como as grandes manifestações de rua de agora.

Abaixo o Estado fascista e seus gerentes antipovo e vendepátria!
Viva a Revolução de Nova Democracia!
Viva as manifestações e a luta popular revolucionária!
Brasil, junho de 2013

DECLARACIÓN DEL PARTIDO COMUNISTA (MARXISTA-LENINISTA) DE PANAMÁ EN APOYO Y SOLIDARIDAD CON EL PARTIDO COMUNISTA DE LA INDIA (MAOÍSTA) Y LA GUERRA POPULAR EN LA INDIA

 


Nota – La siguiente declaración del PC (M-L) de Panamá ha sido extraída del blog Luminoso Futuro http://nuevademocraciapanama.blogspot.com.es/


El Partido Comunista de la India (maoísta) ha levantado la roja bandera de la rebelión nacional contra el reaccionario cuartel general de la contrarrevolución armada, el Estado fascista e imperialista indio. Dictadura de la burguesía burocrático-monopolista que oprime y ejerce inaudita violencia reaccionaria en daño de la clase obrera, del campesinado, de las nacionalidades y pueblos de todo el país. En guerra popular revolucionaria para la liberación del pueblo indio, construir en ardoroso proceso el nuevo poder, el Estado de Nueva Democracia Popular como base de impulse de la revolución socialista en el país y base de apoyo e impulse de la Revolución Proletaria Mundial.
En la India hoy se está dando un episodio más de la histórica confrontación entre las dos clases, entre dos ejércitos y dos destinos para el mundo. De esta lucha entre la revolución armada y la contrarrevolución armada, cuyo escenario es el mundo entero, encuentra hoy como su punto neurálgico en la cada vez más poderosa guerra popular revolucionaria encabezada por el Partido Comunista de la India (maoísta).
Esta guerra revolucionaria de larga duración se ha estado desarrollando en condiciones muy difíciles, pero nuestros camaradas comunistas indios, armados con el Pensamiento-guía del Marxismo-Leninismo-Maoísmo y de la estrategia militar proletaria revolucionaria desarrollada genialmente por el camarada Mao Tse-tung y la rica experiencia acumulada y dimanante de la rebelión de Naxalbari encabezada un día por el mártir camarada Charu Mazumdar, han sabido sortear mil obstáculos y llevarla por el camino de la inevitable victoria. Persistiendo, con espíritu indomable y el pecho henchido de odio de clase e indomeñable espíritu revolucionario proletario, han logrado consolidar la guerra popular en su etapa de defensiva estratégica en vía de hacerla devenir de equilibrio estratégico. Así lo han comprendido los comunistas (marxistas-leninistas-maoístas y los pueblos revolucionarios del mundo entero. Los que con fervor revolucionario y alto espíritu internacionalista proletario le brindan su apoyo y se comprometen de aprender de estas ricas lecciones que les brindan los camaradas indios.
Pero, también, lo han comprendido las clases reaccionarias, el imperialismo indio y el imperialismo internacional, encabezado por aquel estadounidense, los que se han apandillado en negra jauría. Aplastar la guerra popular a sangre y fuego. Batir y aniquilar salvajemente, violando todas las leyes del derecho guerra, al Partido Comunista de la India (maoísta), cazando y asesinando a sus máximos cuadros Dirigentes y militantes -como así ha sido el martirizaje de los camaradas Azad y Kishenji- y miles de los mejores hijos del pueblo trabajador indio. Es que el gobierno fascista e imperialista indio, con plena conciencia de clase, ha llegado a la comprensión de que la guerra popular y el Partido Comunista de la India (m) echan raíces poderosas en el corazón y la mente de la clase obrera, de las masas campesinas y de las nacionalidades oprimidas del país.
Por ello el gobierno fascista e imperialista indio, alentado por el negro interés de clase al que representa y la reacción imperialista y socialimperialista, urde sangrientos planes contra el pueblo en guerra y contra su vanguardia combatiente el PCI(m). En los mismos, a la vez que utiliza sofisticados medios tecnológicos satelitales y elaborados conocimientos militares para guerras antiinsurgentes, ha organizado, entrenado y financiado diversos grupos de combates paramilitares (como la tristemente célebre banda de asesinos Salwa Judum) y asesinos profesionales reclutados en los barrios miseria de las grandes ciudades o entre los marginales de las tribus aterrorizadas. Todo con la única miras de llevar a buen término sus genocidas planes de sojuzgamiento y exterminio de todo lo revolucionario, de todo lo progresista y de todo lo popular.
Para materializar ello, ha concentrado y centralizado todas las reaccionarias fuerzas policiales y militares en manos de un real Estado totalitario y desatado la hipócritamente llamada Operación Cacería Verde. La que apenas oculta sus reales cometidos y objetivos: ahogar en sangre la guerra popular, exterminar a los maoístas, aterrorizar y volver a someter al heroico pueblo indio en rebelión generalizada.
El que ello sea parado depende, no sólo de los revolucionarios proletarios indios, no únicamente del indomable espíritu de naxalbari que ánima el corazón de nuestros camaradas indios, sino de que las fuerzas comunistas y democrático-populares de todo el mundo puedan y sepan organizar la solidaridad internacional para con la guerra revolucionaria de los comunistas (maoístas) y de los pueblos de la India. Debemos proteger y ayudar al desarrollo de la revolución popular india. Construir en derredor suyo una fuerte muralla internacionalista proletaria que la haga inmune a las asechanzas y a los ataques del imperialismo internacional y de la reacción mundial. Coadyuvar, todos juntos, a que venza todos los obstáculos y llevarla a vencer, con la convicción de que su triunfo es nuestro triunfo; su derrota nuestra derrota y un retroceso en la revolución socialista internacional.
Es necesario llevar a la mente de nuestros respectivos pueblos la convicción de que lograremos vencer si nos atrevemos a luchar. Que nuestra lucha por la independencia nacional y la nueva democracia popular, en fin para alcanzar la revolución y construcción socialista en nuestros países, el camino pasa por la defensa y nuestra ayuda para llevar a vencer la guerra popular en la India. Ya que las guerras populares en la India, Filipinas, Perú, Turquía y otros países en que se están preparando son la cuerda clave de las que depende la lucha por la liberación nacional y por la emancipación social de la humanidad trabajadora esclavizada aún.
Que en la India se juegan los destinos de la humanidad, la libertad y la felicidad del pueblo pobre resulta casi desconocido para las masas trabajadoras y masas populares de nuestro país. El imperialismo, los capitalistas burocrático-compradores, el sistema de poder oligárquico y el gobierno fascista de Ricardo Martinelli, más sus massmedias mercenarios ocultan y tergiversan los reales sucesos que están ocurriendo en la India, su significado político y sus altos ideales emancipatorios.
Si a ella han de referirse, cuando no tienen otra, entonces sólo destacan lo de “terroristas maoístas”, “violentistas sedientos de sangre”, “quieren enfrentamientos violentos entre hermanos”, etc. Derramarán algunas lágrimas de cocodrilo por la muerte de algunos “líderes” regionales y locales del gobernante Partido del Congreso, pero ocultando su posesionamiento y financiamiento de los verdaderos terroristas antipueblo grupos paramilitares y sicarios profesionales. ¡Mienten sabiendo de mentir! Es su reaccionaria solidaridad de clase para con las guerras contrarrevolucionarias, desatadas por los Estados burgueses y por sus criminales gobiernos, en daño del pueblo y naciones oprimidas en las diversas partes del mundo y de sus justas luchas políticas y guerras revolucionarias.
Contra ese frente contrarrevolucionario de Panamá a la India, aupado, organizado y sufragado por el imperialismo estadounidense, nuestro enemigo principal y concreto; frente a esa campaña desinformadora y fascista; el Partido Comunista (Marxista-Leninista) de Panamá resulta ser el único partido que apoya la guerra popular en la India, Filipinas, Perú y Turquía. Propagandiza, nadando contra corriente, en su favor. En la comprensión de que los avances de la guerra revolucionaria en India refuerzan nuevas conquistas de la Revolución Socialista Internacional, las cuales a su vez dan mayor vigor a nuestra decisión de marchar por la independencia nacional y la nueva democracia popular hacia el socialismo.
Actuando en consecuencia, nosotros el PC(ML) de Panamá llama a los Partidos y fuerzas política de izquierda, a las organizaciones sindicales y campesinas, a las nacionalidades originarias, a los profesionales e intelectuales democráticos y honestos a unir fuerzas e derredor de la Campaña Internacionalista de apoyo a la Guerra Popular en India. Les convocamos a autoorganizar la solidaridad, la difusión de informaciones y propagandizar sobre la lucha del pueblo de la India.
Apoyar al pueblo, al Partido Comunista de la India (m) y la guerra popular revolucionaria en India, es un paso firme por la derrota al imperialismo mundial, principalmente aquel estadounidense, sus planes de dominación y sus criminales guerras de conquistas coloniales. Es derrotar sus intenciones de ahogar en sangre las luchas armadas de salvación o de liberación nacional de los pueblos.
El compromiso por la conquista de la libertad nacional para nuestra patria, por la libertad política de nuestro pueblo y de la libertad social para los esclavos del capital, pasa por el identificarnos con la revolución en India y el apoyo militante a la guerra popular de los trabajadores indios.

¡Viva la guerra popular en la India!
¡Saludamos a los heroicos combatientes revolucionarios proletarios indios, a sus mártires y héroes!
¡Viva el glorioso Partido Comunista de la India (Maoísta)!
¡Muerte al Imperialismo!
¡Aplastar a las odiosas dictaduras fascistas, lacayas del imperialismo yanqui!

Partido Comunista (Marxista-Leninista) de Panamá
 

25 de junio de 2013

viernes, 28 de junio de 2013

INDIA: Comunicado del Partido Comunista de la India (maoísta) 11 junio del 2013

Nota – El siguiente comunicado de prensa del PC de la India (Maoísta) de 11 de junio 2013 ha sido extraído de la web Signalfire http://www.signalfire.org/ La traducción al español es responsabilidad de Gran Marcha Hacia el Comunismo. Madrid, junio 2013.
 
 
 
 
 
PARTIDO COMUNISTA DE LA INDIA (MAOÍSTA)
Comunicado de prensa, 11 Junio 2013
Ver la conspiración de las clases dominantes para lanzar mayores ofensivas contra el pueblo utilizando el ataque del 25 de mayo como pretexto
Unirse, resistir y derrotar la “Guerra contra el Pueblo”


El pánico se ha apoderado de la comunidad de gangsters que hicieron del Parlamento indio su guarida. Agitada. Caldeada. Sublevada. Sedienta de sangre. Exhibiendo sus colmillos. Escupiendo veneno. A fin de cuentas el ataque del 25 de mayo de Jeeramghati golpeó sobre el terreno a uno de sus mejores lugartenientes de confianza. Bastante comprensible.
En realidad, al puñado de gangsters-estafadores no le preocupa mucho la muerte de Mahendra Karma porque sabían que esto era algo que esperaban que ocurriera incluso cuando estaban desarrollando el caos y el crimen bajo Salwa Judum (SJ) al que todos contribuyeron a  crear o que molestara como los senadores viendo las luchas de gladiadores en los anfiteatros, con Karma como la cara pública de SJ y con el apoyo de las fuerzas armadas mercenarias fascistas centrales y estatales. Tienen más miedo porque en este país, donde todo tipo de explotación, opresión, represión, corrupción y estafa tiene lugar prácticamente sin discusión, como  estando a la orden del día y vergonzosamente bajo la mirada pública. El hecho de que alguien “ahí fuera” pueda amonestar e impartir justicia contra estos gangsters-estafadores fascistas no es fácil de digerir.
Es como encontrarse a uno mismo completamente desnudo y vulnerable llevando todos los atuendos y parafernalia de seguridad Z plus y de pronto desvanecerse en el aire con la furia de las masas oprimidas respirando en sus nucas. Muy comprensible. Una fuerte razón para estar disgustado.
¿Quién sabe cual será el próximo? Más escalofriante, ¿qué podría deparar si el pueblo completamente enfadado con los crecientes e insoportables actos pérfidos, antidemocráticos, serviles, antipopulares e infames de los perros políticos decide considerar esta como una opción para descargar su ira con objeto de poner fin a su actuación habitual? Pero incluso, ¿qué pasará si el pueblo considera acabar con todo este montón derrocando el sistema parlamentario como aseveran los maoístas y llaman al pueblo a realizarlo? Realmente muy preocupante.
Y de una vez por todas es mejor que lo estén. Que entiendan que ningún político puede salirse con la suya en cuanto a la represión neofascista de los más pobres entre los pobres de este país que se perpetró en nombre de una Salwa Judum, una Sendra, una Shanti Yatra, una Harmad Bahini, una Bjairav Bahini, una TPC o una Operación Cacería Verde. Que no pueden salirse con la suya vendiendo las riquezas de nuestro país una por una como una rutuna diaria en desayunos, almuerzos y cenas para llenar el insaciable estómago de la bestia imperialista. Que no pueden salirse con la suya convirtiendo en sin sentido cada palabra que da significado a nuestra existencia como seres humanos como libertad, independencia, soberanía, autosuficiencia y democracia. Es mejor que comprendan por enésima vez (contando todos los ejemplos desde los días de Espartaco) que un pueblo aplastado tan cruelmente nunca puede soportar estar de rodillas para siempre. Es mejor que de una vez se alarmen.
Karma, un terrateniente del tipo de los de la Edad Media, arquitecto de SJ, saqueador, sádico, violador y enemigo de su propia tribu; la mayoría de sus hombres de seguridad, carne de cañón pero sin duda enviado para ayudar a este caos y masacres; algunos de los dirigentes de SJ; y algunos de los dirigentes del Partido del Congreso fueron liquidados en la acción del 25 de Mayo. Desafortunadamente, otros pocos que se vieron atrapados en el tiroteo inicial también murieron a pesar de nuestros esfuerzos por minimizar las bajas una vez que los principales objetivos fueron capturados y el Camarada Gudsa Usendi, portavoz de la unidad de nuestro Partido de Dandakaranya (DK) ya ha expresado sus disculpas por ello. La lista de brutalidades perpetradas por Karma y los de su calaña podrían completar muchos volúmenes. Pero no todos, muchos de ellos han sido documentados en detalle por el PCI (Maoísta), las organizaciones de masas democráticas y revolucionarias, las organizaciones de derechos humanos y civiles, los demócratas, periodistas y ciudadanos interesados para todos aquellos que quieran verlo.
No hay razón a las diversas teorías de la conspiración que recorren los medios de comunicación sobre las razones para este ataque más que desviar la atención del pueblo de la verdad. Una descarada conspiración por los medios de comunicación empresariales para ocultar la verdad de la brutalidad de SJ y el papel del Ejército indio, las grandes corporaciones, los gobiernos central y Estatales, los partidos del Congreso y BJP y asesinos como Karma en su creación y desarrollándola en un monstruo devorador de hombres. Tal es su impaciencia por deshacerse de los maoístas que incluso no tomaron en cuenta  que SJ fue declarada ilegal por su propia máxima institución el Tribunal Supremo. Y todos ellos, incluido Jairam Ramesh, han repetido una vez tras otra el argumento con más sin sentido y agotado de la “teoría sándwich”: que los adivasis están aplastados entre las Fuerzas Armadas de un lado y los maoístas del otro. Si realmente creen en esto ¿entonces por qué no exigen primero que las Fuerzas Armadas desplazadas en número de cientos de miles por los gobiernos central y de los Estados sean inmediatamente retiradas cuando reconocen que están reprimiendo a los adivasis? Sus mentiras se desvanecen en su propia cara con el hecho de que la abrumadora mayoría de los maoístas son adivasis en las zonas más fuertes del movimiento. Nuestro Partido reitera que nunca trabajamos en contra de los intereses del pueblo. Sólo las clases dominantes y sus fuerzas reprimen al pueblo y nuestro Partido resiste.
Que todos los enemigos del pueblo se enfrenten a la verdad –la simple y llana desnuda realidad. Nuestro Partido y el EGLP defienden el derecho del pueblo de defenderse a sí mismos de los opresores y saqueadores y el 25 de mayo nuestras valientes guerrillas del EGLP dirigieron al pueblo desde el frente para eliminar a uno de los archienemigos del pueblo revolucionario de la India, particularmente del pueblo de Dandakaranya y más en particular del pueblo de Bastar y algunos otros enemigos del pueblo como parte de su resistencia más amplia a los grandes terratenientes y explotación y saqueo de las empresas. Y aprovechamos esta ocasión para declarar resueltamente una vez más que nuestro EGLP continuará defendiendo al pueblo y su derecho a defenderse a sí mismo y le dirigirá frontalmente en tanto las fuerzas gubernamentales, las bandas de vigilancia patrocinadas por el Estado y los enemigos de clase continúen su “Guerra contra el Pueblo”. Pues, los oprimidos no tienen nada sin el Ejército Popular.
Esto en lo que a la acción del 25 de mayo se refiere. Pero lo que realmente queremos llamar la atención del pueblo es la forma perpleja en que la democracia sale al paso de la discusión sólo cuando ocurren los ataques. ¿No es muy extraño que se convierta en el asunto más raro de entre los raros en la plaza del mercado del Parlamento y que esté a la venta cuando las masas trabajadoras llevan a cabo una acción de castigo en alguna zona remota del país? De hecho, estamos cansados de la forma en que nosotros los maoístas somos titulares únicamente durante tales incidentes. Así que para cambiar, ¿por qué no vemos lo que está ocurriendo como una rutina en nuestras vidas diarias para hacer de la democracia o del maoísmo un asunto de relevancia diaria?
Fiel a su carácter socialfascista el buró político del PCI (Marxista) exigió “acción firme” para poner fin a “estas depredaciones maoístas” y exigió “a todas las fuerzas democráticas combatir la política de violencia de los maoístas” y todos los principales partidos políticos desde el Partido del Congreso y BJP hasta el SP y JD(U) fueron hasta  lo más lejos condenando este ataque sin decir una sola palabra sobre las razones verdaderas tras él.
Los medios de comunicación mintieron descaradamente y pidieron la sangre de los maoístas más que ninguna de las llamadas instituciones democráticas, esos sinvergüenzas lamebotas. La reunión de seguridad interna del Consejo de Ministros y la posterior reunión de todos los partidos celebrada tras el episodio del 25 de mayo lo describieron como “un ataque directo a la democracia y a la libertad”. El Consejo de Ministros declaró unánimemente: “Estamos enérgicamente en desacuerdo con la ideología de los maoístas. Quieren derrocar la democracia parlamentaria y la Constitución de la India por medios violentos… hay que resistirse a esto con toda nuestra fuerza”. Decidieron “utilizar todos los medios legítimos a su alcance” para hacer frente a las actividades del PCI (Maoísta) y ladraron que no la tolerarán ni transigirán con ella.
La resolución añadió: “Hacemos un llamamiento a la juventud de los Estados afectados a que abandonen la violencia y persigan sus objetivos a través de los medios legítimos y democráticos. Les aseguramos que somos sensibles a sus preocupaciones y haremos todos los esfuerzos para conducirlos al camino de la vida social y política”. El mismo sentimiento se expresó en la reunión de todos los partidos.
¿Democracia? ¿Libertad? ¿De quiénes y para qué? Mejor preguntarles a las mujeres que fueron violadas, violadas en grupo y/o asesinadas y a los niños que fueron testigos y son víctimas de las atrocidades/masacres que están siendo cometidas por las bandas de vigilancia como SJ y las Fuerzas Armadas sobre sus aldeas lo que estas falsas palabras significan.
La única democracia que vemos es la democracia para los saqueadores que entregan las riquezas de nuestro país a precio de saldo a los imperialistas y buscan su parte en los restos. La única libertad que vemos es la de las Fuerzas Armadas de saquear, destruir, violar, masacrar y desplazar a la fuerza a las masas oprimidas por los intereses de los imperialistas, la burguesía burocrática compradora y los grandes terratenientes.
El Parlamento indio es una de las instituciones más podridas del mundo que permite y facilita todo esto en nombre de “la democracia y la libertad”. Por tanto ¿Qué tiene de malo en querer y llamar a derrocar una institución que dirigió al pueblo de nuestro país desde hace seis décadas a un oscuro túnel sin salida ni opción para destruirlo? ¿Acaso no habéis enseñado en las escuelas que la democracia es por el pueblo, para el pueblo y del pueblo?
Entonces, ¿no tiene el pueblo el derecho a rechazarla o incluso derrocarla cuando existe y trabaja exactamente para dañar sus intereses? Dejemos de lado ataques como el de Tadimetla o el de Jeeramghati. Son tácticas y una parte inevitable de la resistencia popular cuando cientos de miles de fuerzas son desplazadas con un enorme equipamiento de armas modernas para reprimirlas como se mencionó anteriormente.
No se puede reducir nuestra línea y práctica política a tales ataques. El PCI (Maoísta) es un partido político con una ideología científica inequívoca: el marxismo-leninismo-maoísmo, una línea política y un programa político que conducirá al establecimiento de la verdadera democracia para el pueblo de nuestro país. Quien quiera hablar o escribir algo sobre los maoístas mejor que tenga conocimiento de ello antes de etiquetarnos con diversos nombres como terroristas, extremistas de izquierda, etc.
Brevemente, señalan que la India es un país semicolonial, semifeudal; los objetivos de nuestra revolución son el imperialismo, el capitalismo burocrático comprador y el feudalismo que explota y oprime al pueblo de nuestro país y deben ser derrocados a través de una Revolución de Nueva Democracia (RND) para establecer la República Federal Democrático Popular. La contradicción entre el feudalismo y las amplias masas es la contradicción actual.
Durante el proceso de resolver esta contradicción a través de la revolución armada agraria, que es el eje de la revolución de nueva democracia, es decir, la guerra popular prolongada, favorecerá la resolución de otras contradicciones. El carácter semifeudal y semicolonial de la sociedad india determina que la revolución india debe pasar por dos etapas. La tarea de la primera etapa es cambiar la sociedad semicolonial y semifeudal en una nueva sociedad democrática independiente a través de la resolución de las dos contradicciones fundamentales actuales de la sociedad india de hoy, es decir: la contradicción del pueblo indio con el imperialismo y la contradicción de las amplias masas con el feudalismo.
Nuevamente, en su continuidad, la tarea de la segunda etapa es establecer el sistema socialista y continuar la revolución avanzando hacia el comunismo a escala mundial. Este Estado de nueva democracia será la dictadura democrático popular ejercida por el frente unido que grupa al proletariado, al campesinado, la pequeña burguesía y la clase de la burguesía nacional bajo la dirección del proletariado basada en la alianza obrero-campesina. El estado garantizará la verdadera democracia a la amplia mayoría del pueblo mientras ejerce la dictadura sobre la pequeña minoría de los explotadores. Esta revolución de nueva democracia traerá la independencia nacional erradicando la esclavitud, explotación y control imperialistas y establecerá la democracia popular erradicando la autocracia feudal.
Los obreros, campesinos y los pobres de las ciudades que forman la abrumadora mayoría de la población de nuestro país están viviendo en una absoluta pobreza como víctimas del hambre, las enfermedades, la inhumana explotación y opresión feudal-imperialista y serán liberados a través de la RND. Esta erradica el sistema de castas inhumano jerárquico-feudal brahamánico que mantuvo a millones de dalits y otras castas oprimidas durante siglos y el sistema social patriarcal imperialista que ha estado explotando y oprimiendo a la mitad de la población (por ejemplo, las mujeres). La RND destruye la dominación chovinista hindú que ha estado oprimiendo a las minorías religiosas en nuestro país particularmente a los musulmanes y cristianos. La amplia mayoría de los adivasis han sido desde hace mucho tiempo privados de sus tierras y otros medios tradicionales de vida sin proporcionarles ninguna alternativa y han sido las principales víctimas del “desarrollo” y los “desplazamientos”. Vivirán una vida de dignidad, libertad y autosuficiencia en una sociedad de nueva democracia. La India actual es una prisión de nacionalidades.
El Estado de Nueva Democracia reconocerá de modo inequívoco el derecho a la autodeterminación de las nacionalidades, incluido el derecho a la secesión y la India de Nueva Democracia se formaría solo con aquellos estados que voluntariamente permanezcan en él. La podrida, decadente, antidemocrática, antipopular, repugnante cultura semicolonial y semifeudal que está dominando todas las esferas de nuestra vida será destruida. Se pondrá fin al odio al trabajo, al patriarcado, a las supersticiones, la autocracia, la esclavitud imperialista, el chovinismo nacional, el comunalismo, el régimen de castas, la avaricia ciega, el egoísmo, la cultura consumista y la ideología y cultura pervertidas centradas en el sexo. Se extinguirá la cultura feudal que es principalmente la enraizada superioridad de la cultura brahamanica basada en las castas
Este Estado tratará al máximo de resolver de forma pacífica y con justicia las disputas fronterizas, sobre agua y otras con los países vecinos y desarrollará relaciones amistosas con ellos. Este Estado nunca ejercerá ningún comportamiento expansionista con los países vecinos. Este Estado Democrático Popular establecerá la unidad con el proletariado internacional y las naciones oprimidas del mundo; se opone a la guerra y agresión, intimidación, subversión e interferencia imperialistas. Apoyará y ayudará por todos los medios las luchas revolucionarias y la guerra revolucionaria, especialmente las luchas en curso bajo la dirección de las distintas fuerzas revolucionarias maoístas contra el capitalismo, el imperialismo y la reacción en todo el mundo.
Un programa detallado de 25 puntos de la República Federal Democrática Popular o Estado de Nueva Democracia está claramente formulado en el Programa del Partido del PCI (Maoísta) para cualquiera que se interese en leerlo. Que cualquier debate sobre los maoístas se centre en él.
Las clases dominantes apelan a la juventud a abandonar la violencia y perseguir sus objetivos a través de medios legítimos y democráticos. ¿Es razonable? ¿No es de sentido común que incluso para utilizar “métodos legítimos y democráticos” se necesita al menos una apariencia de democracia? Las organizaciones obreras/sindicatos, las organizaciones de campesinos y trabajadores agrícolas, las organizaciones de mujeres, las organizaciones culturales, estudiantiles y de la juventud, e incluso las organizaciones infantiles están prohibidas. Las voces de escritores, artistas culturales, demócratas, intelectuales y sus organizaciones están reprimidas. Los derechos fundamentales se restringen a diario.
Leyes draconianas son promulgadas o actualizadas siguiendo las huellas de los colonialistas con regularidad constante en sintonía con las medidas represivas que se intensifican. Los tribunales se ponen del lado de los grandes gangsters-estafadores, políticos traidores, contrabandistas y criminales, mientras que los activistas políticos y sociales y las personas inocentes son arrojadas a las cárceles, mutiladas por las torturas y asesinadas. Esto es por lo que está atravesando la juventud de nuestro amado país con gran potencial de desarrollar nuestro país en un auténtico Estado independiente, soberano, próspero y democrático.
Los cientos de miles de jóvenes que han sido asesinados a sangre fría por las fuerzas de seguridad indias en Cachemira, el Noreste y en las vastas extensiones rurales de Andhra Pradesh Dandakaranya, Bihar-Jharkhand, Odisha, Bengala Occidental, Maharashtra, Uttar Pradesh, Kamataka, Assam, Madhya Pradesh y otras zonas del movimiento revolucionario son la crema de la actual India con formas de pensar y producir independientes y creativas que se está formando/uniéndose a los partidos y organizaciones democráticas, de liberación nacional y revolucionarias para dar una mejor conformación al futuro de nuestro querido país.
El hecho patente es que la juventud ha tomado las armas como una tarea histórica de las masas oprimidas para conformar su futuro con sus propias manos apoyándose en su propia fuerza y su propio pueblo sólo después de décadas de recurrente y frustrante fracaso del Estado indio para responder a su uso de “medios legítimos y democráticos” para obtener sus genuinas demandas y derechos. Llamándoles a abandonar las armas en pro de “medios legítimos y democráticos” no es sólo dar la vuelta a las cosas sino una broma cruel. La juventud no ha tomado las armas porque les guste o en una atmósfera donde no existía carencia de medios legítimos y democráticos o porque no valoren la democracia. Es todo lo contrario. Están tomando las armas porque quieren una auténtica democracia. Nuestra RND promete exactamente eso, que es exactamente lo contrario de la actual seudodemocracia.
El Gobierno que ni siquiera mencionó las preocupaciones básicas del pueblo como tierra, educación, sanidad, etc. en la reunión del Consejo de Ministros y en la reunión de todos los partidos, está anunciando ahora programas de formación para formar a miles de jóvenes y particularmente los adivasis y a las mujeres y está prometiendo empleo al menos a la mitad de los alumnos. Esto se encuadra dentro del paquete de “desarrollo” (siendo los otros el paquete de “represión”, el paquete de muerte y destitución con los que los jóvenes están más familiarizados en realidad). Les arrebatas la tierra de debajo de sus pies, les desplazas de sus viejas moradas de siglos, les aíslas de sus medios de vida tradicionales en bosques y tierras y luego les das a unos pocos miles formación que realmente no les hace autosuficientes, con falsas promesas de empleos para un número incluso menor de personas.
¡Qué retorcido concepto de desarrollo! Incluso si se proporcionaran trabajos mal pagados para una diminuta sección no sería suficiente para satisfacer las necesidades mínimas básicas de una familia. Con acceso a todos los medios tradicionales de subsistencia que estaban disponibles mientras vivían en bosques talados y la devaluación de la rupia, la situación se hace aún peor. La audacia con que las clases dominantes declaran que “son sensibles a las preocupaciones de la juventud” deja perplejo. Dado que todas estas son falsas preocupaciones la galopante tasa de desempleo e infraempleo se convierte en la grosera realidad. Si realmente son sensibles, ¿por qué entonces la ley PESA (Extensión de Zonas Reguladas), las reglamentaciones 5ª y 6ª y la FRA (Ley de Derechos Forestales) que el Parlamento indio ha dictaminado y no se ponen en práctica “las serias preocupaciones de la juventud”? Uno debe darse cuenta que todo esto se realiza como parte de la guerra psicológica contra el Partido maoísta para ganarse a la juventud apartándola de él.
Mientras el Primer Ministro declaró en la reunión del Consejo de Ministros que el Gobierno tenía voluntad de conversar con todos los “grupos extremistas” dentro del ámbito de la Constitución, el Secretario de Interior RK Singh dijo que ¡no había espacio para conversaciones con los maoístas después del incidente del 25 de mayo! Sin embargo, nuestro Partido ya en varias ocasiones en el pasado manifestó categóricamente nuestra posición relativa a negociaciones con el Gobierno. Sólo queremos llamar la atención al pueblo y a los demócratas que están defendiendo las negociaciones o cese el fuego sobre el contexto de tales ofertas para juzgar por ellos mismos la sinceridad tras tales ofertas –no pasa un solo día sin alguna operación que las Fuerzas Armadas desarrollan en las zonas del movimiento maoísta para matar, destruir, torturar y violar y varios de nuestros máximos dirigentes languidecen en celdas en condiciones inhumanas desde hace muchos años negándoseles incluso las fianzas y necesidades básicas.
Viniendo al actual contexto, las clases dominantes indias han venido realizando preparativos sin precedentes para otra gran ofensiva para liquidar a los maoístas pero ahora están tratando de utilizar el incidente del 25 de Mayo como pretexto para ello.
Las elecciones venideras son otra importante razón tras esta intensificación y expansión de la Operación Cacería Verde. Y ahora es un hecho bien documentado y establecido que todo esto se está realizando para implementar por la fuerza los distintos Memorandums de Acuerdo para proyectos mineros y otros proyectos de “desarrollo” en las zonas adivasis. Llamamos a todo el mundo a entender esta maniobra y no caer en la trampa e pensar que incidentes como el del 25 de Mayo conducen a más represión. De hecho, masacres como la de Edemeta el 17 de Mayo donde ocho adivasis,  incluidos tres niños, fueron asesinados por las Fuerzas Armadas, que la precedió, son parte de la actual “Guerra del Pueblo”. Junto a las masacres, la nueva ofensiva incluiría principalmente ataques aéreos, es decir, implicación directa de múltiples unidades de helicópteros de la Fuerza Aérea India y también Vehículos Aéreos  No Tripulados-Drones. El Ministro de Defensa declaró que el Ejército no sería desplazado pero el hecho es que el papel encubierto del Ejército ya ha aumentado de forma múltiple antes al igual que después del ataque del 25 de Mayo. Los preparativos están en pie de guerra como invadir otro país. El pueblo de Edesmeta tras la masacre del 17 de Mayo lo manifestó patéticamente: “Quieren liquidarnos a  los adivasis”.
En esta ocasión, llamamos una vez más al pueblo que huye de sus aldeas tras las masacres fascistas como Sarkinguda, Edesmeta, etc, temiendo una completa extinción a que no lo hagan y que se mantengan unidos bajo la dirección de los Krantikari Janatana Sarkars (Comités Populares Revolucionarios) para resistir la ofensiva del Estado indio. El Partido y el EGLP garantizan con sus vidas defenderos a vosotros y vuestras vidas.
Llamamos a los obreros, campesinos, estudiantes, jóvenes, intelectuales, demócratas, mujeres, dalits, adivasis y pueblos de las nacionalidades oprimidas y minorías religiosas y a todas las organizaciones de estas clases, comunidades y secciones, es decir, a las amplias masas de nuestro país a comprender los viles designios de las clases dominantes, los archilacayos del imperialismo, particularmente los imperialistas de EE.UU. que se están nuevamente uniendo para otra gran ofensiva como parte de la más cruel-inhumana-fascista Guerra Contra el Pueblo. Uníos como una poderosa fuerza luchadora de la forma más amplia posible sin precedentes para combatir y derrotar la injusta guerra represiva. Sólo haciéndolo así podemos avanzar para poner fin al creciente peligro amenazador de la amenaza del terrorismo de Estado y conseguir la auténtica democracia y la verdadera libertad y salvar también a nuestra juventud –el tesoro más valioso para el futuro de nuestro país.
(Abhay)
Portavoz
Comité Central, Partido Comunista de la India (Maoísta)