O Ministério da Defesa do governo chinês, em comunicado diplomático ao governo da Rússia, acaba de colocar os caças e bombardeiros da classe J-15 à disposição dos governos sírio e iraquiano para ampliar a campanha aérea contra o Estado Islâmico. Damasco ofereceu uma base aérea a Moscou, em Laktívia, no Mediterrâneo para o direcionamento dos ataques ao Estado islâmico que ocupam agora grandes faixas de território no Oriente Médio, enquanto o Bagdá liberou o espaço aéreo do país para o trânsito dos aviões de guerra, além de uma base operacional no país. A coalizão liderada pela Rússia afora conta com cinco participantes:
Os aviões de guerra J-15 irão decolar do porta aviões chinês Liaoning-CV-16, está atracado na costa marítima da Síria na base naval russa de Tartus desde 26 de setembro. Trata-se de uma oportunidade importante para Pequim, uma vez que esta é a primeira operação militar chinesa na região. Em recente comunicado, o Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi afirmou, em reunião do Conselho de Segurança da ONU, que “o mundo não pode se dar ao luxo de ficar parado e olhar em frente com os braços cruzados, mas também não devem interferir arbitrariamente na crise”.
Apesar do apoio dos EUA no combate ao Estado Islâmico, o primeiro ministro iraquiano, Haider al-Abadi, falando à agencia norte-americana de
Fontes militares do site especializado DebkaFile acrescentou que Al-Abadi espera estreitar o relacionamento com o presidente Vladimir Putin na participação da Rússia na arena guerra. O centro de comando da RISI, a união de Rússia, Irã, Síria e Iraque, vem trabalhando desde a semana passada com o Ministério da Defesa iraquiano e com a sede dos militares em Bagdá para coordenar a passagem dos aviões russos e iranianos para a Síria. Este centro de comando organiza a transferência de forças xiitas iranianos e pró-iranianas para a Síria.
Bagdá e Moscou concluíram, nas últimas horas, um acordo para que a Força Aérea da Rússia comece a usar a Base Aérea de Al Taqaddum em Habbaniyah, que fica 74 km a oeste de Bagda, tanto como uma estação de passagem para o corredor aéreo Russo-Sírio e como um lançamento de missões de bombardeio contra as forças ISIS e infraestrutura no norte do Iraque e no norte da Síria.
A Rússia, assim, ganhou um enclave militar no Iraque, assim como já tem na Síria, onde missões de bombardeio partem da base de Latakia, na costa oeste da Síria. Ao mesmo tempo, a base aérea de Habbaniyah também serve as forças norte-americanas que operam no Iraque, que somam cerca de 5.000 pessoas.
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